domingo, 18 de outubro de 2020

Renato cobra uso do VAR e elogia Grêmio após empate

 Evitando críticas diretas ao árbitro, técnico destacou que equipe vem crescendo na reta final do primeiro turno do Brasileirão



Logo após uma partida em que o Grêmio deixou o gramado reclamando de dois pênaltis não marcados, o técnico Renato Portaluppi evitou comentários acerca da arbitragem do empate sem gols com o São Paulo, na noite deste sábado. Ele preferiu destacar a atuação da equipe que, segundo ele, poderia ter saído com a vitória do Morumbi: “Preparei uma estratégia que deu certo”. 

Após muita insistência, Renato questionou apenas a não utilização do VAR em lances de dúvidas: “Se tem o VAR, o VAR tem que ser usado”. O time gaúcho reclamou de pênaltis não marcados em lances em Pepê e Pedro Geromel, um em cada tempo. 

O técnico gremista propôs uma espécie de desafio ao chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba.
“Eu gostaria de ter uns dez treinadores e, num programa ao vivo, que todo mundo pudesse ver, junto com o Gaciba. O Gaciba iria explicar alguns lances e a gente perguntar”, disse. “Vem ao vivo, onde não pode ser cortado nada, e vamos conversar.” 

Apesar da bronca com a arbitragem, sobre o futebol dentro de campo, Renato gostou do que viu: “Dominamos praticamente 90% da partida”, salientou Renato, que vê o time em evolução. “O Grêmio vem crescendo a cada partida”, afirmou. Essa evolução, apontou ele, se dá por conta dos reforços que vem recebendo do departamento médico. 


Correio do Povo

Grêmio detona arbitragem do empate com o São Paulo: “Foi um assalto”

 Paulo Luz afirma que árbitro entrou condicionado no Morumbi



Coube ao vice-presidente de futebol do Grêmio fazer a primeira e mais forte reclamação institucional do clube contra a arbitragem de Rafael Traci, após o empate sem gols com o São Paulo no Morumbi. “O que houve hoje foi um assalto”, disparou o dirigente, ao citar dois pênaltis não marcados. 

Luz citou que Traci foi o árbitro no VAR no jogo entre Atlético-MG e São Paulo, quando o árbitro de vídeo anulou um gol legítimo do clube paulista – um erro reconhecido pela própria CBF. Para ele, o fato de dirigentes do São Paulo tentarem alterar os árbitros escalados para o jogo deste sábado interferiu na arbitragem. “Ele já estava condicionado. Ele veio para cá, porque o São Paulo hoje não poderia perder para o Grêmio.”

“O que houve aqui foi uma arbitargem tendenciosa, calamitosa, vergonhosa e acabou por tirar dois pontos do Grêmio”, afirmou. “Iremos tomar uma postura muito dura. O que houve hoje foi uma vergonha nacional, que coloca o campeonato sob suspeição”, detonou ele. Como exemplo, citou o lance em Pedro Geromel, em que o juiz não deu pênalti, não foi ao VAR e aplicou cartão amarelo no defensor. “Tomaremos as providências.”

O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, que não estava no Morumbi, enfatizou as críticas, via Twitter do clube: “O resultado do jogo não refletiu a partida. A troca do quadro de arbitragem comprometeu o crédito da arbitragem brasileira de seus comandantes. O Grêmio foi flagrantemente prejudicado, embora os critérios: pênaltis, cartões e critérios de avaliações, sem falar no VAR, novamente omisso. Deslegitimou, desacreditou a arbitragem e o crédito do futebol brasileiro pelo antecedente da influência do São Paulo na troca do quadro arbitral. Chega. Sem mais mais espaços para imoralidades”. 

Correio do Povo

Grêmio e São Paulo empatam por 0 a 0 no Morumbi

 

Em jogo movimentado, mas de poucas chances de gol, Tricolor gaúcho reclamou de pênaltis não marcados


Em uma partida equilibrada, Grêmio e São Paulo ficaram no empate por 0 a 0 neste sábado, no estádio Morumbi, pela 17ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe gremista subiu para a 10ª colocação da competição, mas não emendou a segunda vitória consecutiva e ainda pode ser ultrapassada até o final da rodada. Em seu próximo compromisso, o Tricolor Gaúcho enfrenta o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, no outro domingo, dia 25. 

