domingo, 1 de novembro de 2020

Domingo será de sol, nuvens e temperatura agradável no RS

 Em Porto Alegre, máxima será de 21°C



O domingo terá sol e nuvens em todas as regiões, mas no Leste e no Nordeste do Rio Grande do Sul, o que inclui a Serra, a Grande Porto Alegre e o Litoral Norte. De acordo com a MetSul Meteorologia, haverá períodos de maior nebulosidade e pode ter garoa ou chuva leve passageira localizada. 

Na maior parte do Estado, porém, o tempo firme predomina com ar mais seco. O dia irá mais uma vez começar com temperatura baixa para esta época do ano e a tarde do domingo torna a ser agradável. Em Porto Alegre, há chance de alguma chuva e a temperatura varia entre 13°C e 21°C. 

MetSul e Correio do Povo

Inter cria pouco e perde para o Corinthians por 1 a 0 em São Paulo

 Colorado tem atuação apagada fora de casa e pode perder a liderança do Brasileirão para o Flamengo neste domingo



Os titulares do Inter vinham de um descanso, já que o técnico Eduardo Coudet poupou boa parte do time na Copa do Brasil, no meio da semana. Assim, era de se esperar um time em ritmo intenso defendendo a liderança. No entanto, não foi isso que se viu na noite deste sábado. O Colorado pouco criou e acabou derrotado por 1 a 0 para o Corinthians, na Neo Química Arena. Agora, pode ver escapar a primeira colocação do Brasileirão. 

O único gol da partida foi marcado no primeiro tempo. Cazares cruzou e o garoto Matheus Davó anotou seu primeiro gol como profissional com a camisa do Corinthians, para garantir a vitória dos paulistas.

Com o resultado, o Inter permanece com 35 pontos e pode perder a liderança do Brasileirão para o Flamengo, que enfrenta o São Paulo, neste domingo, no Maracanã. O próximo compromisso do colorado pela competição é contra o Coritiba, no domingo, às 16h, no Beira-Rio, pela 20ª rodada da competição. Antes, a equipe volta a focar as atenções para a Copa do Brasil. Na terça-feira, às 21h30min, recebe o Atlético-GO no Beira-Rio, para o jogo de volta das oitavas de final da competição. Um empate basta para ir à próxima fase.  

Corinthians sai na frente na etapa inicial

Após poupar quase todo o time no confronto de ida da Copa do Brasil, diante do Atlético-GO, Eduardo Coudet voltou a mandar os titulares a campo, visando a preservação da liderança do Brasileirão. Entre os retornos mais importantes, o do artilheiro Thiago Galhardo. A defesa foi novamente formada pela dupla Victor Cuesta e Zé Gabriel.

Antes dos 30 segundos, o Inter já deu uma mostra da sua intensidade característica. Se lançou ao ataque, e a bola chegou no lado direito. Dali, foi escorada para Edenílson, que finalizou de primeira, por cima do gol, desperdiçando a chance de abrir o placar muito cedo na partida.

E praticamente foi só, de presença ofensiva do Inter. O time gaúcho ficou mais com a bola na primeira meia hora, mas não foi efetivo. Após a chance de Edenílson, não voltou a criar chances claras para marcar, sem levar perigo ao gol defendido por Cássio, apesar de rondar a área.

Assim, acabou punido aos 34 do primeiro tempo. Cazares fez grande jogada pela direita, tirando bem com um toque de leve a marcação de Cuesta, que errou o bote de cabeça. O meia foi ao fundo e cruzou na medida para Matheus Davó marcar o primeiro gol dele com a camisa do Corinthians, abrindo o placar em Itaquera e levando os donos da casa em vantagem ao intervalo. 

Cenário não muda e Inter acaba derrotado em Itaquera

O Inter voltou do vestiário investindo mais pelo lado esquerdo, especialmente com Patrick. E foi justamente ele quem fez a primeira boa jogada da equipe no segundo tempo. Quase na linha de fundo, aplicou caneta de letra em Fagner e invadiu a área. Ele cruzou rasteiro, mas a defesa do Corinthians afastou o perigo.

