segunda-feira, 1 de março de 2021

Sol chega a aparecer no RS, mas segunda tem chuva passageira em vários pontos

 Condições do tempo com instabilidade devem marcar a semana no Estado



O sol chega a aparecer com nuvens nesta segunda-feira no Rio Grande do Sul, mas ocorrerão períodos de maior nebulosidade com chuva isolada e passageira. Há chance de instabilidade tanto de manhã quanto durante a tarde e na maioria das áreas do Estado, especialmente na Metade Leste.

Por isso, a Grande Porto Alegre e o Litoral Norte devem ter momentos com mais nuvens e instabilidade passageira no decorrer do dia. A temperatura não muda muito em relação ao domingo e vai ser mais um dia agradável de verão na maior parte do Estado com aquecimento maior no Oeste.

As mínimas são mais amenas apenas na Serra, com 15ºC em São José dos Ausentes. Na Fronteira, as menores marcas rondam os 18ºC em Santana do Livramento. As máximas, por sua vez, podem chegar a 32ºC em Alegrete e 34ºC em Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 21ºC e 29ºC. No Litoral Norte, as marcas se alternam entre 20ºC e 25ºC.

O sol apareceu em grande parte do Rio Grande do Sul durante o domingo, entretanto em algumas áreas, como previsto, chegou a ocorrer chuva passageira e isolada. Foi o caso de Porto Alegre e da Região Metropolitana. No Litoral Norte, registrou-se maior presença de nuvens, especialmente naqueles balneários mais perto de Santa Catarina, e choveu. Em Torres, a chuva chegou a ser forte no começo da manhã.

A semana que se inicia vai ser marcada por um padrão semelhante ao observado durante o domingo. O sol aparece todos os dias no Estado, contudo a atmosfera vai estar instável e propícia à ocorrência de chuva.

MetSul e Correio do Povo


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Grêmio perde para o Palmeiras com um a mais em campo e abre final em desvantagem

 Tricolor saiu atrás por 1 a 0 e não conseguiu empatar mesmo após expulsão no lado adversário



Numa partida de pouca técnica e muito suor, o Grêmio perdeu para o Palmeiras, por 1 a 0, no jogo de ida da final da Copa do Brasil, na noite deste domingo, na Arena. Agora, o Tricolor precisará vencer no Allianz Parque, no próximo domingo, dia 7, para conquistar o hexacampeonato da Copa do Brasil. Sem gol qualificado, qualquer vitória gremista por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis e uma vantagem de dois gols sela a conquista. 

Com uma proposta defensiva, o Palmeiras controlou boa parte da partida e marcou o gol com Gustavo Goméz, depois de falha defensiva gremista aos 31 minutos do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o zagueiro palmeirense Luan foi expulso e a equipe de Renato Portaluppi, com a entrada de Ferreira, passou a pressionar, mas sem sucesso e organização. Sem muito repertório, o Tricolor apostou nas bolas pelo alto e travou na boa defesa adversária.  

Jogo truncado e falha na defesa gremista

No primeiro lance do jogo, o Palmeiras já deixou claro que vinha para explorar os contragolpes e as jogadas verticais na Arena. No minuto 1, Viña aproveitou espaço pelo meio, avançou até a entrada da área e a bola sobrou para Wesley, que mandou por cima do gol de Paulo Victor. Ao longo de todo o primeiro tempo, o Grêmio tentou trocar passes com o trio Maicon, Matheus Henrique e Jean Pyerre, mas não tinha velocidade no meio e errava alguns toques simples na hora de "engrenar" o lance.

Até os 25 minutos, a partida foi de muita marcação e empenho físico. O Palmeiras não encontrava os espaços que gostaria de explorar pela boa postura defensiva gremista. No entanto, justamente na marcação foi onde o Grêmio pecou. Aos 31 minutos, Raphael Veiga cobrou escanteio e Gustavo Gómez entrou completamente livre para cabecear livre e sem chances para Paulo Victor. 

O gol palmeirense obrigou o Tricolor a se arriscar mais no jogo. Logo na sequência, Alisson já finalizou à direita do gol de Weverton. Aos 41 minutos, o meia novamente recebeu na entrada da área, girou e chutou sobre o gol. Desta vez, a bola passou perto da meta. 

