terça-feira, 20 de outubro de 2020

Bahia vence o Atlético-MG e Inter segue líder do Brasileirão

 Gilberto marcou duas vezes na virada por 3 a 1


O Atlético-MG perdeu boa chance de se manter na liderança do Brasileirão ao desperdiçar muitos gols diante do Bahia. Saiu na frente e dominava totalmente o jogo, mas pecou demais nas finalizações e viu o bravo rival buscar a virada. Com 3 a 1, os baianos deixam a zona de rebaixamento. O atacante Gilberto saiu do banco de reservas para ser o herói da noite.

Os mineiros dominaram, pressionaram durante quase todo o jogo, mas, sem capricho, deixaram escapar pontos preciosos num jogo no qual controlaram a partida por 65 minutos.

Depois de ser totalmente dominado e sair atrás do marcador, o Bahia renasceu num jogo que parecia improvável a virada graças a duas mudanças no intervalo. Gilberto e Marco Antônio entraram para garantir uma virada por 3 a 1 na base do contragolpe.

Com a derrota, o Atlético-MG caiu para o terceiro lugar, com 31 pontos, mas ainda tem um jogo a menos que o Inter, novo líder da tabela, e Flamengo. O Bahia chega aos 19 pontos, subindo para o 12º posto.


Correio do Povo

Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo

 




Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3391998564227540&id=100002522890721&set=a.745580862202670&source=48

Começa votação antecipada na Flórida, onde Biden e Trump travam disputa acirrada

 Mais de 28 milhões de americanos em todo o país já votaram pelo correio ou pessoalmente



A votação antecipada começou nesta segunda-feira na Flórida, o mais populoso dos estados decisivos nas eleições dos Estados Unidos e onde Donald Trump e Joe Biden travam uma disputa acirrada. A quinze dias das eleições de 3 de novembro, o presidente republicano visita o Arizona, outro estado altamente cobiçado, numa verdadeira maratona de comícios que começou uma semana depois de garantir que estava "curado" da Covid-19.

Seu rival democrata não tem compromisso na agenda e, segundo a imprensa, ele dedica o dia à preparação do debate de quinta-feira com Trump, que será o último. Já Kamala Harris, companheira de chapa de Biden, faz campanha na Flórida, depois de quatro dias parada em função de caso de coronavírus entre sua equipe.

A candidata a vice-presidente é esperada em Orlando e Jacksonville para pedir pelo voto antecipado, enquanto seu marido estará em Miami e Palm Beach. Já pela manhã, muitos eleitores com máscaras faziam fila em frente à prefeitura de Miami Beach, confirmou a AFP. "Faz quatro anos que estou esperando para votar", comemorou Jackeline Maurice, uma eleitora democrata de 40 anos, tirando selfies com um adesivo "Votei".

A votação antecipada é observada com especial atenção este ano porque - no contexto de pandemia - bate recordes nos estados onde já começou. Mais de 28 milhões de americanos em todo o país já votaram pelo correio ou pessoalmente. Esse montante pode representar quase um quinto do comparecimento total, de acordo com a organização independente Elections Project.

Os democratas fazem campanha para uma votação em massa antes de 3 de novembro como medida de precaução diante da pandemia de coronavírus. Em contrapartida, o campo de Trump denuncia, sem apresentar provas, que os democratas buscam "fraudar" os resultados e promete que seus eleitores irão em massa às urnas em 3 de novembro para desmentir as pesquisas que apontam para a derrota do seu candidato.

Batalhões de advogados

Trump está ficando para trás em todas as pesquisas nacionais e na maioria dos estados considerados decisivos para chegar à Casa Branca. Ciente de que não pode perder na Flórida, onde venceu de forma apertada em 2016, Trump multiplicou suas ações por lá e encurtou a vantagem de Biden em duas pesquisas realizadas por institutos considerados mais favoráveis aos republicanos. Biden não avançou mais de 1,4 ponto em média contra 4,5 de duas semanas atrás.

Mas Biden, que devido à pandemia optou por uma campanha em ritmo moderado e sem grandes comícios, também visitou a Flórida três vezes para cortejar principalmente os aposentados; um eleitorado importante que em 2016 apoiou Trump, mas que agora parece tender a mudar de posição.

