sábado, 6 de março de 2021

A INCRÍVEL REJEIÇÃO PELO LIBERALISMO - Gilberto Simões Pires

LIBERDADE ECONÔMICA
Qualquer cidadão que apoia IDEIAS LIBERAIS, do tipo que defende um ESTADO LIMITADO, DIREITOS INDIVIDUAIS GARANTIDOS e LIVRE MERCADO, para ficar só por aí, certamente que já percebeu o quanto é farto e forte o GRAU DE REJEIÇÃO a tudo e a todos que lutam por uma razoável (nem falo em plena) LIBERDADE ECONÔMICA. Infelizmente, o que se vê, fruto de uma constante manipulação e/ou doutrinamento iniciado no sistema de ensino, com apoio irrestrito da MÍDIA, é que esta luta é desigual, ou seja, o contingente de brasileiros que luta, com unhas, dentes e fervor ideológico pela manutenção do SOCIALISMO, segue levando grande vantagem por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil.
HERITAGE FOUNDATION
Por mais que muita gente pense que a eleição do presidente Jair Bolsonaro era a prova de que o Brasil, ENFIM, passaria a DESFRUTAR das inquestionáveis benesses e vantagens proporcionadas pela LIBERDADE ECONÔMICA, a realidade mostra que ainda estamos muito longe desta importante e necessária experiência. Basta dar uma olhada no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA através do RELATÓRIO produzido pela Heritage Foudation, onde consta a lista de 178 países com a classificação: -LIVRE, MAJORITAMENTE LIVRE, MODERADAMENTE LIVRE, QUASE REPRIMIDO E REPRIMIDO-.
Atenção: O Índice de Liberdade Econômica, publicado desde 1995, é um dos mais respeitados do mundo.
NA BASE DO RANKING
Pois, ontem, em matéria assinada pela jornalista Maria Clara Vieira, da Gazeta do Povo, mostra que o Brasil, depois de 15 anos despencando no ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA, está estagnado na lanterna, mais precisamente na 143ª posição de um total, repito, de 178 países. Detalhe: em termos de TRAJETÓRIA, a economia brasileira perde até para a de CUBA: enquanto o Brasil perdeu 0,3 ponto, a ilha socialista ganhou 1,2, ainda que seja O TERCEIRO PAÍS COM MENOS LIBERDADE ECONÔMICA DO MUNDO. Na posição em que está, o Brasil está mais próximo da BASE DO RANKING, finalizado pela Venezuela e pela Coréia do Norte, do que do TOPO DO RANKING, onde figuram Singapura, Nova Zelândia, Austrália, Suíça e Irlanda.
DÍVIDA ALTA
Diz o relatório da Heritage Foudation que o Brasil abriu mão de alguns dos ganhos em LIBERDADE ECONÔMICA que conquistou em 2020, retomando seu declínio nas fileiras da maioria dos NÃO-LIVRES. Além de conter os déficits orçamentários que estão aumentando a dívida e levaram a uma das mais baixas pontuações de saúde fiscal do mundo, o governo deve melhorar nas áreas de eficácia judicial e integridade governamental se espera voltar ao caminho para uma maior liberdade econômica.
"O problema da dívida alta está na desconfiança quanto à capacidade de pagar, o que impõe a exigência de juros cada vez maiores. No limite, a consequência de adquirir uma dívida impagável é a moratória. E o efeito automático é a compressão do investimento: ninguém quer colocar dinheiro em um país quebrado. Sem investimento, não há novos negócios. Por outro lado, se o país decide emitir moeda para pagar a dívida, há a hiperinflação”, explica.
INEFICÁCIA JUDICIAL
