quarta-feira, 3 de março de 2021

Quatro conselheiros informam que não querem ser reconduzidos na Petrobras

 Um deles criticou decisão de Bolsonaro de trocar presidência da companhia



Quatro conselheiros informaram a Petrobras que não pretendem ser reconduzidos ao colegiado na próxima Assembleia Geral Extraordinária (AGE). São eles João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha Sobrinho.

Em Fato Relevante, a companhia informa que Cox Neto e Ziviani alegaram razões pessoais para a decisão. Já Souza e Silva só declarou que por conta de seu mandato ser "interrompido inesperadamente, peço, por favor, para não ser reconduzido ao Conselho de Administração na próxima Assembleia". Ele ressalta o "excelente trabalho" desenvolvido pela diretoria e funcionários, e elogia também o presidente do colegiado, Eduardo Leal.

Já a mensagem de Omar Carneiro da Cunha revela insatisfação com a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de promover uma troca no comando da estatal, com a indicação de Joaquim Silva e Luna para o lugar de Roberto Castello Branco.

"Em virtude dos recentes acontecimentos relacionados às alterações na alta administração da Petrobras, e os posicionamentos externados pelo representante maior do acionista controlador da mesma, não me sinto na posição de aceitar a recondução de meu nome como Conselheiro desta renomada empresa, na qual tive o privilégio de servir nos últimos sete meses", diz Cunha.

Ele faz muitos elogios a Castello Branco e o atual conselho, que "se manteve aderente às estratégias devidamente aprovadas, e seguindo os mais altos níveis de governança e de conformidade com os estatutos da empresa, e aos mais altos padrões de gestão empresarial".

"A mudança proposta pelo acionista majoritário, embora amparado nos preceitos societários, não se coaduna com as melhores práticas de gestão, nas quais procuro guiar minha trajetória profissional", afirma o conselheiro.

A Petrobras lembra que a recondução destes conselheiros havia sido proposta pela União, e que eventuais substitutos indicados pelo governo serão submetidos ao Comitê de Pessoas.


Agência Estado e Correio do Povo

Imposto de Renda 2021: Saque emergencial do FGTS deve ser declarado

 Valor de até R$ R$ 1.045 ficou disponível de 15 de junho a 31 de dezembro em contas ativas e inativas que tinham saldo



Em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, o governo liberou o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor de até R$ R$ 1.045 ficou disponível de 15 de junho a 31 de dezembro em contas ativas e inativas que tinham saldo. Quem fez a retirada deve declarar o valor no Imposto de Renda 2021.

Para os cidadãos que têm a obrigatoriedade de declarar o IR, todos os tipos de saques do FGTS devem constar na declaração, incluindo o saque-aniversário, a retirada de recursos para a compra de imóvel, a retirada por demissão sem justa causa ou quaisquer outros motivos que permitam a liberação do dinheiro.

Os valores retirados não alteram a base de cálculo do Imposto de Renda, por ser um rendimento isento.

Saiba como o valor do saque emergencial do FGTS deve ser declarado

O saque do FGTS deve ser declarado com o preenchimento da ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". A ficha é disponibilizada no menu do programa para preenchimento e transmissão da declaração de Imposto de Renda 2021.

O "Tipo de Rendimento" é o código 04, que se refere a "Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS".

O contribuinte deve escolher então o tipo de beneficiário, titular ou dependente, e informar o CNPJ da fonte pagadora, que, no caso, é a Caixa Econômica Federal.

Para concluir o preenchimento, ele deve informar o valor que foi retirado e finalizar.

Imposto de Renda 2021

A Receita Federal reservou algumas mudanças e novas regras para a declaração do Imposto de Renda 2021. Entre elas, chama atenção a devolução do auxílio emergencial para contribuintes que receberam o benefício e também tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 22.847,76 no ano passado.

A entrega da prestação de contas ao Fisco começou na segunda-feira, 1º de março. O prazo final é dia 30 de abril.

Nos casos em que o contribuinte tem valores a receber, quanto mais rápida a entrega da declaração, mais cedo virá a restituição. Assim como no ano passado, o calendário de pagamentos será de cinco meses, de maio até setembro.