Movimentada, a partida teve também forte reclamação gremista com a arbitragem. Os jogadores pediram pênalti em dois lances. Um, logo aos seis minutos, em uma dividida de Pepê com Reinaldo, e outro, na segunda etapa, após cobrança de falta de Alisson, em que Geromel reclamou de empurrão dentro da área também do lateral-esquerdo do São Paulo. Em ambos, o árbitro nada marcou e nem foi ao VAR. 

Primeiro tempo de equilíbrio

Grêmio e São Paulo alternaram momentos de controle do jogo variando de lado a lado. Tendo mais a bola no começo da partida, os comandados de Fernando Diniz chegaram logo aos quatro minutos com Tchê Tchê, que passou por Vanderlei, mas ficou sem ângulo e foi desarmado, após bom passe do hoje lateral direito Daniel Alves. 

Os paulistas se aproveitavam da marcação baixa gremista e trocavam bastante passes no meio de campo. No entanto, tinham problemas para infiltrar a defesa e precisavam arriscar finalizações de fora da área. Aos 11 minutos, Luciano passou bem pela marcação e chutou de longe sem perigo para Vanderlei. 

A partir dos 20 minutos, o Tricolor Gaúcho alterou sua marcação e passou a equilibrar as ações no jogo. Aos 21, Matheus Henrique descolou belo passe para Cortez, que cruzou para área. Na sobra, Maicon finalizou, mas a zaga cortou. Logo depois, nova chegada. Alisson bateu escanteio curto, Maicon recebeu e mandou para área. Geromel apareceu e mandou por cima do gol. 

Ainda que bem disputado e bem jogado, o primeiro tempo não foi de grandes chances de gol e a igualdade prevaleceu.

Placar fechdo permanece até o final

O time de Renato Portaluppi voltou do intervalo com a marcação adiantada e apertando a saída de jogo dos paulistas. A decisão deu frutos logo aos quatro minutos. Cortez roubou a bola de Daniel Alves, mas demorou para cruzar ou finalizar e a zaga conseguiu se recuperar. 

Dois minutos depois, Alisson cobrou falta na área, Geromel, que reclamou de empurrão de Reinaldo, tentou finalizar e não conseguiu. A bola sobrou com Kannemann, que, caído, mandou para fora. Aos 13, Alisson precisou deixar o campo com dores no tornozelo. Thaciano entrou em seu lugar. 

A resposta para a pressão gremista veio aos 15 minutos. Reinaldo avançou pela esquerda e cruzou para Luciano, que pegou bem na bola, mas mandou sobre o gol de Vanderlei. Em seguida, foi a vez de Luiz Fernando sair por lesão, em lance com Daniel Alves. Ferreira entrou e logo em seu primeiro lance deu belo drible em Luan e cruzou na área, mas a zaga cortou. 

Aos 26 minutos, Renato mandou Jean Pyerre e Lucas Silva para o campo, nos lugares de Maicon e Isaque. O Grêmio seguiu marcando a saída de bola paulista e teve chances de perigo com Pepê. Aos 28 minutos, o jovem atacante roubou a bola e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Jean Pyerre mandou para fora.

Na melhor chance do São Paulo no jogo, Daniel Alves, em falta quase na linha da grande área, isolou para longe do gol aos 40 minutos. Mesmo movimentado, o jogo foi de poucas chances claras para ambos os lados. 

Campeonato Brasileiro 2020 - 17ª rodada

São Paulo 0

Tiago Volpi; Daniel Alves, Diego Costa, Bruno Alves e Reinaldo; Luan, Tchê Tchê, Igor Gomes (Vitor Bueno) e Gabriel Sara; Luciano (Tréllez) e Brenner. Técnico: Fernando Diniz

Grêmio 0 

Vanderlei; Orejuela, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon (Lucas Silva), Matheus Henrique e Isaque (Jean Pyerre); Alisson (Thaciano), Luiz Fernando (Ferreirinha) e Pepê. Técnico: Renato Portaluppi.