Há que se considerar também a INEFICÁCIA JUDICIAL E A INTEGRIDADE GOVERNAMENTAL. “Este é um problema histórico do Brasil: nosso judiciário é sobrecarregado, moroso e ineficiente. A ação da Suprema Corte na legislação e a judicialização de casos que deveriam ser resolvidos em instâncias superiores prejudica o ambiente de negócios. Para piorar, há as influências externas no Judiciário: o que nas cidades grandes é entendido como lobby, nas pequenas é intimidação. O país tem dificuldade de implementar câmeras de arbitragem e fica preso nessa ineficiência sistêmica. É difícil decidir bem quando você tem que decidir sobre tudo”, explica o cientista político Magno Karl, diretor do Livres.
A crítica à integridade governamental mencionada no ranking se refere a uma velha conhecida dos brasileiros: a corrupção. “Do Petrolão às rachadinhas, ela continua acontecendo. A gente está acostumado a olhar para o governo federal e para os estados, mas há prefeitos ajudando a população a fraudar cadastro de Bolsa Família. E é justamente nessas pequenas instâncias que começa a captura do Judiciário”, completa.
APRENDER COM A NOVA ZELÂNDIA
O documento da Heritage Foundation destaca também que o ÍNDICE aponta o sistema tributário brasileiro como um dos mais onerosos entre as economias emergentes, consumindo cerca de 33% do PIB. “Essa é a reforma do século: há décadas se fala dela, todo mundo concorda que tem que fazer e ninguém faz”, diz o cientista político Adriano Gianturco, coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC. “O sistema que temos é fruto de uma série de penduricalhos criados ao longo de décadas por lobby de grupos organizados que se sentem mais especiais do que os outros. E uma vez que o Estado avança, é muito difícil retroceder”, diz o especialista.
O pesquisador destaca também o declínio na nota referente à liberdade comercial, que leva em conta a tarifa média ponderada e as restrições impostas à importação. “O mais grave é esse índice estar parado há tanto tempo. O Brasil é o segundo país mais protecionista do mundo, e o fato de as pessoas não perceberem isso já é uma consequência: chegam menos produtos e menos informações aqui. Sabe quando o brasileiro viaja e volta com a sensação de que no Brasil tudo é mais caro e com menos variedade? É por isso: porque é tudo fechado. Não é normal que ter carro, por exemplo, ainda seja um símbolo de status aqui. Não à toa a Ford está indo embora”, complementa.
Nesse sentido, o Brasil pode aprender com a Nova Zelândia, o segundo país com mais liberdade econômica no mundo. “Até os anos 1990, era uma nação absolutamente protecionista”, diz Gianturco. “Era proibido importar televisores de TV. As fábricas precisavam comprar de outros países, desmontar, levar para a Nova Zelândia e montar tudo de novo. Então, veio uma guinada liberal”, conta.
A guinada liberal neozelandesa serviu para romper com um preconceito comum quando se fala da remoção de tarifas. “Um pensamento errôneo que fomenta o protecionismo é que a abertura vai acabar com o mercado interno. Na Nova Zelândia, aconteceu exatamente o oposto: trata-se de um país com PIB baseado em commodities no qual o setor agrícola era extremamente privilegiado. Com a abertura, o setor ficou ainda mais forte. É como se os empresários tivessem, hoje, uma fatia menor dentro de um bolo que cresceu - mas uma fatia maior do que a que possuíam antes”.
Com todos os fatores na balança, o resultado é claro: com mudanças irrisórias, o Brasil segue estagnado entre os países MENOS LIVRES DO MUNDO. E, ainda que a pandemia do coronavírus tenha ajudado a desequilibrar a balança fiscal, outros fatores que merecem a atenção do governo e da sociedade civil estão passando ao largo da discussão.
Índice de Liberdade Econômica: o Brasil está estagnado na lanterna

