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A mais recente atualização estatística da Secretaria Estadual da Saúde (SES) aponta que quase 7,6 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul já receberam a primeira dose de imunizante contra o coronavírus. Esse contingente representa 87,7% dos gaúchos com idade a partir de 18 anos (8,95 milhões) e 69,1% da população abrangida pelos 497 municípios (11,37 milhões).
Já o esquema completo de imunização abrange aproximadamente 3,78 milhões de indivíduos até agora, seja quem recebeu duas doses para fármacos com esse sistema ou os contemplados pela vacina da Janssen (apenas uma injeção). Isso representa 45,5% dos adultos residentes no Estado e 35,8% do total.
No caso específico da Janssen, as aplicações já chegaram aos braços de 297.817 gaúchos desde o dia 26 de junho. Vale lembrar que a vacinação contra covid no Rio Grande do Sul começou no dia 19 de janeiro e que os índices aqui mencionados representam uma média – o andamento da campanha apresenta diferentes ritmos, conforme a cidade.
Essa e outras informações detalhadas constam na base de dados da Secretaria Estadual da Saúde, atualizada mais de uma vez por dia e amplamente compartilhada com o público por meio das redes sociais e também de link específico no site oficial estado.rs.gov.br.
Capital
Em Porto Alegre, ao menos 1.053.803 habitantes já receberam a primeira dose de imunizante de dupla etapa (Coronavac, Oxfor ou Pfizer), contingente que representa 93,2% da população adulta. O número consta na plataforma “Vacinômetro” da prefeitura.
Com o esquema imunizatório completo (duas injeções de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen), por sua vez, são 648.314 maiores de 18 anos que residem na capital gaúcha. Isso equivale a 57,3% do segmento, de acordo com a mesma base de dados.
O Sul
Entram em vigor nesta quarta-feira (1°), novas regras para o seguro de automóveis, que permitirão personalizar e baratear as apólices. O dono de um veículo antigo, por exemplo, que não ache vantajoso contratar cobertura para furto e roubo poderá optar apenas por seguro para acidentes, como colisões e incêndios, o que custará menos.
A Susep (Superintendência de Seguros Privados) publicou no último dia 13, no Diário Oficial da União, a Circular nº 639, que dispõe sobre regras e critérios para a operação de seguros do grupo automóvel. A nova norma “simplifica e flexibiliza o seguro e visa a inclusão e a ampliação de acesso, promovendo o desenvolvimento do mercado”, diz a Susep.
O seguro de automóveis é uma das principais modalidades do país, responsável pela arrecadação de R$ 17,43 bilhões em prêmios no primeiro semestre do ano. O valor é 6,8% superior ao do mesmo período de 2020. No entanto, dados do Denatran e da Susep indicam que apenas 16% da frota de veículos no Brasil tinha cobertura de seguros em 2019, número que chega a pouco mais de 33% se considerados apenas veículos com até 10 anos de fabricação. Para a superintendente da Susep, Solange Vieira, a circular representa uma ação importante no processo de acesso ao seguro e desenvolvimento do setor. “Temos trabalhado para que o seguro seja cada vez mais uma opção para que o cidadão possa se proteger e proteger seu patrimônio. As mudanças no seguro de automóveis propiciarão muitas oportunidades para o mercado e, principalmente, para novos consumidores de seguro. Trata-se de oferecer mais acesso e possibilidade de escolhas”, afirma Solange.
Entre as mudanças implementadas pela Autarquia está a possibilidade de o seguro ser contratado sem a identificação exata do veículo. Esta medida, alinhada a práticas internacionais, aumenta, por exemplo, o acesso a motoristas de aplicativos e condutores que já adotam o compartilhamento de automóveis, utilizam carros por assinatura ou alugados.
Outras novidades são a possibilidade de comercialização de coberturas de casco abrangendo, de forma isolada ou combinada, diferentes riscos a que esteja sujeito o veículo segurado. A permissão para estruturação de coberturas de casco de forma parcial, com assunção apenas de parte do risco pela sociedade seguradora, e a exclusão de limite para caracterização de indenização integral permitirão maior diversificação de produtos e preços, atendendo às necessidades e preferências de diferentes consumidores. “Esperamos um crescimento significativo do mercado nos próximos anos, com ampliação de cobertura, inclusão e, principalmente, inovação. E, a partir de agora, as bases para um ambiente favorável à competição e novos negócios, com menos restrições regulatórias, estão lançadas”, afirma o diretor da Susep, Rafael Scherre.
