quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A arte da autoexpressão em uma panela de aço: 30 fotos vintage mostrando graffiti em capacetes de soldados durante a Guerra do Vietnã - História virtual

 


Muitos dos soldados escreveram pichações em seus capacetes com inscrições de suas atitudes sobre onde estavam e por que estavam lá.





Os militares o chamaram de capacete M-I, as tropas o chamaram de “panela de aço”. A maldita coisa parecia pesar meia tonelada quando você a colocou pela primeira vez na cabeça recém-raspada no treinamento básico ou no campo de treinamento. É uma aposta certa que não muito tempo depois que os militares americanos introduziram a panela de aço (com seu revestimento de fibra de vidro) em 1941, algum soldado ou fuzileiro naval rabiscou “Kilroy guerra aqui” ou algum outro estranho ou ferro, dizendo em seu capacete. Até a Guerra do Vietnã, no entanto. o que você mais comumente via em capacetes eram insígnias de classificação e designações de unidades.

Como acontece com tantas outras coisas, o conflito no Vietnã colocou sua própria marca nas coisas que os soldados escreveram em seus capacetes. Todo tipo de coisa iconoclasta encontrou seu caminho para nossas panelas de aço. De longe, os mais populares eram o nome de uma namorada, uma cidade e estado em casa, sinais de paz e calendários de curto prazo. À medida que a guerra avançava, slogans e outros grafites eram orgulhosamente exibidos pelo usuário. Ironicamente, o graffito de capacete mais reproduzido a emergir da Guerra do Vietnã é fictício, embora baseado na realidade: o “Born to Kill” que o Soldado Joker escreveu em sua panela de aço no filme Full Metal Jacket , baseado em romance de 1979 do ex-fuzileiro naval Gustav Hasford, The Short-Timers .

A mensagem do capacete iconoclasta do Joker é central para o diálogo surreal da “dualidade do homem” no filme, no qual um coronel ferrenho mastiga o Private Joker por seu botão do símbolo da paz. “Você escreve 'Born to Kill' em seu capacete e usa um botão de paz. O que então deveria ser, algum tipo de palhaço doentio? " o coronel pigarreia. Ao que Joker responde: "Eu estava tentando sugerir algo sobre a dualidade do homem, senhor, a coisa junguiana, senhor." Ao que o coronel responde: “De que lado você está. filho?"

As tropas no Vietnã eram crianças da década de 1960 e, como seus companheiros em casa, mesmo em uma zona de guerra, elas encontraram uma maneira de se expressar.































































Disponível em:https://www.vintag.es/2020/09/helmet-graffiti.html



Historia Licenciatura

Alvo de Guedes e Congresso, corte de supersalários daria só R$ 1 bi para Renda Cidadã

 por Thiago Resende e Bernardo Caram

Dilma e Temer já tentaram aprovar a medida no Congresso, mas ideia enfrenta o lobby do funcionalismo

Proposta de congressistas endossada pelo ministro Paulo Guedes (Economia) de cortar salário acima do teto do funcionalismo (R$ 39,3 mil) é insuficiente para financiar uma ampliação significativa do Bolsa Família.

A medida defendida por membros do governo e líderes enfrenta forte lobby de servidores, especialmente do Judiciário, no Congresso.

Em 2015, o governo Dilma Rousseff (PT) apresentou um projeto semelhante. A proposta representaria o equivalente a R$ 1 bilhão por ano de redução de despesas para a União. 

Para bancar o Renda Cidadã, programa que deve substituir o Bolsa Família, a equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) busca cerca de R$ 20 bilhões.

Com essa verba, a ideia é ampliar a cobertura das transferências de renda a famílias na linha de pobreza e extrema pobreza, além de aumentar o valor do benefício mensal.

Embora tenha peso político e moralizador, o projeto de cortar os supersalários, debatido por governo e congressistas, tem baixo impacto nas contas públicas. O efeito é maior em estados e municípios.