 

Paulo Guedes anuncia antecipação de 13º de beneficiários do INSS

 Ministro diz que pretende reeditar programa de redução de jornada



Pelo segundo ano consecutivo, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) receberão o 13° salário de forma antecipada, disse informou nesta sexta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o ministro, a medida só vai ocorrer depois da aprovação do Orçamento Geral da União deste ano.

“O abono salarial já foi antecipado. Agora, assim que aprovar o orçamento, vai ser antecipado o 13° justamente dos mais frágeis, dos mais idosos, como fizemos da outra vez”, disse o ministro. No ano passado, os beneficiários do INSS tiveram o 13° antecipado para abril como medida de ajuda à população mais afetada pela pandemia de Covid-19.

O ministro deu a declaração após reunião com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial na Câmara dos Deputados. Aprovado ontem em segundo turno pelo Senado, o texto foi encaminhado para a Câmara, onde deve ser votado na próxima semana.

Guedes também anunciou que pretende reeditar o programa de suspensão de contratos e de redução de jornada (com redução proporcional de salários) que vigorou no ano passado. “O BEm, que é o programa de preservação de empregos, já estão sendo disparadas as novas bases. Então, tem mais coisa vindo por aí”, acrescentou Guedes.

Chamado de Benefício Emergencial (BEm), o programa prevê que o trabalhador com contrato suspenso ou jornada reduzida receba a parcela do seguro-desemprego a que teria direito se fosse demitido em troca do corte no salário. Em troca, o empregador não pode demitir o trabalhador após o fim da ajuda pelo tempo em que o trabalhador recebeu o BEm.

Vacinação

Guedes voltou a defender a vacinação em massa como a principal medida para salvar a economia e não respondeu a perguntas sobre uma eventual ampliação do Bolsa Família. “O grande desafio é a vacinação em massa. Na saúde, nós precisamos avançar rapidamente para não derrubar a economia brasileira de novo. Além da dimensão humana, das tragédias, das famílias, tem o perigo de derrubar a economia de novo e aí você agudiza todo o problema brasileiro”, declarou. "Agora é saúde, vacinação em massa, não vamos falar de Bolsa Família agora.”

PEC Emergencial

Em relação à PEC Emergencial, o deputado Daniel Freitas disse que não pretende alterar o texto aprovado pelo Senado para acelerar a tramitação da proposta. Ele afirmou que apresentará uma minuta do relatório na próxima segunda-feira. “O Brasil tem pressa, a urgência dessa matéria é evidente e precisamos dar celeridade no processo. Qualquer alteração na PEC faz o Brasil atrasar, portanto, vamos discutir e conversar e tentar acelerar o mais rápido possível a aprovação dessa PEC”, comentou o relator da proposta na Câmara.


Agência Brasil e Correio do Povo


Final de semana será de lockdown no Litoral Norte


Prefeitura prevê pressão máxima no sistema de saúde de Porto Alegre em março

Melo anuncia 100 novos leitos de enfermaria para o combate à pandemia em Porto Alegre

 Em parceria, Hospital Vila Nova irá transferir pacientes que não estão com a Covid-19 para residencial na zona Sul



O prefeito Sebastião Melo anunciou nesta sexta-feira a ampliação de 100 leitos de enfermaria, chamados de retaguarda, para o combate à pandemia do coronavírus em Porto Alegre. Os espaços serão disponibilizados no Hospital Vila Nova, que, ainda nesta sexta, começará a transferir pacientes que não estão com a Covid-19 para um residencial montado no bairro Santa Tereza, na zona Sul da Capital. Em live, Melo divulgou outras medidas que vêm sendo adotadas pela prefeitura e fez um apelo para que a população evite aglomerações.

“O Hospital Vila Nova vai começar a transferir todos os pacientes que não são Covid, hoje (sexta) serão 60,”, afirmou o prefeito, salientando que, com o total de 100 espaços que serão abertos no Vila Nova, a Capital chegará a 549 leitos de enfermaria abertos e convertidos nos últimos 30 dias. No último mês, ainda conforme Melo, também foram disponibilizados 154 leitos de UTI na cidade – 71 deles reabilitados e 91 inaugurados. Segundo a última atualização, a lotação das UTIs de Porto alegre é de 103,78%.

O prefeito também salientou que busca aumentar a quantidade de tendas de testagem e pediu que estudantes do sexto ano de Medicina se voluntariem para o atendimento. Ainda reforçou algumas medidas do município na busca por vacinas, como a adesão aos consórcios da Frente Nacional dos Prefeitos e da Granpal. O secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, afirmou que esta semana fechará com um total de 21 mil pessoas vacinadas e que mais 30 mil porto-alegrenses devem ser imunizados próxima semana.

Construído do zero, depois de um período em reforma em 2020, o Campi Residencial Terapêutico foi concebido, em princípio, para receber pacientes autistas e com problemas neurológicos. “Adquirimos o terreno, que antes pertencia a um motel, incluindo uma área nos fundos, que será de um espaço de lazer”, conta um dos sócios, o advogado André Tischler.

Após receber visita do vereador Pablo Melo (MDB), veio a ideia de utilizar os cem leitos para auxiliar no combate à pandemia. “Todos os quartos têm ar-condicionado, televisão e piso vinílico hospitalar, que será muito importante aos pacientes. Tudo gerido pelo Hospital Vila Nova”, conta. A área total na rua Dona Zaida, bairro Santa Tereza, é de 3 mil m². “Estamos muito felizes em poder ajudar a desafogar os leitos para pacientes de Covid-19”, diz Tischler.

