quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Assistentes virtuais não substituem atendimento humano ao consumidor
por Maria Inês Dolci
Cada vez é mais difícil conversar com um ser humano; atendentes digitais só conseguem passar informações muito básicas
A Lei do SAC melhorou muito a vida do consumidor. Reduziu o jogo de empurra telefônico que nos enlouquecia quando tentávamos cancelar um contrato, reclamar de um defeito do produto ou solicitar um serviço. Mas agora há um novo transtorno para o cidadão nas relações de consumo: ser atendido quase que exclusivamente por assistentes virtuais.
Cada vez é mais difícil conversar com um ser humano. E os atendentes digitais só conseguem nos dar informações muito básicas. As mais complexas dependem da flexibilidade e do raciocínio bem humanos.
Um amigo enfrentou este problema quando necessitava corrigir o e-mail e o número do telefone que constavam do cadastro dele. Precisava deste passo para validar um adesivo que o dispensaria de parar nos pedágios da estrada. Antes disso, teve de chegar ao telefone desejado, mas havia vários: para vendas, SAC etc.
Quem resolveu a situação? Uma atendente com muito boa vontade, paciência e desejo de solucionar o problema, o que efetivamente ocorreu.
É muito importante discutir isso, porque se multiplica o uso de avatares digitais para atendimento. Com a inteligência artificial, robótica e outros avanços tecnológicos, teremos muito mais disso. Mas sempre será fundamental que alguém de verdade ouça você do outro lado do telefone, se for necessário.
Uma dica para empresários: já tratei aqui de uma boa prática de lojas, fast foods e restaurantes durante a pandemia –o envio de bilhetinhos manuscritos com o delivery, para se conectar com o cliente. Nós gostamos de ser bem tratados ao optar por um produto ou serviço.
Não podemos nos esquecer de que há muitos consumidores idosos. E haverá muito mais ao longo do tempo. Muitos são solitários, e ficam felizes quando podem falar com alguém. E mais seguros ao ouvir uma voz humana garantindo que o problema deles será resolvido.
Por mais que a tecnologia evolua, o atendimento humanizado e caloroso continuará fazendo a diferença.O robô da série Perdidos no Espaço se tornou inesquecível porque era, acima de tudo, humano e engraçado.
Fonte: Folha Online - 14/10/2020 e SOS Consumidor
Homem recebe notas falsas de R$ 200 ao vender R$ 1,6 mil em refletores, no PE
Comerciante de 60 anos procurou a Polícia Federal após receber que as oito cédulas eram ilegítimas, com numeração repetida
Em Camaragibe, na região metropolitana de Recife (PE), um administrador de 60 anos procurou a Polícia Federal (PF) após receber R$ 1,6 mil em notas falsas de R$ 200 na venda de refletores. A PF disse que ele só percebeu que as oito cédulas eram ilegítimas, com numeração repetida, depois de entregar os equipamentos.
A entrega aconteceu em 2 de outubro, segundo apontou a PF nesta quarta-feira (14). A vítima relatou que anunciou 11 refletores metálicos de 400 watts em uma rede social e que uma mulher se interessou pelo anúncio e entrou em contato, segundo apuração do G1
A mulher foi até a casa do administrador acompanhada por um homem em um carro Fiat Toro, pagou pelos equipamentos com as notas falsas e foi embora, disse a PF.
Segundo relatou o administrador, ele só percebeu que havia sofrido um golpe algum tempo depois, quando analisou as notas e percebeu que a numeração estava repetida na maioria das cédulas. Em seguida, foi para a PF, no Cais do Apolo, também em Recife (PE), para registrar o boletim de ocorrência.
A polícia disse que a vítimina mostrou o histórica das mensagens trocadas na rede social com a mulher. Mas, até o momento de publicação desta matéria, a suspeita não foi localizada.
