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Representantes dos segmentos também pediram abertura aos domingos em reunião com prefeito nesta quarta-feira
Em um novo encontro com o prefeito Nelson Marchezan Junior, no Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, empresários do setor de comércio, serviços, gastronomia e shoppings defenderam que o comércio volte a abrir até mais tarde durante a semana, bem como bares, restaurantes e os centros de compras funcionem em horários estendidos e também aos domingos em Porto Alegre. Marchezan, sinalizou que pode atender nos próximos dias aos pleitos apresentados na reunião nesta quarta-feira, em nova etapa de flexibilizações. Os líderes também pediram maior previsibilidade e o prefeito afirmou que um calendário de retomadas está sendo desenvolvido para breve.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Irio Piva, que diz estar passando pelos shoppings da Capital, vê o movimento ainda bastante reduzido. “Se as pessoas não saem de casa, não têm motivo para se vestir. Penso que a atividade de cinema precisa retomar, atrai as pessoas para dentro do shopping. A volta de pequenos eventos, creio também que faria bastante diferença neste momento”, argumentou. “Os horários deveriam ser liberados, por que não faz sentido, já que os protocolos são extremamente rígidos”, acrescentou o representante dos shoppings, Claudio Luiz Zaffari. “Não vejo que uma hora ou duas implique nos cuidados protocolares”, avaliou o empresário. Arcione Piva, vice-presidente do Sindilojas, foi mais direto no pedido. “Até 22h para shoppings e aberturas aos domingos e lojas de rua até 18h30min ou 19h”, frisou.
Sandro Zanette, vice-presidente do Sindha, sindicato que agrega os empresários do ramo de gastronomia, disse que o setor ainda não conseguiu retomar o ritmo. A maioria, segundo ele, estão trabalhando na faixa dos 30 a 40% de como era antes da pandemia. “Tem operações chegando a 50% e outras abaixo de 30%. As cafeterias e restaurantes precisam trabalhar concomitante com o varejo”, pediu. “Domingo é fundamental para a gente. A maioria dos restaurantes não está conseguindo usar os 50% do protocolo. A gente sabe que sem este faturamento não há sustentabilidade. E em breve vai acabar uma série de benefícios, como a redução de jornada. As coisas também aumentaram. E aí não conseguimos repassar para nossos clientes. Então, a autorização de funcionar até a meia-noite também ajuda”, resumiu a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS), Maria Fernanda Tartoni. A empresária ainda sugeriu um aumento na capacidade de uso das mesas para até seis pessoas, o que facilitaria, na opinião dela, que famílias maiores pudessem retornar aos estabelecimentos.
O prefeito se mostrou animado com os índices de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva na Capital, que tem reduzido aos poucos. “Temos uma tendência de redução. E alguns leitos estamos fechando. Estamos descontratualizando. Então este é o bom sinal”, colocou Marchezan. Mas ele demonstrou cautela ao empresariado. “Não vamos ter a segunda ou terceira onda em Porto Alegre. Provavelmente não teremos. E esperamos que isso não ocorra. E se ocorrer, que não ocorra no Natal. Por isso não queremos correr muito”, defendeu. Caso tenha que voltar atrás no endurecimento das medidas, o prefeito disse que apenas a educação não receberia sanções. “Agora chegou a hora de respirar um pouco. A economia tem um limite a aguentar. Mas não temos problema em dar um passo atrás, é a vida”, afirma Zaffari.
O diretor da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Fernando Villarinho, pediu maior agilidade nas flexibilizações. “Precisamos aproveitar esta elasticidade, porque em janeiro e fevereiro vamos ter um cenário muito ruim com o fim de auxílios para a população. São meses já tradicionalmente muito ruins em Porto Alegre”, apontou. “A gente deve ter decretos entre hoje (ontem) e amanhã (hoje). Mas devemos chegar mais perto do que vocês querem nas próximas duas semanas”, previu Marchezan.