Apesar de novamente manter a posse da bola, a situação pouco mudou em relação a primeira etapa. O Inter voltou a ter dificuldades para criar e, a não ser pela esquerda, com Patrick como a válvula de escape, esbarrou na boa marcação de meio campo imposta pelo time de Vagner Mancini.

Para tentar contornar, Coudet lançou a campo o argentino D’Alessandro, e sacou o apagado Marcos Guilherme, que pouco contribuiu para a produção ofensiva do Inter. Só que a produção ofensiva não melhorou. E o Inter até chegou a sofrer o segundo gol, marcado por Luan, um velho conhecido da torcida do Rio Grande do Sul. No entanto, o árbitro pegou falta de Ramiro em Lomba na origem da jogada e anulou o lance. Ainda assim, a vitória para os donos da casa já estava garantida.

Mas o prejuízo ficou ainda maior antes no último lance. Por um carrinho em Otero, Thiago Galhardo recebeu cartão vermelho direto e desfalca o Inter no próximo jogo, amargando ainda mais a noite de sábado colorada.  

Campeonato Brasileiro - 19ª rodada

Corinthians 1
Cássio; Fagner, Marllon, Gil e Fabio Santos; Xavier, Ramiro (Gabriel), Ederson (Camacho), Cazares (Luan) e Otero; Matheus Davó (Leo Natel). Técnico: Vagner Mancini

Inter 0
Lomba; Heitor (Nonato), Zé Gabriel (Yuri Alberto), Cuesta e Uendel (Johnny); Lindoso, Edenílson, Patrick e Marcos Guilherme (D’Alessandro); Thiago Galhardo e Abel Hernández. Técnico: Eduardo Coudet

Gols: Matheus Davó (34/1T) 
Cartões amarelos: Gil, Ramiro, Cazares e Otero (Corinthians); Cuesta, Edenílson e Leandro Fernández (Inter)
Cartão vermelho: Thiago Galhardo (Inter)
Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)


Correio do Povo

Domingo será de sol, nuvens e temperatura agradável no RS



Pesquisa mostra cenário eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre


Confronto entre policiais criminosos deixa quatro mortos na Serra


Fluminense bate Fortaleza e termina primeiro turno no G4


Primeiro e "melhor" James Bond, Sean Connery recebe homenagens


Boris Johnson anuncia novo "lockdown" na Inglaterra para conter a Covid-19



Pazuello segue em hospital após ser internado para hidratação


Padre ortodoxo é baleado na cidade francesa de Lyon e suspeito foge


Aposta ganha sozinha R$ 53 milhões na Mega-Sena


Governadores articulam reunião com OMS para tratar sobre vacina


Biden e Trump cortejam eleitores no Meio Oeste a quatro dias das eleições nos EUA



Pitol pega pênalti no fim e garante vitória do Caxias sobre o Joinville


Em profunda crise, Botafogo empata com o Ceará no Engenhão


Coritiba vence Atlético-GO e dorme fora da zona de rebaixamento









sábado, 31 de outubro de 2020

Brasil de Pelotas suporta pressão do Vitória e segura empate no Barradão

 Com o resultado, Xavante vai aos 21 pontos e mantém dois pontos de distância da zona de rebaixamento


Jogando fora de casa, o Brasil de Pelotas suportou a pressão do Vitória, que foi superior e pressionou ao longo de toda a partida, e garantiu o 0 a 0, na noite desta sexta-feira, no Barradão, pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Xavante segue empatado em pontos com a equipe baiana, ambos com 21, fica em 15ª, uma posição atrás do adversário pelo saldo de gol. Ambos estão há dois de distância do Figueirense, o primeiro na zona de rebaixamento. Como a rodada prossegue ao longo do final de semana, eles ainda podem ser ultrapassados na tabela.

