segunda-feira, 1 de março de 2021

Doria ameaça prender quem desrespeitar seu toque de recolher

 Além de não fortalecer o Sistema de Saúde de São Paulo como deveria, o governador tirano Doria ainda aumentou impostos (ATÉ PARA DEFICIENTES), diminuiu verbas para hospitais, aumentou as despesas com propaganda (autopromoção?), destruiu a Economia do estado mais rico do país e continua destruindo empregos e vidas com medidas autoritárias e sem o mínimo respaldo na ciência que ele tanto evoca. Como se não bastasse quer MANDAR PRENDER CIDADÃOS TRABALHADORES?

Doria é o pior pesadelo que a população paulista já teve. Que nosso povo acorde desse pesadelo. E rápido.





Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3909618335795310&id=198620036895177

Vacina totalmente brasileira vai para 2ª fase e pode ficar pronta em 1 ano

 O Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG terminou a primeira etapa da pesquisa de uma vacina contra a covid-19. A segunda fase, que testa o imunizante em humanos, começa em março. Dividida em três fases, deve durar entre 12 e 14 meses, para que a vacina possa ser aprovada e ter início a produção em escala industrial. Mas isso depende do fluxo de investimentos. #EquipeAlvaroDias



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=4082715945118956&id=199599520097304

Desvio de coronavoucher já é maior que o petrolão

 Pelos cálculos do Tribunal de Contas da União, os pagamentos irregulares do auxílio emergencial chegaram à absurda cifra de R$ 54,6 bilhões (de um total de R$ 293 bilhões pagos). O valor já ultrapassa o rombo de R$ 42,8 bilhões deixado pelo petrolão, segundo estimativa da Polícia Federal, com superfaturamento de obras e pagamento de propina com recursos da Petrobras. #EquipeAlvaroDias


https://www.oantagonista.com/brasil/desvio-no-coronavoucher-ja-e-maior-que-o-petrolao/




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=4074530489270835&id=199599520097304

Variação da Covid - Valter Nagelstein

O variação do COVID19 mostra que infelizmente lidamos com um vírus incidioso e reforça que a ciência ainda sabe pouco a respeito. Daí que lamento as tentativas de criar dogmas a respeito, os cerceamentos de atos médicos e os maniqueísmos. Não há certezas, por isso que defendo as vacinas e Kits Covid sim! Se não há certezas absolutas sobre a eficácia ou não de nada, as decisões dependem ou devem depender só do médico e do paciente.
Desde o início da pandemia acompanho o Dr. Ricardo Ariel Zimerman e pasmo com as tentativas de calá-lo, bem como as intervenções de juízes atendendo a pedidos de partidos.
Devemos tentar tudo, e respeitar médicos já que não há certezas.
Ah, claro, evitar aglomeraçoes, lavar as mãos, distanciamentos e máscaras.
E que as aulas presenciais retornem e que o comércio siga funcionando, porque aí sim há estudos no primeiro caso que as crianças não são vetores e que a atividade econômica com os devidos cuidados é tão essencial como as próprias medidas de combatenà epidemia.



Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3696710013698722&id=222966417739783


FUNÇÃO SOCIAL


FORMAÇÃO

Por conta da minha formação intelectual e, por consequência, do exercício constante da razão e/ou discernimento, tão logo percebi as reais e nítidas vantagens que o LIBERALISMO propõe para todos os seres humanos em momento algum fui assaltado por qualquer tipo de arrependimento. Os leitores que me acompanham desde 1986, quando ingressei para valer na área da comunicação, são as mais evidentes testemunhas do quanto sempre me coloquei em defesa aberta e consciente do quanto a LIBERDADE INDIVIDUAL, sob todos os aspectos -econômico, político, religioso ou intelectual-, é imprescindível para que um cada procure, ao seu jeito e maneira, a felicidade.


