quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Após um mês, Hospital de Clínicas de Porto Alegre volta a registrar surto de coronavírus

 


Cerca de um mês após registrar um surto de covid em diversos setores, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre identificou uma nova onda de casos da doença. O problema foi constatado em uma das alas de internação e também na creche da instituição, tendo como infectados seis pacientes e quatro funcionários. A Vigilância Sanitária já foi comunicada.

Uma das pacientes infectadas já apresentava quadro grave por doença crônica e acabou falecendo. Outro indivíduo foi transferido para o centro de terapia intensiva (CTI), mas permanece estável e sem necessidade de ventilação mecânica. Já os trabalhadores apresentaram sintomas leves e permanecem em quarentena domiciliar.

Na creche, em prédio dentro do complexo (situado na confluência dos bairros Santana, Bom Fim e Petrópolis), são quatro funcionárias e duas mães de alunos, todas com sintomas leves de covid. “A turma onde o surto ocorreu foi fechada”, frisou a direção, acrescentando que desde 28 de agosto não há identificação de novas ocorrências.

Ainda de acordo com o comando do Clínicas, em ambas os ambientes nos quais foi constatado o surto há “sobreposição de exposição intra e extrainstitucional ao vírus, não sendo possível determinar claramente sequências de contágio”. Ou seja: ainda não se sabe exatamente quem foi infectado dentro ou fora do local.

As medidas imediatamente adotadas incluem: testagem e isolamento de pacientes e trabalhadores sintomáticos, rastreamento de possíveis assintomáticos, reforço das medidas de higiene e uso de equipamentos de proteção. Todas as consultas e procedimentos agendados no hospital estão mantidos, até segunda ordem.

Primeira onda

Na primeira semana de agosto, a direção do Clínicas confirmou oito testes positivos em trabalhadores de sua ala administrativa (apontada como foco de propagação) e mais 14 em outros setores.

O quadro interno permaneceu sob monitoramento, sem constatação de novas ocorrências desde o dia 10. Além de novos testes, foram tomadas providências como isolamento de casos suspeitos e trabalho à distância para funcionários que podem abrir mão da atividade presencial, dentre outras.

Conceição e Vila Nova

No Hospital Conceição, localizado na Zona Norte de Porto Alegre, um surto iniciado também no começo de agosto já causou as mortes de 27 pacientes, a maioria idosos e com comorbidades. Só na terça-feira (31) foram notificados mais cinco casos fatais. Ao todo, são 170 pessoas infectadas, incluindo 96 pessoas internadas e 74 funcionários.

Ao todo, 500 indivíduos (350 trabalhadores e 150 pacientes) foram submetidos a teste de covid em quase um mês desde a constatação do surto. Em apenas um dos casos teve constatada a presença da variante Delta do coronavírus, mais transmissível.

A onda de casos de covid levou a direção do Conceição a intensificar, desde o começo da primeira quinzena de agosto, as ações restritivas para evitar o agravamento da situação. Principais medidas: proibição de visitas até o fim do ano e limitação do atendimento de emergência a casos graves (desde que encaminhados pelo Samu), dentre outras.

Na mesma época foi controlado um segundo surto no Hospital Vila Nova (Zona Sul) – o primeiro aconteceu em julho. O total de infectados chegou a 47 (18 funcionários e 29 pacientes, todos internados ou trabalhando em uma mesma unidade). Conforme a Associação Hospitalar Vila Nova (AHVN), a variante Delta não foi detectada.

O Sul

O ESTADO BRASILEIRO VALE PELOS TERREMOTOS E VULCÕES QUE NÃO TEMOS - 01.09.21

 por Percival Puggina


         


Muitas vezes expressamos como um privilégio concedido pela natureza o fato de não sermos acossados por desastres naturais comuns em outras regiões do planeta. Nem terremotos, nem furacões, nem vulcões, nem nevascas, nem desertos abrasadores. Em compensação, temos um Estado que vou te contar...