Desde o início do jogo, o Vitória teve mais posse de bola e tomou a iniciativa da partida, buscando o ataque, mas cometia muitos erros de passe, desperdiçando boas chances de abrir o placar.

Recuado, o Brasil apostava nos contragolpes, mas também não conseguia superar a defesa adversária. Os dois goleiros praticamente não foram exigidos até o intervalo e mostraram segurança nos raros momentos em que participaram do jogo.

Na segunda etapa, a superioridade do Vitória ficou ainda mais evidente, e o time da casa só não venceu a partida porque desperdiçou chances claras de gol.

Primeiro, Léo Ceará recebeu sozinho, de frente para o goleiro Rafael Martins, mas bateu por cima do gol. Pouco depois, Rafael Martins falhou e deixou a bola escapar nos pés de Júnior Viçosa, mas o atacante finalizou para fora.

O Brasil de Pelotas volta a campo no sábado, dia 7 de novembro, quando recebe o Cuiabá, no Bento Freitas, em Pelotas, pela 20ª rodada da Série B. No dia seguinte, o Vitória joga contra o Sampaio Corrêa no Castelão, em São Luís.

Agência Estado e Correio do Povo

Trump e Biden aceleram a quatro dias das eleições nos EUA

 Presidente programou três atos em Michigan, Wisconsin e Minnesota, enquanto seu rival aparecerá em Iowa, Minnesota e Wisconsin



Donald Trump e Joe Biden multiplicam seus comícios nesta sexta-feira, a três dias da eleição presidencial dos Estados Unidos, depois que ambos cortejaram na quinta-feira os eleitores na Flórida, um dos mais preciosos estados-chave. O presidente republicano programou três atos em Michigan, Wisconsin e Minnesota, enquanto seu rival democrata aparecerá em Iowa, Minnesota e Wisconsin.

Como na quinta-feira na Flórida, um estado crucial, ambos coincidirão em alguns estados quatro dias antes de os americanos decidirem qual deles entrará na Casa Branca em janeiro. Os cidadãos da Flórida puderam ver seus diferentes estilos e estratégias na quinta-feira, e principalmente suas divergências sobre como lidar com a pandemia do coronavírus.

Muito menos ativo que seu rival, o democrata Biden, de 77 anos, reduziu as saídas de seu feudo em Delaware e fez questão de dar o exemplo diante da covid-19. "Donald Trump mais uma vez realizou um evento de ultrapropagação", disse Biden na segunda-feira em um evento chuvoso em Tampa, a 20 minutos de onde Trump havia falado algumas horas antes.

"Ele espalha mais o coronavírus. Ele espalha divisão e discórdia. Precisamos de um presidente para nos unir", disse.  Usar máscara, respeitar a distância física "não é assumir uma posição política. É um dever político! É um dever patriótico!", frisou diante de centenas de pessoas que o ouviam de seus carros, uma modalidade de sua campanha.

"Vou implementar um plano para administrar esta pandemia de forma responsável, unir o país com testes, rastreamento de contatos e máscaras", disse o ex-vice-presidente de Barack Obama.

Os Estados Unidos enfrentam o ressurgimento da pandemia. Entre quarta e quinta-feiras, foram registrados 90 mil novos casos, o que é outro recorde, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Em contrapartida, Trump, de 74 anos, irrita-se abertamente com a atenção, em sua opinião exagerada, que se tem dispensado a esse vírus que causou quase 228 mil mortes nos Estados Unidos.

O presidente que mobiliza multidões, na maioria das vezes sem se preocupar em usar máscara, ou evitar se distanciar do povo, faz do tamanho de suas mobilizações o principal trunfo de sua campanha. Ele zomba de Biden, que considera incapaz de gerar tanto entusiasmo.

"Explosivo crescimento econômico"

"Em cinco dias venceremos a Flórida! Ganharemos mais quatro anos!", disse o presidente em Tampa. Excepcionalmente, foi acompanhado por sua esposa, Melania, que falou brevemente: "Um voto para o presidente Trump é um voto por uma América melhor", disse ela.