DIREITOS FUNDAMENTAIS

Como tal, repito, sempre tratei de esclarecer que o verdadeiro papel do Estado deveria ser o de garantir os DIREITOS FUNDAMENTAIS, como DIREITO A VIDA, A PROPRIEDADE, A LIBERDADE E A BUSCA DA FELICIDADE. E, para GARANTIR tais INALIENÁVEIS DIREITOS FUNDAMENTAIS, bastaria que o ESTADO se preocupasse exclusivamente com a JUSTIÇA. Antes de tudo é preciso frisar que JUSTIÇA é tudo aquilo que envolve PRINCÍPIOS, VALORES, ÉTICA E HONESTIDADE, coisas que, infelizmente, não estão contempladas em boa parte das nossas LEIS. Vejam, por exemplo, que a nossa LEI MAIOR (Constituição) GARANTE certos DIREITOS ADQUIRIDOS para poucos e DEVERES INCRÍVEIS para muitos. Pior: os DIREITOS que mais sacrificam a sociedade não podem ser REVOGADOS porque estão BLINDADOS por CLÁUSULAS PÉTREAS.


FUNÇÃO SOCIAL

Pois, na semana passada, quando o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Petrobrás, assim como todas as estatais, tem uma FUNÇÃO SOCIAL, isto bateu de frente com a minha formação. Pela minha RÉGUA -LIBERAL-, que mede e pontua as falas, reações e medidas anunciadas pelos nossos governantes, aquelas que estão de acordo com a minha formação são, obviamente, motivo de elogios. Já aquelas que batem de frente com o meu pensamento não vacilo em tecer críticas e desaprovação, sempre mostrando em quais pontos elas ferem a lógica do meu raciocínio em defesa do LIBERALISMO.  


MELHORAR A VIDA DOS BRASILEIROS

Ora, até para quem se recusa a pensar e refletir, FUNÇÃO SOCIAL é tudo aquilo que cabe ao ESTADO fazer com os IMPOSTOS QUE ARRECADA. A Petrobrás, assim como todas as empresas, estatais ou privadas, pagam (ou repassam para seus consumidores) uma elevadíssima CARGA TRIBUTÁRIA cuja arrecadação deveria ser totalmente empregada para MELHORAR A VIDA DE TODOS OS BRASILEIROS. Entretanto, como se vê, escancaradamente, a maior e escandalosa parte vai para os bolsos dos SERVIDORES PÚBLICOS em forma de SALÁRIOS E VANTAGENS absurdamente caras e INJUSTAS PARA  A SOCIEDADE. Vejam, por exemplo, que no RS a FOLHA DE PAGAMENTO COM SERVIDORES -ATIVOS E INATIVOS- consome praticamente 90% da arrecadação. 


PRIVATIZAÇÃO É A MELHOR FUNÇÃO SOCIAL

Mais: se uma ou mais empresas, assim como qualquer cidadão, entende que deva contribuir de alguma forma para agradar seus colaboradores, consumidores, parentes ou amigos, isto é uma decisão INDIVIDUAL e não COLETIVA. Não cabe, portanto, aos governantes, que já impõem uma pesada CARGA TRIBUTÁRIA à sociedade, entenderem e decidirem que empresas públicas devam ser obrigadas a cumprir com -FUNÇÕES SOCIAIS- por eles eleitas. Ora, a melhor e correta FUNÇÃO SOCIAL que cada estatal deveria prestar para melhorar a vida de todos os brasileiros é a sua PRIVATIZAÇÃO. Aí não nem erro. É GOL CERTO.


INJUSTIÇAS A BANGU

A propósito: ao invés dos estados usarem o farto recurso enviado pelo governo federal, oriundos de um extraordinário e perigoso endividamento público, o dinheiro foi usado para colocar as FOLHAS DOS SERVIDORES em dia, sem qualquer tipo de desconto que atingiu apenas aqueles que atuam no SETOR PRIVADO. Esta é a maior de todas as INJUSTIÇAS, que deveria ser alvo de uma correta FUNÇÃO SOCIAL. Eis aí o quanto foi transferido e tirem suas próprias conclusões: 


Veja quanto cada estado recebeu do Governo Federal para combater a pandemia e quanto de AUXÍLIO EMERGENCIAL.


