sábado, 6 de fevereiro de 2021

Acordo sobre composição da mesa diretora da Câmara de Porto Alegre é derrubado na Justiça

 Em primeiro grau, pedido havia sido indeferido



Em decisão de segundo grau, o desembargador Francesco Conti, da 4ª câmara civil, atendeu mandado da oposição na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e anulou o acordo de composição da mesa diretora da Casa, que excluiu a oposição da mesa e da presidência de comissões, segundo ele, desrespeitando o critério da proporcionalidade. A íntegra da decisão aqui.

Nesta semana, o pedido havia sido indeferido no primeiro grau. Próximos capítulos virão. Em tempo: Líder da oposição na Câmara, o vereador Pedro Ruas (PSol), ficará uns dias fora de combate em função de uma arritmia cardíaca, decorrente de uma pneumonia em tratamento. Segundo ele, o quadro é tranquilo. Com o afastamento, o professor Alex Fraga assumirá como suplente por cerca de duas semanas. 


Correio do Povo


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Ministério da Saúde negocia compra de 20 milhões de doses da Covaxin

 Imunizante é fabricado por laboratório indiano e ainda precisa de liberação da Anvisa para ser utilizado no Brasil



O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que negocia a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina contra Covid-19 fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech. A pasta afirma que já comunicou a Precisa Medicamentos, representante brasileira do fabricante, que a contratação seguirá para análise jurídica. Há também a necessidade de aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

O objetivo é ampliar a oferta de vacinas. Anteriormente, o governo já havia informado que negocia a aquisição de 30 milhões de vacinas, considerando a Covaxin e a Sputnik V, criada por um laboratório ligado ao governo da Rússia.

Nesta sexta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo negocia ainda com a Pfizer e Johnson & Johnson. 

Covaxin

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, recebeu nesta sexta representantes do laboratório indiano Bharat Biotech. Segundo o ministério, eles deram garantia de que o Brasil receberá 20 milhões de doses do imunizante, conforme o cronograma apresentado. “Vamos partir agora no Ministério da Saúde para a análise jurídica do contrato. Pretendemos fazer a compra e a mais rápida distribuição no Brasil dessas vacinas importadas da índia. E sublinhamos ao fabricante que obtenha da Anvisa o quanto antes a aprovação para uso emergencial e temporário no país para que realizemos o pagamento e iniciemos a aplicação da vacina”, ressaltou o secretário.

A Precisa Medicamentos apresentou à pasta um cronograma de entregas que se iniciará 20 dias após a assinatura do contrato, com chegada ao Brasil de 4 milhões de doses. Quantidades iguais serão enviadas 30, 45, 60 e 70 dias após a formalização do entendimento.

A Anvisa informou nesta sexta que recebeu da Precisa pedido de autorização de pesquisa clínica de fase 3 para a vacina Covaxin, que é a etapa de testes com seres humanos. A resposta a esse tipo de pedido, juntamente com a análise da documentação requisitada pela agência, tem levado de 3 a 5 dias para acontecer.


R7 e Correio do Povo


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Desembargadores do TRF-1 receberão "auxílio banda larga"

 


Desembargadores do TRF-1 receberão "auxílio banda larga" - Migalhas

Pazuello diz haver negociações com laboratórios por outras quatro vacinas

 Além da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, que já são aplicadas no país, governo discute obtenção de outros produtos



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta sexta-feira (5) em evento na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) que o governo negocia a possível aquisição de outras quatro vacinas contra a pandemia de covid-19 além da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, já em uso no país. 

Ele citou as vacinas da Janssen, da empesa Johnson & Johnson, a da Pfizer, a Covaxin, da farmacêutica indiana Bharat Biotech, e a Sputnik V, desenvolvida por laboratório ligado ao governo russo.

"Todas elas estão na prateleira de negociações", afirmou o ministro.

Segundo ele, nesta sexta houve nova reunião com representantes da produção da Sputnik e, à tarde, ocorreria nova reunião com representantes da Bharat Biotech. Apenas em relação a essas duas vacinas, o governo negocia a compra de 30 milhões de doses.

