segunda-feira, 31 de agosto de 2020

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PF apreende 70 mil toneladas de manganês ilegal no Pará; carga iria para China

A força-tarefa da Lava Jato terá permissão para continuar seu trabalho?

Em megaoperação, PF mira PCC e bloqueia R$ 252 milhões da facção



O mais jovem (e o pior) presidente da história do STF - Revista Oeste

DDD - DEBILITY, DEPENDENCE, DREAD



A propósito do THE GREAT RESET, eis o que diz o psicólogo Albert Biderman, que estudou táticas chinesas para tortura e doutrinação comunista conhecidas como DDD, expostas no trabalho de psicologia de I.E Farber, “Lavagem Cerebral, Condicionamento e DDD” (Debility, Dependence, Dread - Debilidade, Dependência, Pavor).



O objetivo maior da DDD é, por meio de um amplo processo de lavagem cerebral, tornar a vítima dependente do seu torturador, a partir de um medo constante que lhe faz crer estar mais seguro sob a custódia dele do que em liberdade.



Mas o que mais chama a atenção nisso é que as táticas do método DDD são idênticas ao que se está impondo, hoje, sob pretexto de controle da pandemia.



Eis a seguir os 8 passos do Método DDD expostos pelo psicólogo americano Albert Biderman e publicados pelo Report on Torture de 1972 da Anistia Internacional:



1 – ISOLAMENTO DA VÍTIMA

O primeiro passo do método é isolar a vítima e fazer com que ela perca contato com o mundo lá fora. No nosso caso, particularmente, podemos chamar de “isolamento social” ou “quarentena”.



2 – CONTROLAR A PERCEPÇÃO DA VÍTIMA SOBRE A REALIDADE

Este segundo passo é tomar o controle sobre aquilo que ela pensa e sobre a sua percepção da realidade. Consegue-se isso detendo o monopólio da informação, que será usado para desorientar a vítima já confinada. Com o advento da TV e dos jornais, a capacidade que os donos do poder ganharam de exercer esse controle sobre a mentalidade popular é monstruosa. Basta ligar a TV ou abrir os jornais que você poderá ver essa tática sendo colocada em prática abertamente.



3- LEVAR A VÍTIMA À EXAUSTÃO FÍSICA OU MENTAL 

Muitas práticas podem ser colocadas a serviço do passo três, desde jogos mentais a torturas físicas. O importante aqui é tirar a vítima do seu eixo e fazer com que ela perca o equilíbrio emocional. Longos períodos de confinamento combinados com ócio forçado e cenários apocalípticos iminentes não seriam por acaso, uma forma perfeita de alcançar a exaustão mental? Eles sabem que sim.



4- ALIMENTAR A ANSIEDADE E ESTRESSE COM AMEAÇAS

Este passo 4 completa o 3, no sentido de bombardear a vítima com ameaças e terrorismo psicológico. Isso num campo de concentração, pode ser feito com ameaças reais de matar a própria vítima ou a sua família. Já em tempos de pandemia, o medo entra na nossa mente pelos próprios meios de comunicação que insistentemente repetem que as pessoas que mais amamos estão correndo sério risco de vida e podem morrer a qualquer momento. Além disso, o fechamento da economia coloca o emprego e a segurança familiar de milhões de pessoas em cheque, gerando cada vez mais estresse e ansiedade. De acordo com o Manual de Treinamento da CIA publicado em 1983 no livro Human Resource Exploitation Training Manual, muitos psicólogos afirmam que a simples ameaça de induzir debilidades é mais eficiente do que a debilidade em si.



5- PRATICAR INDULGÊNCIAS OCASIONAIS

Algumas concessões ocasionais podem ser firmadas para premiar a vítima e motivá-la a cooperar com os desmandos do torturador. Exemplo: “se você usar máscara, passar álcool gel toda hora, não chegar perto de ninguém, medir a temperatura antes de entrar nos lugares, ficar de pé esperando exatamente onde está delimitado no chão que você pode ficar, sair de casa só para o que for extremamente necessário, voltar direto pra casa correndo e cumprir mais 1001 exigências desnecessárias, nós deixaremos você ir até a esquina comprar pão”. Entenderam como funciona a “troca”?