Trump se gabou do crescimento de 33,1% do PIB, em termos anuais, anunciado horas antes. "Estou muito feliz que aquele número fantástico do PIB foi divulgado antes de 3 de novembro", tuitou.

Mas essa taxa de crescimento, embora espetacular, foi seguida por uma queda, também histórica, de 31,4, anunciada na primavera boreal (outono no Brasil). O crescimento foi apoiado por ajuda do governo federal, cuja maior parte já expirou.

Biden, por sua vez, atacou os resultados econômicos de Trump, que são seu ponto forte, segundo as pesquisas. "Deixamos Donald Trump com uma economia sólida", disse ele em um evento ao norte de Miami. "E, como tudo o que ele herda, desperdiçou", disse.

Com problemas em Wisconsin e Michigan, dois estados em que venceu Hillary Clinton por pouco em 2016, Trump não pode perder na Flórida, pois sua candidatura à reeleição fracassaria. Uma vitória de Biden ali rapidamente encerraria o suspense do dia das eleições.

Os dois aparecem empatados nas pesquisas na Flórida, que tem 29 dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para chegar à Casa Branca.

AFP e Correio do Povo

Frase do presidente Jair Bolsonaro

 




Fonte: https://www.facebook.com/biakicisoficial/photos/a.523546011145299/1796262620540292/?type=3&source=48

Uruguai desestimula viagens à Argentina, que abre suas fronteiras a vizinhos

 País uruguaio tem sido elogiado pelo sucesso no controle da pandemia



Em meio à escalada dos casos de Covid-19, o governo uruguaio apresentou medidas para estimular o turismo interno e desestimular viagens à Argentina, que nesta sexta-feira abre fronteiras para visitantes de países vizinhos em face da temporada de verão. “Vale mesmo a pena (viajar para a Argentina)?”, questionou o secretário da presidência, Álvaro Delgado, em coletiva de imprensa na noite de quinta-feira, que juntamente com o os ministros do Turismo e da Economia, apresentou medidas para incentivar o turismo doméstico. 

O governo argentino decidiu há dias abrir as fronteiras aos turistas dos países vizinhos - Chile, Paraguai, Brasil e Uruguai - para melhorar a economia de um setor atingido pela pandemia do coronavírus. 

A partir da meia-noite desta sexta-feira, estão habilitadas as viagens aéreas (através do aeroporto internacional de Ezeiza) e marítimas (porto de Buenos Aires), onde se espera que em princípio chegue um maciço "turismo de compras" para aproveitar o alto valor do dólar na Argentina. 

O secretário da presidência lembrou que todo cidadão que viajar para a Argentina no retorno deverá levar dois cotonetes, às suas custas, além de ficar em estrito confinamento por sete dias. 

O Uruguai, de 3,4 milhões de habitantes, tem sido elogiado pelo sucesso no controle da pandemia, sem nunca ter decretado a quarentena geral obrigatória. Atualmente, registra 3.044 casos e 57 mortes pelo vírus. No entanto, nas últimas semanas, o país viu uma escalada de infecções diárias por Covid-19. O recorde de 65 novos casos em um dia foi alcançado, quando em meados de junho havia 0 casos por vários dias consecutivos.

AFP e Correio do Povo

Dólar fecha outubro com alta do 2,13% e valorização no ano vai a 43%

 Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,72%, aos 93.952,40 pontos


O dólar caiu nesta sexta-feira, mas fechou outubro acumulando alta de 2,13%, o terceiro mês seguido de ganhos. Em 2020, a valorização chega a 43%, a maior entre emergentes, e a moeda norte-americana caiu somente em dois meses, maio e julho. Os especialistas esperam mais valorização da divisa dos Estados Unidos na semana que vem, por conta da proximidade das eleições americanas e, no radar, o risco de ter o resultado das urnas contestado. No Brasil, incertezas ficais devem ajudar a manter o câmbio pressionado no começo de novembro, até que o governo revele como pretende financiar seus programas sociais em 2021.