Cartões amarelos: Geromel e Kannemann (Grêmio) Daniel Alves, Vitor Bueno, Luan e Igor Gomes (São Paulo)

Árbitro:  Rafael Traci (PR)

Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)

Horário: 21h


Correio do Povo

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Renato cobra uso do VAR e elogia Grêmio após empate


Antes de calorão, temperatura já se eleva em Porto Alegre neste domingo


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sábado, 17 de outubro de 2020

Prometemos privatizações, mas aconteceu política, diz Guedes

 Em evento, ministro rebateu críticas sobre as respostas do governo à pandemia e reafirmou o compromisso com a agenda de reformas


O ministro da Economia, Paulo Guedes, rebateu nesta sexta-feira críticas sobre as respostas do governo à pandemia e reafirmou o compromisso com a agenda de reformas e privatizações. Ele reconheceu que as privatizações não avançam na velocidade prometida, mas atribuiu a demora ao tempo mais vagaroso da política e à paralisação causada pelo coronavírus.

"Nós precisamos de quatro privatizações", afirmou Guedes, citando Correios, Eletrobras, PPSA e Porto de Santos. "Disse que em 90 dias anunciaríamos quatro grandes privatizações. Isso não aconteceu. O que aconteceu? Política", explicou Guedes ao participar de live promovida pela XP.

Ele afirmou diversas vezes durante o evento que o governo tem um plano, inclusive na fase mais aguda da pandemia, quando a equipe econômica recebeu críticas porque não estaria preparada para enfrentar a crise.

"Nós tínhamos um plano e seguimos o plano no meio da pandemia", frisou Guedes, que aproveitou a live para listar as medidas emergenciais lançadas desde a chegada do coronavírus, destacando entre as principais o auxílio emergencial e o programa de preservação de empregos.

O ministro voltou a dizer que agora a agenda de reformas foi retomada, mas ponderou que o tempo de aprovação delas depende da política. "O tempo das reformas depende da política, mas temos que estar sempre propondo", afirmou Guedes, exaltando também em sua fala o apoio à agenda dado pelo Congresso. "O Congresso ajudou muito."


R7 e Correio do Povo

Atos de Bolsonaro contra a pandemia devem atingir R$ 607 bilhões no ano de 2020

 Os atos do Governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia devem representar um impacto fiscal de R$ 607,2 bilhões em 2020.

Esse total representa 8,7% do PIB do ano, esforço fiscal superior ao da média dos países avançados (7,1%) e em desenvolvimento (4,3%).




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1662290143963603&substory_index=0&id=232788843580414

Juventude perde pênalti e fica no 0 a 0 com o Cruzeiro

 Ponto fora de casa contra adversário embalado por chegada de Felipão acabou sendo satisfatório


O Juventude perdeu pênalti, mas somou um ponto, nesta sexta-feira contra o Cruzeiro. Ainda sem  Luiz Felipe Scolari na casamata, o clube mineiro foi para o seu quarto jogo sem vitória ao ficar no empate sem gols no Mineirão, pela 16ª rodada da Série B. O resultado poderia ter sido ainda pior, mas Fábio evitou a derrota ao pegar um pênalti de Renato Cajá.

Com o resultado, o Cruzeiro é o vice-lanterna, com 13 pontos, apenas na frente do Oeste, com sete. O primeiro fora da degola é o Náutico, com 15. Já o Juventude ficou em quinto, com 24, contra 27 da Ponte Preta, na quarta posição.

A fase do Cruzeiro não é nada boa. Para piorar, a equipe celeste tomou um susto logo no começo do jogo. Em cobrança de falta de Renata Cajá, a bola desviou e bateu no braço de Rafael Luiz, pênalti. O meia foi para a cobrança, mas parou em uma grande defesa do goleiro Fábio, que vem sendo um dos poucos destaques da equipe neste ano totalmente atípico.