Uma proposta de regulamentar o teto do funcionalismo já chegou a ser aprovada pelo Senado no fim de 2016, quando o então presidente da Casa, Renan Calheiros (MDB-AL), conduzia uma pauta de ataques ao Judiciário, em uma reação ao avanço da Lava Jato.

Foi criada uma comissão responsável por levantar os salários acima do limite constitucional.

Na época, a relatora, senadora Kátia Abreu (PP-TO), chegou a citar que o corte nos supersalários economizaria por ano aproximadamente R$ 1 bilhão para o Poder Executivo da União.

Na segunda-feira (5), quando Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) selaram as pazes em um jantar, Kátia e Renan estavam presentes.

O projeto seguiu para a Câmara, onde ainda não foi votado no plenário. O texto do Senado se juntou ao de 2015, da equipe de Dilma, mas, por falta de acordo e diante do lobby de servidores, os deputados não analisaram o tema.

A ideia é deixar claro, em lei, que "penduricalhos" dos salários de servidores também estão sujeitos ao teto de remuneração. Isso valeria para gratificações, bônus, horas extras, adicional noturno e valores recebidos por participação em conselhos de estatais.

Em 2017, a equipe econômica de Michel Temer (MDB) tentou retomar a discussão.

O ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira foi à Câmara defender a regulamentação do teto salarial. Ele também citou que o impacto da medida para a União seria, em valores corrigidos pela inflação, um pouco acima de R$ 1 bilhão.

O relator da proposta na Câmara, deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), disse que está em contato com Maia para destravar a votação do projeto desde abril.

A versão atual do texto, segundo Bueno, tem o potencial de reduzir as despesas da União em cerca de R$ 1,2 bilhão por ano.

Outro R$ 1,2 bilhão poderia ser economizado com o corte nas férias do Judiciário. Porém, isso está previsto em uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que ainda nem foi analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Em encontro com Guedes nesta semana, um grupo de congressistas liderado por Renan e Kátia voltou a defender a redução de despesas com salários acima do teto como forma de financiar o Renda Cidadã.

Para destinar mais dinheiro à área de assistência social, o governo precisa cortar em outra parte do Orçamento federal, e não nos gastos de estados e municípios.

O time de Bolsonaro enfrenta dificuldades em superar entraves à ampliação do Bolsa Família por causa da trava do teto de gastos. A regra impede o crescimento das despesas acima da inflação.

Para 2021, o orçamento do Bolsa Família foi ampliado em relação a anos anteriores, mas ainda é limitado. A estimativa é que, com R$ 34,9 bilhões, cerca de 15,2 milhões de famílias sejam atendidas.

A verba, no entanto, não prevê a 13ª parcela prometida por Bolsonaro na campanha presidencial, nem um aumento substancial do benefício, atualmente na faixa de R$ 192 por mês para cada família, em média.

O corte nos supersalários resultaria em um programa ainda longe do que deseja Bolsonaro. O presidente quer uma renda básica mensal de R$ 300 e ampliação da cobertura no número de famílias.

Auxiliares do presidente já admitem, de forma reservada, que a meta de R$ 300 por mês não deve ser alcançada.

Bolsonaro quer manter o mesmo patamar das parcelas finais do auxílio emergencial, criado para socorrer informais, desempregados e microempreendedores individuais na pandemia da Covid-19. O auxílio fez a popularidade crescer.

Procurado o Ministério da Economia, não quis se manifestar sobre a proposta de corte dos supersalários.

Para tentar propor uma ampliação significativa do Bolsa Família, o governo estuda uma série de medidas. Uma delas, como mostrou a Folha, seria limitar os gastos com abono salarial, em vez de acabar com o programa.

Esse benefício é pago a trabalhadores com carteira assinada e com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.090). Técnicos da Economia defendem que o critério seja de aproximadamente R$ 1.500. Isso liberaria R$ 8 bilhões.

