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Estudo foi feito pela Universidade de Brasília
A aversão do presidente Jair Bolsonaro a uma vacina de origem chinesa não é exclusividade do chefe do Executivo. Um estudo com 2.771 brasileiros feito pelo Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS/UnB) indicou que a associação com uma vacina vinda da China reduz em 16,4% a intenção de imunização da população. Quanto a vacina russa a intenção diminui 14,1%.
O mesmo não ocorre com tanta intensidade, contudo, quando se trata dos imunizantes produzidos nos Estados Unidades (-7,9%) , na Universidade de Oxford, na Inglaterra (-7,4% ). "Esse dado sugere uma desconfiança de parte da população brasileira com a vacina, presente inclusive entre pessoas que estão muito preocupadas com a doença", afirmou Wladimir Gramacho, coordenador do estudo e do centro de pesquisa.
Realizado entre 23 de setembro e 2 de outubro, o estudo mostrou ainda que entre os apoiadores de Bolsonaro, a chance de aceitarem uma vacina chinesa é menor ainda. Para este grupo que avalia positivamente o governo, menos de um terço dos pesquisados (27%) afirmou ter muita chance de se vacinarem se a substância for produzida na China. Já entre os opositores do gestão do presidente, a porcentagem dobra (54%), mesmo com uma vacina produzida na China.
"Os testes que fizemos mostram que a polarização política tem um efeito menor para o caso de uma vacina produzida na Rússia e não afetou até aqui a receptividade dos brasileiros a vacinas produzidas nos Estados Unidos ou em Oxford", comentou Gramacho. O pesquisador pondera que "o uso da pandemia e da vacina na disputa entre as elites políticas brasileiras tem sido, em si, uma ameaça à saúde pública".
Nesta quarta-feira, 21, o debate sobre a aquisição de uma vacina se intensificou depois do presidente Bolsonaro decidir cancelar acordo firmado pelo Ministério da Saúde sobre a intenção de compra de doses da Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac.
O protocolo com a intenção de compra havia sido assinado ontem pelo ministro da pasta, Eduardo Pazuello, durante videoconferência com governadores. A decisão de Bolsonaro foi amplamente criticada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e parlamentares da oposição.
O chefe do Executivo também diverge de Doria quanto à obrigatoriedade da imunização. Bolsonaro tem tido que a imunização será opcional. Apesar disso, a pesquisa do CPS indicou que, mesmo com a resistência relacionada a origem da vacina, grande parte da população tem a intenção de se imunizar, representando 78,1% dos entrevistados.
O estudo realizado é fruto de um consórcio com pesquisadores de universidades federais brasileiras, que além da UnB inclui a Universidade Federal de Goiás e a Universidade Federal do Paraná, além da Western University, no Canadá.
Agência Estado e Correio do Povo
Capital terá máxima de 26°C enquanto calor predomina no Oeste e Norte do RS
Mais uma vez o sol aparecerá com nuvens na maioria das regiões, entretanto com maior nebulosidade no Sul e no Leste do Rio Grande do Sul, onde atua uma frente fria, de acordo com a MetSul Meteorologia. Há chance de chuva no Sul gaúcho em parte do dia e também em pontos da Lagoa dos Patos e seu entorno, assim como do Leste da Serra e do Litoral Norte.
No Sul e no Leste o dia será agradável enquanto Oeste, Noroeste e Norte seguem no calor. Vento sopra por vezes moderado com ocasionais rajadas do quadrante Leste. Em Porto Alegre, a quinta-feira de sol e nuvens terá máxima de 26°C.
Mínimas e máximas no RS
Porto Alegre 18°C / 26°C
Caxias 15°C / 26°C
Passo Fundo 18°C / 32°C
Santa Maria 18°C / 32°C
Santiago 17°C / 31°C
Alegrete 19°C / 32°C
Bagé 16°C / 25°C
Chuí 14°C / 17°C
MetSul e Correio do Povo
Com 57 votos favoráveis e 10 contrários, desembargador ocupará a vaga de Celso de Mello na Corte
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, com 57 votos favoráveis e 10 contrários, a indicação do desembargador Kassio Nunes, de 48 anos, para a cadeira que ficou vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) com a aposentadoria de Celso de Mello.
Para a aprovação, eram necessários os votos favoráveis de ao menos 41 parlamentares. Mais cedo, o nome de Nunes foi validado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa com o apoio de 22 senadores.
A vaga que será assumida por Kassio Nunes representa a primeira indicação do presidente Jair Bolsonaro para a Suprema Corte. O cargo foi aberto com a antecipação da aposentadoria de Celso de Mello, que deixou o posto após 31 anos.