Segundo a PF, Um inquérito foi aberta, após a constatação de que as notas eram realmente falsas, para identificar os envolvidos no caso e responsabilizá-los. Giovani Santoro, assessora de comunicação da PF em Pernambuco, afirmou para o G1 "infelizmente, essa pessoa fica no prejuízo, mas é necessário que essa pessoa procure a Polícia Federal para que a gente possa identificar onde essas notas falsas estão circulando".
O 1º caso de apreensão de notas falsas de R$ 200
No começo do mês, em 1 de outubro, foi registrado um outro caso envolvendo uso de notas falsas de R$ 200. Em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco , uma mulher comprou produtos de equipadora com cinco notas falsificadas. Ela foi presa com outras cinco notas ilegítimas de R$200 e duas de R$ 20. Ao todo, foram apreendidos R$ 2.040 em notas falsas.
Esse foi o primeiro caso registrado pela PF de falsificação da cédula de R$ 200 no estado, que entrou em circulação no dia 2 de setembro.
Fonte: economia.ig - 14/10/2020 e SOS Consumidor
Ricardo Eletro protocola recuperação judicial de R$ 4 bilhões, a maior do varejo brasileiro
por Júlia Moura
Varejista fechou todas as lojas e irá investir no ecommerce
A varejista Ricardo Eletro protocolou seu plano de recuperação judicial nesta terça-feira (13), no valor de R$ 4,010 bilhões. Segundo advogados da área, esta é a maior recuperação judicial no setor de varejo brasileiro da história.
O Grupo Máquina de Vendas, que engloba Ricardo Eletro, Lojas Salfer, CityLar, Lojas Insinuante e Eletroshopping, entrou com o pedido em agosto e, agora, ele foi aceito pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo (SP).
“Esse valor assusta. A empresa demorou muito para tomar providências e acumulou muita dívida, mas o plano tem grandes chances de ser aprovado”, diz Felipe Lollato, sócio do Lollato, Lopes, Rangel, Ribeiro Advogados, escritório especializado em recuperação judicial e de crédito.
Segundo Lollato, as recuperações judiciais de varejistas não são muito frequentes e, quando acontecem, giram em torno de R$ 200 milhões a R$ 500 milhões.
“Não é comum no setor por conta do perfil de endividamento que essas empresas constroem com os fornecedores e, quando as recuperações ocorrem, poucas são bem sucedidas. Varejistas têm pouca garantia real e necessidade de caixa muito alto. É mais fácil decretar logo a falência do que buscar uma recuperação.”
O plano envolve a venda de lojas, imóveis, marcas do grupo e parte da operação, além da redução de quadro de funcionários e investimento no ecommerce, que vêm ocorrendo desde agosto.
“Não são ativos significativos para fazer frente a dívida, mas é positivo pois mostra a intenção da empresa de pagá-la”, diz Lollato.
Agora, a empresa irá apresentar o plano aos credores, que deve ser aprovado com modificações. Segundo especialistas, os fornecedores devem ser mais favoráveis à reestruturação do que os bancos, que tendem a dar preferência para a execução da dívida. Além de outras empresas, a Máquina de Vendas tem dívidas com cerca de 8.000 ex-funcionários.
“Nesse momento, estamos dando prioridade às dívidas trabalhistas, pois os trabalhadores demitidos são o principal foco de atenção da empresa. Contudo, os fornecedores estratégicos, essenciais para a continuidade do negócio, também serão priorizados. A ideia é envolvê-los no processo de recuperação do negócio, de forma que recuperem os seus créditos o mais breve possível, mediante o avanço do faturamento", diz Salvatore Milanese, sócio fundador da Pantalica Partners, e assessor financeiro da Ricardo Eletro.
A companhia estava em recuperação extrajudicial desde 2019, mas avalia que o processo não aconteceu exatamente como previsto e aprovado pelos credores, que teriam mostrado uma posição de insegurança. "Resolveram unilateralmente não abrir as linhas de crédito necessárias mesmo sabendo que a premissa do procedimento extrajudicial pré-executivo era essa”, disse a Ricardo Eletro em seu pedido de recuperação judicial.