6- EXIBIR MANIFESTAÇÕES DE ONIPOTÊNCIA

Fechar a economia de países inteiros da noite para o dia. Passar por cima das leis e da Constituição. Mandar prender as pessoas só porque elas saíram de casa. Interferir na forma como as pessoas se relacionam e na dinâmica interna das famílias dentro de seus lares. Impedir as pessoas de casar, de ir às igrejas ou de dar um mergulho no mar. Todas essas são demonstrações bem claras de “quem é que manda”.



7- FOMENTAR A DEGRADAÇÃO DO SER HUMANO

Punir publicamente de forma humilhante, arrastando cidadãos honestos como se fossem bandidos de altas periculosidade, a desobediência pode inclusive ser justificativa para entrar na sua casa e expor como exemplo público. Isso mostrado continuamente faz com que o indivíduo acabe aceitando o destino imposto pelas autoridades pois isso lhe causa menos danos que resistir - “resistir é inútil” - reduz o indivíduo à condição de um animal enjaulado onde o “tratador” lhe trará o que for necessário para sua sobrevivência.



8 – REFORÇO DAS DEMANDAS TRIVIAIS

O poder muda as regras de acordo com as necessidades do momento, isso desenvolve hábitos de conformidade com as restrições impostas pelo sistema que aplica regras minuciosas e punições rígidas e fora da realidade para quem as quebra, mudam os discursos criando jogos mentais para com os indivíduos, as permissões e a liberdade podem nos ser tiradas a qualquer momento, bastando que se crie um bom pretexto para isso.



Esses são os 8 passos do método chinês de lavagem cerebral, chamado DDD. Coincidentemente, todos eles estão sendo aplicados hoje a nível global em um experimento de controle social tão monumental que a maioria das pessoas não consegue sequer vislumbrar que possa existir.



E essa é a prova maior de que esse método não só está sendo posto em prática, sim, como está funcionando (!!!), pois, lembrem-se do objetivo citado no início: “por meio da doutrinação, tornar a vítima dependente do seu torturador...”


Pontocritico.com

THE GREAT RESET



BASTA AO USO DE MÁSCARAS
No último sábado, 29, o canal EURONEWS mostrou, ao vivo, manifestações que aconteceram em diversas grandes cidades europeias, notadamente em Londres e Berlim, onde milhares de cidadãos ocuparam ruas e praças com o nítido propósito de DAR UM BASTA ao USO DE MÁSCARAS.

RESPOSTA AOS TIRANOS
O movimento, espontâneo, já conhecido como -THE GREAT RESET- é a resposta que os europeus estão dando ao esquema repressivo que está sendo claramente utilizado por governantes TIRANOS que resolveram usar o COVID-19 como instrumento para IMPOR UM TOTALITARISMO CRUEL E ASSASSINO, como descreve o Blog de Aluízio Amorim (aluizioamorim.blogspot.com.br).

TRAFALGAR SQUARE
Em Londres, por exemplo, na Trafalgar Square, reconhecida mundialmente como centro da democracia britânica, onde acontecem protestos e demonstrações das mais variadas espécies, MÉDICOS E ENFERMEIROS/AS de vários lugares do mundo se juntaram aos manifestantes para dar o recado aos tiranos, dizendo, ALTO E BOM TOM, que estão fartos de MENTIRAS E TIRANIAS.

COMPARSAS DA DOMINAÇÃO
Na medida em que lia a fantástica notícia, assim como assistia o vídeo mostrando o BASTA GERAL ao USO DE MÁSCARA e à PRISÃO IMPOSTA em forma de LOCKDOWNS pelos TIRANOS que usaram o MEDO como forma de DOMINAÇÃO DOS POVOS, fiquei feliz com esta pronta resposta dos europeus. 

VISTAS GROSSAS
O que mais causou espanto, ainda que nada surpreendente, é que, considerando o tamanho da GRANDIOSA MANIFESTAÇÃO que se espalhou por inúmeras cidades europeias, a MÍDIA ACHOU POR BEM FAZER VISTAS GROSSAS AO -THE GREAT RESET-. Pode?