Correio do Povo
Chamado de Voo Simples, programa visa simplificar, desburocratizar e atrair investimentos para o segmento
O governo federal anunciou nesta quarta-feira o lançamento do Programa Voo Simples com a intenção de reduzir os custos do setor aéreo. A medida composta por 52 iniciativas visa simplificar, desburocratizar e atrair investimentos para o segmento.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, classificou o anúncio como “histórico” e disse que o programa é o cumprimento de tronar a vida do brasileiro mais simples e barata. “No País de Santos Dumont, nós voamos pouco porque a gente perdeu o gosto de voar. A prática se tornou burocrática e custosa”, lamentou.
“Nós temos que acabar com esse sofrimento e temos um presidente que consegue se colocar no lugar das pessoas”, afirmou o ministro ao se colocar como um dos agentes para cumprir a desburocratização da economia.
Para Freitas, o Voo Simples não vai beneficiar apenas a aviação comercial, mas também a área agrícola e "resgatar" a aviação experimental "para fazer o Brasil decolar".
"É um programa que está começando e vamos fazer mudanças, assim como vai acontecer em todos os setores", garantiu ao citar o exemplo da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que, segundo ele, é odiada pelos caminhoneiros.
O diretor-presidente da Ana (Agência Nacional de Aviação Civil), Juliano Alcântara Noman, disse ter conversado com diversos representantes do setor para chegar em mais de 200 iniciativas para o segmento, das quais 52 fazem parte da etapa inicial do programa.
"É um programa que vem para tirar da frente a burocracia e colocar no lugar o que realmente importa", afirmou Noman. "Não faz sentido uma pequena empresa ter que cumprir as mesmas normas das gigantes do setor", completou ele, que agradeceu o olhar de Bolsonaro para o segmento aéreo.
R7 e Correio do Povo
Produtores de maçã, citrus, feijão, soja e trigo terão prazo estendido
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso do paraquate para produtores rurais, de algumas culturas, que tenham estoque do herbicida até agosto de 2021. O primeiro prazo é para os produtores de maçã, que devem terminar seu excedente até o dia 31 de outubro deste ano. A autarquia tinha proibido a aplicação do agrotóxico em 22 de setembro, mas revisou a decisão para atender pleito de entidades e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A decisão ocorreu hoje em votação unânime dos cinco integrantes da Diretoria Colegiada (Dicol), em Brasília.
A Anvisa estabeleceu a data limite por culturas e por regiões para a aplicação do paraquate pelos produtores. Na região Sul, além da maçã, o paraquate deve ser usado até 31 de março nas áreas com citrus e feijão, 31 de maio nas lavouras de soja e 31 de agosto para a cultura do trigo.
O presidente da Aprosoja-RS, Décio Teixeira, disse que a deliberação ajuda os produtores de soja, mas é insuficiente. “Deveria incluir também os estoques das empresas e das fábricas”, aponta. O coordenador da comissão de agrotóxicos e da câmara de agronomia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS), Hilário Thevenet Filho, entende que manter a proibição após o período definido para finalizar os estoques significa retirar um produto do mercado, o que reduz a competitividade. “Abre espaço para alternativas mais caras que o paraquate”, explica. O coordenador enfatiza que a substituição do herbicida, utilizado principalmente na cultura da soja, pode ter danos colaterais. “Para buscar o mesmo efeito do paraquate, pode ser necessário dois ou três defensivos agrícolas, o que talvez seja mais prejudicial”, ressalta. Thevenet Filho destaca que o produtor que faz a aplicação sem equipamento de proteção individual (EPI) está mais suscetível à ação do produto.