Após a indicação, Bolsonaro foi criticado por apoiadores que desaprovaram a escolha. Em reposta, o presidente defendeu a nomeação. "Tenho certeza de que vocês vão gostar do trabalho dele no Supremo Tribunal Federal", afirmou durante uma live. A opção por Kassio foi avaliada como positiva pelos atuais ministros do STF.
Bolsonaro ainda terá direito a uma nova indicação para a Suprema Corte no ano que vem com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Melo. O presidente garante que o nome será "terrivelmente evangélico".
“Não adianta chegar aqui com um currículo 10. Se eu não conhecer, não vou indicar”, afirmou ao declarar um “tremendo respeito pelos 30 milhões de evangélicos" no Brasil.
Nascido em Teresina (PI), Kassio Nunes Marques é bacharel em direito pela Universidade Federal do Piauí e obteve títulos de mestrado pela Universidade Autônoma de Lisboa e de doutorado pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
Depois de exercer a advocacia privada, ocupou, entre 2008 e 2011, o cargo de juiz eleitoral em vaga reservada a advogado no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Em 2011 foi escolhido, a partir de lista tríplice, para vaga de juiz no TRF1, onde chegou à vice-presidência no biênio 2018-2020.
Em seu relatório a favor da indicação de Kassio, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) destaca “o equilíbrio entre reflexão teórica e práxis forense” na biografia do indicado e a elevada produtividade de Kassio Marques no TRF1.
O relator ainda afastou controvérsia sobre a titulação acadêmica do indicado, que atribuiu a uma “confusão semântica no uso de uma palavra em espanhol” no currículo apresentado.
“O indicado não é professor universitário e nem se apresenta como tal. Não recebe adicionais e nem foi promovido em razão de cursos que tenha atendido. Também não precisa de títulos acadêmicos para julgar de acordo com a Constituição e as leis”, salientou.
R7 e Correio do Povo
Valor de US$ 750 milhões será destinado a micro, pequenas e médias empresas
O Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de resolução que autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a contratar um empréstimo internacional de US$ 750 milhões para ser utilizado no financiamento de micro, pequenas e médias empresas.
O empréstimo será feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), terá garantias da União e será obtido por meio do 2º Programa do Convênio de Linha de Crédito Condicional BID-BNDES.
A relatora da matéria, senadora Kátia Abreu (PP-TO), disse que os recursos se destinam a ajudar pequenas empresas que têm pouco acesso aos sistemas bancários.
A senadora destacou a importância da oferta de crédito para micro e pequenos empresários como forma de incentivar a economia nacional. “São 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, que representam 28 milhões de empregos”, disse.
Agência Brasil e Correio do Povo
O Presidente
editou ontem um decreto que autoriza o uso das Forças Armadas nas eleições de 2020.
Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3523482434408904&id=198620036895177
Presidente da Comissão, Simone Tabet garante que todos os senadores poderão questionar o desembargador
Marcada para está quarta-feira às 8 horas, a sabatina do desembargador Kassio Nunes Marques, o primeiro indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) por Jair Bolsonaro, deve durar entre 8 e 10 horas na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A expectativa é da presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), que defendeu nesta terça-feira o “amplo debate” no colegiado e reforçou que todos os 81 senadores poderão apresentar questionamentos ao juiz. Ele deverá ocupar a vaga deixada em decorrência da aposentadoria compulsória de Celso de Mello.
Os mais recentes ministros a compor o STF, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, passaram por sessões que se estenderam por mais de 11 horas. Moraes participou em 2017 de uma sabatina de 11 horas e 39 minutos. Fachin respondeu a questionamentos de senadores por 12 horas e 39 minutos.
Segundo Simone, entre perguntas, repostas, réplicas e tréplicas, cada senador poderá dialogar por 30 minutos com o indicado.
Se todos utilizarem esse tempo, a reunião pode chegar a mais de 40 horas ininterruptas, mas a presidente da CCJ observa que ao longo da sessão muitas perguntas se repetem e as respostas tendem a ser mais rápidas.
"São sabatinas longas, são sabatinas tensas. O início é sempre tumultuado por questões de ordem e isso é saudável para a democracia. Vamos seguir rigorosamente o regimento interno", apontou Simone.
A sabatina será realizada imediatamente após a leitura do relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM). Haverá duas listas de inscrição, uma para os integrantes titulares e suplentes da CCJ e outra para os demais senadores que queiram participar dos questionamentos presencialmente ou por videoconferência.