Devido à proximidade da disputa, grande parte da atenção na noite da votação provavelmente estará voltada para a Flórida, que tem 14 milhões de cidadãos elegíveis para votar. Quem vencer nesse estado terá 29 votos no Colégio Eleitoral, um número considerado fundamental entre os 270 necessários para se chegar à Casa Branca, segundo o sistema de eleição indireta dos Estados Unidos.

Nas eleições presidenciais de 2000, a batalha pela Flórida entre o democrata Al Gore e o republicano George W. Bush foi definida em favor deste último por apenas centenas de votos e após uma longa batalha judicial e muitas recontagens. Segundo o jornal Miami Herald, os dois candidatos já enviaram seus batalhões de advogados para o caso de a eleição ser mais uma vez tão disputada e crucial para o resultado nacional.


AFP e Correio do Povo

Operando em queda durante todo o dia, dólar fecha em R$ 5,60

 Bolsa termina a segunda-feira em alta de 0,35%, apesar de dia negativo em Nova Iorque


O dólar reduziu o ritmo de queda perto do fechamento, voltando a encostar em R$ 5,60. Relatos pelas agências internacionais de dificuldades nas negociações em Washington sobre um pacote de estímulo fiscal trilionário, um dia antes do prazo final dado pelos democratas, ajudaram a fortalecer o dólar na tarde de hoje, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos anunciaram novas sanções à China por ligações com o Irã. No mercado doméstico, o governo brasileiro voltou a reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal nesta segunda-feira, o que ajudou a retirar pressão do câmbio. O real foi a moeda com melhor desempenho no mercado internacional nesta segunda-feira, considerando as 34 divisas mais líquidas.

No fechamento, o dólar à vista fechou em queda de 0,71%, cotado em R$ 5,6032. No mercado futuro, o dólar para novembro cedia 0,81%, a R$ 5,6035 às 17h.

O dólar operou em queda durante todo o dia, chegando a cair na mínima a R$ 5,56 no início da tarde. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, deu ontem prazo de 48 horas para se chegar a um consenso sobre o pacote de estímulo, ou ele ficará para depois das eleições. No mercado de moedas, a declaração ajudou a fortalecer as divisas de emergentes, pois estimulou a busca por ativos de risco. No final da tarde, em conversas com a bancada democrata Pelosi falou em progressos nas negociações, mas relatou diferenças a resolver.

Para a economista da corretora Stifel, Lindsey Piegza, a ação de Pelosi parece ser a última tentativa de aprovar o pacote antes das urnas, mas as divergências de valores sobre a ajuda fiscal entre democratas (US$ 2,2 trilhões), republicanos (US$ 1,8 trilhão) e o próprio Donald Trump, que fala em valores maiores que o defendido pelo seu partido, dificultam uma aprovação agora. Outro fator a impor cautela entre os investidores, destaca a economista, é o crescimento de casos de coronavírus no mundo, que superaram 40 milhões, com aceleração rápida na Europa, que vem batendo recordes diários e impondo novas restrições sociais.

No mercado doméstico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltaram a falar hoje do compromisso em não gastar mais que o teto permite e que no ano que vem a situação fiscal começa a melhorar, com a retirada das medidas extraordinárias para lidar com a pandemia. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também reforçou no final de semana o compromisso em não prorrogar o estado de calamidade para 2021, além de respeitar o teto. Como ressalta um diretor de tesouraria, as declarações agradaram, mas é preciso mais que a retórica neste momento, pois os investidores querem mais clareza sobre o Orçamento para 2021, o que só deve ocorrer após as eleições. Por isso, os ativos domésticos não devem se distanciar muito dos níveis vistos nos últimos dias, no caso do dólar, o nível de R$ 5,60.

Ibovespa

Até o meio da tarde, o Ibovespa mostrava resiliência ao dia negativo em Nova Iorque, mas a falta de avanço nas negociações entre democratas e republicanos sobre o pacote fiscal inclinou Wall Street mais para baixo, com perdas em torno ou acima de 1,5%, levando o índice da B3 a devolver o nível de 99 mil pontos que ensaiava recuperar pelo terceiro dos últimos quatro fechamentos. Não deu, mas na máxima desta segunda-feira o Ibovespa reaproximou-se dos 100 mil pontos, chegando a 99.917,22, melhor nível intradia desde 18 de setembro, saindo de mínima na sessão a 98.309,80, com abertura a 98.310,35 pontos.