Após o susto, o Cruzeiro subiu sua linha e foi marcar o Juventude no campo de ataque. A marcação obteve o resultado esperado, mas quando era para atacar parecia que nada dava certo. A equipe celeste mostrou muita dificuldade em sair jogando e praticamente não criou nos primeiros 45 minutos da partida.

As tentativas foram de Régis, em chutes de longa distância, mas sem qualquer sucesso. O Juventude também não fez um bom primeiro tempo, mostrando um belo baque devido ao pênalti perdido por Renato Cajá. Mesmo assim, mostrou ser mais qualificado com as bolas nos pés do que seu adversário.

O segundo tempo começou diferente, com ambas as equipes buscando o gol. Logo aos oito minutos, Régis recebeu dentro da área, puxou para o meio e chutou. A bola desviou e só não entrou porque Eltinho tirou em cima da linha. Na sequência, foi a vez de Maurício tentar. O meia jogou para fora.

O Juventude não ficou só assistindo e também ameaçou. Capixaba recebeu de Wagner, passou pelo marcador e chutou rasteiro para nova defesa de Fábio. A partida ganhou em emoção, mas a sorte não estava mesmo com o Cruzeiro. Régis aplicou um lençol em Augusto e, sem deixar a bola cair, chutou pela linha de fundo.

A tensão nos jogadores do Cruzeiro era evidente. Régis foi substituído, gesticulou muito e deu um chute no banco de reservas. Welinton entrou junto com Marcelo Moreno. E na primeira oportunidade, o boliviano apareceu livre dentro da área e cabeceou para um milagre de Marcelo Carné. O goleiro salvou mais uma, logo em seguida, na tentativa de Ramon. No último suspiro, Claudinho jogou rente à trave.

Na próxima rodada, o Juventude enfrenta o Avaí na terça-feira, às 19h15, no Alfredo Jaconi. No mesmo dia, às 21h30, o Cruzeiro visita o Operário no Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR).


Agência Estado e Correio do Povo

Santos e Robinho decidem suspender contrato

 Após jogador ter trechos de seu processo divulgados, ele e o clube optaram por desistir do contrato


A volta de Robinho ao Santos não deve mais acontecer. Após a divulgação de trechos do processo que condenou o jogador em primeira instância pelo estupro de uma albanesa de 23 anos em uma casa noturna de Milão, ele e o clube chegaram a um acordo de suspender o contrato que firmaram no último final de semana.

A informação foi confirmada pelo próprio Robinho, em seu Instagram: "Galera aqui é o Robinho. Estou aqui com muita tristeza no coração para falar para vocês que tomei a decisão junto com presidente de pedir a suspensão do meu contrato neste momento conturbado da minha vida. Meu objetivo sempre foi ajudar o Santos Futebol Clube e, se de alguma forma estou atrapalhando, é melhor que saia e foque nas minhas coisas pessoais. Para os torcedores do Peixão, aquelas pessoas que gostam de mim, vou provar para vocês a minha inocência."

O Santos, também em suas redes sociais, também confirmou que o contrato está suspenso para queo jogador possa se concentrar no processo, que segue em andamento.

"O Santos Futebol Clube e o atleta Robinho informam que, em comum acordo, resolveram suspender a validade do contrato firmado no último dia 10 de outubro para que o jogador possa se concentrar exclusivamente na sua defesa no processo que corre na Itália."

R7 e Correio do Povo

Conheça o perfil de candidatos e eleitores no Rio Grande do Sul

 Na comparação com a última eleição, houve aumento na quantidade de postulantes no Rio Grande do Sul neste ano



Faltando menos de um mês para a eleição, o Correio do Povo fez um perfil dos candidatos a prefeito, vice e vereador e dos eleitores no Rio Grande do Sul. Com base nos dados da Justiça Eleitoral, é possível identificar que na eleição deste ano houve um crescimento de quase 7% de candidatos a vaga de prefeito, na comparação com a última eleição (2016). No caso da disputa para o legislativo a disputa aumentou, uma vez que o número de candidatos aumentou quase 17% em relação ao pleito passado. Já a quantidade de eleitores teve um pequeno acréscimo, que foi inferior a 1%. 

