terça-feira, 1 de setembro de 2020

Prefeitura de Porto Alegre irá relançar edital de concessão do Harmonia e Trecho 1 da Orla

Edital lançado em julho não teve nenhuma proposta entregue nesta segunda-feira

Edital lançado em julho não teve nenhuma proposta entregue nesta segunda-feira

A prefeitura relançará o edital de Concessão do Parque Harmonia e Trecho 1 da Orla ainda no mês de setembro. Nesta segunda-feira, não apareceram grupos interessados durante a sessão de recebimento das propostas referente ao edital lançado no dia 3 de julho. Porém, a Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas (SMPE), responsável pelo projeto, não avalia de forma negativa o resultado e já projeta modificações para conferir maior viabilidade ao projeto.
O secretário da pasta, Thiago Ribeiro, avalia que são muitos investimentos e uma estrutura de receita que depende da capacidade da concessionária em viabilizar eventos no local, algo que se tornou mais incerto em virtude do cenário pandêmico. Contudo, o secretário enxerga a possibilidade de, com poucas modificações, o edital ser relançado, desta vez com sucesso.
Segundo ele, as modificações serão pequenas, porém fundamentais para aumentar o interesse da iniciativa privada. A estruturação geral do projeto, com acesso gratuito aos espaços e valorização da cultura e da tradição típicas será preservada.
A concessão dos dois espaços deve ocorrer por meio de um contrato de 35 anos. O concessionário que vencer a licitação fará a manutenção, gestão e operação dos dois parques. No Harmonia, há a previsão de investimentos obrigatórios de cerca de R$ 30 milhões para a realização de melhorias de infraestrutura do espaço. Já no Trecho 1 da Orla, as responsabilidades do futuro parceiro se darão principalmente sobre os gastos de manutenção e operação do local.
Correio do Povo

CPI da gestão Marchezan recomenda indiciamento do prefeito e mais duas pessoas

Relatório será encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado

Votação do relatório ocorreu nesta segunda-feira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Porto Alegre que investigou a gestão do prefeito Nelson Marchezan Jr. aprovou, nesta segunda-feira, o relatório final da investigação, recomendando o indiciamento do prefeito, do secretário municipal de Relações Institucionais, Christian Wyse de Lemos, e do empresário Michel Costa, que foi diretor da Procempa e presidente do Conselho de Administração da Carris.
Conforme o relator, vereador Professor Wambert (PTB), verificou-se que o prefeito praticou advocacia administrativa, tráfico de influência, improbidade administrativa, corrupção passiva, dispensa de licitação e conflito de interesses. Já quanto ao secretário Lemos houve recomendação de indiciamento por falso testemunho com relação ao Banco de Talentos e o empresário Michel Costa, por tráfico de influência. O relatório foi aprovado com oito votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção.
O presidente da CPI, vereador Roberto Robaina (PSol), destacou o “esforço de resistência para que a Comissão Parlamentar de Inquérito fosse até o final” e lamentou o “boicote” do governo às investigações. De acordo com ele, o prefeito falou que não teria nada a temer, mas demonstrou o contrário. “Tivemos até o dia de hoje uma tentativa de obstrução por vereadores que representam o governo municipal”, afirmou. Robaina ainda destacou que a pandemia prejudicou as oitivas, mas não impediu a investigação exaustiva dos documentos.

Sobre a CPI

Instalada em outubro de 2019, a CPI investigou fatos relacionados às denúncias apresentadas na quinta solicitação de abertura de processo impeachment contra o prefeito. O pedido tinha sido rejeitado pelo plenário em setembro de 2019, mas as denúncias nele contidas resultaram na abertura da CPI. 
Com prazo de duração de até 180 dias (120 dias prorrogados por mais 60), a Comissão teve os trabalhos interrompidos de 17 de março a 22 de junho deste ano em função da pandemia causada pelo novo coronavírus, além dos períodos de recesso parlamentar. Ao longo da investigação, foram realizadas 21 reuniões, 54 requerimentos de oitivas e pedidos de informação a órgãos públicos e empresas, além da oitiva de quatro testemunhas.
Integraram as investigações denúncias relativas ao Banco de Talentos; ao favorecimento ilegal de empresas no transporte público municipal por Michel Costa; e a irregularidades na locação, pela Prefeitura, de um prédio na avenida Júlio de Castilhos para abrigar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Dos três itens analisados, foi constatada a prática de crime nos dois primeiros, não sendo identificado ato ilícito no aluguel de prédio para o funcionamento de órgãos públicos. 