Ao final, mostrava leve alta de 0,35%, aos 98.657,65 pontos, colocando os ganhos do mês a 4,29% e as perdas do ano a 14,69%. Em dia de vencimento de opções sobre ações, o giro financeiro totalizou R$ 36,5 bilhões. As ações de commodities e bancos, que sustentavam os ganhos do Ibovespa mais cedo, limitaram o avanço, com a piora em Nova Iorque. Petrobras ON, que subia acima de 3% mais cedo, fechou em alta de 1,09%, e a PN, de 0,98%, enquanto Vale ON passava a terreno negativo (-0,47%, na mínima do dia no fechamento).

Entre os bancos, Bradesco PN subiu 1,38%, liderando o segmento, ao lado de BTG (+3,73%). Na ponta negativa do Ibovespa, JBS caiu 4,57%, seguida por BRF (-3,10%) e B2W (-3,05%). Na face oposta, Cielo subiu 6,74%, à frente de BR Malls (+5,43%) e Gol (+4,51%).

"Havia muito entusiasmo pela manhã, com a possibilidade de avanço em relação ao pacote fiscal nos EUA, mas a Nancy Pelosi (presidente da Câmara dos Representantes, democrata) mais uma vez jogou um balde de água fria. E, aqui, há uma bomba armada para depois das eleições municipais, que é a definição sobre o Renda Cidadã", diz Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.

Ele chama atenção para dois sinais recentes que considera negativos para o cenário doméstico: a indicação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que aceita a prorrogação do auxílio emergencial a 2021 desde que não fure o teto de gastos e a retomada de imposto semelhante à CPMF na agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes. "O Maia parece ter aberto uma brecha, antes parecia mais determinado a não transigir."

"As falas de Maia e Guedes foram positivas na medida em que reiteram o compromisso com o teto de gastos. Sabemos que a palavra final será de Bolsonaro e há pouca margem dentro do Orçamento, em termos de remanejamento, para que se viabilize o auxílio dentro do teto", diz Daniel Herrera, analista da Toro Investimentos. "O Ibovespa foi valente hoje, resistindo ao dia negativo lá fora", acrescenta o analista, observando que, depois dos números do segundo trimestre, os balanços do período julho-setembro começam a confirmar que as grandes empresas, com caixa, resistiram bem ao pior da crise e mostram recuperação antes do que se previa.

Juros

Os juros fecharam a segunda-feira com queda firme, refletindo o alívio no risco fiscal após declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro da Economia, Paulo Guedes, nos últimos dias reforçando o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. A sinalização de ambos dá um respiro ao mercado, mas não muda a percepção de que tendência é de pressão sobre a curva enquanto não houver decisões concretas que protejam as contas públicas de ataques ao teto de gastos. No exterior, o dia foi positivo para ativos emergentes, renovadas as expectativas de acordo sobre o pacote fiscal americano no curto prazo com a fala da presidente da Câmara dos EUA, Nanci Pelosi, no fim de semana. No fim da tarde, porém, o apetite ao risco arrefeceu com relatos de dificuldades no diálogos entre democratas e republicanos.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 terminou com taxa de 4,66%, de 4,825% no ajuste de sexta-feira. O mais negociado, DI para janeiro de 2022, fechou com taxa de 3,29%, de 3,385% no ajuste anterior. A do DI para janeiro de 2025 caiu de 6,645% para 6,48% e a do DI para janeiro de 2027, de 7,574% para 7,40%.

Nas mínimas, as taxas de médio e longo prazos chegaram a ceder mais de 20 pontos-base entre o miolo e a ponta longa, mas na última hora de negócios, o ritmo desacelerou a partir do exterior. O mercado amanheceu confiante sobre o pacote nos EUA após Pelosi ter dito ontem que um acordo teria de ser fechado em 48 horas para que pudesse ser assinado até a eleição presidencial de 3 de novembro. No fim do dia, no entanto, relatos de que permanecem as discordâncias na "linguagem" entre democratas e republicanos nos EUA esfriaram o otimismo em todos os ativos.