Reparem que São Paulo recebeu R$ 135 BILHÕES.


 


Acre: R$ 6,8 bilhões (só de Auxílio Emergencial, R$ 1,38 BI)


 


Alagoas: R$ 18,09 BI (Auxílio: R$ 5,46 BI)


 


Amazonas: R$ 18,5 BI (Auxílio: R$ 6,84 BI)


 


Amapá: R$ 6,7 BI (Auxílio: R$ 1,47 BI)


 


Bahia: R$ 67,2 BI (Auxílio: R$ 25,35 BI)


 


Ceará: R$ 42,5 BI (Auxílio: R$ 15,17 BI)


 


Distrito Federal: R$ 9,8 BI (Auxílio: R$ 3,45 BI)


 


Espírito Santo: R$ 16,1 BI (Auxílio: R$ 5,57 BI)


 


Goiás: R$ 27,1 BI (Auxílio: R$ 9,95 BI)


 


Maranhão: R$ 36 BI (Auxílio: R$ 11,8 BI)


 


Mato Grosso: R$ 15,4 BI (Auxílio: R$ 4,96 BI)


 


Mato Grosso do Sul: R$ 11,9 BI (Auxílio: R$ 3,71 BI)


 


Minas Gerais: R$ 81,4 BI (Auxílio: R$ 26,96 BI)


 


Pará: R$ 39,5 BI (Auxílio: R$ 14,71 BI)


 


Paraíba: R$ 21,2 BI (Auxílio: R$ 6,57 BI)


 


Paraná: R$ 38,6 BI (Auxílio: R$ 13,7 BI)


 


Pernambuco: R$ 42,7 BI (Auxílio: R$ 16,2 BI)


 


Piauí: R$ 19 BI (Auxílio: R$ 5,68 BI)


 


Rio de Janeiro: R$ 76 BI (Auxílio: R$ 24,94 BI)


 


Rio Grande do Norte: R$ 18,3 BI (Auxílio: R$ 5,55 BI)


 


Rondônia: R$ 8,6 BI (Auxílio: R$ 2,64 BI)


 


Roraima: R$ 5,1 BI (Auxílio: R$ 1,04 BI)


 


RIO GRANDE DO SUL: R$ 40,9 BI (Auxílio: R$ 12,2 BI)


 


Santa Catarina: R$ 21,6 BI (Auxílio: R$ 7,22 BI)


 


Sergipe: R$ 12,9 BI (Auxílio: R$ 3,85 BI)


 


São Paulo: R$ 135 BI (Auxílio: R$ 55,19 BI)


 


Tocantins: R$ 10,5 BI (Auxílio: R$ 2,28 BI)


FÓRUM DA LIBERDADE 2021



 


O assunto do 3° painel irá debater sobre as Big Techs, que são as grandes empresas de tecnologia, que predominam no mercado e são reconhecidas mundialmente por criar serviços inovadores. A partir disso, as Big Techs influenciam a economia e ditam as tendências tecnológicas globais. Ótimos exemplos de Big Techs são a Apple, a Amazon, a Microsoft, o Google, o Facebook, a Tesla, entre outras.


Qual o impacto na vida da população e de outras empresas do ramo diante das Big Techs? Como elas podem contribuir para com a sociedade? Quais são as tendências quanto às Big Techs? Esse painel do Fórum da Liberdade irá responder estes e muitos outros questionamentos que as Bigs Techs trazem à tona diante da sociedade.



CRIME INAFIANÇAVEL



Dizer que a maioria dos nossos governantes não tem vergonha na cara é mais que sabido, principalmente durante esta triste PANDEMIA. Maior vergonha, indecência e INJUSTIÇA é impedir o direito de trabalhar, que é necessário para o sustento próprio e de suas famílias e ao mesmo tempo manter intactos os ganhos, vantagens e privilégios dos servidores. Isto, sem a menor sombra de dúvida deveria ser considerado com CRIME INAFIANÇAVEL.



