sábado, 10 de outubro de 2020

Cronologia do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial - História virtual

 






1939
2 de setembro: O Governo brasileiro declara sua neutralidade em relação ao conflito.
1940
11 de junho: O Brasil, neutro, encarrega-se dos interesses italianos na Grã-Bretanha e colônias.
11 de outubro: Os britânicos apreendem no porto de Gibraltar o navio mercante brasileiro Siqueira Campos, sob o pretexto de ter a bordo, não coberto por certificado de navegação, mercadorias de procedência alemã.
27 de novembro: Autoridades navais britânicas retiram de bordo do navio mercante brasileiro Buarque, alegando tratar-se de contrabando de guerra, 38 caixas e 32 fardos.
1 de dezembro: Navio mercante britânico armado (cruzador auxiliar) detém o navio mercante brasileiro Itapé e retira de bordo 22 passageiros de nacionalidade alemã.
3 de dezembro: O Governo brasileiro protesta contra o episódio do Itapé.
7 de dezembro: O Governo brasileiro protesta junto ao Governo britânico contra a apreensão do Buarque.
30 de dezembro: O Governo britânico libera o Buarque, pondo fim satisfatoriamente ao incidente.
1941
18 de janeiro: O navio mercante francês Mendoza é capturado em águas da zona de segurança, em frente ao litoral brasileiro, por um cruzador auxiliar britânico.
20 de janeiro: As aviações da Marinha e do Exército são reunidas em um comando único, a nascente Força Aérea Brasileira (FAB), sob a égide do recém-criado Ministério da Aeronáutica.
22 de janeiro: Protesto do Governo brasileiro contra a apreensão do Mendoza.
11 de março: O Presidente Roosevelt, dos Estados Unidos, aprova o Lend-Lease Act (Lei de Empréstimos e Arrendamento), instrumento pelo qual os Estados Unidos poderão fornecer ajuda econômica e Material aos países em guerra com a Alemanha.
22 de março: O navio mercante brasileiro Taubaté é atacado por um avião da Luftwaffe no Mediterrâneo.[1] O Brasil tem seu primeiro morto na guerra, o conferente do navio José Francisco Fraga. Outros 13 tripulantes ficam feridos.
13 de junho: Um submarino alemão para, a tiros de canhão, o navio mercante brasileiro Siqueira Campos, e só o libera após vistoriá-lo e fotografar documentos de bordo.
15 de junho: A Força Tarefa 3 (comandada pelo Contra-Almirante Jonas H. Ingram) começa a patrulhar as operações dos portos de Recife e Salvador; a Força consiste de quatro cruzadores levesclasse Omaha e cinco destróieres.
18 de agosto: O Presidente Roosevelt anuncia que os EUA estão transportando aviões de combate para o norte da África via Brasil.
24 de novembro: O Governo norte-americano anuncia a ocupação da Guiana Holandesa, através de um acordo com os Países Baixos e com o Brasil.
10 de dezembroCatalinas do Esquadrão VP-52), suportados pelos tênders USS Greene (AVD-13) e USS Thrush (AVP-3), começam as patrulhas anti-submarino no Atlântico Sul, desde Natal (RN), inaugurando assim as operações em águas brasileiras.
1942