Outra opção em estudo é extinguir o desconto de 20% concedido automaticamente a contribuintes que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda da Pessoa Física. A medida, revelada pela Folhapode atingir mais de 17 milhões de pessoas. Até agora, uma solução não foi apresentada.

Fonte: Folha Online - 07/10/2020 e SOS Consumidor

Cursos gratuitos a distância têm quase mil vagas; saiba se inscrever

 

As oportunidades profissionalizantes são para candidatos com renda familiar mensal per capita bruta de no máximo 1,5 salários mínimos 

Que tal apostar na qualificação profissional com cursos gratuitos e a distância? Até a próxima segunda-feira, dia 12, os interessados podem se inscrever para o novo edital da Firjan SENAI, com 985 vagas online e gratuitas em todo o estado do Rio de Janeiro. As oportunidades são para o público em geral, com renda familiar mensal per capita de no máximo  1,5 salário mínimo federal. Já os pré-requisitos de idade e escolaridade são de acordo com cada título.

São 13 títulos, com carga horária entre 160 e 240 horas, e o início das aulas será a partir do dia 06/10. As oportunidades são para diversas áreas, como Assistente de Produção Industrial, Eletricista de Automóveis e Mecânico de Refrigeração e Climatização Residencial.

Segundo Edson Melo, gerente de Educação Profissional da Firjan SENAI, a prioridade é investir na qualidade da formação dos alunos para um mundo que se torna cada vez mais tecnológico.

“Com a pandemia, muitas restrições foram impostas a pessoas e instituições, destacando a suspensão das aulas presenciais. Nesse contexto e com o foco na formação do aluno com a qualidade da Firjan SENAI, mergulhamos nos processos de aprendizagem e estruturamos oferta de cursos viáveis para desenvolvimento on-line, com a certeza de atender as necessidades da indústria e da sociedade em geral”, afirma Melo.

Não haverá prova de seleção. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, considerando o número de vagas divulgado no edital, e nesse momento o candidato deverá anexar os documentos exigidos. Depois disso, a Firjan SENAI irá realizar conferência da documentação e, se estiver tudo certo, efetivará a matrícula do estudante no curso pretendido.

O edital completo, com toda a documentação necessária, e as inscrições estão disponíveis no site: firjansenai.com.br/vagasgratuitas . Mais informações também podem ser obtidas por meio do telefone 0800 0231 231.

Cursos de qualificação profissional:
Instalador e Reparador de Redes de Computadores;
Assistente de Controle de Qualidade;
Almoxarife;
Auxiliar de Operações em Logística;
Assistente de Produção Industrial;
Pizzaiolo;
Mantenedor e Controler de Plantas Industriais;
Controlador e Programador de Produção; Desenhista de Projetos Elétricos Industriais;
Eletricista de Automóveis;
Eletricista Instalador Residencial;
Mecânico de Refrigeração e Climatização Residencial; 
Mecânico de Manutenção de Equipamentos Hidropneumáticos.

Fonte: economia.ig - 07/10/2020 e SOS Consumidor


Ambulantes colocam fogo em caixas no centro de Porto Alegre em protesto contra recolhimento de hortifrútis

 Guarda Municipal usou gás de pimenta e balas de borracha para conter a manifestação




Vendedores ambulantes de hortifrutigranjeiros colocaram fogo em caixas de madeira como protesto pelo recolhimento do produtos por fiscais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Economico (SMDE) no Terminal Parobé, no centro de Porto Alegre, na manhã desta quinta-feira (8). A Guarda Municipal, que acompanhava a ação, usou spray de pimenta e balas de borracha para conter a manifestação.

De acordo com os vendedores, 30 ambulantes estavam estavam vendendo frutas e verduras no Chalé da Praça XV, quando os fiscais chegaram, por volta de 8h40min, recolhendo o que não teria procedência. Eles alegam que tentaram conversar, mas não conseguiram.