Vacinação de idosos de 78 anos ou menos

A prefeitura pretende começar a vacinar os idosos de 78 anos ou menos e concluir os profissionais da saúde. Sobre a busca por mais locais de enfrentamento à pandemia, o titular da pasta reforçou que os hospitais Parque Belém e Álvaro Alvim, sempre citados como possíveis espaços a serem reabertos, não têm estrutura alguma de equipamentos, o que impossibilita a reabertura em curto prazo. No caso do Parque Belém, segundo ele, não há sequer água e luz. “Entendemos que era melhor investir nos hospitais que estão funcionando, mesmo que parcialmente.”

Melo também pediu que a população evite aglomerações e anunciou que 12 Unidades Básicas de Saúde terão horário estendido neste fim de semana. O prefeito fez um apelo para que os cidadãos que precisarem de atendimento priorizem a procura pelos postos, evitando assim uma lentidão ainda maior nas emergências hospitalares. “Somente procure um hospital ou um pronto atendimento depois de ter procurado um posto de unidade básica.”

Unidades Básicas de Saúde para atendimentos respiratórios no dia 6 de março:

US Parque dos Maias - rua Francisco Falecki, 165, Rubem Berta - das 8h ao meio-dia

US Santíssima Trindade - avenida Vila Santíssima Trindande, 141, Rubem Berta - das 8g às 14h

US SESC - rua Ernesto Pellanda, 830, Vila Jardim - das 8h às 14h

US Vila Floresta - rua Conselheiro d'Ávila, 111, Jardim Floresta - das 8 às 14h

US Conceição - rua Álvares Cabral, 429, Cristo Redentor das 8h às 18h

CF Álvaro Difini - rua Álvaro Difini, 520, Restinga nova - das 10h às 20h

Unidades Básicas de Saúde para atendimentos respiratórios nos dias 6 e 7 de março:

US Tristeza - avenida Wenceslau Escobar, 2.441, Tristeza - das 10h às 20h

US Bom Jesus - rua Bom Jesus, 410, Bom Jesus - das 10h às 20h

Moab Caldas - avenida Moab Caldas, 400, Santa Tereza - das 10h às 20h

US Lomba do Pinheiro - estrada João de Oliveira Remião, 6.111, Lomba do Pinheiro - das 10h às 20h

US São Carlos - avenida Bento Gonçalves, 6.670, Agronomia - das 10h às 20h

US Assis Brasil - avenida Assis Brasil, 6.615, Sarandi - das 10h às 20h


Correio do Povo

Lacombe na Gazeta: Toda vida importa, mas há governantes que não se importam

 

Por Luís Ernesto Lacombe
 
Depois de um ano, o que deveríamos ter? Mais leitos hospitalares, principalmente mais leitos de UTI. A escassez sempre existiu, e tivemos agora uma boa chance para atacar com força esse problema. Um ano... Não deveríamos ter vacinas, mas temos! Era um anseio da população, que seja atendido. Há dúvidas sobre o uso dos imunizantes em alguns grupos, há dúvidas sobre possíveis efeitos adversos no médio e longo prazo, mas livres estamos para decidir tomar ou não a vacina.

Tratamento precoce é outra história. Um ano, e o que temos? Desrespeito à liberdade médica, uma guerra contra qualquer um que preconize, nos primeiros dias de contaminação pelo coronavírus, o uso de medicamentos que não sejam antitérmicos e analgésicos. Um ano de ameaças a especialistas que entrevistei e ousam defender o tratamento precoce, o que é indicado em qualquer doença, mas não no caso da Covid-19.
Leia a análise completa



Gazeta do Povo

Mais de 10 milhões de senhas de e-mails brasileiros vazam na internet

 As informações estavam no meio de um grande vazamento global de 3,2 bilhões de senhas, que aconteceu em fevereiro



Mais de 10 milhões de senhas de e-mails de brasileiros foram expostas na internet em um vazamento global de 3,2 bilhões ocorrido no começo de fevereiro. Entre as credenciais brasileiras estão mais de 70 mil senhas da administração pública como de e-mails da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Petrobrás. Os números foram obtidos após análise exclusiva para o jornal O Estado de S. Paulo feita pela empresa de cibersegurança Syhunt.

O vazamento ocorreu no começo de fevereiro e traz 3,28 bilhões de senhas para cerca de 2,18 bilhões de endereços únicos de e-mail. O arquivo de 100 GB foi publicado no mesmo fórum onde, em janeiro, hackers colocaram à venda bases de dados que comprometeram 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos.