14 de janeiro: Começa no Rio de Janeiro, a Terceira Reunião de Consulta dos Chanceleres das Repúblicas Americanas, convocada para assegurar uma resolução unânime e garantida de que as Repúblicas Americanas romperiam relações com as potências do Eixo.
28 de janeiro: O Governo Brasileiro atende a resolução nº 15 da Segunda Reunião de Consulta dos Chanceleres das Repúblicas Americanas e rompe relações diplomáticas com os países do Eixo (AlemanhaItália e Japão).[2]
16 de fevereiro: O navio mercante brasileiro Buarque é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-432 nas proximidades de Norfolk, nos Estados Unidos, matando um passageiro.[1][3][4]
18 de fevereiro: O navio a vapor Olinda é afundado a tiros de canhão pelo submarino alemão U-432 ao largo da costa do Estado de Virgínia, nos Estados Unidos.[1][3]
25 de fevereiro: O vapor Cabedello desaparece no Atlântico, com 54 tripulantes a bordo, provavelmente torpedeado pelo submarino italiano Da Vinci.[1]
7 de março: O navio mercante brasileiro Arabutan é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-155 ao largo da costa da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O enfermeiro de bordo morre.[1][3]
8 de março: O navio cargueiro e de passageiros Cayrú é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-94 a costa dos Estados Unidos, causando a morte de 53 pessoas.[1][3]
11 de março: O presidente Getúlio Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães e italianos no país.
7 de abril: A primeira divisão da VP-83 chega a Natal (RN).
11 de abril: A primeira divisão da VP-83 inicia suas atividades de busca e patrulha no Atlântico Sul.
15 de abril: Instalado um destacamento do exército em Fernando de Noronha.
20 de abril: São descobertas no Rio de Janeiro as centrais de rádio da espionagem nazista. Elas estavam equipadas com modernos equipamentos alemães, e tinham a função de reportar o que estava acontecendo, bem como as posições dos navios em rota de abastecimento para o Norte da África.
1 de maio: Torpedeado e afundado o navio mercante brasileiro Parnahyba pelo submarino alemão U-162 próximo à ilha de Trinidad e Tobago.[1][3][4]
18 de maio: Torpedeado e canhoneado o navio mercante brasileiro Comandante Lira pelo submarino italiano Barbarigo ao largo de Natal.[1][3] O navio incendeia-se, porém não afunda, e é rebocado até Fortaleza. Primeiro ataque a um navio brasileiro em águas brasileiras.
22 de maio: Um B-25 Mitchell da FEB operando na Base Aérea de Fortaleza estava em patrulha próximo à costa onde o navio Comandante Lira havia sido torpedeado dias antes pelo submarino Barbarigo. Às 14:00, a tripulação do B-25, comandado pelos Capitães Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona encontrou um submarino na superfície, que imediatamente começou a atirar no avião com metralhadoras. Como o Brasil era neutro, até então, as regras de combate só poderiam ser usadas se o inimigo atacasse primeiro. A tripulação do B-25 lançou cargas de profundidade que caíram próximo ao U-Boot, mas não o danificaram. A Comissão Mista de Defesa é instituída pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
