quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Desemprego recua para 14,1% e ainda atinge 14,4 milhões

 por Leonardo Vieceli

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Dados do IBGE são referentes ao segundo trimestre deste ano

taxa de desemprego recuou para 14,1% no Brasil, no segundo trimestre deste ano, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (31).

Mesmo com a redução, o país ainda registra 14,4 milhões de desempregados. Pelas estatísticas oficiais, um trabalhador é considerado desocupado quando não está atuando e segue em busca de novas oportunidades, com ou sem carteira assinada.

 

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego era de 14,7%. Havia 14,8 milhões de desocupados.

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O resultado do segundo trimestre ficou abaixo do esperado pelo mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 14,4% entre abril e junho.

O indicador, contudo, segue acima do registrado no segundo trimestre de 2020 (13,3%).

Conforme o IBGE, o recuo na taxa de desemprego, na comparação com o início de 2021, foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas —aquelas que estavam trabalhando de maneira formal ou informal

O contingente de ocupados avançou 2,5%, de 85,7 milhões para 87,8 milhões. Ou seja, teve acréscimo de 2,1 milhões.

Assim, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual, para 49,6%. Isso indica que, mesmo com o avanço, menos da metade da população em idade para trabalhar (14 anos ou mais) está ocupada no país.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira”, explicou Adriana Beringuy, analista da pesquisa do IBGE.

Em termos percentuais, o número de empregados com carteira assinada no setor privado avançou 2,1%, totalizando 30,2 milhões no segundo trimestre do ano.

A ocupação também avançou entre abril e junho com o aumento de 3,4% no número de empregados no setor privado sem carteira. O contingente foi estimado em 10 milhões.

Um dos dados que chamam atenção na pesquisa é o avanço do trabalho por conta própria. No segundo trimestre, essa modalidade alcançou o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas. Houve alta de 4,2% (mais 1 milhão) na comparação com o período de janeiro a março.

Dentro do trabalho por conta própria, o destaque é o grupo que trabalha sem CNPJ. Esses trabalhadores informais passaram de 17,9 milhões para 19,1 milhões entre o primeiro e segundo trimestre. Ou seja, houve alta de 6,2%.

Enquanto isso, os profissionais por conta própria formalizados, com CNPJ, tiveram relativa estabilidade, de 5,9 milhões para 5,8 milhões.

Os dados do IBGE ainda sinalizam uma tentativa de retomada desigual entre os estados. No segundo trimestre, 13 das 27 unidades da federação tinham taxa de desemprego de 15% ou mais.

A maior foi registrada em Pernambuco: 21,6%. Em seguida, vieram Bahia (19,7%) e Sergipe (19,1%). Na outra ponta da lista, aparece Santa Catarina, que tem a menor taxa do país (5,8%).?

A chegada da pandemia, em 2020, atingiu em cheio o mercado de trabalho. Com as restrições e a paralisação de empresas, houve destruição de vagas em diferentes setores, e mais brasileiros foram forçados a procurar emprego.

Na visão de analistas, a melhora consistente do mercado de trabalho dependerá em grande parte do desempenho do setor de serviços. O segmento, principal empregador do país, sofreu com as restrições na crise porque reúne atividades que dependem da circulação de consumidores.

Bares, restaurantes, hotéis e eventos são exemplos de serviços prejudicados pelo coronavírus. O setor, agora, tem expectativa mais positiva devido às menores restrições e ao processo de vacinação contra a Covid-19.

Economistas, entretanto, acreditam que o desemprego só deve retornar ao nível pré-pandemia em 2023, mostrou reportagem da Folha.

Adriana Beringuy, analista do IBGE, destacou nesta terça que a vacinação é um estímulo para o mercado de trabalho, mas alertou que a recuperação consistente também depende de um conjunto de outros fatores. Entre eles, está o aquecimento da economia com o consumo das famílias. Neste momento, o consumo é prejudicado pela escalada da inflação.

“A gente tem uma série de coisas que pode dar uma direção x ou y para o indicador [desemprego]. A vacinação pode contribuir bastante para a recuperação do mercado de trabalho, mas a gente sabe que não depende só disso”, disse.