 


É o “Excelentíssimo” de nossas vidas. Estamos submetidos a ele desde antes de nascermos até depois de morrermos. Algo como 40% da renda nacional é devido a esse insaciável. O pouco que faz, encarece tudo que produzimos, todo o serviço que prestamos uns aos outros e tudo que consumimos.


 


Como ele cuida de si mesmo com o nosso dinheiro, trata-se muito bem. Os privilégios de suas instituições e poderes são limitados, apenas, pela própria criatividade.  


 


Por essas e muitas outras, surpreende-me encontrar, em pleno século XXI, num país do Ocidente, resíduos tão ativos da mentalidade estatista.


 


Há indivíduos que defendem até mesmo a estatização da verdade, como está em curso no Brasil! Não bastasse sermos tributados, taxados, multados, selados, carimbados, fiscalizados, auditados, intimados, roubados pela sempre protegida corrupção, impedidos de ir e vir, proibidos de trabalhar, agora nos impõe verdades questionáveis e mentiras são oficializadas como tal segundo a cor política.


 


Nossa opinião vale menos do que um clipe nas escrivaninhas do poder. Aliás, ter opinião tornou-se prática de risco e já complicou a vida de gente da melhor qualidade. Por isso, dia 7 eu vou. E vou pela liberdade.


 


www.puggina.org


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REFORMAS NÃO AVANÇAM NO BRASIL PORQUE POLÍTICOS TRABALHAM PARA SE ELEGER, DIZ JORNALISTA DA “THE ECONOMIST”

 Responsável por relatório sobre o País, Sarah Maslin avalia que projetos que beneficiem a população não são prioridade da classe política


 


O Brasil tem dificuldade para fazer reformas e implementar políticas em benefício da população, porque os políticos, em primeiro lugar, trabalham para se eleger. Inclusive, como o País não consegue conter os privilégios dos representantes públicos, os projetos que saem do papel são os que funcionam como “moeda de troca” por votos, e não os que podem mudar a realidade da Nação, avalia Sarah Maslin, jornalista da revista britânica The Economist, responsável por um relatório especial sobre o Brasil, publicado em junho deste ano.


Vivendo no País desde 2018, Sarah diz que os entraves às reformas não são exclusivos da conjuntura atual. A jornalista foi entrevistada por UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP.


“O Brasil nunca levou a série reformas de longo prazo. Sempre as fez no último momento para não quebrar, mas não reformou áreas em que poderia aprofundar a competitividade e a produtividade, além de outras que poderiam torná-lo menos dependente de commodities e mais atrativo a empresas que realmente ajudem a sustentar um crescimento de longo prazo”, comenta.


Além disso, ela indica que o desenho do sistema político inibe a aprovação de pautas de impacto estrutural. Segundo ela, “em poucas ocasiões reformas se traduzem em votos”, de modo que os políticos preferem promover obras, utilizando-as como “moeda de troca”.


“Esta dificuldade de convencer os parlamentares a fazer reformas, muitas vezes, acaba piorando outros aspectos. Nos últimos anos, tem sido o aspecto fiscal. Para controlar o crescimento do gasto público, precisa-se dar muitos recursos públicos para o parlamentar que vota no projeto”, pontua a jornalista norte-americana.


De acordo com Sarah, o fato de as campanhas eleitorais no País serem caras “favorece quem tem recurso e poder político”. Além disso, prejudica a população, que aguarda políticas que melhorem a qualidade de vida.


“Um pouco pelo custo tão alto das campanhas, os políticos, quando chegam a Brasília, se focam muito em ganhar a eleição mais do que em fazer políticas que beneficiem as pessoas”, destaca.


Apesar das dificuldades em âmbito político, a jornalista pontua que, diferentemente de outros países da América Latina, o Brasil conta com instituições fortes.


“No Brasil, há 30 partidos – é um caos total às vezes. Mas isso também dificulta que um presidente consiga controlar o Congresso”, frisa. “Ainda que [a quantidade de partidos] seja um obstáculo às reformas estruturais, isso ajuda a assegurar que o País não siga por caminhos menos democráticos, como El Salvador, Bolívia e Venezuela”, complementa.


