quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Como votaram os deputados na privatização da Corsan

 


A seguir como os deputados estaduais votaram no projeto que prevê a privatização da Corsan

SIM (33):

Aloísio Classmann (PTB)
Adolfo Brito (PP)
Any Ortiz (Cidadania)
Beto Fantinel (MDB)
Carlos Búrigo (MDB) 
Clair Kuhn (MDB) 
Dirceu Franciscon (PTB)
Elizandro Sabino (PTB)
Eric Lins (Dem) 
Ernani Polo (PP)
Fábio Ostermann (Novo) 
Faisal Karam (PSDB)
Fran Somensi (Republicanos) 
Frederico Antunes (PP) 
Gaúcho da Geral (PSD) 
Gilberto Capoani (MDB) 
Giuseppe Riesgo (Novo)
Issur Koch (PP)
Kelly Moraes (PTB) 
Luís Augusto Lara (PTB) 
Marcus Vinícius (PP) 
Mateus Wesp (PSDB) 
Neri, O Carteiro (Solidariedade)
Paparico Bacchi (PL) 
Pedro Pereira (PSDB) 
Rodrigo Maroni (PMB)
Ruy Irigaray (PSL) 
Sérgio Peres (Republicanos) 
Sérgio Turra (PP)
Tenente Coronel Zucco (PSL) 
Vilmar Lourenço (PSL) 
Vilmar Zanchin (MDB)
Zilá Breitenbach (PSDB)

NÃO (19):

Airton Lima (PL) 
Capitão Macedo (PSL) 
Dr. Thiago Duarte (Dem) 
Dalcisio Oliveira (PSB)
Edegar Pretto (PT)
Eduardo Loureiro (PDT)
Elton Weber (PSB) 
Fernando Marroni (PT)
Luciana Genro (PSol)
Gerson Burmann (PDT) 
Jeferson Fernandes (PT) 
Juliana Brizola (PDT)
Luiz Fernando Mainardi (PT) 
Luiz Marenco (PDT) 
Patrícia Alba (MDB) 
Pepe Vargas (PT) 
Sofia Cavedon (PT) 
Valdeci Oliveira (PT)
Zé Nunes (PT)

NÃO VOTARAM (3)

Gabriel Souza (MDB) 
Tiago Simon (MDB)
Francine Bayer (PSB)

Entenda

  • Em março deste ano, o governador Eduardo Leite anunciou, em coletiva, o início do processo de privatização. A manifestação foi feita diante das mudanças do Marco Regulatório do Saneamento, aprovadas no Congresso Nacional. Segundo o governador, a Corsan não teria condições de cumprir as metas previstas no marco até 2033. 
  • Atualmente, dos 497 municípios gaúchos, 317 têm os serviços operados pela Corsan. Os outros 180 fazem a prestação de outras maneiras, como por autarquias e empresas privadas. 
  • Segundo o governo do Estado, com a privatização, o Executivo espera gerar R$ 10 bilhões em investimentos, com universalidade de serviço de água e esgoto.
  • No sentido de garantir a privatização, o primeiro passo foi defender a aprovação da PEC que retira a obrigação de plebiscito para desestatização da Corsan. A proposta, de autoria do deputado Sérgio Turra, já estava tramitando na Casa. A proposta foi aprovada em dois turno, no início de junho. 
  • Após, pouco antes do início do recesso parlamentar, o Executivo encaminhou o projeto de lei pedindo a privatização da companhia. 
  • Se a Assembleia der o aval, o Executivo espera fazer a abertura de Capital (IPO), na bolsa de valores, com capitalização da ordem de R$ 1 bilhão e a venda de parcela relevante do governo do Estado.

