segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Dez anos depois, médicos são condenados em Minas por retirar órgãos de criança ainda viva

 
















DEM e PSDB abandonam bloco de Baleia Rossi e Maia ameaça com impeachment

 












São Paulo deve demitir Diniz e Raí nesta segunda, diz imprensa

 






São Paulo deve demitir Diniz e Raí nesta segunda, diz imprensa
De acordo com os jornalistas, o clube deve anunciar o desligamento do treinador e do coordenador técnico da equipe ainda nesta segunda-feira. No comando do time desde 2019, Diniz se desgastou com os torcedores e a diretoria pela sequência sem vitórias que fez com que o São Paulo saísse da liderança do Brasileirão para o quarto lugar. Ainda segundo a imprensa, um interino assumirá o comando da equipe até o final do campeonato.









‘Direito meu’, diz Bruno Covas sobre ida ao Maracanã

 

















A neve trouxe a vacina

 
















Cientistas descobrem que o tanino do vinho combate o coronavírus

 


Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos antiinflamatórios. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)


A TVBS, rede de televisão de Taiwan-China, acaba de noticiar que a Universidade de Medicina da China (CMU – China Medical University) divulgou um estudo sobre tratamentos anti-coronavírus, que descobriu que os taninos do vinho podem efetivamente inibir a atividade de duas enzimas-chave do vírus

O plano inicial da pesquisa era identificar compostos naturais que possam ter um efeito sobre a SARS, e os taninos se mostraram com uma capacidade inibitória forte sobre o vírus.

Os taninos têm antioxidantes e eliminadores de radicais livres, que têm efeitos antiinflamatórios. Segundo o presidente da CMU, que lidera a pesquisa, Mien-Chie Hung, os taninos podem prevenir a infecção e controlar o crescimento dos vírus. Ele explicou que os taninos podem ser desenvolvidos como uma droga para o tratamento farmacêutico no futuro.

Os taninos são facilmente encontrados em frutas como uvas e bananas, bem como em chá , vegetais e no vinho, onde aparece em alta concentração. Hung acredita que o consumo de alimentos e bebidas com taninos também é uma forma de aumentar a imunidade ao vírus. Lembrem apenas que o vinho ajuda mas não é vacina.

Brasileira

Até agora amargando falta de recursos, os projetos de vacinas brasileiras começam a ser vistos como estratégicos. Com o país sem doses suficientes de vacinas estrangeiras para proteger a população, cientistas brasileiros esperam que, finalmente, o governo invista no desenvolvimento de imunizantes 100% nacionais.

Entre 15 projetos de vacina contra Covid-19 propostos no Brasil em 2020, quatro veem agora chances reais de seguir adiante. Os projetos do Instituto do Coração, do Instituto de Ciências Biológicas da USP, da start-up paulista Farmacore e da UFMG buscam iniciar testes em humanos ainda este ano.

Lançados em iniciativas dispersas, estes projetos dividiram em 2020 um bolo de verbas modesto (R$ 9 milhões) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações — que, alinhado ao Ministério da Saúde, apostou em medicamentos sem eficiência comprovada contra o coronavírus.

O ministro Marcos Pontes já se arriscou a prever que teríamos uma vacina 100% brasileira até o final de 2021. Na quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro disse: “Covid, pessoal, vai ficar a vida toda. (…) Vamos ter que aprender a conviver com isso aí. E nada melhor do que termos a nossa própria vacina para tal.” Na sexta (29), ele defendeu a vacina brasileira (“não pode ficar comprando se pode produzir aqui”) e disse que Pontes “está quase acertando aí 300 milhões” para a produção de imunizantes nacionais, também sem dizer de onde viria o dinheiro.

Jorge Kalil, diretor do laboratório de imunologia do Instituto do Coração, ligado à USP, conta que já recebeu promessa de apoio do governo federal, caso avance até a fase 3 de ensaios clínicos, após provar segurança e capacidade de resposta imune.