No mercado de juros, o impacto foi sutil, uma vez que o olhar do investidor está mais voltado aos fatos internos. "Maia e Guedes dando apoio ao teto e à ideia de não prorrogar o auxílio emergencial ajudam tanto o câmbio quanto os juros", disse o estrategista de renda fixa do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Às pressões vindas de dentro do Congresso para a postergação da ajuda para 2021, Maia afirmou que "não existe" a possibilidade de prorrogação por mais três meses do estado de calamidade, decretado durante a pandemia. Segundo ele, isso significaria a prorrogação, também por mais três meses, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra, o que "seria uma sinalização muito ruim quanto à âncora fiscal". Na mesma linha, na sexta à noite, Guedes havia descartado tal ideia. Hoje, o ministro reiterou que irá lutar pelo teto enquanto for necessário. Segundo o ministro, não há desculpa para a criação de despesas permanentes. "As medidas para conter a pandemia nunca foram desculpa para continuar gastando", defendeu.

"Ao se manter firme, Guedes passa ao mercado a impressão de que o presidente Bolsonaro endossa uma política fiscal mais responsável. Já Maia, sendo fiador dessa postura, deve dificultar que se aprovem no Congresso matérias que afrouxem a disciplina fiscal (como a prorrogação do auxílio)", disse Rostagno.


Agência Estado e Correio do Povo

Banrisul anuncia acordo para desligamento voluntário de 903 funcionários

 Programa de Desligamento Voluntário (PDV) foi aprovado em assembleias da categoria bancária e firmado pelos representantes sindicais




O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) anunciou, nesta segunda-feira, que 903 funcionários aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), encerrado na última quinta-feira. Segundo a instituição, os desligamentos irão ocorrer até 15 de dezembro de 2020, com exceção dos profissionais da área de Tecnologia da Informação, que poderão ter prazos de desligamento até 31 de dezembro de 2022.

Os empregados que aderiram ao programa receberão incetivos financeiros, como: auxílio Cesta Alimentação; ajuda de custos para despesas médicas e pagamento da 13ª Cesta Alimentação de 2020 a todos os empregados que forem desligados neste ano. Quem estiver apto a se aposentar pelo INSS, também terá o Prêmio Aposentadoria.

De acordo com o presidente do Banco, Cláudio Coutinho, o acordo estabelecido com os trabalhadores da instituição foi considerado histórico em relação aos demais programas de desligamento já feitos anteriormente pelo Banrisul. 

“Os incentivos financeiros oferecidos pela empresa se constituíram em um diferencial importante para a tomada de decisão dos colaboradores, proporcionando melhores condições ao desligamento, principalmente para aqueles que já estavam aposentados pelo INSS ou aptos para encaminharem a sua aposentadoria”, frisou.

O programa, pela primeira vez, foi aprovado em assembleias da categoria bancária e firmado pelos representantes sindicais.


Correio do Povo

Qual será a vacina no SUS; O ano da Netflix; Retomada em V da energia

 

A terça-feira tem balanços de Neoenergia no Brasil e Philip Morris e Netflix no exterior. No Congresso, um dos destaques é a discussão sobre o plano nacional de vacinação contra a covid-19 e às candidatas a vacinar os brasileiros. Hoje é também o Dia da Filantropia, frente solidária que cresceu neste ano de pandemia. Boa leitura. 

China: crescimento abaixo do previsto, mas maior que no segundo trimestre | Ricardo Moraes/Reuters

1 - DAS ELÉTRICAS AO CIGARRO

A terça-feira terá novos balanços de empresas no Brasil, com destaque para a Neoenergia. Maior empresa privada de energia elétrica do país, com 13,5 milhões de clientes, a companhia deve ser das mais beneficiadas pela recuperação do consumo de energia desde julho. No segundo trimestre, o consumo de energia brasileiro havia chegado ao fundo do poço antes da atual "recuperação em V". A Neoenergia deve ter queda de 19% no lucro em relação ao terceiro trimestre de 2019, mas um número menor que concorrentes, segundo o JPMorgan. Já no exterior, um dos destaques é o balanço da Philip Morris, fabricante de cigarros como o Marlboro. Os números devem trazer queda nas vendas do cigarro tradicional, mas alta no tabaco aquecido, que subiu 24% no segundo trimestre com o uso nos cigarros eletrônicos


2 - ANO DA NETFLIX?