Agora, com a recuperação judicial, o grupo conseguiu a abertura de linhas de crédito junto a instituições financeiras em mais de R$ 300 milhões.
Neste último ano, cerca de 3.500 funcionários ligados à operação física do grupo foram demitidos e todas as lojas foram fechadas. Sobraram mil colaboradores, sendo 850 de suporte, ligados à logística e entrega, e 150 no escritório.
Segundo a varejista, a pandemia de Covid-19 interrompeu o seu processo de retomada com a reestruturação da rede, após troca na administração no segundo semestre de 2019.
"A Máquina de Vendas entende que está no caminho certo e vê a recuperação judicial como um momento transitório na sua jornada de reconstrução. Por isso, concomitante à recuperação judicial, está sendo lançado um novo modelo de negócio para o setor de varejo da Ricardo Eletro, por meio do qual qualquer pessoa, empresa ou loja terá a possibilidade de vender os produtos e serviços da empresa, aproveitar a marca, a malha logística e toda estrutura digital da Ricardo Eletro para tornar sua parceira", diz a empresa em comunicado.
A Ricardo Eletro foi fundada por Ricardo Nunes no interior de Minas Gerais, em 1989, e chegou a ter mais de 1.100 lojas pelo Brasil, com mais de 12 mil colaboradores diretos.
Era a quinta maior varejista do país em 2011, segundo o ranking elaborado pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado). Em 2019, foi para o 22º lugar no mesmo ranking, com receita anual estimada em R$ 5,5 bilhões.
Hoje, a empresa é controlada pela MV Participações, que teve Nunes como diretor até 9 de outubro de 2019. Na mesma data, Pedro Henrique Torres Bianchi foi escolhido diretor da MV Participações e, em janeiro, o executivo assumiu a presidência da Máquina de Vendas.
Em julho, Nunes chegou a ser detido na operação Direto com o Dono, que investiga susposta sonegação fiscal de R$ 387 milhões de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e lavagem de dinheiro em empresas controladas pelo empresário.
A investigação da força-tarefa composta pela Promotoria de Minas Gerais, Polícia Civil e Secretaria da Fazenda aponta que houve sonegação de impostos ao longo de cinco anos, entre 2014 e 2019.
Para o Ministério Público de Minas, o empresário seguiu à frente da Máquina de Vendas até depois de sua saída como executivo da companhia, o que a defesa de Nunes e a empresa negam.
Nunes ficou detido por um dia, em Contagem, região metropolitana Belo Horizonte, sendo liberado após prestar depoimento.
Pedro Magalhães, diretor financeiro da Máquina de Vendas, também foi ouvido pelo Ministério na ocasião.
Fonte: Folha Online - 14/10/2020 e SOS Consumidor
Fazer consumidor perder tempo gera indenização por danos morais, diz TJ-MG
por Tiago Angelo
Fazer o consumidor perder tempo para resolver um problema criado pelo fornecedor gera o dever de indenizar. O entendimento é da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A decisão é de 20 de agosto.
O caso concreto envolve empresa que se recusou a ressarcir o conserto de um automóvel que ainda estava na garantia. Inicialmente, a ré não autorizou que a concessionária indicada pelo cliente procedesse com os reparos.
Posteriormente, permitiu o procedimento, mas informou que arcaria com valor inferior ao cobrado pela concessionária. O consumidor pagou a soma excedente, mas a empresa não o reembolsou.
A ré já havia sido condenada em primeiro grau a pagar R$ 8 mil por danos materiais. O juízo originário, no entanto, indeferiu a solicitação de indenização por danos morais. O TJ-MG manteve a por dano material e reformou a decisão quanto ao dano moral, ordenando que a empresa pague R$ 5 mil ao cliente lesado.