A Pnad ainda mostra que o desemprego varia conforme sexo, cor e nível de escolaridade. No segundo trimestre, a taxa de desocupação foi maior entre mulheres (17,1%) na comparação com homens (11,7%).

Também foi mais elevada entre pretos (16,6%) e pardos (16,1%) do que entre brancos (11,7%). No recorte por nível de escolaridade, o indicador para pessoas com nível superior incompleto (16,5%) foi mais do que o dobro do que o registrado entre aquelas com superior completo (7,5%).

A divulgação anterior da Pnad Contínua ocorreu no final de julho. À época, o ministro Paulo Guedes (Economia) questionou a metodologia da pesquisa e chegou a dizer que o IBGE estava na “idade da pedra lascada”.

Para o ministro, o levantamento estaria atrasado, usando entrevistas por telefone para calcular a taxa de desemprego. Na ocasião, Guedes mencionou que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, mostram que o Brasil está criando empregos "muito rapidamente".

O IBGE começou a adotar consultas telefônicas devido à pandemia. O instituto vem retomando gradualmente as atividades presenciais.

A afirmação de Guedes foi rebatida por analistas. À época, eles destacaram que a base da pesquisa do IBGE é diferente da contemplada pelo Caged. Enquanto a Pnad Contínua analisa tanto o universo de trabalhadores formais quanto o de informais, o cadastro do Ministério da Economia é centrado nas vagas com carteira assinada.

Fonte: Folha Online - 31/08/2021 e SOS Consumidor

FRASE DO DIA - 01.09.2021

  Se quiser saber quem controla você, é só observar quem você não pode criticar.

- Voltaire

Desemprego no Brasil recua para 14,1% no segundo trimestre, mas ainda atinge mais de 14 milhões de pessoas

 


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1% no 2º trimestre de 2021, mas ainda atinge 14,4 milhões de brasileiros, informou nesta terça-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma redução de 0,6 ponto percentual em relação à taxa de desemprego do 1º trimestre (14,7%) e a menor taxa de desemprego no ano, com o mercado de trabalho tentando buscar uma recuperação da crise provocada pela covid-19.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego ficou em 14,6%, atingindo 14,8 milhões de pessoas.

O resultado veio melhor do que o esperado. O intervalo das estimativas captadas pelo Valor Data para a taxa de desemprego do 2º trimestre ia de 14,1% a 14,6%, com mediana de 14,5%.

Recuperação

Com o aumento, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual, para 49,6%, mas isso ainda indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no Brasil. No trimestre terminado em dezembro de 2019, eram 94,5 milhões de ocupados no País – 6,7 milhões a mais que o contingente atual.

Embora o número de desempregados tenha caído em cerca de 400 mil entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, na comparação com junho do de 2020 ele aumentou em 1,6 milhão de pessoas – um crescimento de 12,9% em um ano.

Na comparação com o trimestre terminado em junho do ano passado, aumentou em 4,4 milhões o número de trabalhadores ocupados no mercado de trabalho brasileiro. Dentre eles, 3,1 milhões ingressaram como trabalhadores por conta própria.

Diante disso, o trabalho por conta própria bateu recorde no País, atingindo 24,8 milhões de trabalhadores, o que corresponde a 28,3% de toda a população ocupada. De cada 10 novos postos de trabalho gerados no último ano, 7 foram por conta própria.

Embora mais intenso entre o trabalho por conta própria, o aumento da população ocupada ocorreu de forma disseminada entre os demais tipos de ocupação. As exceções foram entre os trabalhadores no setor público e os empregadores, únicos a registrarem queda no número de ocupados em um ano.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, também houve aumento disseminado da ocupação, com destaque para o emprego com carteira assinada.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira”, destacou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

O avanço da vacinação contra a covid-19 também foi considerado pela pesquisadora “um fator bastante favorável” para o aumento da ocupação.

Segundo ela, avançar a vacinação da 2ª dose para os grupos etários mais jovens pode contribuir ainda mais para o avanço do emprego no País. “A gente sabe que o mercado de trabalho responde a outras variáveis econômicas. Entre elas, o consumo da família, o aquecimento da demanda, para que haja o chamado círculo virtuoso”, disse.