Correio do Povo


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STF cria o “Ministério da Verdade” no Brasil

 

https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/stf-cria-o-ministerio-da-verdade-no-brasil/amp/?fbclid=IwAR0JcGshUZpeFFr1btec_1JX8YlialB8tdCEp3mHNne3bMDWRzARMygqXM4

STF cria o “Ministério da Verdade” no Brasil

Assembleia aprova a privatização da Corsan

 Deputados discutiram projeto do governo do Estado que prevê a desestatização da companhia


Os deputados estaduais aprovaram há pouco o projeto que prevê a privatização da Corsan. Por 33 votos favoráveis, 19 contrários e duas abstenções, a proposta permite que o Executivo encaminhe a venda de ações da companhia. Apesar da aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento deverá ser discutida nas próximas semanas. 

Ao longo da sessão, os deputados manifestaram calorosamente os seus posicionamentos, favoráveis e contrários. Parte das críticas foi direcionada ao governador Eduardo Leite (PSDB) e sua “quebra de promessa” estiveram presentes na fala de praticamente todos os parlamentares contrários. Na campanha eleitoral, Leite prometeu que não iria privatizar a Corsan. O deputado Edegar Pretto (PT) chegou a comparar o tucano com a presidência da República, afirmando que ele estaria “aproveitando o tempo para passar a boiada”. “Mentiu na campanha para se eleger sim. E nesse momento entrega sua palavra, sua política, à entendimentos sórdidos”, acusou Sofia Cavedon (PT). 

As alegações foram rebatidas pelos deputados Sérgio Turra e Marcus Vinicius, ambos do PP, que justificaram a mudança de posicionamento do governador ao fato de as “regras do jogo terem mudado”, ao se referirem ao Marco Legal do Saneamento. 

Para fortalecer a resistência, o deputado Tiago Simon (MDB), que não participaria da sessão em função da recente morte de seu irmão, Tomaz Simon, manifestou seu posicionamento. Ao chamar a condução do governo de “ilegítima”, por não acarar ao pedido dos prefeitos por mais tempo, Simon alegou “o governador João Dória (principal concorrente de Leite nas prévias do PSDB à presidência da República), está mostrando muito mais competência do que o governador Eduardo Leite”.

Do outro lado, parlamentares favoráveis à privatização reforçaram a justificativa do governo de que esse seria o único caminho para alcançar as metas previstas para 2033. “A Corsan tem a tarifa mais cara do Brasil. Cobra caro e não entrega o resultado e queremos deixar como está?”, indagou Mateus Wesp (PSDB). Para o deputado Giuseppe Riesgo (Novo), a companhia precisaria de um “choque de gestão que só a iniciativa privada poderia fazer” e, assim, conseguir “universalizar o serviço a partir da concorrência”.

As críticas da oposição também foram rebatidas. Wesp afirmou que com a privatização, ao contrário do que alegam, a empresa manteria os seus funcionários e, inclusive, ampliariam os cargos. "O interesse da empresa é atender os gaúchos, não o interesse do servidores", disse. A fala do deputado Marcus Vinicius (PP) potencializou o argumento. “A Corsan pública ou privada deve constituir sobre um conceito claro: ser pública ou privada pra quem? Para os seus 5 mil servidores ou para os 11 milhões de gaúchos? Ser pública ou privada para atender os seus 17% de saneamento ou para ter implementos e receita para atingir os seus objetivos?”, provocou. 

Posição da Famurs foi reiterada no plenário

A decisão da Famurs, que em assembleia extraordinária, na segunda-feira, pediu mais tempo para debater o assunto. A decisão sustentou os argumentos de muitos parlamentares contrários à proposta na tribuna. “O recado dos municípios foi muito claro: os prefeitos e a população estão inseguros quanto a proposta de privatização. Não houve espaço para diálogo”, enfatizou a deputada Patrícia Alba (MDB). Atualmente, a Corsan atende 307 municípios gaúchos, destes, ao menos 280 são atendidos através do sistema de subsídio contrário, pontuou ela. Com a privatização, prefeitos e parlamentares temam que o sistema acabe.