"Denota-se, pois, que o direito ao reembolso do valor referente aos reparos reconhecidos na sentença objurgada foi reiteradamente pleiteado na esfera administrativa, restando assim legitimada a pretensão indenizatória por danos morais decorrentes do desgaste e significativo tempo despendidos na tentativa de solução extrajudicial do imbróglio", afirmou em seu voto a desembargadora Cláudia Maia, relatora do caso.
A corte aplicou a teoria do desvio produtivo, que tem o advogado capixaba Marcos Dessaune como seu principal expoente. O desvio, segundo Dessaune, ocorre quando o consumidor, diante de uma situação de mau atendimento, precisa desperdiçar o seu tempo para solucionar um problema criado pelo fornecedor, deixando de executar uma atividade necessária ou por ele pretendida.
Clique aqui para ler a decisão
1.0000.18.017031-8/002
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 14/10/2020 e SOS Consumidor
Consumidora deve ser ressarcida por falta de informação sobre funcionamento de produto
O Carrefour Comércio e Indústria terá que indenizar uma consumidora por não fornecer informações suficientes acerca de um produto. A decisão é do 1º Juizado Especial Cível de Águas Claras.
Consta nos autos que a autora adquiriu no site da ré uma churrasqueira e que, ao tentar usá-la 20 dias após o recebimento, identificou um vício no funcionamento. Em contato com a assistência técnica, foi informada que a falha apresentada ocorreu em razão do tipo de gás utilizado, que deveria ser o natural.
A autora afirma que a informação não estava disponível no site e que na sua cidade não há abastecimento de gás natural. Requer a condenação da ré a realizar a troca do produto ou a conversão em perdas e danos, além do pagamento da indenização por danos morais.
Em sua defesa, a ré afirma que o produto não apresenta vício. Pede para que o pedido seja julgado improcedente. No entanto, ao julgar o caso, a magistrada pontuou que está comprovado que a ausência de informação quanto à necessidade de gás natural para o funcionamento do produto, o que configura falha na prestação do serviço.
"Comprovada a falha na prestação do serviço, consubstanciada falha do dever de informação, assiste direito à requerente de ser restituída do valor pago", afirmou a juíza. Segundo a magistrada, o ressarcimento deve ser feito de forma simples, uma vez que “o pagamento decorreu de compra realizada pelo autor, e não de cobrança indevida por parte da empresa ré”.
Dessa forma, o supermercado foi condenado a ressarcir à consumidora a quantia de R$ 1.599,90. O pedido de indenização por danos morais foi julgado improcedente.
Cabe recurso da sentença.
PJe: 0707542-98.2020.8.07.0020
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 14/10/2020 e SOS Consumidor
Traficante cita caso de chefe do PCC e pede para também ser solto
Nada na vida acontece por acaso.
A pedido, Bolsonaro dispensa vice-líder do governo pego com dinheiro em cueca
É golpe! Criminosos anunciam falso leilão de carros; saiba como se proteger
Cliente desconfiou porque, interessado em contratar seguro, ele pediu os documentos do veículo antes de buscá-lo, em São Bernardo do Campo
O assistente de pós-produção Estevão Goldani, de 31 anos, estava interessado em participar de leilões para comprar um carro por um preço mais atraente. Foi então que ele resolveu pesquisar no Google e encontrou uma página que lhe inspirou confiança, ao anunciar veículos recuperados de financeiras.
No entanto, após fazer dois lances, arrematar supostamente uma Honda Fit 2018, bem abaixo do preço de mercado, e fazer o pagamento, ele descobriu ter caído em um golpe .
"A página era perfeitamente construída, o layout era bem trabalhado e a mecânica, perfeita. Dentro da mesma, tinha até um link para o Google Street View, que te permitia ver o suposto pátio de veículos deles. Para dar os lances você tinha até que enviar sua ID, frente e verso por e-mail. Quando arrematei o carro, alegadamente do banco PAN, eles me mandaram as instruções de pagamento, um termo de arrematação e um link, para uma página falsa da Receita Federal, que mostrava que o CNPJ era idôneo", explica Estevão.