Banco de Talentos

Conforme o relatório, foi possível verificar diversas irregularidades no contrato celebrado junto à entidade Comunitas (responsável pela implementação do Banco de Talentos), bem como a utilização do mecanismo de seleção para enfoque diverso do anunciado à sociedade. Para Wambert, “a novidade aparentemente positiva acabou por ser utilizada para interesses obscuros: desrespeitou o rito da licitação, contratou metade dos chamados voluntários causando gastos à administração pública e utilizou o meio para camuflar contratações políticas que implicaram em demissões arbitrárias posteriormente”. 
O relator destacou que acordos de cooperação junto a entidades civis não podem dispensar o chamamento público quando há o compartilhamento de estrutura ou de qualquer recurso patrimonial público. No entanto, a Comunitas utilizou estrutura pública para a realização do acordo, tendo à sua disposição inclusive espaço físico no gabinete do prefeito.
Outro ponto apresentado foi a contratação pela prefeitura, em cargo em comissão, de sete dos 14 entrevistadores voluntários da Comunitas logo após a firmação do acordo. A CPI constatou que o acordo de cooperação iniciou em 1º de fevereiro e no mesmo mês passaram a ocorrer as contratações dos voluntários que atuavam na instituição. “Como se deu o processo de escolha? Quem entrevistou os entrevistadores?”, questionou Wambert. 
O relatório também apontou que o Banco de Talentos é uma “fraude técnica, administrativa e política”, já que seu objetivo real não foi a contratação de profissionais de acordo com quesitos técnicos, mas sim políticos. “O Banco de Talentos dava uma manto de tecnicidade para contratações meramente políticas”, afirma o documento, destacando, ainda, as exonerações de filiados indicados por partidos políticos que saíram da base do governo como prova de que as relações políticas eram determinantes para a ocupação dos cargos, em detrimento da competência técnica.
O relatório requer que o Ministério Público investigue toda exoneração não espontânea advinda do Poder Executivo Municipal a partir da entrega do documento, até o fim da gestão do atual prefeito, a fim de que apure suas razões.
No ententimento do relatório, os crimes cometidos pelo prefeito envolvendo o Banco de Talentos apontados no relatório são advocacia administrativa, tráfico de influência, improbidade administrativa, e o crime previsto no artigo 89 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações). O documento destaca “que também pode o secretário Christian Wyse de Lemos ter incorrido no crime de falso testemunho (artigo 342 do CP)”.

Favorecimento e relacionamento com Michel Costa

A investigação sobre as relações do prefeito com o empresário Michel Costa apontou que houve prática de advocacia administrativa, corrupção passiva, improbidade administrativa e conflito de interesses. O colegiado verificou que viagem do prefeito a Nice e a Paris, na França, em julho de 2017, onde palestrou sobre “Cidades inteligentes e sustentáveis”, foi custeada pela empresa de tecnologia Capester, na qual Michel Costa tinha participação. O fato foi identificado como corrupção passiva por parte de Marchezan.
O relatório também apontou que “o conluio entre o prefeito Nelson Marchezan Júnior e Michel Costa, para favorecimento de interesse privado, da empresa Safeconecta, na instalação de testagem de equipamentos de monitoramento de veículos por GPS, caracteriza o enquadramento da conduta de advocacia administrativa”, que consiste em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
A CPI ainda identificou a incidência de tráfico de influência por parte de Michel Costa, no exercício da diretoria técnica da Procempa. No entanto, como a conduta de Michel Costa não foi objeto de investigação da CPI, o relatório recomendou a averiguação de sua conduta pelo Ministério Público.