Veja quem deve declarar

- Recebeu renda tributável em 2020 superior a R$ 28.559,70;

- Recebeu receita bruta rural em 2020 superior a R$ 142.798,50;

- Recebeu renda não tributável em 2020 superior a R$ 40.000,00;

- Encerrou 2020 com patrimônio superior a R$ 300.000,00;

- Recebeu auxílio emergencial em qualquer valor e outro rendimento tributável superior a R$ 22.847,76;

- Teve ganho de capital com venda de bens, realizou operações na Bolsa ou pretende compensar prejuízo com atividade rural.

Agência Estado e Correio do Povo


Heitor, Peglow e Yuri Alberto antecipam volta das férias e ficam à disposição no Inter


Quatro conselheiros informam que não querem ser reconduzidos na Petrobras

SORVETEIRO NO CAMBURÃO - Percival Puggina

 http://www.puggina.org/fato.../sorveteiro-no-camburao__5828




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=2885113181724170&id=1426229014279268

2ª Turma do STF arquiva denúncia contra Arthur Lira no "quadrilhão do PP"

 Decisão, aprovada por 3 a 2, também beneficiou outros parlamentares no caso



Por 3 a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira arquivar a denúncia de organização criminosa apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) e outros parlamentares no caso conhecido como "quadrilhão do PP". O resultado marca mais uma derrota da Operação Lava Jato no Supremo.

A decisão da Segunda Turma também beneficia os deputados Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) e Eduardo da Fonte (Progressistas-PE) e o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI). Um dos líderes do Centrão, Ciro Nogueira deu a bênção para a indicação do ministro Kassio Nunes Marques ao STF.

Nesta terça-feira, Nunes Marques voltou a se alinhar com os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, dois expoentes da ala do tribunal mais crítica aos métodos de investigação da Lava Jato. O trio impôs mais um revés para o relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, e formou a maioria para arquivar o caso.

"A acusação formulada pela PGR concentra-se em fatos investigados em outros inquéritos. Todos os fatos investigados já foram arquivados pela própria PGR ou rejeitados nesta Corte", disse o ministro Gilmar Mendes, ao alegar que as provas usadas na acusação eram frágeis, baseadas em versões de delatores e "recicladas" de outras investigações já arquivadas.

"No caso em questão, salta aos olhos a engenhosa artificialidade da acusação, já que não há nenhuma razão que sustente a persistência da organização criminosa até a data do protocolo da denúncia."

Em um voto de 46 páginas, Gilmar destacou ainda mensagens privadas atribuídas a integrantes da hoje extinta força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, obtidas por hackers que entraram na mira da Justiça. Nas conversas, o grupo discutiu a estratégia em torno da construção da denúncia.

"As recentes revelações de diálogos, quer lícitos ou não, sugerem que a apresentação da denúncia nos presentes autos era tão somente um 'pé de apoio' para um projeto político próprio do Ministério Público que perpassava justamente essa estratégia de deslegitimação do establishment partidário para, talvez no futuro, apresentar-se como solução: instaurar o caos para afiançar a moralidade", frisou.

Na denúncia, Lira é acusado de receber R$ 1,6 milhão de propina paga pela Queiroz Galvão e de ser beneficiado com R$ 2,6 milhões de vantagens indevidas por meio de doações eleitorais "oficiais" realizadas pela UTC Engenharia.2 a 2.

"Essas investigações já foram arquivadas, rejeitadas ou sequer iniciadas em virtude da fragilidade dos colaboradores e das provas produzidas. Denúncia se apoia basicamente nos depoimento dos colaboradores premiados, sem indicar os indispensáveis elementos autônomos de colaboração que seriam necessários para verificação da viabilidade de acusação", afirmou Nunes Marques, ao acompanhar o voto de Gilmar Mendes. Último a votar, Ricardo Lewandowski também votou pelo arquivamento da denúncia.

Reviravolta

A denúncia do "quadrilhão do PP" foi apresentada em setembro de 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em junho de 2019, a acusação contra Lira e os outros parlamentares por organização criminosa foi recebida pela Segunda Turma do STF por outro placar apertado: 3 a 2.