Sobre os apontamentos dos prefeitos, o governo esclarece, contudo, que a emenda protocolada pelo líder do governo, Frederico Antunes (PP), garantiria esse tempo solicitado pelos gestores. Por exemplo, além dos 10% das ações, os municípios ainda ficariam com 5% do resultado das vendas das ações para investimentos em diversas áreas no município. Na mesma linha, Sérgio Turra defendeu a emenda. “Ninguém falou, mas a emenda trata, porque foi solicitado pelos municípios, da tarifa social. A emenda que o governo teve a sensibilidade de ouvir esse conjunto de pedidos”, defendeu Turra. A emenda foi  aprovada com 32 votos favoráveis,  18 contrários e quatro abstenções. 

Outros deputados da base também se manifestaram contrários ao projeto. “Esse não é um pensamento contrário às privatização, mas, nas condições da situação. A Corsan dá lucro e está vinculada diretamente a questão de saúde”, defendeu o deputado Thiago Duarte (Dem).


Correio do Povo

Calor no RS pode chegar a 30ºC nesta quarta-feira

 Calor fora de época em todo o Estado antecede chuva nos próximos dias



Os gaúchos terão mais um dia de calor fora de época nesta quarta-feira, com tempertura máxima acima dos 25 ºC em todas as regiões do Estado. Em Santa Rosa, Uruguaiana e na Grande Porto Alegre, por exemplo, os termômetros podem registrar até 30ºC durante a tarde. Contudo, as tardes de sol e calor antecedem uma série de dias chuvosos ainda nesta semana. Com isso, a temperatura também deve cair gradualmente. 

Nesta quarta-feira, o sol aparece em todo o Rio Grande do Sul, com a presença de nuvens altas no decorrer do dia. De acordo com a MetSul Meteorologia, o dia começa com temperatura amena na maioria das localidades gaúchas, entretanto em regiões serranas faz frio no começo do dia, especialmente nas baixadas. Em Porto Alegre, a temperatura mínima será de 13 ºC e a máxima de 28ºC nesta quarta-feira, que terá sol e nuvens. 

Mínimas e máximas

Torres 14ºC / 27 ºC
Porto Alegre 13 ºC / 28 ºC
Caxias do Sul 10 ºC / 26 ºC
Erechim 23 ºC / 26 ºC
Uruguaiana 18 ºC / 30 ºC
Pelotas 13 ºC / 28 ºC
Santa Rosa 12 ºC / 30 ºC

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Governador Eduardo Leite exalta aprovação da privatização da Corsan: "Data histórica"

 Chefe do Executivo gaúcho frisou que pauta era demanda de prefeitos



O governador Eduardo Leite exaltou a aprovação da privatização da Corsan. A decisão foi aprovada pelos deputados estaduais por 33 a 19, no final da tarde desta terça-feira. 

O governador criticou a atuação da Corsan, e avaliou que, atualmente, "cobra tarifas muito altas e não consegue entregar" um serviço adequado. "Vamos buscar na iniciativa privada um serviço mais eficiente, que não acabe por punir a população", frisou. 

Leite explicou que trata-se de algo pioneiro para uma companhia estadual de saneamento no país. Em outros episódios no Brasil, lembrou, o que existe é o redução do escopo de atuação da estatal, com a concessão de uma parcela dos serviços.

O governo Estadual citou a importância no novo marco regulatório do saneamento para a decisão de privatização. Criticou o déficit e a insuficiência sanitária no Estado e reafirmou o compromisso de levar 90% de saneamento e 99% de água tratada para as cidades.

Leite frisou a necessidade de "tranquilizar os prefeitos" para o atendimento da pauta. De acordo com ele, a demanda é de boa parte dos chefes de executivos municipais. "É uma nova Corsan que vai nascer desse processo todo, com um plano de investimento de 10 bilhões", frisou.