Correio do Povo

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Europa volta a ter jogos entre seleções em meio aos efeitos da Covid-19

Jogos não poderão ter a presença de torcedores, algo que não acontecia desde a Segunda Guerra Mundial

Jogos entre seleções não poderão ter a presença de torcedores

Após um hiato de quase um ano, os jogos entre seleções nacionais voltam a ser realizados nesta semana, apenas na Europa. A janela internacional (conhecida também como "data Fifa") se anuncia atípica com partidas sem a presença de público, vigilância sanitária contra a Covid-19 e diferenças de condicionamento físico entre as equipes.
Embora a pandemia continue a assolar o mundo, o futebol internacional tenta regressar ao Velho Continente, apesar das restrições que estão sendo reforçadas em muitos países.
Apenas a Uefa, confederação europeia, conseguiu manter os seus jogos, dando início à segunda edição da Liga das Nações, competição criada para substituir os tradicionais amistosos do terceiro trimestre do ano, geralmente pouco atrativos.
Já as demais confederações, terão de esperar pelo menos até outubro, segundo decisão da Fifa, entidade que rege o futebol mundial, "em resposta às mudanças provocadas mundialmente pela pandemia da Covid-19".
Enquanto Neymar e Messi não terão amistosos para disputar com as seleções de seus países, Brasil e Argentina, respectivamente, o francês Kylian Mbappé, companheiro do atacante brasileiro no PSG, e o português Cristiano Ronaldo, da Juventus, reencontrarão suas equipes nacionais, pela primeira vez desde novembro de 2019, data da última convocação antes da chegada da pandemia.

Nenhum jogo terá torcedores

Foram cerca de dez meses sem jogos entre seleções, um período nunca visto em muitos países desde a Segunda Guerra Mundial, com uma consequência principal: o adiamento em um ano do Eurocopa 2020, agora remarcada para os meses de junho e julho de 2021.
E o mês de setembro começa com alguns clássicos agendados, como Alemanha x Espanha, no dia 3, e França x Croácia, no dia 8, reeditando a final da Copa do Mundo de 2018.
Mas, além do desafio esportivo, o que marcará essa retomada dos confrontos entre seleções nacionais será o desafio da saúde.
Tal como nas fases finais da Liga dos Campeões e da Liga Europa, em agosto, a Uefa determinou que todos os jogos da da Liga das Nações serão disputados sem a presença de público, mesmo em países como a França, onde um certo número de espectadores é permitido.
Por isso, a Espanha escolheu receber a Ucrânia no dia 6 de setembro no pequeno estádio Alfredo di Stefano (6.000 lugares), no complexo esportivo do Real Madrid em Valdebebas (ao norte da capital Madri).

"É normal ver mais casos positivos"

Embora na tabela não tenha nenhuma partida agendada para campo neutro e as restrições às viagens tenham sido contornadas com a adoção de medidas especiais para o deslocamento de jogadores, comissões técnicas, equipes de apoio e dirigentes, a vigilância para evitar a propagação da Covid-19 será minuciosa, com o mesmo protocolo adotado durante as fases finais das competições continentais.
"Os jogadores serão testados antes de virem para Clairefontaine (o centro de treino da seleção francesa) e depois serão submetidos a testes regulares em laboratórios certificados pela Uefa", explicou Emmanuel Orhant, o diretor médico da Federação Francesa.
A obsessão de todas as federações é obviamente impedir o contágio no elenco. Em algumas seleções, foram diagnosticados casos positivos que levaram ao afastamento de jogadores, como no caso de Mikel Oyarzabal, na Espanha, ou Paul Pogba, com a França.
"Os jogadores viajaram para todos os lugares durante as férias, por isso é normal ver mais casos positivos", afirmou o professor Enrico Castellacci, presidente da Associação Italiana de Médicos de Futebol, à imprensa local.
É importante destacar que, para muitos, a retomada desses compromissos ocorre logo após o período de férias. É o caso da Espanha, Inglaterra ou Itália, onde o fim dos campeonatos locais foi prorrogado até julho, ou agosto, para os clubes que se destacaram nas competições europeias.
Assim, por exemplo, os jogadores do Real Madrid voltaram a treinar no domingo e os do Barcelona retornam nesta segunda-feira, o primeiro dia de concentração da seleção espanhola. Já os jogadores que atuaram no campeonato francês estão prontos porque a nova temporada da competição foi iniciada no dia 22 de agosto.
Alguns treinadores optaram por adaptar as suas listas de convocados: na Alemanha, Joachim Löw não relacionou os jogadores do Bayern de Munique, que há oito dias conquistaram a Liga dos Campeões e não tiveram período de descanso.