Naquela época, Gilmar e Lewandowski votaram contra o recebimento da denúncia. Por outro lado, Fachin, Cármen Lúcia e o então decano do STF, Celso de Mello, defenderam o recebimento da acusação formal, formando a maioria para a abertura de uma ação penal. A reviravolta no caso do "quadrilhão do PP" expõe mais uma vez a mudança na correlação de forças na Corte, desde a aposentadoria de Celso de Mello (que costumava se alinhar a Fachin na Segunda Turma) e a chegada de Nunes Marques, em novembro do ano passado.

Desde que Nunes Marques passou a integrar o colegiado, a Segunda Turma já determinou o arquivamento de um inquérito contra o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) aberto com base na delação da Odebrecht e garantiu à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mensagens privadas obtidas por hackers da Operação Spoofing.


Agência Estado e Correio do Povo

Mandetta faz as pazes com o DEM e partido apoiará ex-ministro para 2022

 Ex-ministro da Saúde permanecerá no partido enquanto tenta tornar viável seu nome para disputa presidencial de 2022



O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez as pazes com a cúpula do DEM, na semana passada. Mandetta permanecerá no partido, que se comprometeu a dar apoio logístico e de comunicação para que ele viaje pelo País, nos próximos meses, e tente tornar viável seu nome para a disputa presidencial de 2022.

Em meados de fevereiro, o ex-ministro se irritou com o presidente do DEM, ACM Neto, que mencionou o presidente Jair Bolsonaro, entre as opções da legenda para 2022. "A base do partido virou uma geleia. 'Posso estar com Doria, Bolsonaro, Mandetta, Huck ou Ciro'. Daqui a pouco até Lula vai aparecer como cotado para receber o apoio", disse Mandetta, na ocasião.

A reconciliação ocorreu numa reunião na casa do ex-deputado e secretário-geral do DEM, Pauderney Avelino, em Brasília, na noite da última quarta-feira. Segundo um dos participantes, uma eventual saída de Mandetta do partido sequer foi cogitada e a conversa foi em tom amistoso. Depois que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) rompeu com ACM Neto no rastro da eleição para o comando da Casa, avisando que deixará o DEM, surgiram rumores de que Mandetta seguiria o mesmo caminho.

A partir daí, porém, houve um acordo com o ex-ministro. Embora ainda não seja pré-candidato do DEM para 2022, Mandetta recebeu da cúpula da legenda a promessa de que terá apoio logístico e de comunicação para "rodar o país", na tentativa de obter apoio para a corrida presidencial. Esta fase deve começar depois que a pandemia de Covid-19 arrefecer.

"Mandetta é um quadro muito importante que o Democratas tem. Tornou-se uma figura apreciada pelo Brasil, pelo trabalho do Ministério da Saúde, e é natural que seja uma referência do partido. Não estamos tratando neste momento de 2022, mas o Mandetta é uma figura que vai ter peso interno no DEM, nesse debate", disse ACM Neto. "Agora, mais do que nunca, a palavra dele é uma palavra que tem importância nesse debate sobre a superação da pandemia. Mas todos temos consciência de que, num quadro tão grave como o que vive o Brasil, não dá para falar em eleição agora", completou o ex-prefeito de Salvador.

Após ser demitido do Ministério da Saúde, em abril do ano passado, Mandetta passou a ver seu nome incluído em pesquisas de intenção de voto para 2022, muitas vezes com bons resultados. No fim de janeiro, por exemplo, pesquisa Atlas mostrou o médico com 3,4%, porcentual próximo daquele obtido pelo governador de São Paulo, João Doria (3,6%), do PSDB, e maior que o do apresentador Luciano Huck (1,9%), ainda sem filiação partidária.

Para selar o acordo com o DEM, Mandetta fará uma transmissão ao vivo com ACM Neto às 19 horas desta terça-feira. A transmissão será reproduzida nos perfis de ambos no Instagram.


Agência Estado e Correio do Povo

Governo Bolsonaro investiu mais de R$ 100 bilhões para preservar cerca de 20 milhões de contratos de empregos em 2020

 E seu governador, fez o quê pelo seu emprego?




