quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Carmen Lúcia rejeita pedido de Flordelis para retirar tornozeleira

 Deputada federal também precisa cumprir recolhimento domiciliar noturno das 23h às 6h



A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia rejeitou o habeas corpus pedido pela deputada federal Flordelis dos Santos para retirada de tornozeleira eletrônica. 

A decisão é do dia 8 de outubro deste ano. Além da tornozeleira eletrônica, Flordelis também precisa cumprir recolhimento domiciliar noturno das 23h às 6h.

Flordelis se apresentou na tarde de quinta-feira para colocar a tornozeleira eletrônica na unidade da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, após ter recebido uma intimação da Justiça. 

Entenda o caso

A parlamentar é considerada pela Polícia Civil do Rio a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, de 42 anos, morto em 16 de junho de 2019 ao chegar em casa, em Niterói.

Em 24 de agosto, Flordelis foi denunciada pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio) por quatro crimes consumados e um tentado: homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica. Com imunidade parlamentar, ela não foi presa. Sete filhos e uma neta de Flordelis, também denunciados pelos crimes, estão presos.

Em 18 de setembro, a pedido do MP-RJ, a juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que a deputada use tornozeleira e não saia de casa das 23h às 6h. A ordem judicial, no entanto, só tem eficácia a partir da intimação da parlamentar. Como os oficiais de justiça não conseguiam localizar Flordelis, em 1 de outubro a juíza determinou que ela fosse intimada mesmo fora do horário de expediente do TJ-RJ e "se necessário com auxílio da força policial".

No dia 22 de setembro, a defesa de Flordelis recorreu ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) para que ela não precisasse usar a tornozeleira e, em 23 de setembro, pediu ao STF para vetar uso do equipamento. 

Em 25 de setembro, o desembargador do TJ-RJ negou pedido da defesa e manteve obrigação a Flordelis usar a tornozeleira eletrônica. No dia 8 de outubro, o STF manteve a decisão. 

A parlamentar só foi intimada às 19h de terça-feira, em sua casa em Niterói, e tinha até o fim da tarde desta quinta-feira para instalar a tornozeleira.

A colocação da tornozeleira havia sido determinada em 18 de setembro, pelo juiz Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói.


R7 e Correio do Povo

Defensoria Pública da União pede suspensão da circulação da nota de R$ 200

 Pedido foi motivado devido à falta de acessibilidade da nota, que tem o mesmo tamanho que a cédula de R$ 20



A Defensoria Pública da União (DPU) entrou nesta terça-feira com uma ação civil pública na Justiça para pedir que o Banco Central (BC) suspenda a produção e circulação da nota de R$ 200. De acordo com a ação, a nova cédula não cumpre as regras de acessibilidade, já que tem o mesmo tamanho que a nota de R$ 20.

A diferenciação de tamanho é uma das características para que pessoas com deficiência visual possam diferenciar as cédulas. Até então, todas as cédulas da 2ª família do real tinham tamanhos crescentes conforme o valor nominal. O texto também pede que as notas que ainda vão ser produzidas (cerca de 400 milhões de cédulas) respeitem as regras de acessibilidade. 

A Defensoria afirma, na ação, que a "a inclusão  de  cédula,  na  segunda  família  do  real, que  não  segue  o padrão  de  diferenciação  no  tamanho  configura  um  retrocesso  no  que  diz  respeito  aos direitos  da  mencionada  parcela  da  população,  indo  contra  a  Convenção  Internacional Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão. A inviabilização da identificação da nova cédula pelas pessoas com deficiência visual, por gerar efeitos de exclusão e prejuízo ao exercício dos direitos dessa comunidade, caracteriza discriminação por  parte  da  Administração  Pública". 

R7 e Correio do Povo

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"Não dialogo além do que me comprometi com os eleitores e população", afirma Nelson Marchezan Júnior

 Candidato à reeleição pelo PSDB foi entrevistado pela Rádio Guaíba nesta terça-feira


Tentando a reeleição em meio a um processo de impeachment que a todo momento ganha novos episódios, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) afirmou nesta terça-feira que construiu um legado de combate à corrupção em Porto Alegre. O atual prefeito rebateu uma das principais narrativas sobre a sua gestão, a de que não dialoga com a Câmara de Vereadores e outros setores da sociedade para tomar decisões. “Não dialogo além do que me comprometi com os eleitores e com a população”, afirmou o candidato ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.