O RECADO FOI DADO
O fato, no entanto, é que o PRIMEIRO E FORTE RECADO FOI DADO, ou seja, ninguém aguenta mais essa manipulação que tem causado a DESGRAÇA DE CENTENAS DE MILHARES DE PESSOAS QUE PERDERAM EMPREGO, DE OUTROS TANTOS EMPRESÁRIOS QUE FORAM À FALÊNCIA. Felizmente, já se percebe qual é o real interesse dos TIRANOS. 


Pontocritico.com

O Brasil antes do Descobrimento - História virtual



Antes de 1500, ano da chegada dos europeus, esta terra já era habitada por diversas tribos indígenas. Estima-se que viviam aqui aproximadamente cinco milhões de pessoas, divididas em vários agrupamentos. Sabemos hoje que o elemento básico de diferenciação desses agrupamentos era a sua língua, e que havia, antes da chegada dos portugueses, quatro grandes grupos lingüísticos: tupi, jê, aruaque e caraíba. Cada um desses grupos era dividido em várias famílias.


Os historiadores encontram extrema dificuldade em estudar a vida dos povos que habitavam nossas terras antes da chegada dos portugueses. Os povos que habitavam a América Portuguesa, ao contrário daqueles que habitavam a América Espanhola, não desenvolveram a escrita. Sendo assim, há duas grandes fontes de estudo sobre esses povos: sítios arqueológicos e os documentos deixados pelos colonizadores.


Nos sítios arqueológicos, os arqueólogos buscam todo tipo de vestígios de ocupação humana: restos de fogueira, pinturas rupestres, restos de corpos humanos, urnas funerárias, cerâmicas; enfim, todo tipo de vestígios materiais que possam fornecer pistas sobre os homens que habitaram essa porção da América do Sul antes da chegada dos europeus. Há diversos sítios arqueológicos importantes, que são continuamente explorados pelos pesquisadores. Entre eles estão Cunani, Maracá, Tapajó, São João e Pinheiro, na Bacia Amazônica; Santos, São Vicente, Laguna, Porto Belo, Rio Una, na zona costeira do Sul; Lagoa Santa, em Minas Gerais; São Raimundo Nonato e Sítio da Pedra Furada, no Piauí; Sítio da Toca da Esperança, na Bahia. A pesquisa arqueológica no Brasil começou em 1894, com escavações em Lagoa Santa, realizadas pelo dinamarquês Peter Lund. Dom Pedro II incentivou muito a continuidade das pesquisas, implementando o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Mas foi a partir de 1950 que as escavações ganharam verdadeiro impulso, com a vinda de muitos estrangeiros interessados nas diversas possibilidades de exploração de sítios arqueológicos praticamente intocados.


Porém, mesmo havendo tantas possibilidades de exploração, é muito complexo o trabalho de reconstruir um pouco da história dos homens que viviam no Brasil antes da chegada dos portugueses apenas com base em vestígios materiais. Sabemos que a maior parte das tribos indígenas era nômade ou semi-nômade; como eram caçadores-coletores, mudavam constantemente de local para evitar que a escassez de animais e frutos provocada por um longo período de caça e coleta prejudicasse a tribo. Sabemos também que algumas tribos praticavam rituais antropofágicos, especialmente após uma guerra contra tribos inimigas: acreditavam que, se ingerissem a carne de guerreiros inimigos, receberiam também sua força e coragem. Em sua maioria, as tribos indígenas organizavam-se a partir de duas lideranças: o chefe guerreiro e o pajé. O primeiro representava a liderança da aldeia em questões militares, fazendo acordos com outros chefes guerreiros e organizando o deslocamento da comunidade quando chegava a hora de mudar de local de habitação. O pajé, por outro lado, era o intermediário entre o mundo terreno e o sobrenatural: era o curandeiro da tribo, e interpretava sonhos e presságios. Porém, esses cargos não conferiam ao pajé ou ao chefe guerreiro nenhum tipo de privilégio dentro da tribo.