Além disso, será possível a contratação de coberturas de responsabilidade civil facultativa, assistência e acidentes pessoais de passageiros vinculadas ao condutor, independentemente de quem seja o proprietário do veículo. “A proposta traz grande flexibilidade em relação às regras atuais. Esperamos novos produtos e mais segurados, sempre com boas práticas de conduta e total transparência por parte das seguradoras”, explica Mariana Arozo, coordenadora-geral de regulação de seguros massificados, pessoas e previdência da Susep.
O Sul
Da esquerda para a direita: Luís (1878-1920), Antônio (1881-1918), Isabel (1846-1921), Barral (1816-1891) e Pedro (1875-1940).
Fonte: https://www.facebook.com/culturaemdoses/posts/1300464230368913
Os deputados gaúchos aprovaram nesta terça-feira (31) o projeto que prevê a privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento). Por 33 votos favoráveis, 19 contrários e duas abstenções, a proposta permite que o governo do Estado encaminhe a venda de ações da companhia. Mesmo com aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento deverá ainda ser discutida nas próximas semanas.
De acordo com a justificativa do projeto, a autorização para que o Executivo efetue medidas de desestatização na Corsan “busca permitir que a companhia possa crescer, ser competitiva e melhor perseguir a sua missão em um novo ambiente trazido pelo novo marco legal do saneamento básico”.
Os deputados se manifestaram favoráveis e contrários ao projeto. Parte das críticas era destinada ao governador Eduardo Leite (PSDB). Na campanha eleitoral, Leite prometeu que não iria privatizar a Corsan.
Nesta segunda-feira (30), em assembleia geral, a Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) pediu mais tempo para debater a questão. O Palácio Piratini preparou, então, uma emenda ao texto original.
De autoria do líder do governo, Frederico Antunes (PP), e subscrita por outros 10 parlamentares, a emenda garante que 5% dos recursos obtidos com a privatização serão investidos em obra de infraestrutura urbana nos municípios.
O Executivo também se comprometeu a priorizar a contratação de empresas gaúchas nos planos de obras e compras da Corsan e realizar recadastramento dos clientes beneficiados com tarifa social.
“É mais uma data histórica dentro do processo de modernização do RS. A população gaúcha não quer simplesmente ter uma companhia de saneamento, quer ter saneamento, a garantia de abastecimento de água com qualidade, o que lamentavelmente não tem tido condição em volume suficiente para coleta e tratamento de esgotos nos nossos municípios. Atendendo ao Marco Legal do Saneamento, decidimos privatizar a Corsan. Somos o primeiro Estado brasileiro a fazer a privatização da companhia estatal. E, graças aos nossos deputados estaduais, aos 33 parlamentares que tomaram a decisão correta e responsável para com o futuro do Estado, daremos mais esse passo”, afirmou o governador Eduardo Leite, em coletiva de imprensa virtual realizada no Palácio Piratini após a votação.
O Sul
O Plenário vota nesta quarta-feira (1º) a medida provisória (MP) 1.045/2021, que cria o novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e promove uma minirreforma na legislação trabalhista. O texto chegou ao Senado há duas semanas, recebeu quase 200 emendas e aguarda a designação de um relator. A matéria perde a validade no dia 7 de setembro.
O texto original apenas prorrogava o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho durante a pandemia de Covid-19. A medida provisória sofreu alterações na Câmara dos Deputados e é considerada uma minirreforma trabalhista. A matéria agora trata de três programas de geração de emprego e qualificação profissional, além de alterar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o Código de Processo Civil e uma série de outras leis.
Segundo a MP 1.045/2021, o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda garante o pagamento de uma parte do seguro-desemprego ao trabalhador que tiver o contrato suspenso ou o salário e a jornada reduzidos em razão da pandemia de Covid-19. As regras valem por 120 dias contados da edição da MP (em 27 de abril) e podem ser prorrogadas pelo Poder Executivo apenas para as gestantes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-AP), disse nesta terça-feira (31) acreditar “plenamente” na possibilidade de apreciação da matéria dentro do prazo.