Como o Regimento do Senado determina voto secreto para a indicação de autoridades, os senadores precisarão votar presencialmente nos terminais de votação que serão disponibilizados dentro e fora do Plenário e da sala da comissão.
"Todo mundo acha que o papel do senador é apenas fazer lei, mas dentro do sistema de freios e contrapesos e do equilíbrio harmônico entre os Poderes temos o papel de fiscalizar os demais Poderes. Entre essas atribuições, temos o dever constitucional de, uma vez indicado o nome do ministro da Suprema Corte pelo chefe do Executivo, deliberar a respeito, passando por uma série de etapas, entre elas a mais importante que é a sabatina", disse Simone.
O nome de Kassio precisa ser aprovado pela maioria simples dos membros (maioria dos presentes à reunião). A CCJ é formada por 27 parlamentares. Caso o resultado seja favorável à indicação, o parecer da CCJ será encaminhado ao Plenário. Kassio Marques precisa da aprovação de pelo menos 41 dos 81 senadores para tornar-se o novo ministro do STF.
Simone avalia que o nome de Kassio Marques deve ser submetido a voto em Plenário logo após a sabatina, na própria quarta-feira, ou no dia seguinte.
Alguns senadores já anteciparam, por meio de suas contas em redes sociais, que têm muitos questionamentos a Kassio Marques.
“Indicado pelo presidente, o desembargador Kassio Marques enfrenta amanhã [quarta], a partir das 8h, a sabatina no Senado. Tenho muitas perguntas a fazer, preciso que ele esclareça o que pensa, por exemplo, sobre combate à corrupção e prisão em segunda instância”, escreveu Lasier Martins (Podemos-RS).
A preocupação de Eduardo Girão (Podemos-CE) é que a nomeação de Kassio Marques possa enfraquecer a Lava Jato:
“Indicação do "centrão" e desmonte da Lava Jato desagradam o Brasil. Esperava muita coisa, menos que os três Poderes da República juntos tentassem enfraquecer um dos maiores patrimônios conquistados pelo povo brasileiro nos últimos cinco anos: a operação Lava Jato”, apontou.
R7 e Correio do Povo
Votações foram secretas e presenciais no plenário da Casa
O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 21 nomes indicados a sete agências reguladoras. As votações foram secretas e realizadas presencialmente. Com as aprovações, essas indicações serão promulgadas pelo Congresso Nacional.
ANAC
Senadores aprovaram os nomes de cinco indicados à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): Juliano Alcântara Noman substituirá José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz na presidência da agência.
Também foram aprovadas as indicações de José Luiz Povill de Souza, para o cargo de ouvidor; e Ricardo Bisinotto Catanant, Rogério Benevides Carvalho e Tiago Sousa Pereira como diretores.
Anvisa
Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram aprovadas as indicações de Antônio Barra Torres, que atualmente responde como diretor-presidente substituto, como efetivo no cargo. Também foram aprovados os nomes de Alex Machado Campos, Cristiane Rose Jourdan Gomes e Meiruze Sousa Freitas para cargos na diretoria da agência.
Demais agências
O plenário aprovou a indicação para mais cinco agências reguladoras: Symone Christine de Santana Araújo, para diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP); Rodolfo Henrique Saboia, para diretor-geral da ANP; Eduardo Nery Machado Filho, para diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); Carlos Manuel Baigorri, para membro do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); Helvio Neves Guerra, para diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Vitor Eduardo de Almeida Saback para o cargo de diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Ainda na sessão desta terça-feira, senadores aprovaram a indicação de cinco nomes que comporão a primeira diretoria da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Para o cargo de diretor-presidente da ANDP foi aprovado o nome do coronel Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior. Os demais nomes aprovados para comissão diretora são: coronel Arthur Pereira Sabbat, Joacil Basilio Rael, Nairane Farias Rabelo e Miriam Wimmer.
A ANPD terá 36 cargos, sendo 16 em comissão remanejada e 20 funções comissionadas do Poder Executivo. Entre outras tarefas, o órgão vai fiscalizar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), elaborar as diretrizes do Plano Nacional de Proteção de Dados e aplicar sanções administrativas às empresas que não cumprirem a norma. As punições, porém, só começarão a ser colocadas em prática no dia 1º de agosto de 2021.
Agência Brasil e Correio do Povo
Quina teve 52 acertadores e cada um vai receber R$ 34,3 mil
Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas nesta terça-feira (20) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo.
Os números sorteados no concurso 2.310 foram 13 - 17 - 28 - 29 - 42 - 53.
A quina teve 52 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 34.291,23. Os 3.573 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 712,94. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quinta-feira (22), é de R$ 32 milhões.
As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Agência Brasil e Correio do Povo