AFP e Correio do Povo

Governo propõe salário mínimo de R$ 1.067,00 em 2021

Valor, reajustado apenas com base na inflação, é inferior ao estimado na proposta de LDO enviada ao Congresso em abril

Pelo segundo ano consecutivo, o valor tem apenas o reajuste com base na inflação

O governo federal propôs um salário mínimo de R$ 1.067 para o próximo ano, segundo o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2021 apresentado nesta segunda-feira pela equipe econômica. A Constituição determina que o salário mínimo tem de ser corrigido, ao menos, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril, o governo tinha estimado que o piso de 2021 seria de R$ 1.079.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.045. O reajuste, se aprovado pelo Congresso, começará a valer em janeiro de 2021, com pagamento a partir de fevereiro. Os valores ainda podem mudar no decorrer deste ano, com base nas projeções de inflação para o ano de 2020 (utilizadas como parâmetro para correção).
O valor do salário mínimo proposto pelo governo para o ano que vem tem correção somente pela inflação, ou seja, pela estimativa do governo para o INPC. Esse formato já foi adotado neste ano, quando a área econômica concedeu reajuste somente com base na inflação do ano passado.
Com isso, o governo mudou a política de aumentos reais (acima da inflação) que vinha sendo implementada nos últimos anos, proposta pela presidente Dilma Rousseff e aprovada pelo Congresso. A política de reajustes pela inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) vigorou entre 2011 e 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.
Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.
Ao conceder um reajuste menor para o salário mínimo, o governo federal também gasta menos. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo. De acordo com cálculos do governo, o aumento de cada R$ 1 no salário mínimo implica despesa extra em 2020 de aproximadamente R$ 355 milhões.
Agência Estado e Correio do Povo

Trensurb registra maior média de passageiros desde junho

Levantamento semanal leva em conta apenas dias úteis

Trensurb registrou maior número em média de passageiros desde junho

A Trensurb registrou, na quinta-feira da semana passada, a maior média de embarques por dia útil desde o mês de junho. Os 79.908 usuários superaram os 70.811 da quarta-feira, dia em que o sistema voltou a ultrapassar a marca de 70 mil, mesmo durante a pandemia de coronavírus. Desde 18 de agosto, a tendência é de crescimento no volume diário de passageiros, o que mostra um recuo no isolamento social.
Ainda assim, a cifra mais alta representa uma queda de mais de 50% na comparação com a primeira quinzena de março. Nos fins de semana, a procura volta a diminuir. No sábado, foram registrados mais de 37 mil embarques e no domingo outros 13 mil.
Veja os números divulgados pela Trensurb
Terça-feira (18): 66.529 usuários
Quarta-feira (19): 65.058
Quinta-feira (20): 65.821
Sexta-feira (21): 66.408
Sábado (22): 35.406
Domingo (23): 15.934
Segunda-feira (24): 69.777
Terça-feira (25): 69.597
Quarta-feira (26): 70.811
Quinta-feira (27): 79.908
Sexta-feira (28): 69.593
Sábado (29): 37.068
Domingo (30): 13.068
Rádio Guaíba e Correio do Povo