Pazuello participou do lançamento do edital para a construção de um novo complexo de vacinas e biofármacos pela Fiocruz.


R7 e Correio do Povo

Sábado de sol começa frio no RS

 Amanhecer será de temperatura incomum para a época do ano



O ar seco e de alta pressão que cobre o Rio Grande do Sul garante um dia de predomínio de sol neste sábado. Devem ser registrados amplos períodos de céu claro em algumas regiões. No Leste, a circulação de umidade ainda traz nuvens, especialmente pela manhã.

De acordo com a MetSul Meteorologia, qualquer instabilidade será muito isolada. A madrugada e o amanhecer serão frios para a época do ano, com mínimas abaixo dos 10°C em alguns municípios. A tarde deve ser de temperatura agradável.

Em Porto Alegre, sol aparece entre nuvens. A mínima na Capital deve ser de 17°C, e a máxima chega aos 29°C.

Mínimas e máximas no RS

Chuí 15°C / 27°C
Alegrete 14°C / 28°C
Santiago 12°C / 27°C
Capão da Canoa 17°C / 26°C
Erechim 11°C / 25°C
Vacaria 10°C / 24°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Pazuello diz haver negociações com laboratórios por outras quatro vacinas

Mapa preliminar coloca 13 regiões em bandeira vermelha no RS

 Estado segue com alto risco para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de contaminação para coronavírus


O mapa preliminar da 40ª rodada do Distanciamento Controlado colocou, nesta sexta-feira, 13 regiões em bandeira vermelha, o que representa que boa parte do Rio Grande do Sul segue com alto risco para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de contaminação para coronavírus. São elas: Porto Alegre, Capão da Canoa, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo, Canoas, Cruz Alta, Ijuí, Novo Hamburgo e Taquara. Já as regiões de Bagé, Caxias do Sul, Guaíba, Pelotas, Cachoeira do Sul, Erechim, Lajeado e Uruguaiana estão em bandeira laranja, com risco médio. 

Os municípios e associações regionais podem apresentar, até as 6h de domingo, pedidos de reconsideração, que serão analisados para que as bandeiras definitivas sejam divulgadas na segunda-feira. As medidas do Distanciamento Controlado passam a valer oficialmente a partir da meia-noite de terça-feira.

Desde o início da pandemia, o RS já registrou 560.540 casos de Covid-19, que estão relacionados a 10.929 óbitos. 


Segundo o governo estadual, entre os indicadores monitorados, chama a atenção a redução no número de pacientes confirmados com coronavírus em leitos clínicos (-7%) e um leve aumento nos leitos de UTI (+3%). Contabilizando o pequeno aumento do total de leitos e também dos confirmados com Covid-19 em UTI, verificou-se estabilidade no número total de leitos de UTI ocupados em todo o Estado. Houve também redução nos registros de novas hospitalizações (-19%), de casos ativos (-17%) e de óbitos por Covid-19 (-15%).

Da laranja para vermelha 

De acordo com o governo estadual, a Macrorregião Metropolitana (Canoas, Novo Hamburgo e Taquara) foi classificada no mapa preliminar na bandeira vermelha por causa do aumento de 7% no número de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTI (de 478 para 510 casos) e 6% no número de internados em leitos de UTI Covid (de 409 para 435). Além disso, região passou a apresentar 0,8 leito livre para cada ocupado por Covid-19. 

As regiões de Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa (Macrorregião Missioneira) também passaram da laranja para a vermelha no mapa preliminar da 40ª rodada. De acordo com o governo estadual, Cruz Alta teve um aumento de 233% no número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 (de três para dez casos). Santa Rosa registrou redução nas hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, mas teve um óbito a mais do que na rodada anterior, aumentando em 20% o indicador. 

A região teve alteração na bandeira em decorrência dos indicadores da macrorregião, assim como Ijuí: aumento de 18% no número de internados em leitos clínicos Covid (de 97 passou para 114 casos) e elevação de 15% no número de internados em leitos de UTI Covid (de 59 para 68 casos).  

