quarta-feira, 2 de junho de 2021
Eduardo Pazuello é nomeado como secretário da Presidência
Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Ramos
O general da ativa do Exército Brasileiro e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi nomeado, nesta terça-feira, como secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Ramos.
Com o novo cargo, Pazuello ficará na pasta comandada pelo almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos. O posto fica no Palácio do Planalto.
Pazuello foi demitido do comando do Ministério da Saúde em março deste ano, após falhas na gestão da pandemia de Covid-19, principalmente pelo ritmo lento na vacinação, e pressionado pelo bloco do centrão. Antes dele, ocuparam o posto os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
A ideia de levar Pazuello para despachar no Planalto vinha sendo cogitada desde sua saída da pasta da Saúde, em março. Nos bastidores, a intenção do presidente Jair Bolsonaro era a de blindar o auxiliar, dando a ele cargo que assegure foro privilegiado, já que responde a processo no Supremo Tribunal Federal pela atuação na gestão da pandemia de Covid-19 e na crise de oxigênio em Manaus.
Pazuello também é um dos principais alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid do Senado, a CPI da Covid. Ele já foi interrogado pelos senadores, mas foi protegido por um habeas corpus, o que lhe deu conforto para distorcer informações e mentir sobre vários fatos relacionados à sua gestão à frente do Ministério da Saúde. O ex-ministro deverá ir novamente à CPI. Uma nova convocação do ex-auxiliar já foi aprovada pelo colegiado.
Na lista recente de polêmicas, Pazuello ainda participou de ato político público do presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro, o que pode resultar em punição pelo Exército, que proíbe esse tipo de postura dos militares da ativa. Bolsonaro é contra a punição, Pazuello resiste a migrar para a reserva e o cargo no Planalto pode ajudar a minimizar a situação do ex-ministro.
R7 e Correio do Povo
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Fiocruz assina termo para produzir vacina da AstraZeneca totalmente no Brasil
Imunizante contra Covid-19 de fabricação nacional deve passar a ser distribuído em outubro
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta terça-feira contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção de vacina contra a Covid-19 totalmente fabricada no país. O contrato formaliza processo já iniciado de compartilhamento de inovações pela AstraZeneca em consórcio com a Universidade de Oxford com a Fiocruz.
No ano passado, o governo assinou um documento preliminar de encomenda tecnológica que fixou parâmetros para a aquisição de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e para a transferência de tecnologia à Fiocruz, que passou a atuar como uma parceira no consórcio. O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e finalização do processo a partir do recebimento dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) vindos da China.
De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e preparação do IFA a ser produzido no Brasil, o que deve ocorrer em junho.
Esses insumos elaborados no Brasil passarão por testes junto a AstraZeneca para aferir se eles garantem a qualidade, segurança e eficácia necessárias da fórmula original do imunizante. Em seguida, será preciso submeter a documentação sobre o novo processo produtivo à Anvisa para que a agência autorize a alteração no registro da vacina já obtido, que conta com as informações dos IFAs fabricados no exterior.
A previsão da Fiocruz é que a fabricação das primeiras vacinas totalmente nacionais ocorra a partir de outubro.
Agência Brasil e Correio do Povo
Prefeitura cancela antecipação da vacinação de pessoas com 59 anos
Segundo a Secretaria da Saúde de Porto Alegre, imunização começará pelas mulheres
Após confirmar à reportagem do Correio do Povo, no final da tarde desta terça-feira que anteciparia a vacinação de pessoas de 59 anos em Porto Alegre para a quarta, 2 de junho, começando por mulheres, conforme mês de nascimento, a Secretaria da Saúde da Capital voltou atrás. E manteve o início da vacinação da população em geral para a sexta-feira, 4 de junho.
Conforme a assessoria de imprensa da secretaria, ocorreram mudanças nas decisões no final do dia, em função da “dinâmica” da imunização.
Depois de cancelar a antecipação para a população de 59 anos, a prefeitura anunciou que, nesta quarta, dará início a imunização da população de rua da Capital. No início da noite, divulgou que também começará nesta quarta a vacinação de professores e servidores da educação infantil e ensino fundamental de escolas da rede estadual e de profissionais de escolas comunitárias.
Correio do Povo
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Governo Bolsonaro confirma Copa América no Brasil
Ministro da Casa Civil Luiz Ramos confirmou Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiás como sedes, sem público
O governo Bolsonaro confirmou a realização da Copa América no Brasil. Em sua rede social, o ministro chefe da Casa Civil, Luiz Ramos, confirmou o evento, inclusive com quatro sedes que já teriam sido definidas.
Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O 🇧🇷 que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana,sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público.
— Ministro Luiz Ramos (@MinLuizRamos) June 1, 2021
As partidas devem ocorrer no Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Goiás. Todos os jogos devem ser sem público. A decisão deve ocorrer no Maracanã.
Ainda na postagem, Ramos afirmou que "venceu a coerência". Como argumento, utilizou a realização de jogos de Libertadores e Sul-Americana no país, além das competições estaduais e nacionais.
Desde o anúncio da desistência da Argentina, a Conmebol vinha buscando alternativa para a realização do torneio. Na segunda-feira, a entidade procurou o Brasil, que teria se colocado à disposição para receber o torneio, mesmo com as mais de 460 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
Na CPI da Covid-19, no Senado, a realização do torneio também foi alvo de críticas. O relator da comissão, Renan Calheiros, classificou a disputa como "escárnio" e chegou a citar Neymar, pedindo que o jogador se manifestasse contrário à realização da Copa América.
Correio do Povo
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Assembleia aprova PEC do plebiscito em segundo turno
Proposta retira a obrigatoriedade da realização de plebiscito para privatização da Banrisul, Corsan e Procergs
A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira, em segundo turno, a PEC 280/19 que retira a obrigatoriedade da realização de plebiscito para privatização da Corsan, Banrisul e Procergs. Antes da PEC, os deputados estaduais rejeitaram, com 35 votos contrários e 18 favoráveis, o requerimento, de autoria das bancadas de oposição, que pedia a anulação do primeiro turno e da proposta. A PEC estava na pauta da semana anterior, mas não chegou a ser votada - devido à manobra do líder do governo de retirada de quórum, evitando uma possível derrota.
Na sessão desta terça-feira, porém, o governo contabilizava, nos bastidores, os votos necessários para a possível aprovação. Isso foi possível, principalmente, com a participação da deputada Any Ortiz (Cidadania), que interrompeu a licença maternidade para participar da sessão; e o deputado Beto Fantinel (MDB), recuperado de complicações da Covid-19.
As manifestações por parte da oposição reforçaram críticas anteriores e os deputados voltaram a questionar a votação e condução da sessão, no primeiro turno, por parte da presidência. "Não alcançaram os 33 votos", afirmaram. Em discurso de reprovação à retirada do plebiscito, a deputada Juliana Brizola (PDT) avaliou a medida como um "retrocesso" e, o deputado Edegar Pretto (PT), como "inconstitucional".
O deputado Fernando Marroni (PT) também lembrou que o governador Eduardo Leite (PSDB) estaria descumprindo com o que prometeu em campanha. "Essa postura de dizer na eleição que não vai fazer uma coisa e, depois, fazer, é a coisa que mais desmoraliza a política", disse Luciana Genro (PSol). "Eu tenho a convicção que essa pressa para privatizar a Corsan está ligada ao projeto político do governador para se candidatar à presidência da República", assegurou. "A votação que estamos falando é da palavra do governador", disse o Pretto, e completou com o pedido: "espero que o Parlamento não se curve à um governo de ocasião". O momento de encaminhamento do projeto - em plena pandemia - também foi duramente criticado pelos parlamentares.
Os deputados da base Dr. Thiago Duarte (Dem), Patrícia Alba (MDB), Capitão Macedo (PSL) e Elton Weber (PSB) também somaram votos contra o projeto. Em fala, Duarte enfatizou um pedido “urgente” de alteração ao regimento da Casa. Patrícia também aproveitou para rebater a fala de Fábio Ostermann (Novo) quanto as incertezas no aumento da fatura após a privatização. “Se o argumento do governo é de que a Corsan não tem recursos para fazer as obras e cumprir a nova lei do marco do saneamento, e as empresas privadas vão ter que fazer esse aporte, é certo que elas vão buscar o seu lucro de outra forma”, disse. Tiago Simon, que não votou, e Capitão Macedo também se manifestaram.
Contestando as falas da oposição, Ostermann afirmou que a aprovação da PEC seria para "desfazer um equívoco de submeter a um plebiscito um ato de decisão do Executivo de fazer privatizações". Ostermann ainda disse que ao afirmar que não se está escutando o povo, os deputados estariam desmerecendo sua posição dentro do Parlamento. Em defesa ao projeto, ele assegurou que a privatização seria "fundamental para que o Rio Grande do Sul saia da situação vergonhosa em relação ao saneamento básico e atendimento de água e esgoto tratados".