O Sul

MERCADORES DO ÓDIO

 Uma minoria enquistada nos três Poderes tripudia da esmagadora maioria da Nação 


Mercadores do ódio


Ives Gandra da Silva Martins


Tenho procurado me esquivar de discutir a crise ideológica por que passa o País, que envolve nos debates, cada vez mais repletos de ódio, membros dos três Poderes, órgãos de classe, professores universitários, formadores de opinião, mídia, pois contaminadores da lucidez que se deveria ter para enfrentar o momento delicado que vive o mundo, sendo o povo informado

e desinformado, ao mesmo tempo, sobre tudo.

Lia, há alguns dias, artigo do presidente do Conselho Nacional de Medicina que mostrava seu desconforto ao ver o tema do tratamento médico da covid-19 ser analisado por políticos, jornalistas, magistrados, mestres não de medicina, com desenvoltura de grandes cientistas, condenando alguns medicamentos e aprovando outros, em moléstia para a qual ainda hoje não se encontrou forma eficaz de combatê-la. Conclui, ao final do artigo, que cabe a cada médico dar os cuidados clínicos que considerar mais adequados ao paciente, sem pressões ideológicas.

É interessante que o Brasil, em mortes por milhão de habitantes, tenha menos óbitos do que alguns países europeus dos mais civilizados, sem que a discussão lá seja colocada no patamar em que se põe por aqui.

Há, por outro lado, uma profunda insensibilidade de governos estaduais e municipais que buscam brechas na lei para conceder aumentos a servidores públicos em 2021, os quais lembram o tempo dos senhores feudais, quando, para sustentarem seu fausto, sua ostentação, tornavam os plebeus verdadeiros escravos. Hoje, uma minoria enquistada nos três Poderes e nas três esferas da Federação, em relação ao povo que amarga um desemprego crescente com a queda do produto interno bruto (PIB) por força da pandemia, tripudia, do alto de seus privilégios e subsídios, sobre a esmagadora maioria da Nação.

O Poder Judiciário no Brasil, composto, inequivocamente, de magistrados competentes, pela dificuldade nos concursos, é, todavia, o mais oneroso do mundo, em face de benefícios autoconcedidos acima do teto constitucional. Em recente quadro publicado por órgão de boa circulação no País, o peso seria de 1,4% do PIB, ante a média inferior a 0,4% nos países desenvolvidos e emergentes. Um tribunal estadual chegou a ofertar, durante as festas natalinas, subsídios e benefícios em torno de R$ 260 mil, de uma só vez, a cada um de seus desembargadores!

Os “mercadores de suspeitas”, na feliz expressão dos autores do livro Os Onze, nas Casas Legislativas, em órgãos de classe, no parquet, na mídia, procuram sobre qualquer ação pública ou privada de instituições ou pessoas motivações desonestas, inibindo muita gente boa de se expor a fazer algo pelo País para não ter sua vida privada desfigurada por interpretações, a maioria das vezes errôneas, por aqueles que não acreditam que ninguém possa fazer algo para o próximo de forma altruística.

A luta pelo poder, nos três Poderes, por sua vez, resta escancarada para a multidão, que hoje se divide entre a mídia tradicional, que também embarcou na luta política, e as redes sociais, que buscam desbancar a imprensa clássica, mas são facilmente manipuladas e manipuladoras dos acontecimentos.

Por fim, os preconceitos crescem, nesse cadinho enturvado de uma nação ideologicamente esfrangalhada, com o que a defesa de valores tradicionais de respeito à vida do ser humano desde que conformada, privacidade de suas convicções, respeito às suas crenças num Criador do universo, à família, à educação de seus filhos, é considerada antiquada, pois os novos tempos tudo permitem. É liberdade de expressão desfigurar o Deus dos cristãos em filmes de deletéria ignorância histórica e corrosiva deturpação midiática, mas é crime racial fazer uma piada sobre opção sexual pelo

mesmo gênero!

E os preconceitos terminam produzindo “verdades absolutas” sobre “realidades imaginárias”, numa profunda deterioração da verdadeira democracia que é a discussão de todos os temas de interesse do povo com respeito às opiniões alheias.