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Vagas de emprego em Porto Alegre - 02.09.2021

 

Mapa Brasil


Confira as vagas que temos para você:

Vendedor

Construagro


Salário: Confidencial

Localização: Porto Alegre

712 vagas em Porto Alegre/RS

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606 vagas de Vendedor

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4009 vagas na area de Comércio

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O PODER JUDICIÁRIO

 No Brasil, o Poder Judiciário sempre foi visto como a instituição garantidora da liberdade de expressão e de imprensa, mas, nos últimos anos, tomou a frente com atos de sua própria iniciativa considerados inibitórios (retirada de conteúdo ofensivo da internet, desmonetização de canais de influenciadores digitais, bem como prisões e buscas e apreensões contra críticos dos tribunais). Como o sr. avalia esse comportamento mais recente, especialmente vindo de ministros da Suprema Corte?


   


Fernando Schüler: Vejo com preocupação. Tenho grande respeito pela nossa Suprema Corte, e considero seus integrantes, em regra, pessoas de enorme capacidade intelectual. Então não entendo o suporte que juristas historicamente comprometidos com os direitos civis oferecem a uma agenda restritiva de direitos individuais - como não se via no Brasil desde a época do regime autoritário. Fake news não é crime, no Brasil, e arrisco dizer que toda a grande tradição moderna da liberdade de expressão, desde John Milton, com a Areopagítica, passando por James Madison, até John Stuart Mill, sempre se pautou pela ideia do “direito ao erro”.


 


Se as pessoas não podem errar, e isto implica por vezes em mentir, ou expressar opiniões que muitos irão considerar inaceitáveis, então simplesmente não há liberdade de expressão.


 


Me chamou a atenção uma fala recente do ministro Edson Fachin, dizendo que a defesa da ditadura não era coberta pelo direito à expressão. Imediatamente me lembrei que este foi um dos argumentos usados para cassar o registro do antigo PCB, em 1947. A verdade é que voltamos no tempo. Depois de muitos anos, o Supremo pratica censura prévia ao bloquear contas de cidadãos, com a justificativa vaga de que eles poderão vir a cometer crimes contra a democracia. A desmonetização das contas dos ativistas pró-voto impresso é escandalosa, visto que é uma censura feita em nome da “verdade”.


   


Então temos um tribunal que se toma como proprietário da verdade. Confesso jamais ter imaginado que chegaríamos a uma situação como esta. Então acho que o Supremo deveria fazer uma profunda reflexão sobre este tema. O risco disso tudo é a perda progressiva de legitimidade das instituições.


   


Isto também está lá, nas origens da liberdade de expressão. [John] Locke dizia que, em uma sociedade plural, a tolerância e aceitação dos divergentes é condição para a paz social. É condição do contrato político. Acho que o Supremo deveria corrigir isto, e tem condições de fazê-lo. E seria uma enorme contribuição para a civilização brasileira.


   


Gazeta do Povo.


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O PODER JÁ FOI TOMADO PELO STF - Gilberto Simões Pires

 DIRETO AO PONTO

Na última 2ª feira, 30/08, assisti, na íntegra, a belíssima entrevista concedida pelo pensador, jurista e constitucionalista Ives Gandra Martins ao programa DIRETO AO PONTO, da emissora Jovem Pan. Trata-se de uma legítima AULA para leigos, iniciantes, iniciados e especialistas na área do direito e, principalmente, no que diz respeito à nossa Constituição. Imperdível. A minha sugestão, portanto, é que os leitores reúnam suas famílias e amigos e assistam, com total atenção. Cliquem no link ( https://www.youtube.com/watch?v=G9ihW1zJSRw) e desfrutem da sabedoria do Ives.