Apesar da aprovação, a proposta que trata da regionalização do saneamento ainda deve ser discutida nas próximas semanas. Nesta segunda-feira, a Famurs havia pedido mais tempo para debater o assunto. 

Correio do Povo


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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Caixa Econômica finaliza o pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial 2021 nesta terça-feira

 Com o término dos repasses, o total investido nesta etapa do programa será de R$ 5,43 bilhões para 26,18 milhões de pessoas 

A Caixa Econômica finaliza o pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial 2021 nesta terça-feira, 31. Serão contemplados com as transferências 2,13 milhões de trabalhadores nascidos em dezembro que se inscreveram via meios digitais ou integram o Cadastro Único.  

O investimento somente para esse público nesta remessa do benefício é de R$ 442 milhões.    

Com o término dos repasses, o total investido nesta etapa do programa será de R$ 5,43 bilhões para 26,18 milhões de pessoas. Essa é a primeira fase de transferências da prorrogação do benefício, previsto inicialmente para ter quatro parcelas, mas que agora terá sete, conforme estipulado no Decreto 10.740 do dia 5 de julho. O calendário de saques da quinta parcela vai de 1 a 20 de setembro.  

"O Ministério da Cidadania e seus parceiros na operação do Auxílio Emergencial 2021 demonstram mais uma vez que todo o processo está sendo bem executado. É mais uma etapa que finalizamos, deixando claro a preocupação e o cuidado do Governo Federal com as famílias mais pobres do país", destacou João Roma, ministro da Cidadania.      

As transferências da sexta parcela vão de 21 de setembro a 3 de outubro, enquanto os saques serão realizados de 4 a 19 de outubro. Já o pagamento da sétima parcela vai de 20 a 31 de outubro, com saques no período de 1 a 19 de novembro.  

Os integrantes do Bolsa Família recebem o auxílio emergencial conforme o calendário habitual do programa. Quem tem Número de Identificação Social (NIS) final zero também será contemplado nesta terça-feira.  

A fim de custear os gastos com a concessão e a operacionalização da prorrogação do benefício, o governo federal editou a Medida Provisória nº 1.056, que abriu crédito extraordinário de R$ 20,27 bilhões em favor do Ministério da Cidadania.  

O benefício é limitado a uma pessoa por família. Mulher chefe de família monoparental tem direito a R$ 375, e indivíduo que mora sozinho (família unipessoal) recebe R$ 150. A cota para os demais é de R$ 250.  

O modelo de escalonamento das transferências e saques, adotado no ano passado, segue sendo executado em 2021, com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa Econômica e nas lotéricas.  

Após os pagamentos da quinta, sexta e sétima parcelas do auxílio emergencial 2021, que serão realizados em agosto, setembro e outubro, o governo federal dará início ao Auxílio Brasil. As diretrizes do novo programa social foram definidas na Medida Provisória nº 1.061, entregue pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao Congresso Nacional no dia 9 de agosto.

Fonte: O Dia Online - 31/08/2021 e SOS Consumidor

Boulos, em artigo para a Folha de SP, alerta para a violência de "bolsonaristas" no 7 de setembro.

 Boulos, o sujeito que promove arruaças e invasão de propriedade privada; já foi preso por tentar impedir ordem de reintegração de posse.





Fonte: https://twitter.com/i/status/1432738752326160385?cn=ZmxleGlibGVfcmVjcw%3D%3D&refsrc=email

Inflação medida pelo IGP-M desacelera para 0,66% em agosto, mas avança mais de 31% em 12 meses

 


O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) desacelerou de 0,78% em julho para 0,66% em agosto, informou nesta segunda-feira (30) o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Já a inflação acumulada pelo índice em 12 meses passou de 33,83% para 31,12% no período. O índice, conhecido como “inflação do aluguel”, é usado como referência para o reajuste de contratos de locação residencial. Em agosto de 2020, o índice havia subido 2,74% e acumulava alta de 13,02% em 12 meses.