Pacheco também fez ponderações sobre o conteúdo da MP, que enfrenta resistência no Senado, mas evitou dar a sua posição pessoal. “Essa MP tem uma origem muito interessante, que é um programa de emprego, a ela foram incluídos outros programas que também visam fomentar o emprego e o trabalho. Houve algumas alterações nas consolidações das leis de trabalho em relação à justiça gratuita que são alvo de algum questionamento. Vamos aguardar”, disse.
Técnicos legislativos também veem problemas na restrição ao acesso à Justiça gratuita, ao limitar a dispensa de custas processuais à renda familiar de até três salários mínimos.
Outra questão diz respeito à redução para 20% no valor da hora extra para categorias que têm jornada inferior a oito horas diárias. A Constituição determina 50%. O aumento da jornada para trabalhadores que trabalham em minas de subsolo para 12 horas é outro ponto considerado polêmico.
O procurador-geral do MPT (Ministério Público do Trabalho), José de Lima Ramos Pereira, sugere que os senadores deixem o texto perder a validade, alertando que a proposta é inconstitucional, pois precariza as relações trabalhistas. “O que vemos é que o tema principal foi engolido pelos temas acessórios. Esse é um detalhe perigoso. O correto seria a MP perder a validade ou a retirada dessas matérias estranhas, o que nem justificaria mais a votação da proposta. Sobre o conteúdo – que se choca com a Constituição – cabe uma discussão muito grande”, diz o procurador-geral.
O Sul
A vacinação contra a Covid-19 será mantida para toda a população adulta com 18 anos ou mais nesta quarta-feira (1º) em Porto Alegre. A aplicação ocorrerá em 11 unidades de saúde. Nos mesmos locais será mantida a imunização de adolescentes com comorbidades de 12 anos a 17 anos e a aplicação da segunda dose da Pfizer. Não haverá drive-thru.
As equipes volantes do Rolê da Vacina estarão no Centro Histórico e no bairro Santa Tereza durante o dia e em quatro unidades de saúde no período noturno (São Carlos, Modelo, Tristeza e Ramos) sem a necessidade de agendamento prévio.
Para receber a primeira dose, todos os públicos devem apresentar documento de identidade com CPF e comprovante de residência em Porto Alegre. Para profissionais de saúde ou da educação, é preciso documento que comprove o vínculo de trabalho na Capital. No caso dos adolescentes com comorbidades, é necessário comprovar a condição (receita, laudo de exame, laudo ou relatório médico, etc). O comprovante de residência poderá ser no nome dos pais ou responsáveis.
Segunda dose
A aplicação da segunda dose segue disponível em 30 unidades de saúde e 18 farmácias parceiras para quem recebeu AstraZeneca há pelo menos dez semanas e em 13 unidades de saúde para todos que receberam a primeira dose de Coronavac há 28 dias. Já a aplicação da segunda dose da Pfizer estará disponível em 12 unidades de saúde para quem recebeu a primeira dose há dez semanais ou mais.
Para segunda dose, é necessário levar identidade com CPF e carteira com registro da primeira aplicação.
O quê: primeira dose contra a Covid-19
Público: pessoas com 18 anos ou mais
Onde: em 11 unidades de saúde (Álvaro Difini, Assis Brasil, Belém Novo, Camaquã, IAPI, Moab Caldas, Modelo (Colégio Júlio de Castilhos), Morro Santana, Santa Cecília, Santa Marta e São Carlos)
Horário: 8h às 17h
Endereços: confira no link
O quê: segunda dose da Coronavac/Butantan
Público: pessoas que receberam a primeira dose há 28 dias
Onde: em 13 unidades de saúde (Clínica da Família Álvaro Difini, Assis Brasil, Belém Novo, Camaquã, Glória (Igreja Nossa Senhora da Glória), Clínica da Família IAPI, Moab Caldas, Modelo, Morro Santana, Panorama, Santa Cecília, Santa Marta e São Carlos
Horário: 8h às 17h
Endereços: confira no link
Onde: App 156+POA (agendas para a unidade Bananeiras)
O quê: segunda dose da AstraZeneca/Oxford
Público: pessoas que receberam a primeira dose há dez semanas