A gigante americana de streaming Netflix também divulga seu balanço do terceiro trimestre hoje. A empresa deve ter número mais modesto de novos assinantes após o pico no primeiro semestre, quando adicionou 26 milhões de novos clientes. Ainda assim, com a alta exponencial no ano, o lucro deve subir mais de 30% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Em reportagem nesta quinzena, a EXAME contou a história do "mago" do streaming, Ted Sarandos, copresidente da Netflix e um dos nomes por trás do crescimento da empresa (leia aqui). Com 193 milhões de assinantes, a Netflix é a maior companhia do setor, mas briga em uma seara concorrida, que tem ainda Amazon Prime Video (150 milhões) e Disney+ (60,5 milhões), este último chegando ao Brasil em 17 de novembro. Na bolsa, a empresa ultrapassou a Disney em valor de mercado cinco vezes neste ano. Sinal dos novos tempos. Leia mais


3 - COMO VACINAR A TODOS

A Comissão da Covid-19 do Congresso Nacional, debate nesta terça-feira, a partir das 15h, como o Ministério da Saúde vai operacionalizar uma vacinação nacional contra a doença. Participam representantes do Instituto Butantan, da Fiocruz e do Instituto de Tecnologia do Paraná. O Ministério da Saúde aposta em duas vacinas para distribuir nacionalmente. A principal é a de Oxford, testada pela Fiocruz. Outra aposta é na aliança Covax, da ONU, que permite ao Brasil ter acesso a vacinas não testadas aqui. Ontem, o Butantan e o governo de São Paulo apresentaram também dados preliminares da vacina da Sinovac, embora não haja ainda acordo com o governo federal para distribuí-la nacionalmente no SUS. A vacina foi considerada segura em termos de efeitos colaterais, mas ainda não é possível afirmar se será eficaz. Leia mais


4 - DIA DA FILANTROPIA 

O Brasil comemora hoje, pela primeira vez, o Dia da Filantropia. A data festiva foi criada em dezembro do ano passado. Os deputados federais Antonio Brito (PSD-BA) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG), autores do projeto, justificaram a iniciativa dizendo que a intenção é dar visibilidade à filantropia e à participação do cidadão na sociedade. A época para a comemoração é oportuna. A crise do novo coronavírus gerou uma onda de solidariedade entre grandes empresas e a elite: mais de 6 bilhões de reais foram doados até julho, mais que o dobro do ano passado. Na crise, ONGs distribuíam cestas básicas, kits de higiene e renda, e o terceiro setor reafirmou sua importância, alcançando rapidamente locais ignorados pelo setor público. Leia mais

Após uma semana, a média de mortes por covid-19 no Brasil voltou a ficar acima de 500 por dia, em 502. No boletim de segunda-feira, foram 341 vítimas e 18.000 novos casos. Ao todo, são 154.226 óbitos e 5,2 milhões de casos.

O governo federal fez uma apresentação na noite de segunda-feira para afirmar que um vermífogo, o nitazoxanida, conseguiu reduzir a carga viral em pacientes de covid-19. O estudo completo ainda não foi apresentado. 

Brasil e Estados Unidos fecharam um pacote com medidas para facilitar o comércio, desburocratizar a regulação e reduzir a corrupção (embora ainda não um acordo comercial). Um conselheiro do governo Donald Trump está no Brasil e terá audiência hoje com o presidente Jair Bolsonaro. 

A CSN apresentou pedido para abrir capital de sua unidade de mineração, a CSN Mineração. Em reportagem deste mês, lembramos como o IPO da CSN Mineração é esperado há 10 anos e os desafios para sair do papel. 

O Grupo Big, dono do Sam's Club e comprador do Walmart Brasil, também pediu registro para IPO ontem. Na bolsa, terá concorrentes como GPA, Carrefour e Grupo Mateus (que fez IPO neste mês, o maior do ano até agora). 