Porém, a melhor chance foi do Palmeiras. Aos 45 minutos, Raphael Veiga lançou Luiz Adriano pelo meio da defesa. O atacante recebeu livre e finalizou por cima do gol, perdendo uma grande chance.

Vantagem numérica e pouco repertório

Na volta do intervalo, o meio de campo gremista seguia com dificuldades para criar contra um Palmeiras que "congestionava" o setor e não dava espaços. No talento de seus jogadores, os paulistas criaram mais uma chance clara no jogo. Aos 10 minutos, a zaga gremista parou e a bola chegou para Veiga, que deu linda caneta em Paulo Miranda e rolou para Rony, dentro da área, livre. O atacante mandou por cima com Paulo Victor já batido no lance. 

No pior momento gremista no jogo, Luan, do Palmeiras, foi expulso por cotovelada em Diego Souza, aos 18 minutos. O atacante gremista ficou sangrando após o lance. Abel Ferreira colocou Gabriel Menino e Alan Empereur nos lugares de Wesley e Raphael Veiga, que fazia boa partida na Arena. Renato respondeu com Diego Churín e Ferreira nos lugares de Maicon e Victor Ferraz. 

O garoto Ferreira começou a buscar jogadas individuais. Aos 28, recebeu passe rápido e finalizou firme pela direita. Weverton espalmou e salvou o Palmeiras. Na sequência, Diego Souza rolou para Alisson, que finalizou em cima da defesa. O Tricolor ensaiava uma pressão na Arena. 

Sem muita organização, Renato colocou Isaque, Vanderson e Thaciano para pressionar. Aos 40 minutos, o empate quase veio. Depois de bate e rebate, a bola sobra limpa para o meio dentro da pequena área. Na finalizaçao, a bola desvia em Felipe Melo, bate na trave e sai para fora. Até o final, o Tricolor insistiu em bolas pelo alto, mas a competente defesa palmeirense neutralizou todas as chances. 

Copa do Brasil – 1ª partida da final

Grêmio 0

Paulo Victor; Victor Ferraz (Churín), Paulo Miranda (Thaciano), Kannemann e Diogo Barbosa; Matheus Henrique, Maicon (Ferreira), Jean Pyerre (Isaque), Alisson (Vanderson) e Pepê; Diego Souza.
Técnico: Renato Portaluppi.

Palmeiras 1 

Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Matías Viña; Felipe Melo, Zé Raphael (Danilo) e Raphael Veiga (Gabriel Menino); Wesley (Alan Empereur), Rony (Mike) e Luiz Adriano (Gabriel Verón).
Técnico: Abel Ferreira.

Gols: Gustavo Gómez (31min/1T°)
Cartões amarelos: Diogo Barbosa e Vanderson (Grêmio) Zé Raphael e Willian (Palmeiras)
Cartões vermelhos: Luan (Palmeiras)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa/RJ) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa/BA).
Árbitro do VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ).
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).
Horário: 21h.


Correio do Povo


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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Olavo de Carvalho é internado com pneumonia nos EUA

 

Moradores de Araraquara (SP) relatam falta de comida, preços altos e miséria após início do lockdown

 buff.ly/3q0fG6q



Moradores de Araraquara (SP) relatam falta de comida, preços altos e miséria após início do lockdown – Jovem Pan


Entenda como funcionarão as restrições adotadas no Rio Grande do Sul

 



Entenda como funcionarão as restrições adotadas no Rio Grande do Sul
Com o agravamento da pandemia de Covid-19 e as UTIs do estado lotadas, o governador Eduardo Leite (PSDB) impôs os protocolos de "bandeira preta" a todos os municípios gaúchos. As medidas, que restringem a circulação de pessoas e o funcionamento do comércio, entram em vigor neste sábado (27). Veja como as restrições irão funcionar:
Foto via @g1rs

Felipe Neto é banido de plataforma de xadrez após trapacear no jogo

 

Mercado Público muda regras de funcionamento na vigência da bandeira preta

 Não houve registro de aglomerações e todas as pessoas estavam usando máscara



O Mercado Público de Porto Alegre, apresentou uma circulação tranquila de clientes na manhã de sábado. Nas quatro entradas do centro de abastecimento, Largo Glênio Peres, Praça Parobé e avenidas Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros, não houve o registro de aglomerações e todas as pessoas estavam usando máscara. No local, estava sendo verificada a temperatura corporal e oferecido álcool em gel.