“Se não fosse a crise hídrica, o IGP-M apresentaria desaceleração mais forte. No IPA, culturas afetadas pela estiagem, como milho (-4,58% para 10,97%) e café (0,04% para 20,98%) registraram forte avanço em seus preços. No âmbito do consumidor, o preço da energia, para a qual é esperado novo reajuste em setembro, registrou alta de 3,26%, sendo a principal influência para a inflação ao consumidor”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,66% em agosto, ante 0,71% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 2,22% em agosto. No mês anterior, o índice havia variado 1,08%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,14% para 8,28%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,49% em agosto, ante 1,13% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu de 1,15% em julho para 2,11% em agosto. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 0,11% para 1,68%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,97% em agosto, contra 1,27% em julho.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 1,64% em agosto, após variar 0,09% em julho. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,70% para -15,32%), bovinos (1,73% para -0,34%) e leite in natura (5,74% para 2,32%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja em grão (-5,92% para 7,78%), milho em grão (-4,58% para 10,97%) e café em grão (0,04% para 20,98%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,75% em agosto, ante 0,83% em julho. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,16% para 0,53%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 24,69% em julho para 3,17% em agosto.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (1,66% para 1,05%), e Comunicação (0,00% para -0,11%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (5,87% para 3,26%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,02% para -0,26%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,59% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,07% para 0,42%), Despesas Diversas (0,06% para 0,19%), Transportes (0,73% para 0,76%) e Vestuário (0,26% para 0,29%) registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os seguintes itens: hortaliças e legumes (-5,13% para 5,42%), plano e seguro de saúde (-1,27% para 0,42%), serviços bancários (0,01% para 0,24%), etanol (-1,26% para 0,70%) e acessórios do vestuário (-0,14% para 0,46%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,56% em agosto, ante 1,24% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (1,52% para 1,17%), Serviços (0,65% para 0,78%) e Mão de Obra (1,12% para 0,00%).

Segundo o Ibre-FGV, para o cálculo do IGP-M foram comparados os preços coletados no período de 21 de julho de 2021 a 20 de agosto de 2021 (período de referência) com os preços coletados do período de 21 de junho de 2021 a 20 de julho de 2021 (período base).

O Sul

Presidentes da Câmara e do Senado enfrentam mal-estar em meio a discordância na tramitação de projetos

 


A relação entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), enfrenta turbulências. Desde o início do ano, as divergências na tramitação de propostas contribuem para o mal-estar. Nas últimas semanas, porém, a situação se intensificou. Enquanto Lira cobra um posicionamento da Casa ao lado sobre o andamento de algumas pautas, Pacheco afirma que evitará o “açodamento”.

Um dos motivos do descontentamento, entre outras iniciativas, é a reforma política que prevê o retorno das coligações proporcionais e favorece a multiplicação de siglas de aluguel. Debatida e aprovada a toque de caixa na Câmara, Pacheco prometeu levar o assunto ao plenário, mas deixou claro que não concorda com a medida. Também indicou que há expectativa de rejeição da matéria.

Na semana passada, o senador criticou outra pauta debatida pelos deputados. Desta vez, voltou suas baterias ao texto que altera os critérios da cobrança do Imposto de Renda. Em tramitação tumultuada na Câmara, o projeto esteve próximo de ser votado, mas empacou por falta de consenso.

“A Câmara está cumprindo o seu papel em relação a pautas econômicas. O Senado precisa se posicionar também, precisa manter um clima de estabilidade”, disse Lira durante a semana.

Pacheco defendeu uma reforma ampla, “que seja verdadeira, que simplifique e ajuste o sistema tributário”. Se a proposta que altera apenas o IR for aprovada, ele já antecipou que a fará tramitar por comissões, o que prolongaria o processo.