Em tempo: as startups que são as pequenas grandes promessas da bolsa neste ano

Após a morte de seu presidente, a Aurora terá o desafio de seguir crescendo em meio à pressão de custos e concorrentes como JBS e BRF. Os próximos passos da empresa na sucessão.
 

As rivais Samsung, Xiaomi e Motorola estão fazendo piada nas redes com o iPhone 12 sem carregador. A Apple lançou o celular na semana passada e diz que não enviará carregador na caixa para reduzir emissões de carbono.  

Após reduzir juros imobiliários, a Caixa liberou o financiamento de imóveis direto por um aplicativo. Veja como funciona

A Sephora está oferecendo cursos gratuitos de maquiagem para o Halloween

Como a cantora Rihanna ameaça o império de lingeries da Victoria’s Secret

O Burger King tem 1.000 vagas abertas — e as inscrições são por WhatsApp

Dar conta do trabalho sem descuidar da saúde física e mental é um desafio. A cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, listou atitudes práticas em sua coluna nesta quinzena. Veja aqui
 

Empresa do ano

Já estão abertas as votações para escolher a empresa do ano no Melhores & Maiores, o "Oscar das empresas" no Brasil organizado anualmente pela EXAME. Será o primeiro ano com voto popular. Veja como votar.
Bolsa
HOJE | Xangai / +0,47%
Tóquio / -0,44%
Londres / +0,10% (às 7h)
Petróleo Brent / 42,58 dólares (-0,09%)

ONTEM | Ibovespa / +0,35%
S&P 500 / -1,63%
Dólar / 5,60 reais (-0,69%)
É uma categoria que Dave Burwick, presidente da fabricante da Samuel Adams, descreveu como a maior revolução do mercado desde os anos 70. São as hard seltzers, bebidas adocicadas vendidas em lata, que brigam com cerveja e gim tônica. A Coca-Cola começa a despejar as suas opções nos mercados de São Paulo e Rio neste mês (e também no México). Sua hard seltzer, a bebida alcoólica mista gaseificada em português, se chama Topo Chico. Leia mais
Coca-Cola lança Topo Chico Hard Seltzer no Brasil: briga com cerveja e gim tônica | Foto: João Gorri/Divulgação

Microfones serão silenciados no debate dos EUA para conter interrupções

 Representantes de Trump reclamaram da medida para confronto verbal final da campanha




A comissão de debates presidenciais dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que silenciará os microfones do presidente Donald Trump e de seu rival democrata na disputa pela Casa Branca, Joe Biden, quando não estiverem respondendo a perguntas. A medida para o debate final desta quinta-feira tem o objetivo de conter interrupções.

Cada candidato terá dois minutos para responder às perguntas do mediador, tempo em que o microfone do adversário será silenciado. Uma vez que ambos os candidatos tenham usado seus dois minutos, haverá uma discussão aberta, na qual os microfones permanecerão ligados.

"A esperança da comissão é que os candidatos sejam respeitosos com o tempo do outro, o que fomentará um discurso civilizado para benefício da audiência", explicou a entidade em nota.

O chefe da campanha de Trump, Bill Stepien, reagiu negativamente ao anúncio. "O presidente Trump está comprometido em debater com Joe Biden independentemente das mudanças de último minuto vindas de uma comissão parcial, em sua última tentativa de dar uma vantagem a seu candidato favorito", criticou em nota.

Stepien afirmou que Trump planejava questionar Joe Biden sobre seu filho, Hunter, acusado de usar a influência do pai, ex-vice-presidente de Barack Obama, em prol de seus negócios na Ucrânia. "Se a imprensa não faz essas perguntas a Joe Biden, então o presidente as fará e ele não terá escapatória", completou Stepien.

No último debate, em setembro, Trump interrompeu Biden 71 vezes, enquanto o ex-vice-presidente democrata cortou o rival 22 vezes, segundo o portal de notícias Axios. O debate desta quinta-feira será o último duelo direto entre os dois candidatos antes das eleições de 3 de novembro.

AFP e Correio do Povo

Campos Neto cita mudanças nas projeções de PIB em 2020, para retração menor

 Presidente do Banco Central participou de evento virtual na manhã desta segunda-feira



O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira, durante evento virtual, que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 atualmente indicam um recuo menor que o esperado no início da pandemia do novo coronavírus.