Pontocritico.com

Doutor é quem faz doutorado

 




Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3750000288427364&id=100002522890721&set=a.745580862202670&source=48

Frase do dia - 01.03.2021

 




Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=4322453501102881&set=a.468541649827438&notif_id=1614616779457863&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

Informe do INSS disponível e... Não tenho senha, e agora?

 por MARTHA IMENES

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O DIA explica o passo a passo para os segurados fazerem o cadastro e terem acesso ao Meu INSS, plataforma que disponibiliza documentos e onde é possível fazer requerimentos

O informe de rendimentos ano-base 2020 para aposentados e pensionistas já está disponível no site Meu INSS. O documento é imprescindível para preenchimento da declaração do Imposto de Renda 2021. Os prazos foram divulgados pela Receita Federal na quarta-feira: a entrega começa amanhã e vai terminar em 30 de abril.

No ano passado, esse prazo final foi adiado para 30 de junho por conta da pandemia de coronavírus, mas para este ano não está previsto o adiamento. No portal é possível acessar o documento, mas tem que estar cadastrado em gov.br. Quer saber como fazer login e senha? E, caso esqueça a senha, sabe como recuperar? O DIA preparou todas as dicas para o leitor recortar e guardar!  

 

E como criar uma conta na página? Primeiro, acesse o portal do gov.br. Depois em "acessar a sua conta gov.br". Outra aba vai abrir, basta clicar em "crie sua conta". Neste passo é preciso informar CPF, nome completo, telefone celular e email. Depois de tudo preenchido marque "Não sou um robô" e, após ler os termos de uso, clique em "Eu aceito os Termos de Uso e Política de Privacidade".  

No passo seguinte responda as questões realizadas pelo sistema para validar seus dados e escolha como você prefere receber a habilitação do cadastro: por email ou SMS, enviado para o telefone cadastrado. Após receber o email ou SMS de habilitação, é preciso clicar no link enviado para realizar a ativação da conta. Atenção: esse link é válido apenas por 15 minutos, após isso é preciso realizar uma nova solicitação de envio. O último passo, após clicar no link de ativação, é informar novamente o CPF e escolher uma senha de acesso. Após isso, clique em "criar senha" e pronto! A conta no gov.br já pode ser utilizada.  

Documentos via plataforma  

É importante destacar que além do portal Meu INSS, na plataforma governamental é possível acessar documentos, fazer solicitações, pegar certidões, eliminar papel - como as carteiras de habilitação, documentos de veículos automotores -, entre tantos outros. Atualmente, segundo o governo federal, 80 milhões de pessoas estão cadastradas.   

"É possível receber atendimento inteiramente online pelo gov.br em vez de procurar o atendimento presencial ou telefônico em órgãos públicos", explica o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade.  

Como recuperar a senha do portal gov.br?  

Governo quer antecipar 13º de aposentados para movimentar economia  

1 - Acesse o portal do gov.br
2 - Clique em "acessar a sua conta gov.br"
3- Informe o seu CPF e clique em "Próxima"
4 - Clique em "Esqueci a minha senha"
5 - Em seguida será direcionado a uma nova página. Nela, informe o seu CPF, clique em "Não sou um robô" e, depois, em "Continuar"
6 - Escolha como prefere receber o pedido de confirmação: por e-mail ou SMS, enviado para o telefone cadastrado
7 - Clique em continuar. Após isso, você receberá um email ou SMS com um link para que possa recadastrar uma nova senha
8 - Informe seu CPF e a nova senha. Confirme a nova senha e clique em "Criar senha"
9 - Após isso, você receberá a seguinte mensagem "Recadastro da conta de acesso finalizado com sucesso!". Agora, é só utilizar a sua nova senha.  