24 de maio: Torpedeado e afundado o navio mercante brasileiro Gonçalves Dias pelo submarino alemão U-502, ao sul do Haiti, no Mar das Caraíbas, matando seis tripulantes.[1][3]
1 de junho: O navio brasileiro Alegrete é torpedeado pelo submarino alemão U-156 e afunda entre as ilhas de Santa Lúcia e São Vicente.[1][3][4]
5 de junho: Torpedeado o navio brasileiro Paracury pelo submarino alemão U-159.[4]
26 de junho: O navio mercante brasileiro Pedrinhas é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-203 na costa de Porto Rico.[1][4]
26 de junho: O navio mercante brasileiro Tamandaré é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-66, causando a morte de quatro tripulantes.[1]
28 de julho: Os navios brasileiros Barbacena e Piave são torpedeados, com uma diferença de horas, pelo submarino alemão U-155 e afundam próximo a Port of Spain (Trinidad e Tobago), provocando sete mortes (seis no primeiro, e uma no segundo).[3][4]
15 de agosto: Inicia-se uma ofensiva naval do Eixo na costa brasileira, levada a cabo pelo submarino alemão U-507.
16 de agosto: Torpedeados os navios brasileiros Baependy e Araraquara pelo submarino alemão U-507, a apenas 20 milhas da costa de Sergipe. Morrem 270 pessoas no primeiro e 131, no segundo.[3][4]
16 de agosto: Torpedeado o navio brasileiro Annibal Benévolo pelo submarino alemão U-507 a 7 milhas da costa de Sergipe. O ataque deixa um saldo de 150 mortos.[1][3][4]
17 de agosto: Torpedeados os navios brasileiros Itagiba e Arará pelo submarino alemão U-507, na costa da Bahia, 30 milhas ao sul de Salvador. O segundo havia fundeado para recolher os náufragos do primeiro. No total, 56 pessoas perdem a vida[1][3][4]
19 de agosto: Torpedeada a barcaça Jacira pelo U-507, ao largo de IlhéusBahia.[1][3][4]
22 de agosto: Após os ataques da semana anterior, os quais causaram a morte de 607 pessoas, o Brasil declara guerra à Alemanha Nazi e à Itália.
24 de agosto: A rádio Berlim transmite para o Brasil, negando o estado de guerra entre os dois países.
26 de agosto: Um avião da Força Aérea Brasileira ataca e danifica um U-Boot próximo da cidade de Araranguá, no estado de Santa Catarina.
28 de agosto: Um avião da Força Aérea Brasileira ataca um U-Boot próximo a cidade de Iguape no estado de São Paulo, sem causar danos.
31 de agosto: O Governo brasileiro, através do Decreto-Lei nº 10.358, formaliza o estado de guerra para todo o Brasil.
24 de setembro: o Brasil recebe dois navios caça-submarinos, o Guaporé e o Gurupi, apelidados de "caça-ferros".
28 de setembro: Torpedeados os navios brasileiros Osório e Lajes por um mesmo submarino alemão, o U-514. Oito tripulantes morrem no total.[1][3][4]
29 de setembro: Torpedeado o navio brasileiro Antonico pelo submarino alemão U-516 na costa da Guiana Francesa.[1][3]
3 de novembro: Torpedeado o navio brasileiro Porto Alegre pelo submarino alemão U-504 ao largo de Port ElizabethÁfrica do Sul.[1][3][4]
22 de novembro: Torpeadeado o navio brasileiro Apalóide pelo submarino alemão U-163.[1][3][4]
1943