De fato, pelo Relatório de Mercado Focus, publicado na manhã desta segunda-feira pelo BC, as projeções para o PIB este ano sugerem retração de 5,00%. Nos primeiros meses da pandemia, algumas casas chegaram a calcular uma queda de dois dígitos em 2020.

Em sua fala, Campos Neto também destacou que "várias coisas" estão acontecendo na área de tecnologia. No caso específico do Brasil, ele citou o lançamento do PIX - o sistema de pagamentos instantâneos, marcado para novembro. Além disso, o presidente do BC voltou a destacar a agenda de sustentabilidade da autarquia, incorporada recentemente na agenda BC#, de ações estratégicas.

O presidente do BC também afirmou que o Brasil está no processo de reversão das medidas econômicas adotadas durante a pandemia do novo coronavírus. Como em declarações anteriores, ele alertou para o risco fiscal e para a necessidade de as ações de estímulo serem revertidas para que o País retome o equilíbrio.

Campos Neto fez ainda um rápido resumo das ações do governo antes da pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, o Brasil estava se reinventando sob o ponto de vista de financiamento, com maior ênfase no capital privado, em substituição ao Estatal. "A ideia é ter um crescimento sustentável, com menos participação do governo", ponderou.

O presidente do Banco Central também citou uma série de medidas tomadas durante a pandemia para manter a economia em funcionamento. Entre elas, a injeção de liquidez no mercado financeiro, o aumento do crédito e a redução da Selic (a taxa básica de juros da economia), hoje em 2,00% ao ano. Campos Neto afirmou ainda que o governo lançou o maior programa de renda da história, o auxílio emergencial.

Controle de gastos

Campos Neto também disse, durante o evento virtual, que o custo fiscal para o País será maior caso o programa emergencial, adotado durante a pandemia do novo coronavírus, seja longo. Segundo ele, este custo pode ser "maior que o de fato foi gasto".

O comentário ocorre em um contexto de defesa, pelo presidente do BC, do controle das despesas do governo, passado o período mais intenso da pandemia do novo coronavírus. Campos Neto tem lembrado que o fato de as ações de auxílio do governo terem data para acabar - em dezembro deste ano - é uma boa sinalização para o mercado financeiro.

Ele também afirmou que é impossível saber, atualmente, para onde a Selic (a taxa básica de juros) vai, porque isso depende de várias questões. A fragilidade fiscal, segundo ele, é um dos fatores. Ao tratar do câmbio, Campos Neto reconheceu que a desvalorização do real foi maior que a vista por outras moedas.

Questionado a respeito das agências internacionais de classificação de risco, ele afirmou que o rating atribuído ao País é uma questão de precificação. Para ele, não é uma questão de "brigar ou não com isso", mas de precificação. Em outro momento, Campos Neto também voltou a defender que o País precisa de soluções privadas para problemas públicos - uma ideia que faz parte do discurso do atual governo desde o início.

Campos Neto participou nesta manhã, por videoconferência, do evento "2020 Milken Institute Global Conference", promovido pelo Milken Institute.


Agência Estado e Correio do Povo

Brasil e EUA assinam acordo para facilitar comércio e desburocratizar regulação

 Pacote comercial é considerado, pelos dois governos, o primeiro passo para um futuro acordo de livre comércio


A 15 dias das eleições presidenciais norte-americanas, Brasil e Estados Unidos fecharam um pacote comercial com medidas para facilitar o comércio entre os países, desburocratizar a regulação e reduzir a corrupção. O acordo, antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, foi bem recebido pelo setor privado e é considerado pelos dois governos o primeiro passo para um futuro acordo de livre comércio.

"Temos hoje um anúncio padrão ouro, muito moderno no comércio. É um sinal muito positivo para um acordo mais amplo entre EUA e Brasil e que, em última instância, pode levar a acordo de livre comércio entre os dois países. Queremos fazer isso passo a passo, ter certeza de que o acordo é ótimo para o Brasil e ótimo para os Estados Unidos", disse na manhã desta segunda-feira o conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, Robert O'Brien, após encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

O Acordo de Comércio e Cooperação Econômica vinha sendo negociado pelos dois países desde 2011, mas estava em hibernação até a eleição do presidente Jair Bolsonaro. O alinhamento do presidente com o colega norte-americano Donald Trump reaqueceu o processo, que foi acelerado nos últimos meses à medida que Trump caía nas pesquisas de intenção de voto para reeleição.