Ao contrário do megavazamento de janeiro, no qual as informações de brasileiros estavam à venda, o vazamento de senhas foi disponibilizado integralmente de forma gratuita - qualquer pessoa pode baixar.

Entre as informações de brasileiros, existem pelo menos 10 milhões de senhas. Esse é o número de credenciais referente apenas a e-mails do domínio ".br" - cerca de 26 milhões de domínios em todo o mundo foram afetados. Isso significa que o número de brasileiros atingidos pode ser maior. A análise não incluiu serviços de e-mail muito populares por aqui, como Gmail e Hotmail, pois eles estão no domínio ".com".

Embora o vazamento de janeiro tenha muito mais informações sobre brasileiros, o novo vazamento também traz riscos importantes para a segurança digital. "No vazamento de janeiro, havia milhões de e-mails. Essas informações podem ser cruzadas com a base de senhas e permitir acesso dos criminosos", diz Felipe Daragon, fundador da Syhunt. No megavazamento de janeiro, o criminoso colocou à venda e-mails de 77,8 milhões de pessoas e de 15,8 milhões de empresas.

Além disso, diversos e-mails tiveram mais de uma senha vazada, o que permite identificar o padrão de criação de senhas. Mais ainda: com esse padrão em mãos, é possível até mesmo tentar prever futuras novas senhas criadas para os endereços. No vazamento, muitos endereços tiveram entre três e 30 senhas associadas a eles.

Administração pública

O vazamento afetou milhares de senhas da administração pública. No total, 68.535 senhas de e-mails no domínio "gov.br", usado pela administração pública, foram afetadas. Outras 4.589 senhas do domínio "jus.br" foram disponibilizadas, o que inclui senhas do STF. A reportagem encontrou pelo menos um e-mail diretamente ligado ao gabinete do ministro Dias Toffoli. Foram encontradas 98 senhas do domínio "stf.jus.br".

Além disso, 218 senhas do domínio "camara.leg.br" estão listadas. Nessa base é possível encontrar o e-mail que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usava quando era deputado federal - é uma indicação de que a compilação reúne dados de vários anos diferentes. Além disso, e-mails de mais deputados aparecem na base "camara.gov.br". Nela, há 985 senhas, incluindo nomes que não estão mais em Brasília, como o do ex-deputado Jean Wyllys.

Já o domínio "senado.gov.br" tem 547 senhas vazadas. Endereços ligados à presidência da república também aparecem. O domínio "presidencia.gov.br" teve 28 senhas vazadas.

Entre os duzentos domínios "gov.br" mais afetados aparecem senhas de e-mails da Receita Federal, da Advocacia Geral da União, da Anvisa, da Caixa, do Butantan, da Funai, do IBGE, da Infraero, do Inpi, do INSS e da Polícia Militar em diversos Estados, incluindo São Paulo e Paraná.

A reportagem também encontrou no vazamento 8.863 senhas ligadas à Petrobrás - nenhum endereço, porém, está ligado a presidentes que passaram pelo comando da empresa. Foi possível encontrar também um endereço possivelmente ligado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, da época em que estava na BR Investimentos.

Daragon, porém, faz um alerta: "As senhas 'gov.br' não significam que os sistemas da administração pública tenham sido invadidos. Esses endereços e senhas parecem ter sido utilizados em serviços na internet que foram comprometidos".


Agência Estado e Correio do Povo

RS vai ao STF visando manter UTIs para tratamento de pacientes com Covid-19

 PGE ajuizou ação na Corte pedindo que a União retome o custeio de todos leitos para o coronavírus no Estado



Mediante o avanço da pandemia, o Rio Grande do Sul entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a União retome o custeio de todos os leitos de UTI do Estado destinados aos pacientes com Covid-19 que foram requeridos pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) ao Ministério da Saúde e que anteriormente contavam com esse suporte financeiro da União. A ação cível originária com pedido de tutela de urgência foi ajuizada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na noite desta sexta-feira e aguarda manifestação da Corte.

Além disso, a ação movida pela PGE postula que o governo federal proceda ao pronto exame e atendimento das solicitações já encaminhadas pelo Estado para habilitação de novos leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes de Covid-19, considerando as necessidades decorrentes dos efeitos da pandemia no território estadual.