O Mercado Público, por ser um centro de abastecimento, permanecerá aberto durante o período que perdurar a bandeira preta no Rio Grande do Sul. No entanto, funcionará com alguns diferenciais. Os restaurantes deverão operar com delivery ou pegue leve. Não poderão servir alimentos para serem consumidos no local e as lojas deverão operar com 30% do seu quadro de funcionários. As lojas externas não poderão dar acesso a clientes para o interior do Mercado

Os totens de higienização com álcool em gel, com acionamento por pedal, deverão estar localizados nos quatro portões de acesso ao prédio. As lojas deverão disponibilizar álcool em gel para clientes e funcionários e o uso de máscaras é obrigatório. Clientes e funcionários devem mantê-las durante todo o tempo de permanência no local. Qualquer pessoa flagrada sem o acessório pode ser retirada do prédio pelos seguranças.

A presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc), Adriana Kauer, informou que segue a aferição da temperatura corporal de todos que desejarem entrar no Mercado Público, sejam eles clientes ou funcionários. A Associação contratou profissionais para fazerem a medição e o controle de temperatura é realizado ininterruptamente durante o período de funcionamento do Mercado Público. Em caso de temperatura acima de 37,5 graus, a pessoa será impedida de acessar o prédio, assim como será identificada. 

As lojas deverão medir a temperatura dos funcionários. Em caso de suspeita da Covid-19, o colaborador será afastado e o empregador deverá providenciar a testagem para os demais. Segundo Adriana, Kauer, em todos os acessos, bem como nas entradas de cada estabelecimento comercial, foram colocados tapetes sanitizantes para a limpeza dos calçados.

As lojas disponibilizaram álcool gel aos clientes e funcionários e o uso de máscaras é obrigatório. Clientes e funcionários devem mantê-la durante todo o período de permanência no prédio. Qualquer pessoa flagrada sem o acessório pode ser retirada do local pelo serviço de segurança.

O refeitório dos funcionários permanecerá fechado para evitar aglomeração. Para fazerem suas refeições, os mesmos terão à disposição o espaço localizado no segundo andar. O horário de funcionamento do Mercado Público é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30, e sábado, das 7h30 às 18h30. Todas as lojas e restaurantes deverão, obrigatoriamente, estar fechados até as 20h.

De acordo com Adriana Kauer, o Mercado já vinha adotando a maioria das regras, sempre buscando oferecer segurança aos frequentadores e funcionários. “Nosso objetivo é fazer com que o Mercado seja um local seguro, que atenda a todas as orientações dos protocolos, sejam de bandeira vermelha ou preta. Nesse momento, a medida se faz necessária. Orientamos nossos clientes que podem garantir os produtos comercializados aqui por meio de tele-entrega ou pelo site das nossas bancas", acrescentou.


Correio do Povo


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Associação Brasileira de Bares e Restaurantes prevê prejuízos com suspensão da cogestão no RS

 Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas também espera agravamento da situação econômica no Estado



A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes/RS (Abrasel- RS) afirma que a suspensão do sistema de cogestão prejudica o setor de alimentação fora do lar, dificulta a recuperação do segmento em meio à crise e gera impacto incalculável na economia. A entidade justifica que muitos empreendedores não têm caixa ou reservas, o que pode afetar todos os profissionais do ramo, como fornecedores, trabalhadores, locatários e todos que dependem do setor de gastronomia.

Na avaliação da entidade, o 'baque na economia' vai ser incalculável, uma vez que o setor deve contabilizar mais prejuízos. A entidade alega que a razão das altas taxas de transmissão da Covid-19 não é a atuação dos estabelecimentos do setor, que "cumprem todos os protocolos".