Auxílio-doença pelo Meu INSS  

Um dos serviços que têm levado segurados aos postos é a solicitação de auxílio-doença, que pode ser antecipado. Nestes casos ele é limitado a um salário mínimo (R$ 1.100). No momento do requerimento via Meu INSS ou central 135, o segurado poderá fazer a opção pelo agendamento da perícia médica para a concessão do auxílio por incapacidade temporária em uma das unidades de atendimento da Perícia Médica Federal cujo serviço de agendamento esteja disponível, ou optar pela antecipação.   Para requerer a antecipação do auxílio-doença o segurado deve enviar, pelo site ou aplicativo Meu INSS, o atestado médico e a declaração de responsabilidade pelos documentos apresentados. Após isso, o atestado passará por análise de conformidade pela perícia médica para concessão da antecipação, caso cumpridos os requisitos.    

Prazo da prova de vida continua suspenso  

Até o final de abril, a prova de vida dos beneficiários está suspensa por conta da pandemia de coronavírus. Com a nova suspensão, o governo quer evitar que milhões de segurados compareçam a agências bancárias ou no próprio posto do INSS em um momento de alta no número de casos e mortes pela covid-19.

A comprovação anual é realizada todo ano no mês do aniversário do segurado, ou em 12 meses passados da última comprovação de vida, na agência bancária onde recebe o benefício. Para isso, basta apresentar um documento de identificação com foto, como identidade ou Carteira de Trabalho, por exemplo.

De acordo com a página do INSS na internet, algumas instituições financeiras que possuem sistemas de biometria estão utilizando essa tecnologia para realizar a comprovação de vida nos terminais de autoatendimento. Esse procedimento é obrigatório para todos que recebem seus pagamentos por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético.

Fonte: O Dia Online - 28/02/2021 e SOS Consumidor


Companhia aérea internacional indenizará passageiros impedidos de embarcar

 Não cabe à empresa fazer controle migratório.

A 45ª Vara Cível Central condenou uma companhia aérea a indenizar uma mulher e outras cinco pessoas que foram impedidas de embarcar em voo internacional. Os valores foram fixados em R$ 18,3 mil por danos materiais à autora e R$ 6 mil por danos morais a ela e aos coautores.

 

Segundo os autos, a passageiras e familiares tiveram o embarque negado em voo com destino a Portugal, sob o argumento de que seriam barrados na chegada ao país por não terem comprovado devidamente o parentesco, o que é exigido de acordo com norma europeia. A autora da ação afirma que confirmara junto à empresa e ao consulado que não era necessária qualquer solicitação específica para o embarque e que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal não impede o embarque de nenhum cidadão estrangeiro. Originários de Manaus, os autores foram obrigados a ficar oito dias em São Paulo.

O juiz Guilherme Ferreira da Cruz afirmou que o não cumprimento das obrigações por parte da empresa “ultrapassa o limite do aceitável” e caracteriza, além de violação dos direitos do consumidor, ofensa à dignidade dos autores. “O dano, na espécie, é in re ipsa, que dispensa prova de maiores reflexos, patrimoniais ou morais, aqui presentes (frustração de quem veio de Manaus acreditando nas informações da própria fornecedora). O dever de indenizar decorre, de modo imediato, da quebra da confiança e da justa expectativa dos consumidores.”

Para o magistrado, a principal questão neste caso é a companhia aérea internacional, “que opera lucrativamente em território brasileiro”, entender que seus funcionários de balcão de check in possam atuar como fiscais de fronteira, a ponto de impedir o embarque dos consumidores. “Além da passagem comprada e do passaporte, porque documento de identificação internacionalmente reconhecido, nada mais é possível exigir-se do passageiro”, afirmou.  

“Observe-se, a propósito, que o próprio SEF de Portugal (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) não atua dessa forma, ciente das suas limitações impostas pela soberania dos Estados”, pontuou. “Se a transportadora vendeu a passagem, deve cumprir o contrato (pacta sunt servanda), a levar o seu consumidor, são e salvo, ao aeroporto do destino, quando, então, será ele submetido à verificação de fronteira, mas isso já não diz respeito às companhias aéreas.”