As democracias, por enquanto, não crescem, no mundo inteiro, porque a luta pelo poder não mudou desde a sua origem, cada político querendo impor-se menos por suas ideias e mais por pisotear seu adversário no que fez de errado. Conhecer os pecados dos outros e desvendá-los é ainda a melhor forma de subir na política e vender notícias.

Reconheço que conciliar a natureza humana com os ideais de uma política de debate elevado parece inconcebível, mas continua campo de meditação, principalmente de filósofos, que, desde Confúcio, pré-socráticos e a trindade áurea de Atenas, sobre ele se debruçaram com suas reflexões.

Infelizmente, quanto mais vivermos o debate ideológico, e não o da eficiência e do respeito à opinião alheia – lembro que a ideologia é a corrupção das ideias –, mais abriremos fértil seara para que os

mercadores do ódio” desvirtuem o País, alavancando para um patamar insuportável a crise brasileira.



Pontocritico.com

NA SALA DE ESPERA DA CÂMARA E DO SENADO

 DATA IMPORTANTE

O dia de hoje, 1º de fevereiro de 2021, pode entrar para a história do nosso empobrecido Brasil como a data em que, de fato, o presidente Bolsonaro consiga dar início -prático- ao seu governo. Esta tão aguardada possibilidade, no entanto, ainda depende dos nomes que logo mais serão escolhidos para comandar a Câmara dos Deputados e o Senado que, sabidamente, nestes dois últimos anos fizeram de tudo para impedir as ações propostas no Plano de Governo que elegeu o presidente.  


ARMADILHA FISCAL E O DRAMA DO CONTRIBUINTE

Pois, enquanto permanecemos na SALA DE ESPERA, aguardando o resultado das votações nas DUAS CASAS, sugiro que leiam a análise feita pela RC- Consultores (Paulo Rabello e Marcel Caparoz) dando conta, pela sua ótica, da ARMADILHA FISCAL DE 2021 E O DRAMA DO CONTRIBUINTE. Eis: 


 


O Brasil está hoje numa armadilha fiscal gravíssima, embora muito pouco notada pela mídia e opinadores, menos ainda pela classe dos Economistas. A atual Regra do Teto de Gastos nasceu errada e é inadequada para remediar a atual realidade de descontrole fiscal do País. A regra atual do Teto premia a maior inflação em detrimento de um maior PIB real. E como pode ser isso? Exemplo da aplicação do Teto em 2021 é clamoroso. A regra atual é insensível ao PIB real, que caiu de modo estrondoso. Por isso, enquanto a economia despencava 4,5% em 2020, os gastos públicos de 2021 poderão subir 4,5% ancorados pela inflação de 4,5% registrada no ano passado. Faz sentido? Claro que não. 


REGRA DO TETO

O contribuinte brasileiro sofreu com o PIB real negativo de 2020, um tombo de cerca de 4,5%, mas enfrentará uma necessidade fiscal de cobertura de gastos neste 2021 com elevação autorizada pelo Teto em 4,5% por conta da inflação ocorrida em 2020. A Regra do Teto "premia" a inflação do ano anterior mas não se sensibiliza em nada com uma variação (positiva ou negativa) da atividade econômica real, ou seja, o PIB real não interessa...(???) Trata-se de uma regra absurda, que tem sido cultuada e até mitificada como um baluarte de gestão conservadora. Nossa inteligência coletiva pulou pela janela do décimo andar.


A execução orçamentária de 2020 foi um escândalo fiscal completo, consentido pelo Congresso Nacional via Orçamento de Guerra (este permitiu que o Teto de 2020 fosse arrombado). Agora vem a conta para as empresas e famílias do País em 2021. O contribuinte caiu na armadilha fiscal.


Por sua vez, o engessamento do orçamento federal, pela via do cumprimento rígido dos gastos ditos "obrigatórios", reduziu ainda mais o espaço da gestão inteligente e flexível da crise advinda da pandemia. Além do Legislativo, entorpecido pela gastança autorizada de 2020, veio o STF a vedar os ajustes ESSENCIAIS sobre as despesas ditas obrigatórias, por um argumento torto de sua irredutibilidade. A única realidade irredutível é que o engessamento transformou o Ministério da Economia num fantoche autorizativo. 