A Abrasel critica a falta de critério no combate à pandemia e cobra fiscalização para coibir aglomerações. A partir deste sábado, bares e restaurantes estão proibidos de atuar com atendimento presencial. Os estabelecimentos podem trabalhar apenas com tele-entrega sem limitação de horário e drive-thru e “pegue e leve” até às 20h.

FCDL diz que fim da cogestão agrava prejuízos

Em nota, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) afirma que a suspensão do sistema de cogestão agrava os prejuízos que os lojistas do Estado estão sofrendo desde março de 2020. Conforme a entidade, no último ano, houve fechamento de 9 mil empreendimentos comerciais em todo o RS e a extinção de quase 13 mil postos de trabalho no setor varejista gaúcho.

Na avaliação do presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, os lojistas aprenderam na prática que o distanciamento responsável – incluindo o uso de máscaras e higienização adequada – consiste na melhor das prevenções contra a contaminação. A FCDL afirma que a maioria das prefeituras municipais também tem este entendimento e que a difusão do vírus ocorre em episódios de aglomeração e falta de proteção facial adequada.

"O momento de calamidade pública exige que eventos de ajuntamento irresponsável de pessoas seja evitado e até reprimido por meio do poder de polícia, atribuição legal do executivo estadual", destaca a nota. Segundo a entidade, lojas, fábricas e prestadores de serviços que respeitam as regras de distanciamento e higiene não deveriam ser alvo de sanções de funcionamento.


Correio do Povo

Consulta Pública privatização da Eletrobras

 

Senado acaba de colocar no ar a consulta pública sobre a MP 1031 a privatização da Eletrobras. Entrar lá e votar SIM. Consulta Pública sobre a MPV 1031/2021: https://www12.senado.leg.br/ecidad.../visualizacaomateria...
Senado Federal - Programa e-Cidadania - Consulta Pública
WWW12.SENADO.LEG.BR
Senado Federal - Programa e-Cidadania - Consulta Pública
Opine sobre a matéria: "MPV 1031/2021"


Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=2883035101931978&id=1426229014279268

Hotéis e comércio sofrem com a ausência de clientes no litoral Norte gaúcho

 Setor imobiliário registrou avanço, mesmo com as restrições impostas devido a pandemia



Uma temporada de verão completamente atípica aconteceu neste ano, por causa da pandemia do coronavírus, que acabou prejudicando os negócios no litoral norte gaúcho, assim como em todo o resto do país. Os hotéis e o comércio sofreram muito com a ausência de clientes. O único setor que conseguiu registrar avanço foi o imobiliário, que viu a clientela procurar imóveis na região, fugindo das grandes cidades, acreditando ser a praia um local mais seguro, longe de aglomerações.

“Esta temporada foi fora da curva, atípica”, constatou a presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, Ivone Ferraz.

O setor hoteleiro está convivendo com a pandemia desde março do ano passado, somando meses de portas fechadas, e se sentindo cada vez mais prejudicado a cada decreto publicado pelo governador Eduardo Leite. “Os empresários do setor, nesta hora têm de ser criativos, e mostrar opções para as pessoas”, disse Ivone. Ela contou que o começo da temporada, em dezembro, superou as expectativas com o turismo, mas que no decorrer dos meses houve uma queda na procura.

Ivone destaca que neste ano houve ainda a ausência das pessoas que costumavam vir do exterior para o litoral norte. E mesmo quem não viajou para fora, não apareceu. “Fomos muito impactados. Mesmo com muitos hotéis baixando as suas diárias”, lamentou. “E como todo o setor da região, o verão é a época mais forte para nós, que precisamos fazer caixa para sobreviver aos meses de inverno. E agora não conseguimos nem pagar direito coisas como luz, água, impostos”, revelou.

Ivone disse, ainda, que os decretos governamentais prejudicaram ainda mais. “Acredito que as pessoas estão cansadas destas determinações. A pandemia está aí, mas acredito que as pessoas têm o direito do livre arbítrio. Não devem ser impedidas de fazer o que querem. E aí ainda vai da consciência de cada um”, disparou. “Eu prego abertamente a desobediência civil”, disparou.