Onde: em 30 unidades de saúde (Clínica da Família Álvaro Difini, Assis Brasil, Bananeiras, Barão de Bagé, Belém Novo, Camaquã, Chácara da Fumaça, Cristal, Diretor Pestana, Glória (Igreja Nossa Senhora da Glória), Clínica da Família IAPI, Ilha da Pintada, Jardim Leopoldina, Navegantes, Milta Rodrigues, Moab Caldas, Modelo, Moradas da Hípica, Morro Santana, Panorama, Parque dos Maias, Passo das Pedras 1, São Cristóvão, Santa Cecília, Santa Marta, Santo Alfredo, São Carlos, Sarandi, Tristeza e Vila Ipiranga) + 18 farmácias parceiras
Horário: 8h às 17h (unidades de saúde) e das 9h às 17h (farmácias parceiras)
Endereços: confira no link
Onde: App 156+POA (agendas para as unidades Belém Novo, Diretor Pestana, Nossa Senhora de Belém, Santo Alfredo, São Cristóvão e Vila Jardim)
Horário: 10h às 19h
O quê: segunda dose da Pfizer/BioNTech
Público: pessoas que receberam a primeira dose há dez semanas ou mais
Onde: em 12 unidades de saúde (Álvaro Difini, Assis Brasil, Belém Novo, Camaquã, Glória, IAPI, Moab Caldas, Modelo (Colégio Júlio de Castilhos), Morro Santana, Santa Cecília, Santa Marta e São Carlos)
Horário: 8h às 17h
Endereços: confira no link
Rolê da Vacina
9h às 16h
Largo Glênio Peres – Centro Histórico
Supermercado Cruzeiro (rua Cruzeiro do Sul, 1824 – Santa Tereza)
18h às 21h
Unidade de Saúde São Carlos (avenida Bento Gonçalves, 6670 – Bairro Partenon)
Unidade de Saúde Modelo (avenida Jerônimo de Ornelas, 55 – Bairro Santana)
Unidade de Saúde Tristeza (avenida Wenceslau Escobar, 110 – Bairro Tristeza)
Unidade de Saúde Ramos (rua K esquina rua R C, s/nº – Vila Nova Santa Rosa, bairro Rubem Berta).
O Sul
No mês de agosto, foram aplicadas 50,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 no Brasil. A atual logística brasileira permite que 1.623.097 de brasileiros recebam agulhadas por dia, de acordo com levantamento da revista Veja baseado em dados do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e do Coronavírus Brasil. Essa é a maior média mensal registrada até o momento e representa um aumento de 19% em comparação com o ritmo de vacinação registrado em julho.
Em agosto, a administração diária de doses variou entre 564.769 e 2.944.390 doses, este último é o recorde de aplicações até o momento, alcançado no dia 17, quando o País completou sete meses desde o início da campanha de imunização.
Recentemente, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na taxa de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Até esta terça-feira (31), mais de 64% dos brasileiros receberam ao menos uma dose da vacina, contra 61,7%nos EUA. Entretanto, o País ainda tem que avançar muito para alcançá-los no índice de pessoas totalmente imunizadas. Enquanto 52,4% da população americana já completou o esquema de imunização, apenas 29,3% dos brasileiros já receberam duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca ou Coronavac ou a dose única da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.
Completar o esquema de imunização é importante para proteger contra a variante delta, que começa a se espalhar pelo país. Estudos recentes mostraram que duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e de Oxford/AstraZeneca oferecem alta proteção contra casos sintomáticos da doença – acima de 70%. Por outro lado, o índice é extremamente baixo com a imunização parcial.
Para acelerar a conclusão do esquema vacinal e aumentar o número de pessoas imunizadas, o Ministério da Saúde anunciou, recentemente, a redução do período entre as doses dessas vacinas, de 12 para oito semanas. A alteração passará a valer na segunda quinzena de setembro.
Em junho, após meses de lentidão, a campanha de vacinação finalmente engatou no Brasil e o ritmo da vacinação não caiu mais. O Ministério da Saúde prevê imunizar todos os adultos com ao menos uma dose até o dia 15 de setembro e, após esse período, terá início a aplicação da dose de reforço em idosos a partir de 70 anos de idade e imunodeprimidos.
Os Estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (44,20%), São Paulo (37,18%), Rio Grande do Sul (35,56%), Espírito Santo (32,65%) e Santa Catarina (29,78%).
Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (72,37%), Rio Grande do Sul (66,23%), Distrito Federal (65,15%), Santa Catarina (64,93%) e Mato Grosso do Sul (64,42%).
O Sul