O perfil médio dos candidatos às prefeituras se manteve similar entre as eleições de 2016 e 2020: homem, casado, branco, com nível de instrução de ensino superior completo. Na disputa deste ano foi possível notar que os aqueles que disputam as prefeituras ficaram mais velhos, em relação à faixa etária. O grupo com maior percentual de idade passou, em 2016, de 50 a 54 anos (20,51%) para, neste pleito, 55 e 59 anos (18,99%). Seguindo o padrão nacional, nesta eleição houve um aumento, mesmo que modesto, no número de mulheres candidatas às prefeituras, passando de 8,82%, em 2016, para 9,27%. 

O perfil médio do candidato a vereador é similar ao de prefeito: homem, casado e branco. Entre eles, predomina aqueles com idade entre 50 a 54 anos (15,02%); e com formação do ensino médio completo (33,87%). Entre as duas eleições, a profissão com maior número de candidatos continuou sendo agricultor (12,21%, em 2016; e 10,73%, 2020). Porém, a segunda posição mudou, deixando de ser servidor municipal e passando para empresário, neste ano. A quantidade de mulheres na disputa cresceu na comparação, passando de 33,95% para 35,98%. 

PERFIL DOS CANDIDATOS A PREFEITO NO RS* 

1.346 candidatos

Gênero: Homens: 1.221 (90,71%)  Mulheres: 125 (9,29%)

Estado Civil: Casados: 895 (66,49%) Solteiros: 262 (19,47%)

Faixa etária: De 55 a 59 anos: 256 (18,99%) - Maioria homens: 236 (19,33%)    / De 50 a 54 anos: 237 (17,61) - maioria mulheres 27 (21,60%)    

Cor/Raça: Brancos: 1.301 (96,66%) Pardos: 30 (2,23%) 

Grau de Instrução: Superior completo: 724 (53,79%)   Ensino Médio completo: 304 (22,59%)

Profissão: Empresário: 185 (13,74%) Prefeito: 180 (13,37%)

*Dados disponível no site da Justiça Eleitoral

Mulheres e faixa etária dos 35 a 39

O perfil do eleitorado gaúcho diverge dos candidatos em gênero, idade, estado civil e grau de instrução. A predominância é de mulheres (52,5%); entre 35 e 39 anos (10,05%); e solteira (54,5%). O perfil é similar ao do eleitorado médio brasileiro. Entre as características básicas, a divergência é em relação à formação. No país, 25,47% dos eleitores informou ter ensino médio completo. No RS, predomina o fundamental incompleto (30,15%). Na comparação com 2016, o crescimento no número de eleitores foi modesto, de 0,7%, totalizando 8,4 milhões de pessoas aptas a votar no RS. 

Mudanças na eleição

DATA. Em função da pandemia da Covid-19, uma série de mudanças vai marcar a eleição deste ano. A principal delas foi a data do pleito, que será no dia 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (nas cidades com segundo turno). 

HORÁRIO. Com a intenção de evitar a disseminação do vírus, algumas alterações recomendadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão implantadas, exclusivamente, para as eleições de 2020. O horário de votação será ampliado, iniciará às 7h e encerrará às 17h, sendo que os eleitores com mais de 60 anos terão prioridade para votar, a partir do horário de início da votação até às 10h.

SEM BIOMETRIA. A identificação biométrica não será exigida no pleito e o comprovante de votação não será entregue ao eleitor. O cuidado também busca evitar possível contágio. 

ORIENTAÇÕES. Ministério Público Eleitoral no RS expediu, nesta semana, orientação aos promotores eleitorais para subsidiar a adoção e a fiscalização de medidas voltadas ao controle da Covid-19 nas eleições. O documento leva em conta nota técnica elaborada pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), solicitada no final de setembro pela Procuradoria Regional Eleitoral do Estado. Entre as recomendações, estão evitar aglomerações e contato físico, preconizar o distanciamento mínimo e evitar o aumento de fluxo de pessoas, em especial, em ambientes fechados e garantir o uso de máscaras. 