“Os hotéis são locais seguros, e queremos mostrar que as pessoas podem vir tranquilas. Seguimos os protocolos de segurança determinados pela Vigilância Sanitária. E outra coisa, esta determinação de fechar os bares e restaurantes às 20h é muito ruim. É neste horário que os veranistas saem para jantar. Ou seja, mais um setor prejudicado”, protestou.

Único lugar que permanece vendendo revistas e jornais em Tramandaí nestes tempos onde as pessoas acabaram trocando o papel pelos meios digitais, a banca de Joel Luís Spohr, resiste tendo de vender uma variedade grande de outros produtos.

“Está dando muito trabalho manter a loja, vender revistas e jornais. Mas tenho quatro funcionários que dependem de mim, então não posso pensar em fechar, caso contrário teria de demitir todo mundo”, afirmou.

“Mas esta temporada criou uma sensação de ansiedade e preocupação enorme”, confessou. Spohr mantém o local há quase três décadas, e o perfil mudou muito nestes últimos tempos. “A pandemia até não afastou a clientela. Mas mudou muito a característica do que é comprado. “Antigamente eu vendia quase 300 jornais por dia. Hoje saem dez”, contabilizou. “Vendemos outros tipos de produtos. Mas a loja é um trabalho de resistência”, completou.

Já em uma loja de roupas e acessórios de verão em Tramandaí, a atendente Cláudia Borges contou que “a temporada de 2021 foi muito ruim”. Ela contou que muitas pessoas optaram por se mudar para a praia para fugir da pandemia, mas “as pessoas não estão comprando nada. Teve muita quebradeira aqui na cidade”, constatou. “Os veranistas até apareciam, olhavam, mas não compravam nada. Antigamente a gente fazia caixa no verão para poder sobreviver ao inverno”, disse. “E ainda temos de pagar os fornecedores. Não deveremos conseguir manter as portas abertas”, profetizou.

Em um bazar de artigos gauchescos, o proprietário Renato Lima afirmou ter ficado “às moscas neste verão e que a economia está muito ruim”. “O Covid nos pegou direitinho. Em relação as outras temporadas, vendi 40% a menos de meus produtos. Quem comprava eram os turistas, que queriam levar para casa os produtos tradicionalistas. E eles não vieram este ano”, disse. “Eu paguei para trabalhar”, confessou. Lima afirmou que “o inverno será complicado. O que se salva são os supermercados, as farmácias e a construção civil. O resto penando para sobreviver”, lamentou. O comerciante disse ainda “não acreditar em melhoras até 2022”. “Eu observei que aumentou o número de pessoas aqui no litoral, mas elas se mantinham em casa, para se proteger”.

O setor imobiliário, por sua vez, teve crescimento apesar da pandemia. É o que garantiu André Gules, proprietário de uma imobiliária em Capão da Canoa. “Tivemos um grande faturamento. Todo mundo veio para cá para fugir da pandemia nas grandes cidades. E acabou investindo aqui”, comemorou. “Até mesmo notamos a presença de pessoas que costumavam viajar para fora, e acabaram fazendo negócio em Capão”, notou. “A praia é considerada um local mais seguro. E isso aqueceu o nosso mercado. Não temos do que reclamar”, disse. Gules garantiu que a previsão para o inverno também é muito boa. “Não temos do que reclamar, o volume de vendas foi excelente. Enfim, um dos melhores anos em nosso ramo”.

Sua visão é compartilhada por Renan Kroth, também responsável por outra imobiliária. “As pessoas saíram das metrópoles em busca de segurança e vieram para o litoral. Nós, por exemplo, fomos procurados por muitos clientes que possuíam um apartamento de um quarto, e desejavam um imóvel maior”, revelou.

Conforme Kroth, as pessoas alegavam querer um local maior, pois precisavam de um escritório para o home-office ou até mesmo mais lugar para familiares. “E estamos apostando ainda no inverno, pois esta pandemia deve ir longe, e as pessoas não deverão retornar para as suas casas, permanecendo aqui no litoral”, completou.


Correio do Povo


Apresentado, Roger Machado retorna ao Fluminense após 13 anos: "Momento muito esperado"


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