O dólar encerrou a sexta-feira em queda de 0,50% no mercado à vista, cotado em R$ 5,7380. No mercado futuro, o dólar com liquidação em dezembro, que passou a ser o mais líquido a partir desta data, tinha queda de 0,69% às 17 horas, cotado em R$ 5,7445.

Nesta sexta-feira, mesmo com a disputa do referencial Ptax, usado em contratos cambiais, o Banco Central fez novo leilão no mercado de dólares à vista, quando a divisa encostou em R$ 5,81 pouco antes de uma das janelas em que o BC faz a coleta de preços para a taxa. Somente esta semana, o BC injetou US$ 1,8 bilhão, níveis semelhantes ao começo de março, quando a pandemia chegava com força ao Brasil.

Os estrategistas do banco NatWest destacam que três pontos estão fazendo os investidores buscarem refúgio no dólar. Preocupações com a piora da economia mundial em meio ao crescimento dos casos de coronavírus na Europa e Estados Unidos e novas medidas de distanciamento social; proximidade das eleições americanas e impasse na aprovação de um pacote de estímulos.

No caso das eleições, Joe Biden ainda lidera nacionalmente, mas em Estados como Flórida, Carolina do Norte, Ohio e Georgia, a disputa com Donald Trump está bastante apertada. Nesse ambiente, cresce o temor de contestação dos resultados e a necessidade de recontagem.

O forte crescimento dos votos este ano pelo correio, destacam os analistas do TD Bank, indica crescente chance de o resultado da votação não sair na noite de terça-feira ou mesmo no dia seguinte. Com isso, pode-se esperar volatilidade nos mercados e busca de refúgio no dólar. No Brasil, como será feriado de Finados na segunda-feira, a cautela ainda é maior.

"Há riscos que tornam o real mais suscetível que outras moedas emergentes neste momento", ressalta a analista de mercados emergentes do banco alemão Commerzbank, You-Na Park-Heger. O primeiro deles é o fiscal, com o crescimento da dívida pública brasileira sem sinal de trégua e as reformas praticamente paradas no Congresso, destaca ela. Outro fator a pressionar o câmbio é o Banco Central mais dovish e sem inclinação a elevar os juros, em meio à avaliação de que a pressão inflacionária nas últimas semanas é temporária. "O real deve permanecer sob pressão para depreciação nas próximas semanas."

Bolsa

O Ibovespa entregou o que ainda tinha de ganhos no mês nesta última sessão de outubro ao fechar em baixa de 2,72%, aos 93.952,40 pontos, acumulando perda de 7,22% na semana, o pior desempenho desde o tombo de 18,88% entre 16 e 20 de março, o intervalo que precedeu o início da quarentena. Com as perdas acumuladas em cinco das últimas seis sessões, o índice da B3 passou de ganho de 7,73% até o fechamento da quinta passada para uma baixa de 0,69% em outubro, após recuos de 4,80% em setembro e de 3,44% em agosto. No ano, a retração volta agora a 18,76%.

Pouquíssimas ações conseguiram se desgarrar do mau humor nesta sexta-feira - entre as componentes do Ibovespa, apenas Telefônica Brasil (+0,93%), IRB (+0,49%) e Rumo (+0,05%) fecharam o dia em alta. Na ponta do Ibovespa, B2W cedeu nesta sexta 8,97%, após resultados trimestrais, seguida por Hering (-6,80%), Via Varejo (-5,97%), Lojas Americanas (-5,91%) e Gol (-5,54%). As perdas também se disseminaram por commodities (Petrobras PN -1,81%, Vale ON -2,37%), siderurgia (Gerdau PN -3,07%), bancos (Santander -4,01%) e utilities (Eletrobras PNB -2,82%). Reforçado, o giro da sessão totalizou nesta sexta R$ 32,9 bilhões.