Chegada do dirigível americano para o patrulhamento do Atlântico (1943).
9 de janeiro: O Brasil declara sua adesão à Organização das Nações Unidas e à Carta do Atlântico.
13 de janeiro: O U-507 é afundado no litoral do Ceará por uma patrulha aérea norte-americana vinda de Natal. Não houve sobreviventes dentre os 54 tripulantes do submarino.
16 de janeiro: A Ala Aérea 16 dos Estados Unidos foi designada para operar nas bases brasileiras.
29 de janeiro: Os presidentes Getúlio Vargas do Brasil e Franklin D. Roosevelt dos Estados Unidos reúnem-se em NatalRio Grande do Norte, para efetivarem a participação do Brasil na guerra através de uma Força Expedicionária.
9 de fevereiro: Preso na cidade do Rio de Janeiro, um dos chefes da espionagem nazista no Brasil, Albrecht Gustav Engels.
14 de fevereiro: A tripulação de Walter Newmayer de Recife (PE) ataca um U-Boot e provavelmente o danifica levemente.
18 de fevereiro: Torpedeado o navio Brasilóide pelo submarino alemão U-518 próximo ao farol de Garcia d'Avila, na costa da Bahia. Não houve vítimas fatais.[1][3][4]
19 de fevereiro: A tripulação de Aquino atacou um submarino mas não houve registro de danos.
2 de março: Torpedeado o navio de passageiros Affonso Pena pelo submarino italiano Barbarigo no litoral da Bahia, na região dos Abrolhos.[1][3] Morrem 33 tripulantes e 92 passageiros.
11 de março: O Chefe da Missão Naval Americana, Contra-Almirante Beauregard, envia ao Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, memorando sobre a participação da FAB na guerra.
15 de marçoGetúlio Vargas, presidente da República, aprova o envio de tropas brasileiras para combater na Europa. A Força Expedicionária Brasileira é criada.
17 de março: O navio caça-submarino brasileiro Jaguaribe, em serviço de comboio, ataca e afunda um submarino alemão.
26 de março: É estabelecida a Base de Operação Naval em Belém (PA).
27 de março: São estabelecidas a Base Aérea Naval de Natal (RN) e as Bases de Operação Naval de Vitória (ES), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Grande (RS), Santos (SP) e São Luís(MA).
31 de março: Manchete do jornal The New York Times informa decisão do Brasil de enviar tropas para a Europa.
29 de junho: O ex-embaixador alemão no Brasil, Kurt Preuffer, e outros alemães são sentenciados à prisão por espionagem nazista no Rio de Janeiro.[5]
1 de julho: Torpedeado o navio brasileiro Tutóia pelo submarino alemão U-513 ao largo de Iguape, no litoral sul do estado de São Paulo, causando a morte de 7 tripulantes.[1][3][4]
4 de julho: Torpedeado o navio brasileiro Pelotaslóide pelo submarino alemão U-590 na costa norte da Bahia.[1][3][4]
22 de julho: Afundado a tiros de canhão, ao largo de Cabo Frio, o barco pesqueiro brasileiro Shangri-lá pelo submarino alemão U-199, causando a morte de seus 10 tripulantes.[4]
31 de julho: O submarino alemão U-199 é afundado por um hidroavião PBY Catalina, pilotado pelo brasileiro Alberto Martins Torres.[6][7]
1 de agosto: Torpedeado o navio brasileiro Bagé pelo submarino alemão U-185 ao largo da costa de Sergipe.[1][3][4] Salvam-se 87 dos 107 tripulantes e 19 dos 27 passageiros.
26 de setembro: Torpedeado o navio brasileiro Itapagé, da Companhia Nacional de Navegação Costeira, pelo submarino alemão U-161 próximo à costa de Alagoas, em pleno dia. Morrem 18 tripulantes e 4 passageiros.[1][3][4]
28 de setembro: Torpedeado o barco brasileiro Cisne Branco por um submarino não identificado na costa do Ceará.
23 de outubro: Torpedeado o navio brasileiro Campos pelo submarino alemão U-170 ao sul do arquipélago de Alcatrazes, próximo à cidade de Santos, no estado de São Paulo.[1][3][4] Morrem 10 tripulantes e 2 passageiros.
19 de dezembro: A missão de vanguarda de oficiais brasileiros chega a Nápoles, na Itália.
1944
1 de fevereiro: O General Osvaldo Cordeiro de Farias assume o comando da Artilharia Divisionária.