Construção 

Entre os segmentos de atividades profissionais, a construção foi a que mais se destacou na geração de vagas em um ano. O setor contratou cerca de um milhão de novos trabalhadores na comparação anual, um aumento de 19,6% e que representa 23,5% do total de novos ocupados no país.

Em seguida, os setores que mais contrataram foram o de agricultura e pecuária, com cerca de 945 mil novos trabalhadores, o comércio e o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, cada um com cerca de 700 mil novas vagas.

Falta de oportunidades

O levantamento do IBGE mostrou ainda que faltavam oportunidades no mercado para cerca de 32,2 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, aumentou em 264 mil o número de trabalhadores nesta condição. Já na comparação com o primeiro trimestre do ano, esse contingente foi reduzido em quase um milhão de pessoas.

O Sul

Governo cria taxa extra “por escassez hídrica” com aumento de quase 7% na conta de luz

 


A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou nesta terça-feira (31) um novo patamar de bandeira tarifária para as contas de luz de todo o País. A “bandeira tarifária escassez hídrica” deve entrar em vigor nesta quarta (1º) e adicionar R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos; com isso, a conta de luz vai ficar, em média, 6,78% mais cara, segundo cálculos do comitê do Ministério de Minas e Energia.

De acordo com o texto divulgado pela agência, a previsão é de que a nova bandeira permaneça em vigor até 30 de abril de 2022. Até agora, o sistema de bandeira era revisto mês a mês.

A nova bandeira representa uma alta de 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que até agora era a mais alta do sistema e estava em vigor nos últimos meses.

“Assim, tendo em vista o déficit de arrecadação já existente, superior a R$ 5 bilhões, e os altos custos verificados, destacadamente de geração termelétrica, foi aprovada determinação para que a ANEEL implemente o patamar específico da Bandeira Tarifária, intitulado “Escassez Hídrica”, no valor de R$ 14,20 / kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022”, informou o governo em nota.

O motivo é a piora da crise hídrica, que tem exigido medidas adicionais do setor elétrico para não faltar energia em outubro e novembro – os meses que serão os mais críticos do ano.

Ainda segundo o governo e a Aneel, os cidadãos que aderem à tarifa social não serão afetados pela nova bandeira.

O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança adicional que sinaliza e repassa ao consumidor o custo da produção de energia. A bandeira vermelha patamar 2 é a mais cara do sistema.

Segunda alta do ano

O reajuste anunciado nesta terça é o segundo do ano. No fim de junho, a Aneel reajustou a bandeira tarifária vermelha patamar 2 de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%. O novo valor começou a valer a partir de julho.

De janeiro a abril, vigorou a bandeira amarela, com custo de R$ 1,343 para cada 100 kWh. Em maio, passou a valer a bandeira vermelha patamar 1, ao custo de R$ 4,169 para cada 100 kWh. Os valores dessas bandeiras também foram reajustados posteriormente.

Com a piora das condições hídricas, foi acionada a bandeira vermelha patamar 2 em junho, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh. Em julho e agosto foi mantida a mesma bandeira, mas no valor reajustado de R$ 9,49.

Decisão do valor

A decisão sobre o novo valor foi tomada na semana passada, durante reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética), criada em junho para gerir a crise hídrica.

O martelo foi batido nesta terça, após uma nova reunião do ministros da Creg. Prevaleceu o valor defendido pela equipe econômica do governo, que está preocupada com o avanço da inflação. A Aneel defendia que o valor fosse maior e cobrado de setembro a dezembro.

Normalmente, os reajustes das bandeiras tarifárias são decididos somente pela diretoria colegiada da Aneel, em reunião pública, após consulta com a sociedade.

A Aneel até chegou a abrir em julho uma consulta pública para decidir se a taxa da bandeira vermelha patamar 2 continuaria em R$ 9,49 por 100 kWh ou se aumentaria para R$ 11,5 por cada 100 kWh.

Reservatórios

O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A previsão é de que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste cheguem ao fim de setembro com 15,4% da capacidade, volume menor do que o registrado na crise de 2001, quando o Brasil passou por racionamento compulsório de energia.