CONVERSÃO DE FÉRIAS E ADICIONAIS EM DOBRO NOS TRIBUNAIS FEDERAIS

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Pasmem!
CONVERSÃO DE FÉRIAS E ADICIONAIS EM DOBRO NOS TRIBUNAIS FEDERAIS
Percival Puggina, com informação do Diário do Poder

Governo desiste de adiar Censo e prevê R$ 2 bilhões para pesquisa em 2021

Proposta de adiamento foi duramente criticada por especialistas em políticas públicas

Governo cogitou adiamento do Censo para inflar orçamento do Ministério da Defesa

O governo desistiu de adiar o Censo Demográfico para 2022 e garantiu R$ 2 bilhões na proposta de Orçamento de 2021 para a realização da pesquisa, a mais detalhada sobre a realidade de cada pedaço do Brasil e considerada imprescindível para a definição de políticas públicas.
Como revelou o Estadão, o governo Jair Bolsonaro cogitou adiar o levantamento para turbinar os recursos para o Ministério da Defesa. A proposta foi fortemente criticada por economistas e especialistas em políticas públicas.
O Censo seria realizado neste ano, mas foi adiado devido à pandemia do novo coronavírus, já que requer a ida dos entrevistadores a todos os domicílios do País. Um novo adiamento poderia prejudicar as séries históricas de dados, algumas das quais já estão defasadas porque o IBGE, responsável pelo Censo, não recebeu em 2015 o dinheiro que bancaria a contagem populacional (uma pesquisa intermediária, realizadas entre os censos).
Em entrevista ao Estadão há duas semanas, o ex-presidente do IBGE Roberto Olinto disse que seria um "escândalo inaceitável" se o governo decidisse adiar o Censo para 2022 para irrigar recursos ao Ministério da Defesa. Para ele, o risco de fazer a pesquisa em ano de eleição é usá-la para fazer propaganda do governo.
"Ter o Censo também é fazer a defesa do País", afirmou Olinto, que dedicou 39 anos de sua vida ao IBGE, onde foi coordenador das Contas Nacionais por 10 anos, diretor de Pesquisas de 2014 a 2017 e presidente entre 2017 e 2019. Agora pesquisador associado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele avisou que o adiamento da pesquisa traria consequências gravíssimas para os municípios e o planejamento do País.
Os dados da população brasileira são atualizados a cada dez anos. Hoje, o que se sabe da população é com base em estimativa do Censo de 2010. Quanto mais se afasta da base do Censo, mais impreciso fica o dado para a definição de políticas públicas, inclusive distribuição de recursos para Estados e Municípios.
Os pesquisados do Censo visitam a casa de todos os brasileiros para traçar uma radiografia da situação de vida da população nos municípios e seus recortes internos, como distritos, bairros e outras realidades. Esse nível de minúcia não é alcançado em outras pesquisas do IBGE feitas por amostragem, que entrevistam apenas parcela da população.
A formulação do Bolsa Família, por exemplo, é baseada em informações sobre as famílias que estão em situação de pobreza, levantadas a partir de pesquisas como a Pnad, que traz dados sobre emprego e renda no País. A definição da amostra populacional que será ouvida na Pnad para fazer o retrato mais fiel possível do País é guiada pelos dados disponíveis sobre o total da população - ou seja, pelo Censo.
No caso de divisão de recursos federais, há casos de municípios que recorreram à Justiça para tentar ampliar os valores recebidos da União para políticas na área de saúde, por exemplo. A justificativa é que os dados do IBGE, que só tem conseguido fazer projeções da população, já não demonstram o real crescimento do número de pessoas vivendo em determinadas cidades. A pesquisa também é importante para que empresas possam tomar suas decisões de investimento.