— Eles nem pediram as notas e já foram recolhendo tudo. A gente tentou argumentar e já começaram a soltar spray e dar tiro de bala de borracha — diz Juliano Leal Duarte, 25 anos, há 10 anos vendendo no local.

Muitos vendedores estavam com os olhos vermelhos e passaram mal em razão do spray, outros apresentavam marcas pelos tiros. Conforme Duarte, os alimentos são comprados na Ceasa e o prejuízo geral passa dos R$ 10 mil.

O comandante da Guarda Municipal, Marcelo do Nascimento, justifica a ação como uma forma de resguardar os fiscais:

— Os ânimos se exaltaram e houve o arremesso de uma fruta contra os agentes. Para manter a distância, usamos os instrumentos.


Mateus Bruxel / Agencia RBS
Ambulante mostra onde foi atingido por bala de borracha pela Guarda Municipal

Nenhum fiscal ou agente da guarda ficou ferido. Os bombeiros foram chamados para conter as chamas e o DMLU fez a limpeza. A situação se normalizou por volta das 10h30min.

De acordo com a SMDE, esse vendedores são ilegais, pois não têm licença para trabalhar no local. Em nota, a pasta diz que a fiscalização apreendeu mais de uma tonelada de alimentos vendidos de forma irregular por ambulantes ilegais no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico.  Foram recolhidas frutas e verduras, que posteriormente serão doadas para entidades assistenciais.


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Plataforma já recebeu mais de três milhões de reclamações em seis anos

 Site é uma das ações do governo para proteger e atender o consumidor que conta com Código de Defesa. Lei completa 30 anos este mês  

Comprar um produto que não é entregue, está com defeito, ou ser vítima de publicidade enganosa são situações pelas quais o consumidor pode passar. Mas o cidadão tem uma proteção. É o Código de Defesa do Consumidor que completa, no próximo dia 11 de setembro, 30 anos.

 

Lei 8.078 de 1990, que criou o Código, trouxe ganhos e uma cultura de proteção ao consumidor, como avaliou a secretária nacional do consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Juliana Domingues.

“Temos uma série de ganhos decorrentes da sua aplicação. Os princípios e valores constitucionais que procuram garantir a proteção e defesa do consumir foram reforçados por meio da legislação, pelo código, e com isso tivemos uma absorção pela sociedade da cultura de proteção ao consumidor”, disse.

“Vemos isso na prática do dia a dia em que os fornecedores procuram cada vez mais melhorar a qualidade da informação e que o consumidor entende que ele tem direitos e busca a concretização desses direitos promovendo um ambiente muito mais harmônico nessas relações de consumo”, disse a secretária Juliana Domingues.

Consumidor.gov

Para reforçar o cumprimento dos direitos dos consumidores, a plataforma Consumidor.gov.br foi criada pela para possibilitar a resolução de problemas diretamente entre o consumidor e a empresa, pela internet, de forma simples, sem a necessidade da instauração de processo administrativo ou judicial.

Em seis anos, já são mais de três milhões de reclamações registradas, com o índice de solução em torno de 81%. O prazo médio de resposta é de 6,5 dias.

A secretária Juliana Domingues explicou que a plataforma é uma solução alternativa para dos conflitos nas relações de consumo. “Você pode ter a oportunidade de resolver a sua demanda sem sair de casa, sem custos, e num período de tempo que jamais seria possível se tivesse que acionar o Poder Judiciário”, disse.

A servidora pública Vanessa de Souza Vieira já usou o Consumidor.gov.br mais de uma vez. A última foi após comprar uma mochila, pela internet, que chegou com defeito. Ela entrou em contato com o serviço de atendimento ao cliente da empresa, por telefone e por e-mail, mas não conseguiu chegar a um acordo que considerasse justo.