"Esta guinada para baixo nas últimas sessões reflete a necessidade de se colocar na planilhas a segunda onda de Covid", um cenário que por volta de agosto perdia força, mas que, com as novas medidas de distanciamento social adotadas nesta semana em grandes economias europeias, como a alemã e a francesa, por fim se materializou, aponta Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos. O prolongamento da pandemia, cortando a recuperação que vinha em curso no hemisfério norte, é algo que não tem como deixar de voltar a ser "colocado no preço" dos ativos, observa o estrategista. "A vacina, quando de fato vier, será uma baita notícia, e aí sim a resposta do mercado tende a ser forte."

Até lá, o investidor com exposição a risco precisa se sentir confortável com volatilidade nos níveis que se viu este ano, a qual acaba oferecendo oportunidades de entrada, especialmente para os que mantêm perspectiva de longo prazo. "Há dificuldades imediatas, como a definição do Renda Cidadã e a situação fiscal, e uma taxa de desemprego elevada, que tende a piorar quando os beneficiários do auxílio voltarem a procurar trabalho. Mas, se olharmos um ou dois anos à frente, a orientação da economia ainda é correta", acrescenta.

No curto prazo, o estrategista considera que, a depender do desenlace da eleição americana - se haverá contestação ou não do resultado - e de como será definido - passada a eleição municipal - o auxílio à renda a partir de 2021, uma nova rodada de aversão a risco, como a de setembro, pode vir a se impor, após o Ibovespa ter chegado a mostrar bom desempenho em outubro, com os balanços do terceiro trimestre.

Mais uma vez sacudido desde o exterior, onde prevaleceu nesta última sessão da semana a decepção com os resultados trimestrais das gigantes de tecnologia americanas, a poucos dias da eleição nos EUA e com feriado na segunda-feira no Brasil, a aversão a risco se impôs desde cedo nesta sexta-feira.

"A volatilidade vai prosseguir e com tantas incertezas, como a segunda onda de Covid na Europa e a eleição nos EUA, o investidor evita ficar comprado, em meio a tamanho nervosismo", observa Márcio Gomes, analista da Necton Investimentos, acrescentando que o prolongamento da pandemia desenha uma recuperação em W e não mais em V. "Graficamente, abaixo de 93,4 mil, abre espaço para o Ibovespa ir aos 90 mil pontos. O viés é negativo."

Juros

O mercado de juros acompanhou a dinâmica dos demais ativos, com taxas em alta durante toda a sessão. O clima de cautela no exterior foi intensificado por aqui em função do feriado de Finados na segunda-feira, quando a B3 estará fechada e os negócios transcorrem normalmente lá fora. Além dos receios com a segunda onda de Covid no hemisfério norte e da expectativa com a eleição americana na terça, houve reação negativa hoje a balanços e alertas de empresas de tecnologia. A curva teve ganho de inclinação tanto em relação a quinta-feira quanto na semana, mas, num mês marcado por forte pressão sobre os vértices curtos e intermediários, fechou outubro menos empinada em relação aos níveis do fim de setembro.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 3,46%, de 3,435% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2023 subiu de 4,976% para 5,05%, pico desde 27 de abril (5,59%). O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 6,78%, de 6,715% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2027 avançou de 7,504% para 7,57%. No fim de setembro, o spread entre os vencimentos de janeiro de 2027 e janeiro de 2022 estava em 443 pontos e nesta sexta fechou outubro em 411 pontos. Na última sexta-feira, o diferencial era de 399 pontos.

O efeito do comunicado do Copom, que na quinta colocou as taxas para baixo, nesta sexta se esvaiu, com os negócios bem mais sensíveis ao cenário internacional. "Temos essa inclinação hoje muito ligada ao exterior. Estamos num nível tal de estresse que já não é possível olhar a curva de forma exclusiva", disse o gestor de renda fixa da Sicredi Asset, Cassio Andrade Xavier. Até porque nesta sexta-feira, a exemplo dos últimos dias, o noticiário sobre reformas seguiu esvaziado e a agenda de indicadores, mesmo com a piora no mercado de trabalho apontada na Pnad Contínua, foi relegada a segundo plano.