Em março do ano passado, após um encontro nos Estados Unidos, os dois presidentes anunciaram a retomada das negociações. As conversas técnicas começaram apenas em agosto do ano passado e a cooperação e rapidez do trabalho dos brasileiros para chegar a um entendimento impressionou negociadores norte-americanos.

Apesar de os brasileiros almejarem um acordo de livre comércio, pelas regras do Mercosul, isso só poderá ser feito em acordo com todos os países do bloco. Por isso, o pacote comercial anunciado nesta segunda-feira foca questões não-tarifárias, que podem ser negociadas bilateralmente, sem a anuência dos outros integrantes do bloco sul-americano.

"A assinatura do pacote comercial insere-se em contexto mais amplo da política de comércio exterior brasileira, cujo principal objetivo tem sido o de criar ambiente econômico favorável aos negócios e à reinserção competitiva do Brasil na economia internacional. Pretende-se que o pacote forme a base de um amplo acordo comercial a ser futuramente negociado entre as duas maiores economias do continente americano", declararam os ministérios das Relações Exteriores e da Economia, em nota conjunta.

Segundo a nota, o texto é o mais avançado já negociado pelo Brasil e um dos mais ambiciosos já negociados no mundo.

Pacote

O principal acordo é o de facilitação do comércio, que pretende reduzir burocracias administrativas e aduaneiras na exportação e importação de bens e diminuir prazo e custos das operações. Uma das medidas é o compromisso dos dois países em reconhecer programas de Operador Econômico Autorizado (OEA), que são empresas importadoras e exportadoras com uma espécie de selo do governo. Com ele, as empresas conseguem desembaraçar suas mercadorias de maneira quase automática nas fronteiras. Esse reconhecimento não será imediato e ainda depende de uma visita de autoridades dos EUA às aduanas brasileiras, que foi adiada por conta da pandemia.

O entendimento prevê ainda o uso de tecnologias no processamento das exportações e importações, como adoção de documentos eletrônicos em substituição a papéis hoje exigidos, pagamentos eletrônicos e uso de um guichê único no comércio exterior. Há uma seção específica para o tratamento comercial de produtos agrícolas, importantes na pauta de exportação dos dois países.

Já o acordo de boas práticas regulatórias traz um protocolo para a adoção de compromissos como revisão de regulações existentes e a previsão de um órgão ou mecanismo central de coordenação para supervisionar a adoção de boas práticas regulatórias pelo governo federal.

Outro anexo prevê medidas anticorrupção, um dos primeiros sobre o tema negociado em acordos comerciais. O documento prevê a adoção de padrões que proíbam um funcionário público de solicitar ou aceitar suborno ou auxiliar ou encorajar tais crimes. Também deverão ser adotadas medidas para proteger quem reportar práticas de corrupção a autoridades.


Agência Estado e Correio do Povo

Duas Igrejas foram incendiadas no Chile por terroristas que “comemoravam” um ano desde o início das manifestações que pediam uma nova Constituição para o país

 Duas Igrejas foram incendiadas no Chile por terroristas que “comemoravam” um ano desde o início das manifestações que pediam uma nova Constituição para o país. A conexão entre nova Constituição e destruição de Igrejas expressa simbolicamente o flerte com um futuro de trevas para os chilenos. Não nos enganemos, o ataque às Igrejas no Chile são apenas a exteriorização de um programa macabro que rejeita os valores tradicionais da civilização ocidental e que idolatra o poder e a força: o comunismo.

Para nós, brasileiros, os exemplos da Venezuela, da Argentina e, agora, esses eventos no Chile devem servir de alerta; devemos estar preparados para defender nossos valores e vigilantes para repelir com vigor atos e doutrinas incompatíveis com o nosso modo de vida.
Aproveitemos esse momento de eleições no Brasil para manifestar nosso repúdio veemente ao marxismo cultural, essa doença da alma que só produz miséria humana e espiritual.


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