“Depois de várias trocas de e-mail e telefonemas com a empresa, não consegui resolver a situação. Foi quando entrei no Consumidor.gov.br, registrei minha reclamação e logo a empresa entrou em contato comigo e resolveu meu problema devolvendo o valor completo que eu tinha pago, tanto pela mochila quanto pelo frete”, relatou.

“É uma política pública que eu indico e que vale a pena para tentar solucionar um conflito de consumo”, disse Vanessa.

Como funciona

O processo é simples. Basta acessar a plataforma Consumidor.gov.br, e verificar se a empresa contra a qual se quer reclamar está cadastrada no site. Caso sim, é só registrar a reclamação. A empresa tem até 10 dias para analisar e responder. Nesse período, a empresa pode interagir com o consumidor antes da postagem de sua resposta final. 

O consumidor tem até 20 dias para comentar e classificar a resposta da empresa. É preciso informar se a reclamação foi resolvida ou não. E ainda indicar o nível de satisfação com o atendimento recebido. 

“Quase 900 empresas já estão cadastradas, outras estão em processo de ingresso nessa plataforma, por isso ela é uma referência no Brasil e no Mercosul. Estamos incentivando e dando suporte técnico a países do Mercosul que querem criar uma plataforma semelhante à nossa do Consumidor.gov.br ”, disse a secretária nacional do consumidor, Juliana Domingues.

Fonte: Consumidor.gov - 07/10/2020 e SOS Consumidor

Plano de saúde indenizará paciente por demora em autorização de procedimento

 


Espera de 30 horas resultou em amputação da perna.  

A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou operadora de plano de saúde a indenizar, por danos morais e estéticos, homem que teve membro inferior amputado por demora na autorização do procedimento de reparação. As indenizações foram fixadas em R$ 25 mil cada, totalizando R$ 50 mil.   

De acordo com os autos, o autor foi vítima de atropelamento e levado a hospital fora da rede conveniada da operadora, onde precisou esperar cerca de 14 horas até a transferência para unidade indicada pelo plano de saúde. Já no segundo hospital, o cirurgião vascular apontou a necessidade de transferência a um terceiro estabelecimento, o que foi feito apenas 15 horas depois. Ao chegar no hospital, devido aos ferimentos graves, teve o membro inferior amputado. 

  

“O que, enfim, se constata, é que o autor passou cerca de trinta horas pelejando para ver realizado procedimento cirúrgico de emergência, sob risco de sequelas irreversíveis ao membro, tal como afinal se deu, ademais já tendo sido constatado o grave risco de amputação quando da transferência ao segundo hospital”, escreveu o desembargador Claudio Godoy, relator do recurso. Para ele, mesmo que não se possa garantir que o pronto diagnóstico ou mesmo a intervenção cirúrgica mais cedo evitasse a amputação, as chances de sucesso do tratamento seriam outras.

“Noutros termos, indica-se, então, tenham sido criados diversos embaraços burocráticos para a autorização do procedimento de emergência, assim fazendo com que o autor aguardasse, por duas vezes, a transferência a hospital conveniado ou melhor qualificado à solução do trauma. E não se olvidando, ainda assim não fosse, a necessidade de que o paciente fosse atendido mesmo fora da rede credenciada, como era o caso, porquanto de emergência o atendimento solicitado”, destacou o magistrado.   

O julgamento, de votação unânime, teve a participação dos desembargadores Augusto Rezende e Luiz Antonio de Godoy.  

Apelação Cível nº 1000144-87.2017.8.26.0348  

Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo - 07/10/2020 e SOS Consumidor

Despedida de Celso de Mello e a temperatura elevada no STF

 




#322 - Antes de deixar o STF, Celso de Mello participa de julgamento que definirá se o presidente Jair Bolsonaro deve prestar depoimento presencialmente ou por escrito

***) Esta quinta-feira (08) marca a despedida do ministro Celso de Mello no plenário do Supremo Tribunal Federal. O decano, que deixa a corte oficialmente no próximo dia 13 de outubro, chegou ao STF em 1989, indicado pelo então presidente da República, Jose Sarney.