Para piorar o cenário, em agosto choveu menos do que o esperado. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), se não houver oferta adicional de energia a partir de setembro, não vai ser possível atender a demanda em outubro e novembro, e o País corre o risco de ter apagões pontuais.

Sistema de bandeiras 

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar o custo de geração de energia e repassar o valor imediatamente ao consumidor.

A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas. Nesse caso, não há cobrança adicional na conta de luz.

Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2), em que há o custo extra.

Antes do sistema de bandeiras, o custo do acionamento das térmicas era repassado atrasado, somente no reajuste anual das tarifas, o que acarretava na cobrança de juros, penalizando o consumidor.

O Sul

Novas vagas de Vendedor - 01.09.2021

 

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Confira as vagas que temos para você:

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3750 vagas na area de Comércio

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Quase 88% da população adulta residente no Estado já recebeu a primeira dose de vacina contra covid

 


A mais recente atualização estatística da Secretaria Estadual da Saúde (SES) aponta que quase 7,6 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul já receberam a primeira dose de imunizante contra o coronavírus. Esse contingente representa 87,7% dos gaúchos com idade a partir de 18 anos (8,95 milhões) e 69,1% da população abrangida pelos 497 municípios (11,37 milhões).

Já o esquema completo de imunização abrange aproximadamente 3,78 milhões de indivíduos até agora, seja quem recebeu duas doses para fármacos com esse sistema ou os contemplados pela vacina da Janssen (apenas uma injeção). Isso representa 45,5% dos adultos residentes no Estado e 35,8% do total.

No caso específico da Janssen, as aplicações já chegaram aos braços de 297.817 gaúchos desde o dia 26 de junho. Vale lembrar que a vacinação contra covid no Rio Grande do Sul começou no dia 19 de janeiro e que os índices aqui mencionados representam uma média – o andamento da campanha apresenta diferentes ritmos, conforme a cidade.

Essa e outras informações detalhadas constam na base de dados da Secretaria Estadual da Saúde, atualizada mais de uma vez por dia e amplamente compartilhada com o público por meio das redes sociais e também de link específico no site oficial estado.rs.gov.br.

Capital

Em Porto Alegre, ao menos 1.053.803 habitantes já receberam a primeira dose de imunizante de dupla etapa (Coronavac, Oxfor ou Pfizer), contingente que representa 93,2% da população adulta. O número consta na plataforma “Vacinômetro” da prefeitura.

Com o esquema imunizatório completo (duas injeções de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen), por sua vez, são 648.314 maiores de 18 anos que residem na capital gaúcha. Isso equivale a 57,3% do segmento, de acordo com a mesma base de dados.

O Sul

Novas regras para fazer seguro de automóveis entram em vigor neste 1° de setembro

 


Entram em vigor nesta quarta-feira (1°), novas regras para o seguro de automóveis, que permitirão personalizar e baratear as apólices. O dono de um veículo antigo, por exemplo, que não ache vantajoso contratar cobertura para furto e roubo poderá optar apenas por seguro para acidentes, como colisões e incêndios, o que custará menos.

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) publicou no último dia 13, no Diário Oficial da União, a Circular nº 639, que dispõe sobre regras e critérios para a operação de seguros do grupo automóvel. A nova norma “simplifica e flexibiliza o seguro e visa a inclusão e a ampliação de acesso, promovendo o desenvolvimento do mercado”, diz a Susep.

O seguro de automóveis é uma das principais modalidades do país, responsável pela arrecadação de R$ 17,43 bilhões em prêmios no primeiro semestre do ano. O valor é 6,8% superior ao do mesmo período de 2020. No entanto, dados do Denatran e da Susep indicam que apenas 16% da frota de veículos no Brasil tinha cobertura de seguros em 2019, número que chega a pouco mais de 33% se considerados apenas veículos com até 10 anos de fabricação. Para a superintendente da Susep, Solange Vieira, a circular representa uma ação importante no processo de acesso ao seguro e desenvolvimento do setor. “Temos trabalhado para que o seguro seja cada vez mais uma opção para que o cidadão possa se proteger e proteger seu patrimônio. As mudanças no seguro de automóveis propiciarão muitas oportunidades para o mercado e, principalmente, para novos consumidores de seguro. Trata-se de oferecer mais acesso e possibilidade de escolhas”, afirma Solange.