Cabe recurso da sentença.

Processo nº 1125606-17.2020.8.26.0100

Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo - 26/02/2021 e SOS Consumidor

Como baixar vídeos do Youtube e ver conteúdos offline

 Uma das ferramentas que permitem o download de conteúdo é oferecida pela própria plataforma, mas há outras alternativas



Até seguro do carro sofre com a crise de abastecimento no setor automotivo

 por Eduardo Sodré

Alta no preço e falta de insumos já comprometem produção de veículos no Brasil

A alta no preço dos insumos e a falta de componentes nacionais e importados, fatores que se refletem nos preços dos veículos, já influenciam também os setores de pós-venda e de seguros.

 

Donos de oficina, revendedores de autopeças e representantes de associações ligadas à indústria falam em aumentos seguidos e escassez de componentes para reposição.

O problema atingiu um outro patamar nesta semana: a General Motors confirmou a parada da produção em Gravataí (RS) entre os 1º e 20 de março devido à falta de peças, principalmente semicondutores. É um efeito do avanço tecnológico dos carros, que cada vez mais precisam de componentes eletrônicos para acionar seus diversos sensores, por exemplo.

Os funcionários da fábrica que produz o Chevrolet Onix, carro mais vendido do país, entrarão em férias coletivas. Além dos atrasos na distribuição de carros Brasil afora, a parada aumenta o risco de falta de peças para reposição.

Antonio Carlos Fiola, presidente do Sindirepa (sindicato dos reparadores), diz que as oficinas têm sofrido dois impactos. O primeiro é a escassez de componentes, principalmente na parte de latarias (portas, capô e para-lamas, por exemplo). A segunda onda é a alta dos preços.

  “Houve reajustes preocupantes, algumas peças tiveram aumento superior a 20%”, afirma Fiola.

A desvalorização do real e a alta do aço são os fatores que mais têm impactado o setor de reposição. Segundo a Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de implementos Rodoviários), o insumo acumulou elevação de 86% ao longo de 2020.

De acordo com Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, os reajustes estão relacionados ao boom das commodities.

As matérias-primas para produção do aço tiveram uma sequência de altas em 2020, como ferro-gusa, zinco e minério de ferro. Os valores subiam dia após dia nas bolsas internacionais, e o reflexo na indústria começa a ser sentido agora.

“O setor automotivo tem uma condição peculiar, que são os contratos anuais. As montadoras passaram 2020 sem ter pressão de preço”, diz o executivo.

Mas chegou o momento de renegociar os contratos, e as fabricantes de veículos, devido à enorme demanda, compram aço diretamente das siderúrgicas. É a tempestade perfeita: as empresas, que já têm problemas com o fornecimento de componentes importados cotados em dólar e euro, não encontram alternativas para reduzir os custos dos insumos –que seguem cotações globais, como o próprio aço e a borracha.

Lopes diz que empresas menores, que compram insumos de distribuidores, podem ter problemas pontuais de fornecimento. Isso não significa, no entanto, que haja problemas na produção nacional de insumos, mas, sim, uma explosão da demanda.

“Estimamos que houve um aumento de pelo menos 40% a 50% no preço do aço no mercado global. Devido a isso, temos tido muitos problemas de fornecimento e preço, uma vez que este insumo é responsável por grande parte do custo do produto acabado, em torno de 60%”, diz Moacir Godinho, gerente de Suprimentos da Takao, que fornece componentes internos para motores.

A empresa teve que renegociar contratos e viu o custo das peças aumentar pelo menos 30%.

As falhas de fornecimento estão relacionadas à própria dinâmica do setor. Se as montadoras aumentam o volume de pedidos feitos diretamente às siderúrgicas, há o risco de os distribuidores receberem menos material, o que resulta em dificuldades aos fabricantes de peças de reposição. E muitas dessas empresas fornecem componentes manufaturados para as montadoras. O ciclo, portanto, não se fecha.