16 de fevereiro: O jornal The New York Times anuncia o afundamento de 18 submarinos do Eixo, em águas brasileiras, por forças aeronavais brasileiras e norte-americanas.
25 de fevereiro: Troca de prisioneiros brasileiros, entre os quais o Embaixador na FrançaLuís Martins de Sousa Dantas, internados no campo de concentração de Godensberg, na Alemanha, por prisioneiros alemães no Brasil, tendo agido como intermediários os Embaixadores da Espanha e Portugal.
9 de março: É estabelecida a Base Aérea Naval (dirigíveis) de Santa CruzRio de Janeiro.
13 de março: Segue para os Estados Unidos mais um grupo de aviadores brasileiros para estágio de treinamento. Aprovados pelo Presidente da República os Decretos-Lei nº 6.224 e 6.225, de 24 de janeiro, que instituíram o imposto sobre lucros extraordinários e a junta de ajuste desses lucros.
2 de junho: O município de Barreiros é renomeado para Bayeux, em homenagem à primeira cidade francesa (de mesmo nome) a ser libertada do poder nazista pelos aliados.[8]
16 de junho: Os Oficiais da FEB chegam a Nápoles.
19 de julho: A bandeira brasileira é hasteada no Monte Prano.
2 de julho: O 1º Escalão da FEB, o primeiro contingente da FEB, parte do Rio de Janeiro.
16 de julho: O 1º Escalão da FEB chega a Nápoles.
20 de julho: Torpedeado o navio brasileiro Vital de Oliveira pelo submarino alemão U-861 na altura do farol de São Tomé, no estado do Rio de Janeiro.[1][3][4]
5 de agosto: O 1° escalão da FEB é incorporado ao 5° Exército dos Estados Unidos.
16 de setembro: A FEB ocupa MassarosaMonte Canunale e Il Monte.
22 de setembro: O 2° e 3° escalões da FEB partem do Rio de Janeiro.
24 de setembro: O General Eurico Dutra desembarca em Nápoles para uma visita à FEB e ao comando do 5° Exército.
11 de outubro: A FEB conquista Barga.
30 de outubro: A FEB conquista Lama di SottoLama di SopraPradescelloPian de los RiosCollo e San Chirico.
23 de novembro: O 4° escalão da FEB parte do Rio de Janeiro.
4 de dezembro: A Força Aérea Brasileira desloca-se para PisaItália.
7 de dezembro: O 4° escalão da FEB chega a Nápoles.
1945
8 de fevereiro: Reunião do IV Corpo de Exército em Lucca para a exposição do Plano Encore e apresentação à FEB da 10ª Divisão de Montanha norte-americana. O 5º Escalão da FEB parte do Rio de Janeiro a bordo do General Meiggs. Eram 5 mil 128 homens, sendo 247 oficiais, 4 mil 835 praças e 46 diversos.
20 de fevereiro: Os aviões da FAB arrasam a resistência alemã em Mazzancana.
21 de fevereiro: A FEB conquista o Monte Castelo. (quinto ataque).
22 de fevereiro: Chega a Nápoles o 5º Escalão da FEB.
5 de março: A FEB toma Castelnuovo.
30 de março: O Brasil estabelece relações diplomáticas com a União Soviética.
14 de abril: A FEB toma Montese.
21 de abril: A FEB conquista Zocca e Monalto.
25 de abril: Início da Conferência de São Francisco, com a presença de 50 países. O Embaixador Leão Veloso é o chefe da delegação brasileira.
28 de abril: A FEB ocupa Collecchio.
29 de abril: Os parlamentares da 148ª D.I. Alemã se apresentam ao Comando da FEB, em Ponte Scodogna. Durante todo o dia prosseguiu a rendição da tropa, acompanhada de copioso material bélico. O Brasil fez 14 mil 779 prisioneiros, além de 4 mil cavalos, mais de 1 mil 500 viaturas, 80 canhões de diversos calibres, grande quantidade de munição etc.
1 de maio: A FEB ocupa Turim.
30 de maio: O 1º RI desfila em Piacenza, sob o comando do Coronel Caiado de Castro.
4 de junho: Após ser atingido por uma mina marinha, o cruzador Bahia afunda em consequência de uma explosão a bordo no Atlântico.[9]
6 de junho: Aprovado o preâmbulo da Carta de São Francisco. O Brasil declara guerra ao Japão.
6 de julho: O 1º Escalão da FEB parte de Nápoles para o Brasil.
11 de julho: O General Mascarenhas de Moraes chega ao Rio de Janeiro.
16 de julho: Generais norte-americanos Mark W. Clark e Willis D. Crittenberger chegam ao Rio de Janeiro.
18 de julho: O 1º Escalão da FEB desembarca no Rio de Janeiro.
1946
1 de janeiro: A Força Expedicionária Brasileira (FEB) é extinta.