A vítima acrescenta ainda que "por fim, o pagamento era feito à vista, como em todos os leilões e o dinheiro transferido para o suposto representante financeiro autorizado pela empresa, provavelmente um dos golpistas".
Diante de todos esses passos, a desconfiança do jovem só foi acionada porque, interessado em contratar um seguro para o veículo, ele pediu os documentos do carro antes de buscá-lo, em São Bernardo do Campo. Mas os organizadores do suposto leilão resistiram e não concederam os dados.
Apesar de já ter conferido a reputação da empresa em sites de reclamações e ter encontrado muitos comentários positivos — provavelmente semeados pela quadrilha —, ele voltou aos endereços virtuais e, nesta nova ocasião, apareceram duas denúncias.
"Naquele momento fiquei sem chão e já sabia que tinha sido vítima de golpe. Me certifiquei quando descobri que a garagem que eles diziam que eram deles pertencia a outra empresa, na verdade", explica.
Ao se dar conta do que havia acontecido, o assistente de pós-produção Estevão tentou contato telefônico com o Santander, banco da conta para a qual fez o depósito, mas não conseguiu uma resposta satisfatória de como proceder.
Foi presencialmente até uma agência, e o gerente lhe recomendou que buscasse novamente a central telefônica. O jovem já registrou o caso em delegacias de São Paulo e do Rio de Janeiro e acionou uma advogada, mas boas notícias ainda não chegaram.
Como se proteger de golpes
Para o advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Igor Marchetti, o consumidor deve redobrar a atenção antes de participar de um leilão para compra de veículos. Ele aponta que, em geral, os mais seguros são aqueles envolvidos com o Poder Judiciário. Mas não dá para acreditar em tudo que se lê.
O site dos golpistas, acessado por Estevão, por exemplo, trazia a informação de que o leiloeiro era homologado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo o TJSP, no entanto, "criminosos costumam usar logotipos e/ou informações de instituições idôneas para ludibriar os cidadãos e aplicar os golpes, e não há como as instituições controlarem a criação de sites".
Para ajudar a identificar uma fraude, a orientação é que o usuário verifique no portal do TJSP se o leiloeiro e seu site — é muito importante conferir o endereço — são realmente homologados pela Corte.
Outra informação importante é que os sites idôneos apresentam informações sobre o processo ao qual aquele objeto ou imóvel está relacionado quando alguém interessado clica no bem.
Geralmente aparecem o número da ação, a vara e alguns documentos. Assim, é possível entrar em contato com a unidade por e-mail para confirmar a veracidade do leilão. A lista dos e-mails também está no site do TJSP.
Se a pessoa foi vítima de algum golpe, é importante que ela faça uma denúncia na delegacia para a apuração do caso.
Procurado pelo GLOBO , o banco PAN afirmou que analisou o caso e que o site acessado por Estevão não possui qualquer tipo de parceria credenciada, lamentando o ocorrido. "Orientamos que os clientes, sempre que se interessarem por um produto e/ou serviço da marca, procurem diretamente um de nossos canais oficiais de contratação, disponíveis no site www.bancopan.com.br ", explicou.
O Procon RJ afirmou nunca ter recebido reclamação da empresa mencionada. Mas o presidente Cássio Coelho garantiu que uma equipe verificará se houve golpe ou má prestação de serviço.
E se for identificada a fraude, encaminhará todo o procedimento para a Delegacia Especializada da Polícia Civil.
De acordo com informações da 41ªDP (Tanque), o caso foi registrado na unidade e encaminhado à Polícia Civil do Estado de São Paulo.
O Santander foi procurado, mas não respondeu. A reportagem também tentou contato com a Auto Lance Leilões, mas não obteve resposta. Há outro leilão marcado para esta quarta-feira (14).
Fonte: economia.ig - 13/10/2020 e SOS Consumidor