“Nós também temos um uma porção de projetos aprovados no Senado que, ao longo de anos, estão na Câmara aguardando uma definição. Nem por isso eu digo que a Câmara está deixando de cumprir o seu papel. O que temos no Senado é a preocupação de aprofundar as matérias, de não ter açodamento, de termos a reflexão necessária por meio das comissões e do plenário. Cada um tem o seu perfil. Eu tenho um aspecto mais moderado. Não significa que eu seja lento”, disse Pacheco.

Em resposta à cobrança pública de Lira para que o Senado se posicione sobre a pauta econômica, Pacheco também já disse que não será subserviente ao governo.

Nos gabinetes de ambos os chefes do Legislativo, outra pauta serviu de combustível para agravar a situação. Pacheco ameaçou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a manutenção de “matérias estranhas” em texto de uma Medida Provisória (MP) aprovado pelos deputados, os chamados “jabutis”.

Impasse no Planalto

O texto da MP em questão (a 1.040 de 2021), que simplificou a abertura de empresas, começou a tramitar na Câmara, passou ao Senado e retornou à análise dos deputados antes de ir à sanção.

Quando a redação foi analisada pelo Senado, a presidência da Casa impugnou trechos considerados desconexos com o objetivo da matéria, como a revogação de leis que estabeleciam um piso para diversos profissionais liberais.

A medida inusual deixou Lira “possesso”, segundo aliados do presidente da Câmara. Ainda assim, deputados optaram por manter os artigos, que foram encaminhados para sanção presidencial, o que colocou o Palácio do Planalto diante de um impasse.

Antes da sanção, emissários do presidente Jair Bolsonaro procuraram Pacheco para tentar convencê-lo a aceitar os itens mantidos pela Câmara, mas ele negou. De acordo com pessoas que acompanharam as tratativas, o presidente do Senado disse ao secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, que, caso as “matérias estranhas” constassem na lei, ele recorreria ao Supremo para garantir que a determinação do Senado fosse cumprida. Como solução, ficou acordado que não constaria na justificativa que os vetos ocorreram devido aos “jabutis”.

Ainda na fase de tramitação no Congresso, Pacheco devolveu o texto à Câmara com as impugnações alegando “ausência de pertinência temática”. Segundo pessoas próximas ao presidente da Câmara, um dos motivos da irritação também foi a demora para a análise pelos senadores, que só remeteram o texto no último dia de validade da MP.

Após a Câmara ignorar o Senado e aprovar novamente os “jabutis”, Pacheco reagiu:

“Este é um procedimento absolutamente indevido, inaceitável, que fere o processo legislativo, que fere a soberania de cada uma das instituições, a independência e autonomia de cada uma das instituições. Se tivesse sido impugnada pelo senhor presidente da Câmara dos Deputados, ela seria certamente respeitada pelo Senado Federal e pelo presidente do Senado Federal.”

Apesar das rusgas, Pacheco evita conflitos e tem reforçado diversas vezes que mantém boa relação com Lira, ponderando que divergências são naturais. Lira, por sua vez, também disse que a relação é “ótima”. Dias depois do embate pela MP 1.040, ao ser questionado sobre o assunto, o senador avaliou que o episódio estava superado.

“A relação é a melhor possível com o presidente Arthur Lira, com a Câmara dos Deputados, obviamente que há divergências de ideias e de propostas, mas há sempre um acordo de procedimentos e a gente busca respeitar isso.”

O Sul

Com mais de 40 casos, Amazonas tem surto da "doença da urina preta"

 


Com mais de 40 casos, Amazonas tem surto da "doença da urina preta"
Pelo menos 44 pessoas foram diagnosticadas no estado com rabdomiólise associada à doença de Haff, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, que está investigando o surto. Uma pessoa morreu em Itacoatiara, município com o maior número de casos. A doença é causada pela ingestão de peixes e crustáceos. Outros estados do Brasil também registraram casos suspeitos.
Foto via @portalR7