Fonte: https://www.facebook.com/ZambelliOficial/photos/a.1400595753364260/3914987855258358/?type=3&source=48

Caminhoneiros fazem mobilização isolada contra preço do diesel no RS

 Ato reuniu, nesta terça-feira, motoristas na BR 392, entre Rio Grande e Pelotas



O quinto aumento seguido do preço da gasolina e do diesel, anunciado na segunda-feira pela Petrobras, não caiu bem entre caminhoneiros que começaram uma mobilização para cobrar uma solução do Governo Federal. O combustível que move caminhões e alguns utilitários teve acréscimo de R$ 0,1294, ou 5% e já acumula alta de 34,1% em 2021, que mal começou. No Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira, um ato reuniu caminhoneiros na BR 392, entre Rio Grande e Pelotas, no Sul do Estado. Apesar da manifestação isolada, representantes da categoria no RS afirmam que ainda não há previsão de atos organizados e mais generalizados.

Atual vice-presidente da Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac) e presidente da Federação dos Caminhoneiros do RS (Fecam-RS), André Costa garante que por enquanto não há nenhuma movimentação dos sindicatos associados em relação à paralisação. “São grupos isolados que iniciaram algumas movimentações. Na realidade, isso teve início com as empresas transportadoras de combustível em Minas Gerais, durante o final de semana. Depois no Rio e agora estão lentamente se espalhando para alguns pontos isolados do país”, relaciona. “Estamos acompanhando isso, mas com cautela”, acrescenta.

O porta-voz da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), o caminhoneiro autônomo Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí, entidade que não é afiliada da Fecam-RS, também diz que por enquanto há muitas queixas, mas nada de prático. “Estou ouvindo muita reclamação, no entanto pouca ação”, critica.

Costa afirma que devido a pandemia de Covid-19, o momento é delicado “em todos os sentidos”, e que qualquer posição extremada pode prejudicar muita gente. “Creio na consciência das pessoas e acho que, se alguém quer parar o que está fazendo em sua atividade de forma a protestar por algo, pare. Mas pare em casa. No caso dos caminhoneiros, pare seu caminhão na frente de sua casa, fique com a família, cuide de sua família. Não vá para a beira da pista incentivar o caos, atentar contra colegas que não concordam com a sua opinião”, orienta.


Correio do Povo


Madrinha de casamento de advogada de Flávio, promotora não se vê suspeita em ação


Hospital Moinhos de Vento aluga contêiner para expandir necrotério após lotação de UTIs

Relator tira trechos polêmicos para tentar votar PEC do Auxílio Emergencial nesta quarta

 Principal medida retirada foi a que encerrava pisos no Orçamento para saúde e educação



Depois de críticas e enfrentar resistência no Senado, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) fez mudanças no seu parecer da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, a PEC Emergencial. Bittar retirou o trecho mais polêmico da proposta: o fim da vinculação obrigatória de parte do Orçamento a investimentos com saúde e educação.

Na sessão da semana passada, senadores de vários partidos, inclusive o MDB de Bittar, criticaram o trecho. Apesar de acreditar em sua eficácia, o relator decidiu retirá-lo. “Seguimos na compreensão de que o melhor para o país seria a supressão desses pisos do texto constitucional. Percebemos, no entanto, que esse debate ainda não está devidamente amadurecido na sociedade brasileira”, decidiu.

Outro trecho retirado após negociações com senadores de vários partidos, inclusive da oposição, diz respeito à redução de salário e jornada de trabalho dos servidores públicos como expediente de ajuste fiscal e equilíbrio das contas públicas. Segundo ele, o dispositivo não fere a Constituição, mas decidiu por sua retirada devido “ao caráter polêmico da medida”.

As discussões da proposta começaram na semana passada no plenário. Bittar, que trabalha no relatório da PEC há mais de um ano, teve tempo para ajustar o texto e, com isso, tentar garantir a aprovação com apoio da maioria dos colegas. 

A PEC Emergencial inicia sua tramitação pelo Senado. Se aprovada em dois turnos, segue para análise da Câmara.