O atual prefeito afirmou não ter tolerado casos de corrupção que aconteciam em diferentes setores do Executivo, citando o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), a Procempa e a Carris. “Conchavos e esquemas não foram aceitos e tolerados neste governo e, portanto, acho que pago o preço politico”, afirmou Marchezan. Segundo ele, as resistências que enfrenta do Legislativo se deram em função das mudanças propostas e que auxiliaram, por exemplo, no combate à pandemia do coronavírus.

O candidato disse que o processo de impeachment que enfrenta tem por objetivo lhe tirar do pleito e admitiu que dificulta sua campanha, que já considerava difícil em meio à pandemia. “Isso realmente me toma muito tempo, mas o que mais me afeta não é ter que trabalhar mais, é a injustiça de ferramentas como impeachment e CPI, que são para buscar a corrupção e que, na verdade, estão sendo usadas por grupos políticos corruptos contra o prefeito que mais combateu a corrupção na história da cidade.”

Marchezan também chamou a atenção para pontos que considera positivos de sua gestão e que estarão presentes na campanha eleitoral. Citou, por exemplo, que criou uma Secretaria de Saúde técnica, gerenciada por médicos, que abriu leitos, qualificou a atenção primária e inaugurou o Hospital Santa Ana que, segundo ele, é uma referência para o país. Também mencionou avanços em Segurança Pública, como a instalação de câmeras de monitoramento por toda a cidade e a integração de sistemas de todos os órgãos policiais e de fiscalização.

Nelson Marchezan Júnior foi mais um candidato à prefeitura de Porto Alegre entrevistado na Guaíba. Até o próximo dia 16, todos os postulantes devem ter sido ouvidos pela emissora.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

André do Rap entra na lista dos mais procurados pela polícia de SP

 PF também solicitou a inclusão do traficante na lista de procurados da Interpol


O nome, os dados e a foto do traficante internacional André do Rap, apontado como um dos principais líderes PCC (Primeiro Comando da Capital), foram incluídos no site da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) entre outros 21 criminosos mais procurados pela polícia paulista.

A Polícia Federal também solicitou a inclusão do nome dele na lista de procurados da Interpol, depois que investigaçoes apontaram que André já saiu do país. Ele teve a liberdade concedida neste sábado, após decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.

Um dia depois, o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo, determinou o retorno a prisão do traficante, mas ele já não foi mais localizado. Na quarta-feira, a decisão será analisada pelo plenário do STF. André do Rap não foi mais encontrado depois de sair de penitenciária no interior de SP

A ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) e a Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) emitiram uma nota conjunta que critica a decisão do STF em soltar o condenado e defende que o Ministério Público não tenha se omitido no caso

Líder do PCC

André Oliveira Macedo, o André do Rap, é considerado pela polícia de São Paulo um dos maiores narcotraficantes do país e liderança de uma das principais facções criminosas do estado, o PCC (Pimeiro Comando da Capital).

Condenado a 27 anos de prisão, ele foi solto neste sábado (10), da Penitenciária Presidente Venceslau, no interior da capital, depois de uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello.

Horas após a soltura dele, o presidente do Supremo, Luiz Fux, revogou o habeas corpus e ele voltou a ser foragido da Justiça. Depois da revogação, a Polícia Civil de São Paulo montou uma força-tarefa para recapturá-lo.

Prisão em 2019

André do Rap havia sido preso pela Polícia Civil em setembro de 2019 em sua mansão em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. Ele era procurado desde 2014, sob acusação do Ministério Público Federal de ser responsável por traficar cocaína para diversos países, através do Porto de Santos.

Além da casa de luxo onde foi preso, ele tinha um patrimônio estimado pelos investigadores em R$ 17 milhões. Segundo a Polícia Civil, ele levava uma vida confortável: promovia festas, vivia em mansões e viajava de helicóptero para participar de reuniões de negócio.

Com o traficante foram apreendidos diversos bens, como um helicóptero, no valor de R$ 7 milhões, uma lancha Azimut, de 60 pés, avaliada em aproximadamente em R$ 6 milhões, e um veículo, modelo Tucson. Nenhuma arma foi encontrada na casa.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação contou com o apoio de agentes da Itália e dos Estados Unidos.

Lancha revelou paradeiro do traficante

A Polícia Civil descobriu o paradeiro de André do Rap ao investigar o dono da lancha avaliada em R$ 6 milhões. Segundo o delegado responsável, a embarcação estava em nome de uma empresa cuja sede era um casarão abandonado no centro de Santos.