A cautela antes do fim de semana prolongado ampliou a postura defensiva, na medida em que o investidor não quer ficar exposto ao risco até a reabertura dos negócios na terça, que será marcada pela divulgação da ata do Copom logo cedo e eleição nos EUA. "É grande o risco de ter novidades na Europa e nos Estados Unidos na segunda-feira e não poder operar Brasil", destacou Xavier.

O Banco Fator, em relatório, destaca que o retorno da inclinação da curva de juros no "day after" do Copom foi eloquente. "Sabe-se que o ponto crítico é o 'regime fiscal'. Considerando-se que, na hipótese mais favorável às reformas, alguma coisa seja aprovada em janeiro, nada terá significado para o mercado se o teto de gastos ficar ameaçado. Sem ele, não há por que criar gatilhos, receitas novas", afirma o banco, que tem José Francisco Lima Gonçalves como economista-chefe.


Agência Estado e Correio do Povo

PF investiga propinas de R$ 2,3 milhões de dirigentes do BMG a Cunha e Jucá

 Documento encaminhado à Justiça detalha a existência de um suposto esquema usado por dirigentes do banco



Em documento encaminhado à Justiça cerca de três meses antes da nova fase da Operação Descarte, a "Silício", deflagrada nesta quinta-feira, o delegado federal Fabrício de Souza Costa, responsável pelos desdobramentos da investigação, detalhou a existência de um suposto esquema usado por dirigentes do banco BMG para repassar propinas a políticos do MDB. A suspeita é que os beneficiários tenham sido o ex-senador Romero Jucá e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha.

No relatório de 86 páginas, a Polícia Federal afirma que a operação movimentou R$ 2,3 milhões e foi dividida em duas etapas supostamente articuladas por Milton de Oliveira Lyra Filho, apontado como operador financeiro do partido.

Na primeira, em 2015, uma das empresas do grupo BMG, a ME Promotora de Vendas LTDA, teria firmado acordos falsos para a compra superfaturada de equipamentos eletroeletrônicos sucateados. A segunda, em 2016, teria envolvido a emissão de notas frias para a prestação de serviços, também contratados pela ME Promotora de Vendas LTDA. Em comum, as duas operações teriam a finalidade: a geração de recursos em espécie a serem devolvidos aos dirigentes do Grupo BMG para o pagamento das propinas ao MDB.

"Foi possível confirmar a hipótese investigativa inicialmente apresentada, segundo a qual o operador financeiro Milton de Oliveira Lyra Filho teria procurado Marco Antônio Carbonari para estruturar uma operação que viabilizasse a entrega de propina dos dirigentes do Grupo BMG para políticos do então PMDB. A operação foi dividida em duas etapas e, no ano de 2015, foi utilizada na primeira etapa a empresa de Marco Carbonari (IMA DO BRASIL) para a venda superfaturada de equipamentos eletroeletrônicos à All Company, que por sua vez os revendeu à ME Promotora de Vendas LTDA, controlada pelo BMG. A segunda etapa, que envolveu a emissão de notas frias de prestação de serviços pela Clarins Brasil para a ME Promotora de Vendas LTD, foi implementada por meio de quatro transferências (TED), nos dias 20/04/2016, 27/04/2016 e 02/05/2016, para a CLARINS, no valor total de R$ 1.012.990,00. Em seguida o valor foi transferido para outras empresas e, ao final do processo de lavagem, uma parte correspondente a 80% do valor da operação teria sido entregue em dinheiro na sede do BMG", diz um trecho do relatório.

O documento foi encaminhado à juíza Michelle Camini Mickelberg, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que decretou o bloqueio de R$ 191 milhões em bens do grupo investigado pela Polícia Federal. A decisão estende a pessoas físicas e jurídicas suspeitas de sonegação fiscal, corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, evasão de divisas e gestão fraudulenta através de uma suposta rede de empresas de fachada. O grupo também foi alvo de buscas na manhã de ontem.