De acordo com o governo do RS, a medida foi tomada porque, além de retroceder no financiamento de leitos que haviam sido por habilitados, repassando todo esse encargo à responsabilidade dos Estados e municípios, a União ainda não analisou as solicitações gaúchas para a habilitação de 359 novos leitos de UTI para o acolhimento de pacientes de Covid-19, gerando graves dificuldades e riscos ao sistema de saúde local, especialmente no atual momento de recrudescimento dos números de contágios, internações e mortes decorrentes do coronavírus.

Na manifestação, a PGE entende que a União, ao abandonar o auxílio financeiro aos Estados e aos municípios na manutenção de leitos de UTI para pacientes de Covid-19, está violando o seu dever constitucional e legal de cooperar e contribuir para as ações indispensáveis à promoção, proteção e recuperação do direito à saúde dos brasileiros. A situação se mostra ainda mais grave por se tratar de verdadeiro abandono de política pública, pois, conforme visto, contraditoriamente ao avanço do número de casos de Covid-19, o auxílio financeiro para seu enfrentamento se vê drasticamente reduzido sem qualquer justificativa plausível - com consequências sabidamente irreparáveis.

A Procuradoria destaca, ainda, que a posição da União de se afastar da obrigação de contribuir para a manutenção de leitos de UTI para pacientes da Covid-19, habilitados pelo próprio ente central, não se restringe ao Estado do Rio Grande do Sul, constatando-se que se trata de postura de caráter geral do Ministério da Saúde, em prejuízo a todo o país e não condiz com o papel constitucional do ente central na garantia do direito fundamental à saúde dos brasileiros.


Correio do Povo

Frase do presidente Jair Bolsonaro (3)

 Só os verdadeirosnazistas nos chamam de negacionistas. É a estratégia de Goebbels, o marqueteiro de Hitler: repita a mentira mil vezes até ela se tornar verdade.

Essa tática está em todos os manuais esquerdistas. Assim, você vence o debate sem ter razão e polariza o clima puxando para si as virtudes.



Fonte: https://www.facebook.com/luciomachadoborges/posts/4333624013319163?__cft__[0]=AZVFPN-WXIC8_eS5ceD2afw_jHJCoDAP5R4u4UHp4FifdQ3N_U3n2N3TJ9UDoaKUTmPlfUgCD8P46HbsRaDhhcwff5_oS-bhCPcg1hgDSmUy4HVSFT5c3jI18WzxwClaIxw-bHbdTITK9QAy7h_uELe0ceYBZX10skSFnSDFAzMR4VKnCDKeO4DpWTZevYy_nC8&__tn__=%2CO%2CP-R

Projeto quer levar Samu a todos os municípios do RS

 Meta é integrar 226 cidades que não possuem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


Durante a entrevista coletiva do governador Eduardo Leite, no final da tarde desta sexta-feira, junto ao anúncio de ajustes às medidas restritivas, foi comunicado a extensão do projeto Chamar 192. A meta é integrar 226 municípios que não possuem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Para isso, os municípios deverão manter equipe com um motorista e técnico de enfermagem ou socorrista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) vai oferecer regulação e a título de incentivo, o estado vai pagar R$ 15 mil por adesão e R$ 15 mil por dois meses.  

“O transporte de todas aquelas pessoas que precisam de atendimento de urgência e emergência, precisa estar conectada à regulação estadual. Levando para o hospital mais próximo”, explica a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann. Segundo ela, a maioria destes municípios são de pequeno porte e sem acesso à regulação estadual.

O projeto, lançado no final de 2020, segundo a secretária, tem nova apresentação, devido aos recursos de incentivo. Na apresentação, foi informado que pelo menos 50 municípios já aderiram ao chamar 192. “O município precisa de telefone para o serviço, aderir ao sistema informatizado da regulação e equipe de atendimento, em regime presencial ou sobreaviso.

O governo gaúcho ainda anunciou a ferramenta Leitos UTI SUS, que permite acompanhar a evolução da disponibilidade de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Leite ainda rebateu as acusações, pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, que vem subtilizando recursos federais para a pandemia.

Na entrevista ao vivo, o governador disse que diante do atraso nos repasses do Ministério da Saúde, o Estado está pagando diárias de R$ 1,6 mil de mais 216 leitos de adulto que ainda não foram habilitados pelo Ministério da Saúde a receber recursos ou que não tiveram a habilitação prorrogada neste primeiro semestre de 2021. O governador ainda afirma que desde o início da pandemia, já foram utilizados R$ 12 milhões em recursos do Tesouro do Estado para o custeio de leitos de UTI Covid Adulto disponibilizados pelos hospitais e não habilitados pelo Ministério da Saúde. Esse valor foi distribuído para 146 leitos hospitalares.  