Regra 0-0 

De acordo com o mapa preliminar da 40ª rodada, 308 de 497 municípios estão classificados em bandeira vermelha. Desses, 126 podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

Cogestão 

Caso a classificação do mapa preliminar seja mantida, das 21 regiões, 18 estão em cogestão e podem adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais. A região de Santa Maria foi a única que não aderiu ao sistema, entre os que estão em bandeira vermelha nesta rodada, portanto, deve seguir os protocolos determinados pelo Estado.

As seis regiões classificadas em laranja e participantes do sistema de cogestão podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiverem previstos e atualizados nos seus planos regionais. Guaíba e Uruguaiana, que não aderiram, devem seguir os protocolos estaduais de bandeira laranja.

O levantamento completo da 40ª rodada está disponível neste link


Correio do Povo


Sábado de sol começa frio no RS


Pazuello diz haver negociações com laboratórios por outras quatro vacinas

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Com acúmulo de reajustes, planos de saúde ficam até 50% mais caros

 por LETÍCIA MOURA

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A partir de janeiro, os usuários começaram a arcar com a cobrança retroativa das correções anual e por faixa etária, suspensas entre setembro e dezembro devido à pandemia  

Rio - Diante da cobrança retroativa dos reajustes anual e por faixa etária, suspensos entre setembro e dezembro de 2020 devido à pandemia de covid-19, o valor dos planos de saúde pode ficar até 50% mais caro. Este percentual foi verificado nos contratos coletivos de adesão que sofreram as correções anual e por faixa etária no ano passado. Foi o que revelou uma pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) nesta quarta-feira.  

 

Vale lembrar que os usuários passaram a arcar com a recomposição a partir de janeiro deste ano. O valor, no entanto, será parcelado ao longo de 12 meses. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou ainda que, nos boletos, as operadoras devem informar de maneira clara e detalhada o valor da mensalidade, o preço e o número da parcela referente à cobrança retroativa. Segundo cálculos fornecidos pela ANS ao Idec, 25,5 milhões de usuários de planos de saúde podem ter sido alcançados pela suspensão dos reajustes no ano passado.  

Para avaliar o tamanho do rombo que a medida pode representar para os consumidores, o Idec fez seis simulações que indicam qual deve ser o aumento médio no valor das mensalidades. O Instituto também analisou um caso real que confirma as projeções. A pesquisa ainda indica que as diferentes modalidades de contrato e o acúmulo de tipos de reajuste tiveram impacto sensível nos resultados, que variaram entre 12,21% e 49,81% de aumento.   

O Idec ressalta que a simulação utilizou os valores indicados no Painel de Precificação da ANS de julho de 2020 - e são, portanto, dados oficiais conservadores que não refletem as históricas distorções no mercado de saúde suplementar. O instituto orienta que, se você verificou algum abuso na recomposição do seu plano de saúde, acesse o Dicas & Direitos do Idec.

“O resultado é assustador, mas não surpreende. Estamos falando de um mercado com desequilíbrios profundos e que foram agravados pela intransigência e falta de transparência da ANS durante a pandemia. Detectamos aumentos de até 50% em simulações conservadoras, e isso é claramente insustentável, ainda mais num cenário de crise sanitária e econômica sem data para terminar”, afirma Teresa Liporace, diretora executiva do Idec. “O que os planos de saúde estão fazendo com os consumidores é cruel e injusto”, completa.  

Planos individuais

De acordo com o levantamento, a variação sentida pelos usuários de planos individuais que tiveram apenas o reajuste anual suspenso, no ano passado, foi de 12,21% entre dezembro e janeiro. Já aqueles que sofreram reajuste anual e por faixa etária viram a mensalidade aumentar 34,99%.

Simulações:  

A primeira simulação parte de um caso hipotético de reajuste de plano de saúde individual/familiar com aniversário em julho de 2020 (ou seja, esteve sujeito a seis meses de suspensão) e sobre o qual não incidiu mudança de faixa etária no período.