IRRESPONSABILIDADE COLETIVA

As despesas ditas "livres" foram minimizadas com impacto negativo inclusive na supressão de suprimentos necessários ao combate ao Covid e às queimadas florestais ocorridas na grave seca de 2020. Se há crime de responsabilidade, deve ser compartilhado por TODOS que permitiram a aplicação de um Direito torto e de uma gestão alienada da crise. Não há qualquer exagero no que afirmamos. Basta comparar nosso manicômio de gastos com o comportamento de outras administrações fiscais em países diversos durante a pandemia (Por que não imitamos a Alemanha?). A Irresponsabilidade coletiva é de tal ordem que vamos entrar no segundo mês de execução orçamentária de 2021 ainda SEM ORÇAMENTO APROVADO!


Arrecadação do Governo em 2020


A Arrecadação Geral do Governo Federal encerrou 2020 com queda de 3,75%, resultado, aliás muito favorável ao Fisco, embora num ano de intensa queda do PIB e, especialmente, se comparado às primeiras estimativas de recuo de arrecadação federal no ápice da quarentena de abril/junho. Em outras palavras, o bovino contribuinte brasileiro pagou em tributos o que podia e o que NÃO podia em 2020. No ano findo, foi arrecadado R$ 1,48 trilhão, segundo anúncio recente da Receita Federal. Se por um lado, este resultado alivia pressões fiscais no curto prazo em 2021, por outro, o rombo futuro não foi aliviado para o contribuinte, que deverá arcar com a sequela dos gastos públicos descontrolados, pressionando continuamente a rolagem da dívida pública.


ESFORÇO FISCAL

As medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal para o enfrentamento dos impactos gerados pela pandemia da Covid ficaram concentradas nos dispêndios fiscais sem volta (one-way expenses), como por exemplo, o amplo e elevado auxílio emergencial, ofertado aos quase 67 milhões de desempregados e vulneráveis no Brasil. É inegável a contribuição positiva do auxílio para a atividade econômica. Houve distribuição gigantesca de renda "inventada" no ano de 2020. Mas a sua manutenção, nos moldes atuais, seria inviável e irresponsável. No entanto, a necessidade persiste em 2021, embora os recursos fiscais já tenham sido queimados por completo em 2020. Fomos para uma guerra sem gestão apropriada do paiol de munições. Seremos devastados pelo inimigo este ano.


O quadro abaixo, divulgado pelo próprio Tesouro Nacional, ressalta o grande “esforço” fiscal de 2020. As despesas OBRIGATÓRIAS do Governo Central, que têm zero de flexibilidade na sua gestão, subiram de R$ 1.362 bilhões no final de 2019 para R$ 1.901 bilhões no final de 2020 (aí incluídos os gastos adicionais da "guerra"). Um abismo fiscal se abriu. Já a evolução das despesas discricionárias, ou livres do Poder Executivo, que permitiriam ajustes mais incisivos, estiveram em queda desde meados de 2014 e afundaram de vez em 2020. Nestas últimas despesas "livres" se espremem também os investimentos. Portanto, o contribuinte brasileiro é obrigado a financiar de tudo, menos os gastos que mais lhe interessaria, se fosse respeitada sua vontade: os investimentos. Há um campeão do desequilíbrio: os dispêndios com benefícios previdenciários, que subiram nada menos que 8,9% em 12 meses, em total desalinho ao que se esperava da chamada "Reforma da Previdência”. Onde está o benefício da tão propalada reforma?


AVANÇO DO ENDIVIDAMENTO


A consequência deste desequilíbrio monstruoso, sem similar no mundo durante a atual pandemia, é a elevação cavalar do déficit público, e consequentemente da dívida pública. O déficit primário do Governo Central, calculado pelo Banco Central, encerrou 2020 no patamar de R$ 745 bilhões, equivalente a 10% do PIB.