O STF TOMOU O PODER

Ainda que cada leitor possa tirar as suas próprias conclusões sobre tudo que Ives sustentou, uma coisa é praticamente indiscutível: hoje, quem realmente MANDA E DESMANDA, ao seu bel prazer, no nosso empobrecido país e, por conseguinte, em todos os brasileiros, é o STF. De novo: deixando de lado qualquer tipo de insinuação, o FATO é que pelas incríveis decisões que vem sendo tomadas pelos ministros da Suprema Corte, tanto de forma monocrática quanto colegiada, o STF simplesmente resolveu TOMAR O PODER.


JOSÉ DIRCEU

Aliás, o ex-ministro petista José Dirceu disse, em entrevista que concedeu ao jornal espanhol El País, em 28/09/2018, que TOMAR O PODER É UMA QUESTÃO DE TEMPO. NÓS VAMOS TOMAR O PODER, QUE É DIFERENTE DE GANHAR UMA ELEIÇÃO. Como todos sabem, José Dirceu não é versado em adivinhações. Ele sempre soube que bastava indicar uma meia dúzia de petistas para ocupar o STF para que o PODER FOSSE TOMADO de acordo com os interesses dos partidos de esquerda. Dirceu, portanto, nunca foi um VIDENTE, mas apenas e tão somente um CALCULISTA objetivo. 


FIÉIS À CARTILHA DO FORO DE SÃO PAULO

Como se percebe, os ministros que foram indicados pelos governos PT/PSDB, que formam a maioria da Corte Suprema, têm se mostrado extremamente fiéis aos propósitos contidos na Cartilha do Foro de São Paulo. E quem imagina que em algum momento as decisões serão tomadas com base ao que está escrito na Constituição Federal, na realidade está provando que não passa de um incorrigível BABACA.


OBJETIVO

Mais: se as MANIFESTAÇÕES do DIA 7 DE SETEMBRO ficarem restritas à uma mera OCUPAÇÃO DAS RUAS ATÉ O FINAL DA TARDE, certamente vamos perceber que os OBJETIVOS estarão longe de serem alcançados. De novo: o OBJETIVO é tirar o PODER DO GOLPISTA -STF-, e passar a ser desempenhado, com total HARMONIA E INDEPENDÊNCIA, como diz a Constituição, pelo EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. Este é o foco! 




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Comissão do Senado vai debater o futuro da proteína animal na Expointer

 Reunião deve apontar oportunidades que surgem para novas zonas livres de febre aftosa sem vacinação, inclusive o RS

A ampliação de mercados internacionais para a exportação de proteína animal brasileira será o foco do Ciclo de Palestras e Debates, dia 9 de setembro, na 44ª Expointer. O tema será discutido à luz do novo status sanitário do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, reconhecidos como zonas livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio.

O evento foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e será levado para a Casa da Farsul no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, pelo senador Luis Carlos Heinze. “Esse novo status abriu mais portas para a exportação de carne bovina brasileira, já que 40 milhões de cabeças, 20% do rebanho nacional, gozam agora desta condição”, disse o senador. O parlamentar acrescenta que, além da conquista de mercados novos, o país passa a acessar mercados estrangeiros que remuneram em até 30% mais a carne.

O presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, que participará do encontro, ressalta que a evolução do status sanitário não traz benefícios exclusivos à bovinocultura. Para ele, os setores de aves e suínos são favorecidos com a melhora da imagem do Brasil nas praças internacionais. “Ganhamos mais credibilidade entre os exportadores, que nos enxergarão como produtores que prezam pela excelência de seu sistema sanitário”, pontua.

O Ciclo de Palestras e Debates é organizado anualmente pela comissão, mas não ocorreu em 2020, em razão da pandemia. Representantes dos produtores e do setores público e privado foram convidados para o evento, entre eles a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura.