A mensalidade sem reajuste custava R$ 492. Com o percentual de reajuste anual definido pela ANS em 8,14%, o preço do reajuste anual neste caso vai a R$ 40,05. O levantamento concluiu que será de R$ 20,02 o valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste anual (1/12). Então, o preço será de R$ 552,07 (soma entre R$ 492, R$ 40,05 e R$ 20,02) para a mensalidade atualizada e com a parcela de recomposição a ser paga de janeiro a dezembro de 2021. Ou seja, tem variação de 12,21% entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano.   

A segunda simulação para planos individuais parte do mesmo caso anterior (aniversário do contrato em julho, com seis meses de suspensão), mas inclui a incidência de reajuste por faixa etária durante os quatro meses em que a suspensão esteve em vigor.

Com a mensalidade sem reajuste de R$ 492, mais o percentual de 8,14%, a parcela fica em R$ 532,05. Por conta do percentual de reajuste considerado para faixa etária (15,80%), o valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste por faixa etária (1/12) chega a R$ 28,02. Então, possui variação de 34,99% entre dezembro e janeiro.   

Planos coletivos empresariais

Como era de se esperar, os planos coletivos (que não têm os reajustes regulados pela ANS) experimentaram aumentos ainda maiores. Para os planos coletivos empresariais, a variação sentida de dezembro para janeiro foi de 26,67%. Nos casos em que os reajustes anual e por faixa etária se acumularam, a variabilidade chegou a 49,71%.

Planos coletivos por adesão

Para os planos coletivos de adesão, a variação de mensalidade sentida pelo consumidor que recebeu apenas o reajuste anual foi de 26,67%. Para reajustes acumulados, foi de 49,81% - a mais alta entre todas as projeções feitas pelo Idec.

Calcule o reajuste

O consumidor que tiver dúvidas se o cálculo do reajuste de seu plano está correto, pode utilizar a calculadora desenvolvida pelo Idec. Basta acessar o site: https://idec.org.br/ferramenta/calculadora-reajustes-de-planos-de-saude. É preciso fazer um cadastro, informando nome completo, celular e e-mail.  

Correção abusiva

O que o usuário de plano de saúde pode fazer se considerar o reajuste abusivo? Segundo a advogada do Direito do Consumidor Catia Vita, primeiramente, o consumidor deve ler seu contrato com atenção e conferir se as cláusulas relativas aos reajustes são claras e delimitam o índice a ser aplicado. "Em caso negativo, o consumidor pode questionar a operadora ou reclamar à ANS".   "Se aumento abusivo estiver claro, o consumidor deve, em sua reclamação, exigir informações que comprovem as razões de um aumento tão alto. A operadora deve fornecer a justificativa em linguagem clara e acessível. Se isso não ocorrer, é possível entrar na Justiça para rever o reajuste", pondera Vita. 

O que diz a ANS  

Em nota, a agência informou que "quanto à recomposição dos reajustes suspensos, ao definir que deverá ser aplicada em 12 parcelas mensais e de igual valor, a Agência buscou diluir o pagamento, a ser feito de forma escalonada para minimizar o impacto para os beneficiários e preservar os contratos. A ANS estabeleceu, ainda, que para que o usuário do plano de saúde saiba exatamente o que está sendo cobrado, os boletos ou documentos de cobrança equivalentes deverão conter de forma clara e detalhada: o valor da mensalidade, o valor da parcela relativa à recomposição e o número da parcela referente à recomposição dos valores não cobrados em 2020.

Cabe esclarecer que o percentual de reajuste autorizado para o período de maio de 2020 a abril de 2021 observou a variação de despesas assistenciais entre 2018 e 2019, período anterior à pandemia e que, portanto, não apresentou redução de utilização de serviços de saúde. Os efeitos da redução serão percebidos no reajuste referente a 2021.

A Agência destaca ainda que vem acompanhando os impactos da pandemia e tem dado total transparência às informações por meio do Boletim Covid-19 Saúde Suplementar (confira aqui a edição de janeiro). Através desse acompanhamento, a ANS avalia os cenários para que seja possível tomar as decisões mais acertadas em prol do setor, buscando proteger o consumidor e preservar o equilíbrio e a sustentabilidade do sistema suplementar de saúde.