Os juros nominais – que estão sendo favorecidos pela Selic na mínima histórica (2,0% a.a.) – totalizaram R$ 312 bilhões. Em 2019 o pagamento de juros havia sido de R$ 367 bilhões. Por fim, o déficit nominal de 2020 (que é a soma do déficit primário e dos juros) alcançou o patamar inacreditável de R$ 1 TRILHÃO (13,7% do PIB). Isso corresponde integralmente ao aumento da dívida pública. E, a certeza, de mais carga tributária a ser paga pelo inadvertido contribuinte brasileiro.

Em 2020, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu para R$ 4.670 bilhões (63% do PIB), enquanto que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que envolve também o resultado do INSS e dos governos estaduais e municipais, totalizou R$ 6.616 bilhões (89,3% do PIB), uma elevação de 15 pontos de percentagem apenas no ano terrível de 2020.


O planejamento fiscal para os próximos anos precisa ser COMPLETAMENTE REFEITO pela equipe do Governo Federal. A percepção de risco da economia brasileira está em alta acentuada nos mercados. Alta volatilidade e depreciação da moeda confirmam este diagnóstico. A curva do juro futuro segue aumentando sua inclinação. O vencimento de janeiro/2024 já indica taxa de juros de 5,9% a.a.


O avanço da vacinação este ano será mais lento do que o antevisto em nossa previsão RC do final de 2020, dificultando a materialização das previsões anteriores da economia. A RC mantém, por enquanto, o seu cenário básico, traçado desde meados de 2020, com um crescimento do PIB estimado para 2021 em 3%, e a inflação acima do centro da meta do Banco Central, (esse centro de meta, em 2021, foi reduzido para 3,75%). Prevemos também alta acentuada de juros ao longo 2º semestre de 2021, elevando a Selic para 4,0% a.a. O câmbio deverá oscilar neste ambiente de incertezas, fechando 2021 na mediana de R$/US$ 5,10.


REFORMAS ADIANTAM?

Nesse cenário amargo para o contribuinte, cidadão de segunda classe num País onde regras de estabilidade e perpetuidade se aplicam apenas a privilegiados, rediscutir as reformas tributária e administrativa é exercício fundamental para o futuro do País. O Congresso Nacional terá novos líderes em breve, cujo desafio inicial será destravar as discussões a respeito destes temas.


Mas não basta aprovar qualquer texto de reforma. Boa parte das propostas na mesa são textos de repercussão negativa ou traiçoeiros para o contribuinte e para os empresários. É urgente e indispensável uma nova estrutura tributária no Brasil, mais eficiente, simples e justa. O risco deste cenário, como sempre, está no nosso vício de sempre buscar o caminho mais fácil e popular, mas que sempre resulta em mais ineficiência e injustiças.

Chegou a hora de uma reforma tributária realmente SIMPLIFICADORA E DESONERADORA. Mas não aquela que apenas promete repassar a conta dos tributos absurdos de alguns grupos de contribuintes para as costas dos demais desavisados (ex. o setor de serviços, que na proposta da PEC 45 está escalado para pagar o pato) com mais impostos e obrigações.

Sempre lembrando que nenhuma reforma de tributos conseguirá cobrir os rombos anuais projetados por futuras despesas gerais do governo, muito superiores à capacidade contributiva futura da sociedade. Urge uma REFORMA GERAL DO GASTO PÚBLICO que revise cada rubrica de despesa federal. Não se trata apenas de uma reforma administrativa mirim, como a que está posta hoje sobre a mesa, endereçada exclusivamente a servidores novos ingressando no serviço público. Nem tampouco se trata apenas de estabelecer "gatilhos" corretivos sobre uma anacrônica PEC do Teto. Não!! Será imprescindível a revisão de TODAS as atividades e dispêndios dos três Poderes. Só assim superaremos a estagnação e improdutividade gritantes da economia brasileira.

Vivemos, sem sombra de dúvida, uma época de humilhação da nossa capacidade coletiva de dar respostas inteligentes e concretas a problemas e desafios de interesse geral. Estamos amesquinhados pela falta de inteligência coletiva nas elites (?) e espezinhados na comparação internacional pelas reações mais eficientes de outras nações. Resta-nos a esperança de uma virada inesperada. Por vezes, essa virada acontece.


Pontocritico.com

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Fonte: https://twitter.com/Biakicis/status/1356041590196862977

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