Agência Estado e Correio do Povo

Marchezan: relatório final da CPI fará parte dos "arquivos inúteis" da Câmara

CPI da Câmara aprovou parecer e recomendou o indiciamento do prefeito e mais dois secretários da gestão

CPI da gestão Marchezan recomenda indiciamento do prefeito e mais duas pessoas nesta segunda-feira

Após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovar nesta segunda-feira – com oito votos favoráveis – o relatório final da investigação contra a gestão de Nelson Marchezan Jr., o prefeito voltou a reforçar que as denúncias "tem uma tentativa de desgastar a imagem da gestão no período eleitoral".
Em nota divulgada na tarde de hoje, Marchezan afimou que o documento “será mais um que fará parte dos arquivos inúteis do Legislativo”, referindo-se ao relatório que recomenda o indiciamento do chefe do Paço Municipal, do secretário municipal de Relações Institucionais, Christian Wyse de Lemos, e do empresário Michel Costa – que foi diretor da Procempa e presidente do Conselho de Administração da Carris.
Conforme o relator da CPI, vereador Professor Wambert (PTB), verificou-se que o prefeito praticou advocacia administrativa, tráfico de influência, improbidade administrativa, corrupção passiva, dispensa de licitação e conflito de interesses. Para o prefeito, as denúncias são "requentadas e já arquivadas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas". 
Marchezan também criticou, em nota, o cronograma cumprido pela Comissão nos últimos meses. Dentre as críticas está a demora para entrega do relatório e a coleta de depoimentos de testemunhas no processo. "Ouviu apenas quatro secretários municipais e nenhuma das outras nove testemunhas e cumpriu somente 22 dos 37 requerimentos aprovados", destacou.
Conforme o relatório apresentado hoje, foi possível verificar diversas irregularidades no contrato celebrado junto à entidade Comunitas (responsável pela implementação do Banco de Talentos), bem como a utilização do mecanismo de seleção para enfoque diverso do anunciado à sociedade. Ao que se refere ao modelo de convocação de novos servidores e estagiários, criado pela gestão, Marchezan alegou que o sistema acabou com o apadrinhamento político de pessoas inabilitadas ao realizar mais de 3,6 mil entrevistas.
"Em um momento de pandemia, no qual os esforços deveriam ser conjuntos pela recuperação da cidade, os vereadores criam factoides e demonstram estar desconectados com a realidade", concluiu destacando que o relatório atribui ao prefeito crimes sem apontar fatos criminosos ou práticas ilegais.
• Nota de Marchezan: 
O relatório final apresentado pelo vereador Wambert Di Lorenzo (PTB) e aprovado por oito integrantes da comissão na Câmara Municipal, nesta segunda-feira, 31, será mais um que fará parte dos arquivos inúteis do Legislativo.
O documento apresenta denúncias requentadas e já arquivadas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas. Trata-se de mais uma tentativa de desgastar a imagem da gestão no período eleitoral. 
A comissão levou mais de 4 meses além do limite legal para entregar o relatório, passou mais tempo parada do que trabalhando, ouviu apenas 4 secretários municipais e nenhuma das outras 9 testemunhas e cumpriu somente 22 dos 37 requerimentos aprovados. 
O relatório dos vereadores, assim como o nefasto pedido de impeachment, não buscam a verdade, buscam somente tirar das eleições um governo que não pactua com corrupção e nem com o velho clientelismo dos partidos e da velha política praticada por alguns partidos e vereadores.
No que se refere ao Banco de Talentos, desde a sua criação, registrou cerca de 15 mil currículos e entrevistou mais de 3,6 mil profissionais. O sistema também acabou com apadrinhamento político de pessoas inabilitadas com a atual gestão, privilegiando a capacidade técnica dos profissionais contratados.
O relatório aponta artigos do código penal e imputa ao prefeito crimes sem apontar nenhum fato criminoso ou ilegal, nem desvio ou locupletamento. Em um momento de pandemia, no qual os esforços deveriam ser conjuntos pela recuperação da cidade, os vereadores criam factoides e demonstram estar desconectados com a realidade. 