Sobre o reajuste, a Agência esclarece que, no caso dos planos individuais/familiares, o percentual máximo de reajuste que pode ser aplicado pelas operadoras é definido pela ANS. Para o período de maio de 2020 a abril de 2021, o índice estabelecido foi de 8,14%. No caso dos planos coletivos com 30 beneficiários ou mais, estes possuem reajuste estabelecido a partir da relação comercial entre a empresa contratante e a operadora, em que há espaço para negociação entre as partes.

Já o reajuste dos planos coletivos com menos de 30 beneficiários conta com uma regra específica de agrupamento de contratos, o chamado?pool?de risco. Dessa forma, todos os contratos coletivos com menos de 30 vidas de uma mesma operadora devem receber o mesmo percentual de reajuste anual. Esta medida tem o objetivo de diluir o risco desses contratos, oferecendo maior equilíbrio no cálculo do reajuste.

Além disso, as operadoras?devem seguir regras determinadas pela ANS para aplicação dos reajustes coletivos, tais como: obrigatoriedade de comunicação do índice aplicado e de informações no boleto de pagamento e fatura; periodicidade do reajuste e impossibilidade de discriminação de preços e reajustes entre beneficiários de um mesmo contrato e produto; e obrigatoriedade de disponibilização à pessoa jurídica contratante da memória de cálculo do reajuste e metodologia utilizada com o mínimo de 30 dias de antecedência da data prevista para a aplicação do reajuste, e ao beneficiário, 10 dias após a aplicação do reajuste, desde que solicitado", concluiu a ANS em nota.  

Fonte: O Dia Online - 03/02/2021 e SOS Consumidor

Banco que não segue regras do BC sobre abertura de conta é responsável por fraude

 por Rafa Santos

O juízo da 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Itaú Unibanco a indenizar no valor de R$ 68,5 mil um homem que teve uma conta corrente aberta por um estelionatário.

O autor da ação sustenta que a abertura da conta corrente não obedeceu às disposições dos artigos 1º e 3º da Resolução 2.025/93 do Banco Central. Ao analisar a matéria, o relator, desembargador Roberto Mac Cracken, apontou que a regulação bancária prevê especificamente os procedimentos de abertura de contas correntes, sendo obrigação das instituições financeiras acatá-las, com o fim de impedir a prática de ilícitos por meio de sua estrutura.

Para o relator, não resta dúvida de que o banco tem "responsabilidade pela abertura de conta corrente fraudulenta, que possibilitou a atuação de terceiro estelionatário no acometimento de prejuízo à parte requerente".

O magistrado ainda afastou a alegação do banco ter sido vítima de estelionato. "Em primeiro lugar porque, insista-se, não foram observadas as imprescindíveis cautelas dos artigos 1º e 3º da Resolução 2.025/93, do Banco Central do Brasil. Em segundo lugar porque, nos termos da Súmula 479, do Colendo Superior Tribunal de Justiça: 'As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias'", pontuou. O entendimento do desembargador foi seguido por unanimidade.

Regras necessárias
A obediência aos artigos 1º e 3º da Resolução 2.025/93 se tornou ainda mais necessária após o vazamento dos dados de milhões de brasileiros. A falha foi descoberta pela empresa especializada em segurança digital Psafe, com listagem de 223 milhões de CPFs, além de dados cadastrais e informações econômicas, fiscais, previdenciárias, perfis em redes sociais, escore de crédito e fotografia pessoal.

As regras da resolução do Banco Central elencam os documentos a serem apresentados pelo consumidor e o procedimento a ser seguido pelas instituições financeiras quando da abertura de uma conta corrente.  Seu artigo 3º, por exemplo, disciplina que as informações constantes da ficha-proposta, bem como os elementos de identificação e localização do proponente, devem ser conferidos à vista de documentação competente, observada a responsabilidade da instituição pela verificação acerca da exatidão das informações prestadas. Caso sejam seguidas à risca pelos bancos, diminuem as chances de que estelionatários abram contas em nomes de pessoas cujos dados foram vazados.