"Ela [lancha] está em nome de um empresário, que tem uma moto CG", afirmou o delegado. "Como um cara que tem uma moto CG tem uma lancha de R$ 6 milhões? A gente acredita que ele [André do Rap] usava esses laranjas para lavar o dinheiro."

Tráfico internacional

André do Rap era apontado como líder do PCC na Baixada Santista, com ligação com traficantes da zona noroeste de Santos e do Morro Nova Cintra. Segundo a polícia, André é o responsável por esquematizar o comércio de drogas entre o PCC e países da Europa. Os envios eram feitos pelo grupo através do Porto de Santos.

Entre suas atribuições, estaria a articulação de negócios entre a organização e criminosos estrangeiros - incluindo a Ndrangheta, grupo mafioso da Calábria, no sul da Itália, que recebia a droga para redistribuir na Europa.

As investigações, na época, apontaram que traficantes tinham uma linha de fornecimento de cocaína entre a Bolívia e São Paulo, e haviam feito uma aliança com o PCC da Baixada Santista para conseguir uma rota para exportação a droga.

A facção, que atua nos presídios paulistas, havia cooptado pessoas que trabalhavam em postos aduaneiros na zona portuária para trabalhar para o esquema, segundo a polícia.

Agência Record e Correio do Povo

Internações por Covid-19 atingem menor índice em três meses em Porto Alegre

 Hospitais da Capital totalizavam 234 pacientes confirmados para a doença nesta terça-feira


As internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em Porto Alegre por conta do novo coronavírus nos hospitais da Capital totalizavam 234 pacientes confirmados para a Covid-19 até a tarde desta terça-feira. É a menor taxa desde 13 de julho, quando 225 pessoas diagnosticadas com a doença estavam internadas em leitos de UTI. 

A lotação geral, que contabiliza internações por outras doenças, atingiu 82,75%, com 633 leitos ocupados de um total de 775. Apenas o Cristo Redentor operava com capacidade máxima. Outros hospitais também apresentavam lotação superior a 90%: Restinga (94,44%), Nossa Senhora da Conceição (93,33%), Moinhos de Vento (91,94%), Vila Nova (90%) e Ernesto Dornelles (90%).

Referências no tratamento da doença, Clínicas (62), Santa Casa (32), Moinhos de Vento (30) e Nossa Senhora da Conceição (27) respondiam por mais da metade do total de internações de pacientes confirmados para a Covid-19, totalizando 151 casos. O Pronto Socorro de Porto Alegre não havia atualizado os dados.


Correio do Povo

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Visitas presenciais em penitenciárias devem ser retomadas na sexta-feira

 SES publicou normativas com orientações para a retomada de visitas


A retomada de visitas presenciais e íntimas a detentos do sistema penitenciário do Rio Grande do Sul foi normatizada nessa segunda-feira, em nota publicada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O documento tem caráter de orientação e cabe às casas prisionais determinar quais protocolos utilizar, estando eles sujeitos ao modelo de Distanciamento Controlado. Está marcado para esta quarta-feira uma reunião entre a SES e as equipes que compõem a saúde prisional, Atenção Básica e Centro de Operação de Emergência das Regionais de Saúde para explicar os protocolos.

Na prática, o retorno das visitas deverá ocorrer apenas a partir de sexta-feira, afirmou a Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen). Até lá, as unidades estão cumprindo uma ampla agenda de reuniões para a preparação à retomada, afirmou o coordenador de imprensa Antônio Bavares.

Para a liberação das visitas presenciais, o documento orienta que a região da penitenciária esteja, pelo menos, há duas semanas em bandeira laranja ou amarela no Distanciamento Controlado e não tenha casos confirmados, por meio de RT-PCR, por período igual ou superior a 14 dias. Se ocorrer algum surto no estabelecimento, as visitas deverão ser suspensas até que o registro de contaminação em massa esteja encerrado. Neste caso, a suspensão ocorre apenas na cela, pavilhão ou bloco onde o surto foi identificado. Também é orientado à suspensão das visitas em duas semanas para aquelas casas prisionais localizadas em regiões onde houver agravamento da pandemia resultando na bandeira vermelha – nesta semana não há nenhuma área do RS nessa condição. 