Correio do Povo

Sobrou linguiça e salsichão do churrasco? Confira duas receitas para aproveitá-las



Batata assada e escondidinho são boas ideias que podem ser feitas com o excedente do churrasco ou preparados especialmente para o almoço


Sobrou linguiça ou salsichão do churrasco de ontem? Que tal usá-las para incrementar o cardápio de hoje.? Selecionamos duas receitas do churrasqueiro José Almiro, apresentador do Churrasqueadas, que utiliza a linguiça como estrela. Ela pode ser feita com o excedente do almoço de domingo ou podem ser preparadas especialmente para a ocasião, aproveitando o defumando que só a brasa tem.

Batata assada com linguiça na brasa

Ingredientes:

600g de linguiça
9 batatas grandes
500g de queijo prato
100g de manteiga
300g de requeijão
4 dentes de alho
2 colheres (sopa) de tempero verde
1 pimenta dedo de moça
Salsinha
Cebolinha
Orégano e Sal a gosto
Papel Alumínio

Modo de Preparo:

- Cozinhe as batatas (se preferir, asse-as na churrasqueira com braseiro médio, embrulhadas em papel alumínio);
- Corte as linguiças em cubos pequenos. Reserve. (Se for fazer na brasa, leve as linguiças para a grelha, também assando no braseiro médio, 40 cm da brasa, para assar por igual. A dica do churrasqueiro é não furar a linguiça para não perder a suculência e o sabor);
- Para preparar o tempero: em um refratário, coloque o requeijão, o alho picado, pimenta dedo de moça picada (tire o miolo e as sementes se quiser deixar menos picante), salsinha, cebolinha e tempero verde bem picados, uma pitada de orégano.  Misture tudo. Reserve.
- Pegue a batata e faça uma leve abertura no meio em formato de canoa. Retire a parte cortada. Pegue uma colher e retire um pouco da batata para fazer um buraco nela. Passe a manteiga e deixe derreter. Passe o requeijão temperado e recheie com a linguiça;
- Para finalizar, derreta o queijo na frigideira e coloque na batata. Está pronto para servir.
Se você quiser conferir o passo-a-passo da receita completa, totalmente feita na brasa, acesse o site.

Escondidinho de linguiça

Ingredientes para o recheio:

1kg de linguiça toscana
3 tomates
2 cebolas roxa
Salsinha 

Ingredientes para o purê de batata:

1kg de batata
4 dentes de alho
½ cebola
100g de manteiga
Azeite
Leite
Sal a gosto
6 fatias de muçarela para finalizar

Modo de Preparo:

- Asse a linguiça na grelha, braseiro médio, 40cm da brasa, tendo cuidado para não furar a linguiça. Coloque também para grelhar a cebola e os tomates (você pode antecipar esse passo no churrasco de domingo, deixando pronto) ;
- Pegue a batata pré-cozida, e com o garfo, amasse. 
- Em uma panela grande, coloque a metade da manteiga, um fio de azeite, a cebola picada, alho picado, refogue. Acrescente a batata e misture bem. Adicione o leite para cozinhar junto (a medida do leite depende se quer deixar mais ou menos cremoso). Uma pitada de sal. Finalize com o resto da manteiga. Reserve;
- Corte a linguiça em cubos pequenos e coloque num refratário. Acrescente o tomate picado, a cebola picada, a salsinha picada. Misture tudo;
- Numa forma, faça uma camada de purê. Coloque a linguiça temperada e espalhe na forma. Faça outra camada de purê para cobrir. Modele, cubra com a muçarela e finalize com fio de azeite. 
- Leve ao forno para gratinar em 230 graus por 15 minutos. Está pronto para servir. 
por Fabiane Madeira

@fabianemadeira é apaixonada por comida, mas vira e mexe briga com a balança. Adora cinema, mas não é cinéfila. É empresária, dinda e tia babona. É editora do Bella Mais e gremista desde sempre.




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