Clique aqui para ler o acórdão
1002311-18.2018.8.26.0615

Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 03/02/2021 e SOS Consumidor

Cama Elástica Jump Extra Grande 44 molas - Vitamec

 



Jump Profissional Oval Com 44 molas Com Pegada para as mãos (pode ser removivel) Suporta 200 kg Modelo sem Capa de Proteção para molas Exclusivo, direto de fabrica



Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/cama-elastica-jump-extra-grande-44-molas-vitamec/kbf12a254b/

Greve dos caminhoneiros é oficialmente encerrada

  por Fernanda Brigatti

Mais duas entidades, das três que convocaram o protesto, se retiraram da mobilização

Mais duas entidades que representam caminhoneiros retiraram a greve programada para a última segunda-feira (1º). Com isso, a mobilização convocada para pressionar um diálogo com o governo federal chegou ao fim sem avanços.

 

Na terça (02), a ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil) já havia comunicado a decisão de se retirar da mobilização.

Nesta quarta (03), o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte de Cargas) e a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) oficializaram a decisão.

A pauta de reivindicações tinha dez itens e a expectativa de repetir o movimento que, em 2018, parou o país por 11 dias e deu origem à tabela de preços mínimos para os fretes rodoviários.

Em nota, Plínio Dias, presidente do conselho, parabenizou os caminhoneiros que participaram do protesto e também os que manifestaram apoio à mobilização.

  A CNTTL disse, também em nota, que a orientação para que os caminhoneiros ficassem em casa reduziu a visibilidade do movimento e deu a impressão de que a adesão foi baixa, uma vez que o movimento nas estradas parecia normal.

A decisão de não sair para trabalhar e, assim, não ocupar rodovias, também foi apontada pelo presidente da ANTB, José Roberto Stringasci, como um ponto de enfraquecimento do alcance do movimento.

Para ele, houve boa adesão à greve no início da manhã de segunda. O CNTRC disse ter havido “significativa redução do tráfego nas rodovias”. Pressionados, os motoristas acabaram voltando para a estrada.

Ainda assim, segundo estimativa do conselho, pelo menos 70 mil veículos transportadores teriam deixado de trafegar, carregar ou descarregar produtos entre os dias 1º e 2.

Stringasci, da ANTB, afirmou que a decisão de encerrar a greve foi necessária diante do que ele considerou uma forte pressão do governopara que a mobilização não crescesse.

Na avaliação dele, uma percepção equivocada de que o movimento tinha viés político-partidário enfraqueceu a mobilização.

“Agora vamos nos reagrupar, reorganizar, para só então decidir. Vamos definir uma nova data e nova estratégia”, disse.

Em nota, o conselho criticou o que chamou de prática antidemocrática a existência de decisões judiciais proibindo o bloqueio de rodovias –houve liminar em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná– e as medidas tomadas pelas concessionárias para evitar que que o motoristas ficassem parados.

As entidades que aderiram à greve pediram que os motoristas não deixassem suas casas na segunda-feira, mas, para quem estava na estrada, a recomendação era para que não deixassem os postos de descanso e tentassem mobilizar outras pessoas.

Apesar da convocação por três entidades de caminhoneiros, o movimento grevista não decolou. As insatisfações com o preço mínimo do frete e o alto preço do óleo diesel não foram suficientes para mobilizar os motoristas.

A oposição ao movimento não partiu apenas do governo. Entidades como CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) e Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) não participaram da greve. As duas últimas estiveram entre as que organizaram a paralisação de 2018.

Grupos patronais, como a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística e a CNT (Confederação Nacional do Transporte) também divulgaram notas contrárias à paralisação. O agronegócio, apoio importante à greve em 2018, considerou irresponsável uma paralisação neste momento, quando terá início o escoamento das safras de milho e soja.

O conselho do transporte e a confederação do setor logístico disseram, em suas notas, que as entidades de transportadores e motoristas autônomos “continuarão na luta para que os destinatários da pauta de reivindicações respondam à categoria a fim de garantir uma agenda de discussões com garantia participativa.”

Fonte: Folha Online - 03/02/2021 e SOS Consumidor