Antes de encerrar o longo período na corte, Celso de Mello ainda participa de um julgamento importante: o STF vai se manifestar sobre a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro prestar depoimento presencialmente ou não no inquérito que apura suposta interferência do chefe do Poder Executivo na Polícia Federal. E, nesse caso, há chances de que a despedida do decano, que é o relator do inquérito, seja com uma derrota.



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Gazeta do Povo

Empresa de pagamento eletrônico deve indenizar consumidor por repasse indevido

 


A PagSeguro Internet S.A foi condenada por repassar a um vendedor o valor referente a uma compra que havia sido questionada por suspeita de golpe. A decisão é do 4º Juizado Especial Cível de Brasília. A magistrada entendeu que o repasse foi indevido e que houve falha na prestação do serviço.  

Narra o autor que realizou uma compra no valor de R$ 2.877,60 e efetuou o pagamento por meio da ré. Ele relata que a mercadoria não foi entregue no prazo estipulado e, desconfiado de que teria sido vítima de um golpe, solicitou à ré que a quantia não fosse repassada ao vendedor. Vinte dias após a solicitação, foi informado pela ré de que havia sido feita a transferência para a empresa vencedora. Logo, pede que a PagSeguro restitua o valor pago, bem como o indenize pelos danos morais suportados.  

 

Em sua defesa, a empresa argumenta que não houve falha na prestação de seus serviços e que há previsão no contrato de que, em situação como a narrada pelo autor, o valor do pagamento seja repassado para o vendedor. A ré afirma ainda que não possui obrigação de restituir o valor da compra e que não há dano a ser indenizado.  

Ao analisar o caso, a magistrada pontuou que houve falha na prestação do serviço e que a empresa ré tem responsabilidade pelo repasse indevido. Isso porque, de acordo com a julgadora, a empresa “tinha inequívoca ciência, de que a empresa vendedora agia de forma irregular”, uma vez que foi informada a tempo pelo consumidor.  “No entanto, a ré, mesmo diante desta informação, repassou o valor àquela empresa, realizando o prejuízo do autor que, embora tenha pago o valor da compra, não recebeu a mercadoria".

A julgadora salientou ainda que o repasse indevido ultrapassa o mero aborrecimento. “Além disso, fica claro que este repasse frustrou legítima expectativa do autor consumidor quanto à segurança que esperava ao optar por realizar a operação de pagamento por meio da plataforma da ré”, completou.  

Dessa forma, a PagSeguro foi condenada a pagar ao autor a quantia de R$ 1 mil por danos morais e a restituir o valor de R$ 2.877,60.  

Cabe recurso da sentença. 

PJe: 0722822-24.2020.8.07.0016 

Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 07/10/2020 e SOS Consumidor

Caixa paga auxílio emergencial para 3,8 milhões de beneficiários nesta quarta-feira

 


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Nascidos em março já podem movimentar os valores pelo Aplicativo CAIXA

A Caixa realiza nesta quarta-feira o pagamento de R$ 1,7 bilhão do Auxílio Emergencial para 3,8 milhões de brasileiros nascidos em março do Ciclo 3. Desse total, 1,5 milhão receberão R$ 900 milhões referentes as parcelas do Auxílio Emergencial. Os demais, 2,3 milhões, serão contemplados com a primeira parcela do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 800 milhões.  

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo Aplicativo CAIXA Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. Saques e transferências para quem recebe o crédito nesta quarta-feira serão liberados a partir do dia 14 de novembro.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300,00 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600,00.

Não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e, a partir de agora, se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP, terão direito a continuar recebendo o benefício.

A parcela extra inicial será para os beneficiários que receberam a primeira parcela do Auxílio Emergencial em abril.

Fonte: O Dia Online - 07/10/2020 e SOS Consumidor