SEGURANÇA NA VOTAÇÃO. O TRE-RS está se preparando para oferecer aos eleitores e aos mesários a máxima segurança sanitária. Para isto, o Tribunal adquiriu uma grande quantidade de equipamentos de proteção individual (EPIs). Essas aquisições foram doações de empresas, por intermédio do TSE. São frascos de álcool em gel, máscaras de proteção, face shields, além de adesivos marcadores de distanciamento. Esse material estará disponível nos dias de votação em todas as 165 zonas eleitorais distribuídas nos 497 municípios de estado.

APLICATIVOS. O e-Título é uma versão digital do título eleitoral. Ele contém a foto do eleitor, informações sobre quitação eleitoral, dados sobre o seu cadastramento biométrico e o endereço de seu local de votação, inclusive com um mapa para geolocalização. Já o Pardal é um aplicativo que serve para o eleitor enviar ao TRE-RS denúncias sobre propaganda irregular.

VOTO. O voto é obrigatório, por lei, aos alfabetizados com idade entre 18 e 70 anos. Ele não é obrigatório para os analfabetos, os maiores de 70 anos, nem para os maiores de 16 e menores de 18 anos.


Correio do Povo

'São mais e mais famílias pedindo': as filas por comida na cidade mais rica do país

 


'São mais e mais famílias pedindo': as filas por comida na cidade mais rica do país - BBC News Brasil

Decreto autoriza retorno das aulas presenciais em Porto Alegre

 Na próxima segunda-feira, turmas do ensino fundamental e EJA podem retornar às escolas municipais


A prefeitura de Porto Alegre publicou, nesta sexta-feira, o decreto 20.761, que autoriza o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas da capital gaúcha. A retomada ocorre devido à segunda semana consecutiva presente com a bandeira laranja dentro do modelo do Distanciamento Controlado do Governo Estadual e será realizada conforme calendário divulgado pela Secretaria Municipal da Educação (Smed). 

Já na próxima segunda-feira, dia 19, as turmas do ensino fundamental 1, especial e EJA (ensino municipal) podem retornar às escolas. No dia 3 de novembro, é a vez do ensino fundamental 2, especial, primeiro e segundo anos do ensino médio e atividades de contraturno. Permanecem suspensas as aulas do ensino superior, em estabelecimentos públicos e privados, e de ensino em geral, como cursos de idiomas, esportes, artes, culinária e similares. 

Até 82.515 alunos das redes públicas e privada poderão comparecer às escolas. As instituições deverão seguir os protocolos de combate e prevenção à Covid-19 publicados no decreto 20.747. 

O decreto também permite que familiares sentem agrupados em missas, cultos e similares.

Sete meses sem aulas 

Foram sete meses sem aulas devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. O retorno das aulas e atividades nas escolas está sendo realizada gradativamente na capital gaúcha. Na educação infantil, a alimentação e demais ações de apoio já haviam sido retomadas em 28 de setembro. No dia 5 de outubro, foi autorizada a volta de educação infantil, 3º ano do ensino médio, educação profissional e EJA. 

Na sequência do cronograma, no dia 13 de outubro, recomeçaram a alimentação para todas as outras escolas e as atividades de apoio dos ensinos fundamental, médio e especial. 

Greve sanitária

Para a próxima segunda-feira também está marcada o início da greve sanitária decretada pelos professores municipais. A paralisação, que tem tempo indeterminado, foi decidida em assembleia nesta semana, em protesto contra a retomada das atividades presenciais nas escola. 

As Prefeitura afirma que instituições da rede municipal de ensino receberam R$ 2,5 milhões como verba extra para aquisição de materiais de proteção contra o coronavírus. O município também afirma que manteve os repasses trimestrais em sua totalidade, mesmo sem atividades letivas – um recurso de R$ 9.448.685,61 ao longo do ano. 

Um primeiro lote de termômetros digitais de testa, sendo pelo menos um para cada instituição, foi encaminhado na semana pasada. 


Correio do Povo