Referências

↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa http://rudnei.cunha.nom.br/FAB/br/afundado.html
 Jornal americano The Lewiston Daily Sunday, 7 de junho de 1945
↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y http://www.naval.com.br/historia/perdas/hist02.htm
↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u «Cópia arquivada». Consultado em 19 de setembro de 2009. Arquivado do original em 7 de setembro de 2009
 Texto do jornal Reading Eagle, 29 de junho de 1943.
 [1]
 http://rudnei.cunha.nom.br/FAB/br/u-boote.html
 Bayeux - Informações turísticas
 Texto do jornal San Jose News, 11 de julho de 1945

História Licenciatura

Saiba como se proteger de golpes na internet envolvendo o Pix

 Nova forma de pagamento lançada pelo Banco Central é usada como isca para atrair a atenção de vítimas para roubar dados e desviar dinheiro




O Pix, nova forma de pagamento digital lançado pelo Banco Central, atrai a atenção da população para se informar e entender a novidade e também de cibercriminosos que aproveitam o momento para aplicar golpes. Links de cadastro falso e páginas que imitam sites de banco são algumas das estratégias para enganar as pessoas na internet.

"Qualquer novidade que surge pode ser usada por criminosos para chamar a atenção das vítimas. Foi assim com o auxílio emergencial e com a pandemia, por exemplo, e agora é a vez do Pix", diz Allan Costa, diretor de Inovação da ISH Tecnologia e especialista em segurança de dados.

Segundo o especialista, esse tipo de crime virtual é chamado de phishing e tem como princípio o envio de um link falso por WhatsApp, SMS ou pelo e-mail. "O objetivo pode ser instalar um programa malicioso que monitora o uso do computador ou do celular, induzir que dados bancários sejam inseridos em uma página criada para o golpe ou conseguir dados pessoas por meio de um cadastro falso."

A semelhança das páginas fakes com a página oficial de um banco pode confundir e por isso é preciso ficar atento aos detalhes para se proteger. Segundo o Banco Central (BC), a principal recomendação de segurança é que o cadastro das chaves seja feito apenas pelo aplicativo ou canal eletrônico, como internet banking, da instituição em que se tem conta, no qual é necessário digitar uma senha para entrar.

Outra estratégia comum para aplicar golpes na internet é a "engenharia social", que usa as informações que a pessoa disponibiliza na web, como nas redes sociais, para criar um golpe mais direcionado. "Um golpe que está compatível com as preferências da vítima tem uma maior probabilidade de ser eficiente", explica o especialista em segurança digital.

As pessoas que foram vítimas e tiveram dados roubados devem tomar uma atitude rapidamente para evitar prejuízos maiores. "A primeira ação é entrar em contato com o banco para informar o ocorrido e mudar todas as senhas. Em seguida, é aconselhável fazer um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima", explica o advogado Marcelo Crespo, especialista em Direito Digital, da PG Advogados.

Fazer o registro do crime, porém, não significa que a quantia desviada será recuperada ou que os responsáveis serão punidos. "O banco não pode ser responsabilizado pelos clientes que foram enganados em um golpe. Só seria possível um ressarcimento se um hacker invadisse o sistema da instituição financeira e fizesse um vazamento do banco de dados ou o desvio de valores", explica o advogado.

Em nota, o BC afirma que as tentativas de golpe não estão ocorrendo por meio dos sistemas que operam o Pix ou dos sistemas das instituições que aderiram ao Pix, mas confirma que existem vítimas de crimes virtuais. "Recebemos relatos de tentativa de phishing e de engenharia social em clientes de algumas instituições, à semelhança das tentativas de golpe que já ocorrem atualmente com clientes de outros produtos financeiros e de serviços públicos".

A orientação para população é que o cadastro das chaves Pix aconteça apenas em ambiente logado da instituição em que o usuário tem conta. O BC orienta que o cadastro do número de telefone celular e e-mail depende de uma validação em duas etapas, ou seja, um código de segurança enviado para a pessoa. Já o cadastro de CPF/CNPJ como chave só pode ser feito com o número do documento já vinculado à conta. Além disso, informa que "a Chave Pix é usada apenas como identificador de uma conta e não possui utilidade para fazer um pagamento ou transferência".

R7 e Correio do Povo

Brasil goleia a Bolívia por 5 a 0 na estreia das Eliminatórias

 Firmino marcou duas vezes em vitória tranquila da equipe de Tite



A seleção brasileira não teve dificuldades em seu primeiro jogo na caminhada rumo à Copa do Mundo do Catar em 2022. Na noite desta sexta-feira, a equipe goleou a Bolívia por 5 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo, pela rodada inicial das Eliminatórias Sul-Americanas. O Brasil se impôs desde o começo da partida e aproveitou a falta de qualidade da Bolívia, que ainda estava cheia de desfalques.