Correio do Povo
EUA proíbem filiados de partido comunista ou qualquer outro partido totalitário de obterem cidadania ou residência no país. Acabou a farra da esquerda caviar militante. https://link.conexaopolitica.com.br/4rGwMrTtFLqFkgg86
Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=1010471849375859&id=165791233843929
Vendas no mercado interno totalizaram 4,8 mil unidades, 8,9% a mais que agosto
O setor de máquinas agrícolas e rodoviárias teve, em setembro, o melhor desempenho do ano com as vendas no mercado interno. Ao todo, foram comercializadas 4,8 mil unidades no período, 8,9% acima do número concretizado em agosto (4,4 mil). Já em relação a setembro de 2019, houve queda de 4,2% na comercialização (5 mil unidades). Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o segmento negociou 33,3 mil máquinas no acumulado de janeiro a setembro, 0,9% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, o desempenho de setembro demonstra que o agronegócio está aquecido, favorecido pelas altas cotações do grãos. “Acredito que o resultado de outubro será ainda melhor”, estima.
Já a produção de máquinas está em queda. De janeiro a setembro, 33,2 mil máquinas foram fabricadas. Segundo a Anfavea, no mesmo período de 2019, as indústrias produziram 41,3 mil unidades. Bier atribui esta baixa à pandemia. “Nos últimos meses, muitas empresas sofreram com a escassez de componentes, principalmente os importados”, explica. A fabricação um pouco mais lenta, lembra Bier, ocasionou baixo estoque de máquinas prontas e tem retardado em alguns dias a entrega de unidades compradas pelos produtores.
Correio do Povo
Nova regulamentação da prefeitura, válida a partir do dia 11, permite funcionamento de shoppings e restaurantes
Publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre nesta quarta-feira, o decreto n° 20.752 da Prefeitura libera a abertura do comércio aos domingos. Estão permitidos o comércio de rua, a abertura de centros comerciais, shoppings e restaurantes. As novas normas valem a partir do dia 11.
Os estabelecimentos comerciais podem funcionar das 9h às 17h. Nos shopping centers, as lojas podem abrir das 12h às 20h. Bares, restaurantes e similares ficam permitidos das 6h às 23h, com acesso até as 22h.
Também estão permitidos, com a observância de medidas de restrições, o acesso às bancas do Mercado Público, o funcionamento de academias de segunda a sábado, ampliação de 30% para 50% na ocupação de serviços de advocacia, contabilidade e ramo imobiliário.
Igualmente com capacidade de até 50%, foi autorizado, em condomínios, uso de salões de festas, salões de jogos, salas de cinema, espaços de recreação em condomínios residenciais ou quaisquer outras áreas de convivência similares, exclusivamente para moradores uso de áreas sociais em condomínios residenciais.
O decreto prevê ainda que aulas de educação física e artes do ensino infantil, cujas aulas estão liberadas desde segunda-feira, ocorram preferencialmente ao ar livre.
O decreto também dispensou, até 31 de dezembro deste ano, a realização de prova de vida dos aposentados, pensionistas vinculados ao Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre (Previmpa).
Correio do Povo
Média mensal de embarques no segundo semestre segue maior em relação ao registrado em 2019, mesmo com alta na oferta para o mercado interno
Carolina Pastl
A exportação brasileira de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançou 3,178 milhões de toneladas entre janeiro e setembro deste ano, valor 1,3% acima do desempenho registrado no mesmo período de 2019. No mesmo período, a receita acumulada pelo setor alcançou 4,619 bilhões de dólares, número 12,1% menor em relação ao mesmo período de 2019. Só no mês de setembro, foram 345 mil toneladas embarcadas e 479 milhões de dólares faturados, números, respectivamente, 2,3% e 18,4% menores na mesma comparação. A informação foi divulgada hoje pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
De acordo com a ABPA, o cenário decorre de uma mudança de mix de produtos exportados, o que influenciou na variação do preço médio. “As vendas seguirão positivas, sem impactar na oferta de produtos para o consumidor brasileiro, que também aumentou este ano”, projeta Ricardo Santin, presidente da ABPA.
O principal destino das vendas foi a China, com 514,1 mil toneladas entre janeiro e setembro, valor 28% superior em relação à 2019. Líbia, Jordânia, Rússia, Cingapura, Vietnã e Coreia do Sul também foram fortes compradores. Em setembro, a África do Sul foi o país destaque de embarques.
*Sob supervisão de Elder Ogliari
Correio do Povo
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