A tese dos investigadores é a de que diretores do Banco BMG tenham desviado recursos da instituição financeira através de contratos simulados realizados com empresas criadas para lavar dinheiro. O Ministério Público e a Polícia Federal chegaram ao banco depois que a ME Promtora de Vendas LTDA contratou os serviços do escritório Claro Advogados. Os donos da banca, Luiz Carlos da Fonseca Claro e Gabriel Silveira da Fonseca Claro, pai e filho, fecharam delação premiada com a Justiça e revelaram como usaram o escritório de advocacia e outras empresas controladas pela família para servir a companhias interessadas em lavar dinheiro. Além da delação, foram autorizadas quebra de sigilo fiscal e buscas na Operação Descarte e em seus desdobramentos (Chiaroscuro, Checkout, E o Vento Levou e Chorume) que, segundo a Polícia Federal, corroboram a hipótese criminal.

"O Banco Bmg informa que, na manhã desta quinta-feira (29), foi surpreendido com uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal. A princípio, a investigação visa a apuração de suposta prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem tributária por determinados dirigentes do Banco, ocorridos entre 2014 e 2016. A instituição também tomou conhecimento que a Vara Criminal determinou a suspensão do exercício de qualquer atividade de Márcio Alaor de Araújo e Marcus Vinícius Fernandes Vieira no Banco e no grupo Bmg. O Banco esclarece, ainda, desconhecer qualquer prática dos ilícitos investigados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e prestar os esclarecimentos necessários. O Banco reforça seu compromisso em atuar sempre de forma transparente, dentro das melhores práticas de governança corporativa e em cumprimento de todas as legislações aplicáveis."

Até a publicação desta matéria, a reportagem entrou em contato com as defesas de Eduardo Cunha e Romero Jucá e ainda não recebeu respostas. O espaço permanece aberto a manifestações.


Agência Estado e Correio do Povo

Descontrolados: discussão de petistas por dinheiro do fundo partidário foi parar na delegacia

 



Visão do PT: machismo do bem?


Fonte: https://www.facebook.com/biakicisoficial/photos/a.530817357084831/1796772467155974/?type=3&source=48

Alda Miller aposta no desenvolvimento sustentável para geração de novos empregos

 Candidata a vice do PV à prefeitura de Porto Alegre foi a quinta entrevistada no programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba


Alda Miller, candidata à vice-prefeita de Porto Alegre na chapa com Montserrat Martins, defendeu as reformas sustentáveis como uma alternativa de geração de empregos em uma cidade abalada pela crise. "Inovação tecnológica, inclusão digital e energia renovável. Tudo isso também gera emprego, mas parece estar dissociável na nossa cultura" afirmou. Quando questionada se a prefeitura teria orçamento para dar andamento a esses projetos, ela citou a possibilidade de parcerias internacionais como uma maneira de captar os recursos necessários.

Como vice, Alda pretende dar suporte ao projeto do partido de administrar a Capital com uma participação mais ativa da sociedade. Uma das propostas é a regionalização da cidade, com reuniões mensais para o monitoramento dos projetos desenvolvidos. Além disso, quer a implementação de, no mínimo, 260 indicadores do programa Cidades Sustentáveis e que serão monitorados pela população. E caberá a vice-prefeita garantir essa comunicação. 

Filiada ao PV há mais de uma década, Alda é formada em sociologia com pós graduação em desenvolvimento ambiental e atua há 30 anos em projetos de desenvolvimento sustentável com enfoque na valorização do trabalho da mulher. 

Para a candidata, só há desenvolvimento se houver preservação ambiental. "Sustentabilidade está ligada à preservação ambiental, cultural e econômica. Se faltar um desses pés no tripé já não é mais sustentabilidade", defendeu. Ela ainda criticou a falta de investimento em projetos mais sustentáveis durante as obras da Copa, quando a cidade recebeu recursos.  

Rádio Guaíba e Correio do Povo