O Fundo Estadual da Saúde também foi destacado na apresentação do governador. Segundo ele, já foram repassados esta semana R$ 17,9 milhões aos municípios gaúchos que realizam a gestão de seus próprios serviços de saúde, recursos que podem ser utilizados inclusive para a locação de equipamentos como respiradores e monitores.



Correio do Povo

Dados preliminares indicam que vacina de Oxford funciona em variante de Manaus

 Resultados detalhados não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada por pesquisadores


Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica e pela universidade britânica induz uma resposta imunológica adequada contra a variante de Manaus. Os resultados detalhados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada ao Estadão por pesquisadores envolvidos nos estudos.

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina. A previsão é de que ainda neste mês sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 3,8 milhões de doses. Segundo a Fiocruz, pelo menos 200 milhões serão produzidas este ano.

Há o temor de que a vacina não proteja contra a nova variante. Mas o novo trabalho indica que não será necessário fazer adaptações no imunizante. "Os resultados preliminares são bem adequados", afirmou um cientista ligado ao estudo, que pediu para falar sob anonimato. E acrescentou que os resultados definitivos devem sair "muito em breve".

A AstraZeneca confirmou que estão sendo realizados estudos "para avaliar a resposta imune da vacina contra a variante P.1". Informou ainda que "os dados serão publicados tão logo estejam disponíveis".

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, o artigo com os resultados já foi finalizado e está em processo de submissão para uma revista científica. "Acredito que até a semana que vem possamos ter a divulgação pública dos resultados", diz.

Ela explica que foram realizados dois tipos de teste: in vitro e in vivo. No primeiro caso, foram enviadas amostras da nova cepa para Oxford para que os cientistas britânicos avaliassem em laboratório se a resposta provocada pela vacina é suficiente para neutralizar a variante. Nos testes in vivo, foram analisados amostras de pacientes que tomaram o imunizante e foram infectados para saber se a cepa de contágio foi a P.1.

Um trabalho publicado online na segunda-feira, em formato de pré-impressão (ou seja, ainda sem revisão dos pares), na BioRxiv, revela que as vacinas da Pfizer e da Moderna também são eficazes contra a variante brasileira.

As vacinas contra a Covid têm como alvo a chamada proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável por possibilitar a entrada do vírus nas células. Mutações ocorridas nesta proteína poderiam, em tese, reduzir a eficácia dos imunizantes, mas algum nível de proteção poderia ser mantido. Além disso, a produção de anticorpos não é a única tática do organismo. As células T, do sistema imunológico, também são recrutadas para destruir os vírus. "Estudos indicam que as vacinas mantêm a eficácia em evitar casos graves da doença e óbitos", explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, da Federal de Minas Gerais (UFMG).


Agência Estado e Correio do Povo


Ramírez projeta remobilização e uso de jovens no Inter


Aumento de jovens entre pacientes que buscam atendimento com Covid-19 chama atenção em UPAs


Situação no Brasil é "preocupante" e País deve levar pandemia "a sério", diz líder da OMS


Moderna confirma oferta de 13 milhões de doses de vacina da Covid-19 ao Brasil

Frase do presidente Jair Bolsonaro (2)

 O plenário do STF acolheu em 15 de abril de 2020, por unanimidade, ação apresentada pelo PDT contra vários dispositivos da Medida Provisória 926 de 2020, que atribuiu à Presidência da República a centralização das prerrogativas de isolamento, quarentena, interdição de locomoção e de serviços públicos e atividades essenciais durante a pandemia.




Fonte: https://www.facebook.com/ZambelliOficial/posts/3922948157795661?__cft__[0]=AZUSW9_sAptzk9xDxkNIOGYhQIMXJa6__HZyVdw1QRG024dn9EPpKGXOmsrgov-BQ0kjtgkrzd_n9F6N8pEux5Ndp7D6AvjqN3L8BR3JpnpxfAUccsxgLDcE5uXwl4jnQKi3_rblt_2uLXXQwUlE00GWybPw9BCP_t7n-DymrMrpBA&__tn__=%2CO%2CP-y-R