“Estes temas complexos cabe a nós, 100% representantes do povo gaúcho, tomar essa decisão”, destacou o deputado Tenente Coronel Zucco (PSL). Indo na mesma linha do deputado do Novo, Eric Lins (Dem) reforçou que a proposta em questão seria apenas sobre a privatização. "Faz sentido exigir um plebiscito para desconstituir algo que não precisou de plebiscito para ser criado?", provocou. "Não privatiza-se a água e, sim, o serviço", pontuou. Para Giuseppe Riesgo, líder da bancada do Novo, "os dados são claros ao demonstrar a ineficiência da Corsan, que durante décadas de existência falhou em universalizar seu serviço e entregá-lo com qualidade".
Com as restrições, em função da pandemia, que impedem acesso às galerias, mais de 500 pessoas assistiram a sessão pela transmissão no Youtube. Do lado de fora da Assembleia, ocorriam manifestações.
Oposição tentou barrar
Os deputados da bancada de oposição alegaram que no primeiro turno da votação, no dia 27 de abril, ocorreram uma série de complicações que tornariam nula a votação. Isto porque o voto do deputado Neri, O Carteiro (Solidariedade) foi contabilizado após o término do período de votação, o que, regimentalmente, não pode acontecer. O voto do Dirceu Franciscon (PTB) também teve problemas ao ser computado.
Os deputados alegaram que não ocorreram os 33 e, sim, 32 votos. Desta forma, o projeto não teria alcançado o mínimo de votos necessários, por se tratar de uma emenda à Constituição. Em um gesto representativo, o deputado Neri, O Carteiro, esteve presente no plenário nesta terça-feira. A fim de barrar a votação da PEC, deputados da oposição ingressaram com uma liminar no TJRS. O pedido, no entanto, foi indeferido.
Entenda a PEC do Plebiscito
A PEC, de autoria do deputado Sérgio Turra (PP), foi desarquivada pelo governo em março deste ano, com a intenção de acelerar o processo de privatização da Corsan. Com a aprovação da proposta, agora, o governo não precisa mais realizar um plebiscito.
Correio do Povo
Saúde vai elaborar protocolo contra Covid-19 para Copa América, afirma Queiroga
Frio segue perdendo força e temperaturas serão amenas nesta quarta-feira no RS
Termômetros ficam entre 20°C e 25°C na maior parte do Estado ao longo da tarde
A massa de ar frio, que atuou com intensidade sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias, segue perdendo força. Assim, apesar de começar com temperatura baixa mais uma vez, a quarta-feira será de temperatura amena, com tarde agradável entre 20°C e 25°C na maior parte do Estado.
De acordo com a MetSul Meteorologia, o sol aparece entre nuvens. A nebulosidade deve aumentar, e não está descartada a possibilidade de chuva isolada em pontos do Sul, Noroeste e até Norte do Estado.
Em Porto Alegre, sol aparece entre nuvens. A mínima na capital deve ser de 11°C, e a máxima fica na casa dos 23°C.
Mínimas e máximas no RS
Vacaria 7°C / 18°C
Caxias do Sul 10°C / 19°C
Capão da Canoa 13°C / 23°C
Bagé 11°C / 20°C
Santa Maria 11°C / 23°C
Erechim 10°C / 19°C
MetSul Meteorologia e Correio do Povo
Nova remessa com 936 mil doses contra Covid-19 da Pfizer chega ao Brasil
São aguardados mais dois lotes para quarta e quinta-feira
Uma nova remessa de 936 mil doses de vacinas da Pfizer chegou ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, nesta terça-feira. Um novo lote de 936 mil doses está previsto para entrega na quarta-feira e um terceiro, de 527 mil, na quinta.
Somadas aos lotes anteriores, os três novos totalizam 5,8 milhões de doses disponibilizados ao país. O envio dos imunizantes é parte do acordo firmado no dia 19 de março, que prevê a entrega de 100 milhões de doses ao Brasil até o final do terceiro trimestre de 2021.
As novas doses começam a permitir o avanço da vacinação para além dos grupos prioritários. Muitas cidades do RS deve começar a aplicar doses abaixo dos 60 anos a partir de quarta e quinta. Porto Alegre programou para sexta a imunização a partir dos 59 anos.
Confira o calendário de entregas já realizadas
1- 29/abril: 1 milhão de doses
2- 5/maio: 628.290 doses
3- 12/maio: 628.290 doses
4- 19/maio: 629.460 doses
5- 26/maio: 629.460 doses
As vacinas que estão sendo enviadas ao Brasil estão vindo da fábrica da Pfizer de Kalamazoo, nos Estados Unidos.
R7 e Correio do Povo
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