Lopes lembra que os setores ligados a diferentes áreas da indústria do aço –sinterizações, altos fornos, aciarias e laminações– ajustaram a produção à demanda em abril, mês em que foi registrado o maior tombo da história na cadeia automotiva. Então veio a recuperação rápida a partir de junho, com a retomada dos pedidos.

De acordo com dados do instituto, a produção está sendo voltada para o mercado nacional. As vendas internas de aço bruto cresceram 2,4% em 2020 na comparação com 2019, enquanto as exportações caíram 16,1% no mesmo período. O setor segue acelerado, com seguidos recordes.

Essa recuperação em “V” Pode se transformar em um “M” no setor automotivo, com uma depressão no meio dos picos de venda. Essa é a visão de Matías Fernández Barrio, diretor-executivo da Karvi, plataforma global de venda de carros novos e usados.

O movimento apontado por Barrio se deve justamente às dificuldades nas linhas de montagem– não é apenas a General Motors que está interrompendo a produção por falta de insumos.

Paradas pontuais têm sido registradas por outras montadoras. O resultado aparece nas vendas de fevereiro. Números registrados até esta quarta (24) indicam queda de 13% na comparação com o mesmo mês de 2020. O dado inclui veículos leves e pesados e se baseia no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

Rafael Constantinou, diretor de marketing do portal Webmotors, do banco Santander, diz que as buscas por carros têm batido recorde neste ano, o que mostra o interesse do consumidor. Mas, ao mesmo tempo, o volume de veículos anunciados está 40% menor do que o normal para o site. Ou seja, há aumento de demanda, mas o mercado de novos e usados não consegue acompanhar.

Isso ocorre apesar da alta de preços. Segundo a KBB Brasil, empresa especializada na precificação de carros, os valores dos 13 veículos zero-quilômetro mais vendidos de 2020 tiveram um aumento médio de 9,4% na comparação entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado.

Problemas de fornecimento também afetam empresas que cresceram em meio à crise, como a Iveco, que produz veículos comerciais e caminhões. A montadora teve alta de 30% nas vendas em 2020 na comparação com 2019 e abriu novas concessionárias. Em paralelo a isso, teve de buscar soluções para trazer componentes para o Brasil.

A empresa foi a primeira a voltar a produzir em seu segmento após o período de fechamento das fábricas. As linhas foram reativadas no dia 22 de abril, apesar dos problemas de logística.

Segundo Márcio Querichelli, líder da Iveco para a América do Sul, foi necessário gastar mais com transporte aéreo para trazer peças que deveriam vir de navio.

Para o futuro, o executivo se preocupa com a falta de previsibilidade. “Estamos tendo surpresas no campo político todos os dias. Consigo ter uma visibilidade do que acontece hoje, mas o que vai acontecer daqui a duas semanas ou quatro meses, não sabemos.”

Para o consumidor final, além do aumento de preços de carros e peças, há o impacto na hora de utilizar o seguro do automóvel.

“Considerando o aço como principal matéria-prima para a fabricação de itens como capô, para-lama, porta, lateral, tampa traseira etc., o setor de seguros é altamente impactado, pois essas peças são necessárias, com alta frequência, no conserto de veículos que se envolveram em um sinistro”, diz Frank Ohi, diretor de Sinistros da HDI Seguros.

De acordo com Ohi, a indisponibilidade de peças de reposição tem sido um grande desafio, com aumento do tempo médio de entrega dos componentes nas oficinas. A HDI tenta contornar o problema por meio de compra direta de peças em concessionários e distribuidores.

Para Paulo Cardomone, sócio da Bright Consulting, todos esses problemas devem perdurar pelos próximos meses, com melhora no segundo semestre. Mas alguns fatores não devem mudar, e um deles é a redução dos estoques de veículos.

“Os estoques das montadoras nunca foram tão baixos quanto agora, e não deverão voltar a atender 40 dias de vendas como antes. As empresas aprenderam a trabalhar melhor a logística”. 

Fonte: Folha Online - 27/02/2021 e SOS Consumidor