Visitas íntimas devem seguir protocolo mais restrito

Já as visitas íntimas ficam liberadas aos locais com seis semanas consecutivas em bandeira amarela, de menor risco epidemiológico no modelo estadual de distanciamento. Atualmente, nenhuma região gaúcha encontra-se nesta situação. A liberação também fica condicionada ao mesmo intervalo sem registro de casos confirmados de coronavírus no local. Se a região retornar à bandeira vermelha, a visita íntima fica suspensa por pelo menos duas semanas. 

O encontro entre pessoas privadas de liberdade e seus familiares é recomendado que aconteça em locais abertos e arejados, com distanciamento de 1,5 metro entre eles. Para regiões de bandeira laranja, a nota da SES recomenda até uma visita ao mês com duração de 1 hora, e para bandeira amarela de um visita por mês de até 2 horas. Em ambas as bandeiras, fica restrito em 1 hora a visita íntima. 

Todas as unidade prisionais com visitas presenciais deverão elaborar um Plano de Contigência para o enfrentamento da Covid-19, conforme a orientação publicada em nota. Um outro módulo de visita aos detentos está liberada para todas as bandeiras do Distanciamento Controlado: a visita virtual. No entanto, o formato depende da disponibilidade de cada estabelecimento prisional. 

Ao menos oito óbitos por Covid-19 entre presos

De acordo com o boletim da Susepe, o sistema penitenciário contabiliza até esta segunda-feira, atualização mais recente no sistema, 1.134 casos confirmados e oito óbitos entre detentos do regime fechado e semiaberto. Segundo a coordenadora do setor de surtos do Centro Estadual de Vigilância do Estado (CEV), Lílian Borges Teixeira, ainda há registros de surtos em algumas unidades, mas estão sendo monitorados. "Não temos como dizer que são controlados, é um termo que não utilizamos. Onde há surto não vai ter visita. Vamos ter todo um cuidado para não aumentar a circulação dos locais", destacou. Já a Seapen diz que desconhece surtos em andamento nas unidades gaúchas.

A Penitenciária de Sapucaia do Sul e a de Venâncio Aires são as que concentram o maior número de infectados em acompanhamento, atualmente. Elas têm, respectivamente, 15 e 27 casos de um total de 65 reportados pela SES no dia de ontem.


Correio do Povo

Com sete meses de atraso, mínimo regional será votado na próxima semana pela Assembleia do RS

 Proposta do Piratini prevê reposição de 4,5% em todas as faixas salariais


Protocolado na Assembleia Legislativa em fevereiro, o projeto de lei do governo do Estado que trata do reajuste no salário mínimo regional do Rio Grande do Sul deve ser votado no próximo dia 21 de outubro. A decisão foi tomada por unanimidade entre os líderes partidários, em reunião realizada nesta terça-feira.

A proposta prevê reposição de 4,5% para todas as faixas salariais. Caso aprovada, o nível mais baixo terá aumento de R$ 55,67, passando a receber R$ 1.292,82. Enquanto isso, o mais alto, que atualmente tem vencimentos de R$ 1.567,81, teria o valor mensal aumentado em R$ 70,55.

O relator do projeto na Assembleia, deputado Dalciso Oliveira (PSB), defendeu em seu parecer que a reposição seja adiada por causa da crise econômica. Em nota enviada ao diretório do partido, a Coordenação do Movimento Sindical classificou a postura como “afronta aos princípios construídos em mais de 70 anos de história do PSB”.

O reajuste do salário mínimo regional entra em vigor, tradicionalmente, no dia 1º de fevereiro. Ou seja: caso a Assembleia opte por conceder a reposição imediata dos valores aos servidores, os empregadores terão de pagar a diferença entre os vencimentos depositados até outubro de forma retroativa. O piso regional existe, hoje, somente em cinco unidades da Federação: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Faixas

• Nível 1 – R$ 1.237,15: trabalhadores na agricultura e na pecuária, nas indústrias extrativas, em empresas de capturação do pescado (pesqueira), empregados domésticos, em turismo e hospitalidade, nas indústrias da construção civil, nas indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos, em estabelecimentos hípicos, empregados motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes – “motoboy” e empregados em garagens e estacionamentos.

• Nível 2 – R$ 1.265,63: trabalhadores nas indústrias do vestuário e do calçado, nas indústrias de fiação e de tecelagem, nas indústrias de artefatos de couro, nas indústrias do papel, papelão e cortiça, em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas, empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas, empregados em estabelecimentos de serviços de saúde, empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza, nas empresas de telecomunicações, teleoperador, “telemarketing”, “call centers”, operadores de “voip” (voz sobre identificação e protocolo), TV a cabo e similares e empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares.