Correio do Povo


Taison tem lesão confirmada e para por três semanas no Inter


Comissão de Ética da CBF afasta Rogério Caboclo por mais 60 dias



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Mourão estará na Expointer na segunda-feira

 Vice-presidente vai percorrer o parque e participar de alguns encontros com lideranças rurais


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, visita a 44ª Expointer na próxima segunda-feira, dia 6. A programação prevê uma caminhada pelo Parque de Exposições Assis Brasil e uma série de encontros com lideranças rurais, mas a agenda ainda não está definida, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Embora não tenha confirmado presença formalmente, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, é esperada na exposição na sexta-feira, dia 10 de setembro, quando deve receber a Medalha Assis Brasil, entregue pelo governo do Rio Grande do Sul a personalidades com relevante contribuição ao agronegócio.

A visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, não está marcada até o momento, mas poderá ocorrer na sexta-feira (10), para a Abertura Oficial da Expointer e Desfile dos Campeões, ou no sábado, 11, penúltimo dia da exposição em Esteio.


Correio do Povo

Cuba começará a aplicar vacinas anticovid em crianças e adolescentes na sexta

 Condição é exigida pelo governo para reabertura das escolas



Cuba, que enfrenta o momento mais crítico da pandemia, começará a imunizar na sexta-feira sua população de 2 a 18 anos com suas vacinas anticovid Abdala e Soberana 02, uma condição exigida pelo governo para a reabertura das escolas, segundo informações oficiais divulgadas nesta quarta-feira.

A campanha de vacinação pediátrica faz parte de uma estratégia do governo que pretende que "92,6%" dos 11,2 milhões de cubanos recebam "as três doses de imunização no mês de novembro", destacou a Presidência de Cuba em sua página na internet.

A campanha de imunização pediátrica começará na próxima sexta e abrangerá gradativamente toda a população de 2 a 18 anos. "Será intensiva", disse a diretora de Ciência e Inovação do Ministério da Saúde (Minsap), Ileana Morales, citada pelo site.

Atualmente, Cuba desenvolve testes clínicos na população infantil com a Abdala e a Soberana, mas nenhuma das duas vacinas recebeu até agora a autorização para uso emergencial em menores de idade. No entanto, Morales informou que "este processo foi autorizado pelo Centro de Controle Estatal de Medicamentos (Cecmed)", regulador local.

Ao anunciar na terça-feira a retomada do ensino à distância, a ministra da Educação, Ena Elsa Velázquez, explicou que, em conjunto com o Minsap, acordou-se que as escolas do país não vão abrir até que os estudantes estejam imunizados.

Cuba tinha conseguido gerenciar a crise sanitária até que em julho passado a variante delta disparou o número de casos e óbitos, pondo em xeque seus serviços de saúde.

Até esta quarta-feira, a ilha acumulava 659.464 casos e 5.377 mortos. Segundo o Minsap, até o começo de agosto, 95.100 menores tinham se contagiado em Cuba e sete morreram.

Sob embargo dos Estados Unidos desde 1962, Cuba começou a desenvolver suas próprias vacinas na década de 1980 e conta com três imunizantes próprios contra o coronavírus: Abdala, Soberana 02 e Soberana Plus, embora não sejam ainda reconhecidas pela OMS.

Em maio, quando teve início a campanha de vacinação, o governo se propôs a fornecer o antiviral a 70% da população até agosto e chegar a 100% em dezembro, mas atualmente apenas 3,7 milhões de cubanos estão imunizados (33,8%). Por causa desse atraso, a ilha também começou a usar no domingo a vacina chinesa Sinopharm.

Os testes pediátricos estão em curso em outros países como a China, cujo laboratório Sinovac aprovou em junho o uso da vacina em menores de 3 a 17 anos, embora não tenha determinado quando começará a aplicá-la.

Nos Estados Unidos, a vacina continua disponível com autorização de uso emergencial para crianças de 12 a 15 anos, mas os médicos podem prescrevê-la a menores de 12 se acreditarem que será benéfica.

Israel autorizou no fim de julho a vacina para crianças entre 5 e 11 anos, suscetíveis de sofrer complicações graves ligadas à Covid-19.

AFP e Correio do Povo


Expointer vendeu 12 mil ingressos


Equipe de saúde testa expositores e trabalhadores que entram no Parque Assis Brasil

Atlas mundial do clima mostra mais desastres e menos mortes