Neymar foi titular, após recuperar-se de dores na região da lombar, e deu duas assistências. Os gols foram marcados por Marquinhos, Roberto Firmino, duas vezes, Carrasco (contra) e Philippe Coutinho. O próximo jogo do Brasil será contra o Peru, na terça-feira, em Lima.

O jogo serviu para Tite colocar em prática a estratégia para furar a retranca dos adversários. O treinador tinha admitido que essa era uma de suas preocupações para esse ciclo para a Copa de 2022. Ele quer encontrar formas de o Brasil ser mais criativo e achar espaço na defesa rival.

O primeiro teste foi positivo. A seleção atacava em uma formação 2-3-5 e até demorou para abrir o placar aos 15 minutos de jogo. Antes de Marquinhos aproveitar cruzamento na medida de Danilo, o Brasil já havia tido duas chances claras para marcar, mas Everton Cebolinha e Marquinhos mandaram para fora.

O gol não mudou a postura da Bolívia, que se fechava em duas linhas na intermediária e não conseguia passar do meio de campo. Era um ataque contra defesa. O Brasil chegou a ter quase 90% da posse de bola em algumas partes do primeiro tempo.

Na etapa final, não deu nem tempo de ver se a entrada de Céspedes mudaria algo na Bolívia. O Brasil marcou o terceiro aos três minutos, novamente com Firmino, que recebeu assistência de Neymar e contou com a falha do goleiro Lampe.

Do outro lado, Weverton só foi ter trabalho aos cinco minutos, em defesa de chute de fora da área de Bruno Miranda. O goleiro do Palmeiras teve chance como titular porque Alisson se recupera de lesão no ombro esquerdo.

A Bolívia adiantou a marcação, e o Brasil começou a aproveitar os espaços. Neymar fez fila, com direito a rolinho, mas se atrapalhou e não conseguiu finalizar. Em seguida, aos 20, Coutinho cruzou, Rodrygo cabeceou e a bola pegou em Carrasco e entrou. Sete minutos depois, o Brasil marcou o quinto: após cruzamento de Neymar, Coutinho apareceu como centroavante e mandou de cabeça.

Nos minutos finais, o Brasil continuou pressionando. Neymar chegou a balançar a rede, mas estava em posição de impedimento quando finalizou. Tite gritava à beira do campo para a equipe atacar. O sexto gol, porém, não saiu.

No teste inicial, destaque principalmente para Renan Lodi, lateral-esquerdo do Atlético de Madrid que busca ocupar a vaga que foi de Marcelo nos últimos anos na seleção. Ele atuou praticamente como um ponta, formando a linha de cinco jogadores ofensivos. Firmino larga em vantagem na disputa pela vaga com Gabriel Jesus (cortado por lesão). Novidade no meio, Douglas Luiz ajudava no início da construção das jogadas ao lado do capitão Casemiro e do lateral-direito Danilo. A estratégia funcionou, embora o adversário fosse bastante fraco.


Agência Estado e Correio do Povo

Decreto apresentará novos protocolos para restaurantes e eventos de maior porte no Estado

 Decisão vale apenas para municípios em regiões com bandeira laranja ou amarela


O governo do Estado deverá publicar, nas próximas horas, um decreto que flexibiliza a operação de restaurantes self service e eventos de maior porte. A liberação ocorre apenas em regiões com bandeira laranja ou amarela há pelo menos duas semanas seguidas. 

Eventos realizados em locais como teatros, casas de shows e casas de espetáculos, só poderão ser realizadas em cidades que já autorizaram o retorno das atividades presenciais nas escolas infantis municipais. 

As liberações acontecem após reduções dos números relacionados à Covid-19 em Porto Alegre. Ainda nesta sexta-feira, duas regiões voltaram à bandeira amarela, algo que não acontecia há três meses no Estado. 


Correio do Povo