Auxílio Emergencial

O texto cria mecanismos de ajuste fiscal caso as operações de crédito da União excedam as despesas. A PEC Emergencial também modifica limites para gastos com pessoal e proíbe que novas leis autorizem o pagamento retroativo desse tipo de despesa. Em seu relatório, Bittar acrescentou a previsão de pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial, criado para dar assistência às famílias mais afetadas pela crise econômica durante a pandemia.

“Este amplo conjunto de reformas assegurará a solidez das contas públicas, trazendo confiança aos agentes econômicos e contribuindo decisivamente para o nosso desenvolvimento. E, dessa forma, permitirá maior potência para a realização de ações de estabilização do ciclo econômico. Dentre essas, a mais relevante no momento, é sem dúvida, o retorno do auxílio emergencial”, disse Bittar em seu relatório.

A PEC será votada nesta quarta no plenário do Senado. Os senadores têm até as 16h para apresentar destaques à proposta.


Agência Brasil e Correio do Povo


RS bate novo recorde diário e registra 185 mortes por Covid-19 nesta terça-feira

Deputados trabalham a favor da própria impunidade - J. R. Guzzo

 

Um terço dos deputados federais e senadores brasileiros, pelos cálculos mais modestos que há por aí, responde a processos na Justiça – quase 200 indivíduos, acredite-se ou não, numa coisa dessas. Considerando-se que o Senado e a Câmara têm 594 membros, resulta a seguinte constatação aritmética: o Congresso Nacional é possivelmente uma das organizações com o maior número per capita de gente enrolada com a Justiça em todo o país; deve perder só para as penitenciárias.

No lugar em que você trabalha, por exemplo: será que um terço dos seus colegas está com problemas na Justiça? E na sua família? E no seu clube? E no bairro em que você mora? E na sua cidade? Basta pensar um pouco nisso para ver o submundo que é o Poder Legislativo no Brasil. É um ambiente que está muito abaixo, do ponto de vista moral e civil, do que aquele em que você vive — e cuja frequência, portanto, não é recomendável para gente de bem.

A presente situação de impunidade, entretanto, ainda não é suficiente para o gosto dos congressistas — eles querem ficar mais impunes do que já são. 
 
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Gazeta do Povo

Ministério da Saúde anuncia verba para 3.201 UTIs contra Covid-19, 149 no RS

 Portaria destina R$ 153,64 milhões para novas vagas hospitalares



O Ministério da Saúde divulgou portaria, na noite desta terça-feira, que autoriza o financiamento de 3.201 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para Covid-19 no país. Destes, 149 estariam destinados ao Rio Grande do Sul.

No total, o documento cita 150 municípios e 22 estados. Foram liberados R$ 153,64 milhões para custear a instalação das internações.

"Esta Portaria dispõe sobre o procedimento para autorização de leitos de Unidade de Terapia Intensiva - UTI Adulto e Pediátrico Covid-19, em caráter excepcional e temporário", enfatiza o texto.

Cachoeirinha, Camaquã, Canela, Carazinho, Caxias do Sul, Dom Pedrito, Erechim, Farroupilha, Faxinal do Soturno, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, Santa Rosa, Sapucaia do Sul, Soledade e Tramandaí devem receber as UTIs.

Governo do RS busca ampliar vagas

A Secretaria da Saúde do RS publicou, também nesta terça, determinação para ampliar as vagas hospitalares para tentar controlar a escalada da pandemia. Um ofício encaminhado às instuições de saúde do RS solicita que elas ofertem, no mínimo, 50% dos seus leitos clínicos para tratar pacientes com Covid-19. A medida da SES tem como objetivo quase dobrar o número de vagas para pessoas infectadas pelo coronavírus, passando de 6,4 mil para 11 mil.

Correio do Povo


Porto Alegre tem alerta de transmissão comunitária da variante P.1 da Covid-19


Senado aprova MP que autoriza Estados e municípios a comprarem vacinas

Porto Alegre amplia número de pontos de vacinação contra a Covid-19


SES determina ampliação de leitos clínicos no RS


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