• Nível 3 – R$ 1.294,34: trabalhadores nas indústrias do mobiliário, nas indústrias químicas e farmacêuticas, nas indústrias cinematográficas, nas indústrias da alimentação, empregados no comércio em geral, empregados de agentes autônomos do comércio, empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas, movimentadores de mercadorias em geral, no comércio armazenador e auxiliares de administração de armazéns gerais.

• Nível 4 – R$ 1.346,46: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, nas indústrias gráficas, nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, nas indústrias de artefatos de borracha, em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas, auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino), empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional, marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros, vigilantes, marítimos do 1º grupo de Aquaviários que laboram nas seções de convés, máquinas, câmara e saúde, em todos os níveis (I, II, III, IV, V, VI, VII e superiores).

• Nível 5 – R$ 1.567,81: trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados como subsequentes ou concomitantes.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Flamengo vence no fim e toma vice-liderança do Inter

 Pedro anotou 2 a 1 nos últimos instantes no triunfo dos cariocas sobre o Goiás, no Maracanã


Foi mais sofrido do que se podia imaginar. Após massacrar o Goiás o jogo inteiro, o Flamengo só conseguiu o gol da virada, por 2 a 1, nesta terça-feira, no último instante do jogo no Maracanã. Com a suada vitória, os cariocas igualam o Atlético-MG, com 30 pontos, mas somam uma vitória a menos.

Tadeu fechou o gol e poderia ter saído como herói da noite. Mas acabou sem ter o que fazer no lance derradeiro, quando o chute de William Arão parou nos pés de Pedro. O centroavante dominou e deslocou o goleiro para enorme festa.

Foi um massacre flamenguista. Tadeu fez ao menos três "milagres", Michael não aproveitou a chance de titular ao falhar muito na finalizações e Bruno Henrique parou no travessão. Parecia mais um daqueles jogos que a bola teimaria em não entrar. Porém, Pedro, com seu oitavo gol nos últimos sete jogos, resolveu assumir o papel de herói da noite.

O confronto havia sido adiado da rodada 11, por causa da viagem flamenguista ao Equador - para jogos da Copa Libertadores. Os goianos ainda somam dois jogos a menos. Já o time carioca não terá nem tempo para descansar. Na quinta-feira já recebe o Red Bull Bragantino, desta vez válido pela 16ª rodada. Filipe Luís, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, não joga.

Sem armadores com a suspensão de Diego e as ausências de Éverton Ribeiro e Arrascaeta, com suas seleções nas Eliminatórias, o técnico Domènec Torrent optou por Michael nesta terça. Viu sua aposta falhar em grandes oportunidades, na cara de Tadeu logo no começo.

Sofreu o castigo de imediato. O Goiás abriu o placar em sua primeira fuga ao ataque. Com 12 minutos, Daniel Bessa viu Vinícius livre e cruzou. O atacante bateu de chapa, no canto do goleiro Hugo Souza.

Como em jogos anteriores, o Flamengo outra vez iniciou sonolento. Porém, com a desvantagem, acordou antes do intervalo. E bombardeou o goleiro Tadeu, que fez inúmeras belas defesas. Em uma tirou uma cabeçada de Bruno Henrique quase dentro do gol.

Mas a pressão foi tanta que o empate saiu antes do intervalo. Bruno Henrique serviu Pedro, que não perdoou, aos 38. No lance seguinte o Goiás voltou a marcar. Mas David Duarte estava impedido. O Flamengo foi para o vestiário lamentando tantas chances desperdiçadas e o Goiás vibrando com a noite iluminada de Tadeu.

Os cariocas voltaram para a etapa decisiva pressionando. O nervoso Michael perdeu logo de cara e Bruno Henrique carimbou o travessão. Virou ataque contra defesa. Pedro perdeu outras duas chances até Edílson fazer Hugo Souza trabalhar.

Mais um milagre de Tadeu e o técnico do Fla perdeu a paciência com Michael. Deu um bico em um copo d'água e mandou um palavrão. O espanhol resolveu apostar em quatro atacantes, com a entrada de Lincoln. Tirou um meia.

Apelando para chuveirinhos, chutes de longa distância e tudo que era possível, o Flamengo conseguiu o gol da vitória. Um triunfo de quem não desistiu de buscar a vitória em nenhum momento.


Agência Estado e Correio do Povo