Entre as mudanças implementadas pela Autarquia está a possibilidade de o seguro ser contratado sem a identificação exata do veículo. Esta medida, alinhada a práticas internacionais, aumenta, por exemplo, o acesso a motoristas de aplicativos e condutores que já adotam o compartilhamento de automóveis, utilizam carros por assinatura ou alugados.

Outras novidades são a possibilidade de comercialização de coberturas de casco abrangendo, de forma isolada ou combinada, diferentes riscos a que esteja sujeito o veículo segurado. A permissão para estruturação de coberturas de casco de forma parcial, com assunção apenas de parte do risco pela sociedade seguradora, e a exclusão de limite para caracterização de indenização integral permitirão maior diversificação de produtos e preços, atendendo às necessidades e preferências de diferentes consumidores. “Esperamos um crescimento significativo do mercado nos próximos anos, com ampliação de cobertura, inclusão e, principalmente, inovação. E, a partir de agora, as bases para um ambiente favorável à competição e novos negócios, com menos restrições regulatórias, estão lançadas”, afirma o diretor da Susep, Rafael Scherre.

Além disso, será possível a contratação de coberturas de responsabilidade civil facultativa, assistência e acidentes pessoais de passageiros vinculadas ao condutor, independentemente de quem seja o proprietário do veículo. “A proposta traz grande flexibilidade em relação às regras atuais. Esperamos novos produtos e mais segurados, sempre com boas práticas de conduta e total transparência por parte das seguradoras”, explica Mariana Arozo, coordenadora-geral de regulação de seguros massificados, pessoas e previdência da Susep.

O Sul

Princesa Isabel do Brasil com seus filhos e a Condessa de Barral, 1883. Fotografia de Marc Ferrez.⁣ Colorização de Reinaldo Elias

 Da esquerda para a direita: Luís (1878-1920), Antônio (1881-1918), Isabel (1846-1921), Barral (1816-1891) e Pedro (1875-1940).




Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1300464230368913

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprova a privatização da Corsan

 


Os deputados gaúchos aprovaram nesta terça-feira (31) o projeto que prevê a privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento). Por 33 votos favoráveis, 19 contrários e duas abstenções, a proposta permite que o governo do Estado encaminhe a venda de ações da companhia. Mesmo com aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento deverá ainda ser discutida nas próximas semanas.

De acordo com a justificativa do projeto, a autorização para que o Executivo efetue medidas de desestatização na Corsan “busca permitir que a companhia possa crescer, ser competitiva e melhor perseguir a sua missão em um novo ambiente trazido pelo novo marco legal do saneamento básico”.

Os deputados se manifestaram favoráveis e contrários ao projeto. Parte das críticas era destinada ao governador Eduardo Leite (PSDB). Na campanha eleitoral, Leite prometeu que não iria privatizar a Corsan.

Nesta segunda-feira (30), em assembleia geral, a Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) pediu mais tempo para debater a questão. O Palácio Piratini preparou, então, uma emenda ao texto original.

De autoria do líder do governo, Frederico Antunes (PP), e subscrita por outros 10 parlamentares, a emenda garante que 5% dos recursos obtidos com a privatização serão investidos em obra de infraestrutura urbana nos municípios.

O Executivo também se comprometeu a priorizar a contratação de empresas gaúchas nos planos de obras e compras da Corsan e realizar recadastramento dos clientes beneficiados com tarifa social.

“É mais uma data histórica dentro do processo de modernização do RS. A população gaúcha não quer simplesmente ter uma companhia de saneamento, quer ter saneamento, a garantia de abastecimento de água com qualidade, o que lamentavelmente não tem tido condição em volume suficiente para coleta e tratamento de esgotos nos nossos municípios. Atendendo ao Marco Legal do Saneamento, decidimos privatizar a Corsan. Somos o primeiro Estado brasileiro a fazer a privatização da companhia estatal. E, graças aos nossos deputados estaduais, aos 33 parlamentares que tomaram a decisão correta e responsável para com o futuro do Estado, daremos mais esse passo”, afirmou o governador Eduardo Leite, em coletiva de imprensa virtual realizada no Palácio Piratini após a votação.

O Sul