Os documentos deixados pelos portugueses colonizadores também nos fornecem muitas pistas. Porém, até que ponto os registros dos portugueses apresentam a vida dos nativos? Ou será que refletem uma visão distorcida, já que retratam esses nativos a partir do ponto de vista de uma cultura completamente diferente? Mesmo o nome que utilizamos hoje para designar os nativos que aqui viviam, “índios”, é uma denominação dada pelos portugueses. O que os colonizadores viram ao chegar ao Novo Mundo foi uma população que vivia de uma maneira incompreensível para o modo de vida europeu. Isso se refletiu nos relatos dos viajantes que chegaram até nós e que nos servem como documentos para tentar reconstruir um pouco do modo de vida dos nativos que habitaram o Brasil. Além disso, é preciso levantar outro problema: as descrições feitas pelos portugueses são posteriores a 1500. Sendo assim, o modo de viver dos indígenas já não teria sido alterado pelo convívio com os europeus? Ao se pensar a história do Brasil e o seu dito “descobrimento”, é preciso manter em mente que já havia um grande número de pessoas habitando essas terras, e quão pouco conhecemos sobre os habitantes originais do país que chamamos de Brasil.



História Licenciatura

Alquimia - História virtual




A alquimia era uma complexa e indefinida união de vários campos do conhecimento, como a química, a astrologia, o ocultismo e a magia, aos quais se agregaram ideias obscuras derivadas de diversas religiões e outras fontes do saber.

Todo o conhecimento químico medieval, praticado de forma não-científica inicialmente pelos árabes e depois pelos ocidentais. A alquimia foi muito popular desde os primórdios do Cristianismo até o séc. XVIII.

A pedra filosofal

A alquimia baseou-se na tentativa de obter o elixir da vida (poção que curaria doenças e prolongaria a vida) e ouro, a partir da chamada pedra filosofal, substância mágica supostamente capaz de facilitar o processo de transmutação, isto é, a alteração e a transformação de corpos sólidos.

Os alquimistas acreditavam que toda matéria era composta de uma substância única e sem forma, que se transformava nos quatro elementos – terra, ar, fogo e água – quando combinada com calor ou frio, aridez ou umidade. Acreditavam que a transmutação poderia ocorrer mudando o equilíbrio desses quatro elementos.

Eles tentavam transformar metais menos valiosos em prata e ouro. Fracassaram, mas seu trabalho na preparação e estudo das substâncias químicas contribuiu para o desenvolvimento da química como ciência.


Os alquimistas consideravam o ouro um metal perfeito, devido a seu brilho e sua resistência à ferrugem. A durabilidade desse metal precioso os levou a acreditar que poderiam encontrar o segredo da longevidade e até da imortalidade se conseguissem descobrir como obtê-lo de substâncias menos valiosas.

Acreditava-se que as técnicas utilizadas para fazer ouro estavam relacionadas simbolicamente com a morte, a corrupção, a regeneração e a ressurreição. A alquimia e a astrologia tornaram-se intimamente relacionadas, devido à crença de que cada corpo celeste representava e controlava determinado metal. Os alquimistas acreditavam que a posição dos corpos celestes determinava o sucesso ou o fracasso.
História

A alquimia parece remontar aos trabalhadores egípcios do metal, unida às teorias sobre a matéria dos gnósticos e neoplatônicos alexandrinos, que eram aristotélicos, além da concepção da primeira matéria que aparece no Timeu de Platão.

No século II, os primeiros alquimistas combinaram práticas de laboratório, utilizando diversos aparelhos, com explicações simbólicas do mundo e a crença na ação a distância, a influência dos astros no mundo terrestre e os poderes dos números. Essas ideias consolidaram-se no século III e mantiveram-se até o Século XVII.

Não existia uma estrita distinção entre a ciência da natureza e as ciências ocultas (magia). Em Teoria da arte mágica, Al-Kindi reconhece que os fenômenos físicos podem ser produzidos tanto por causas físicas como por causas ocultas. O desejo de adquirir esse poder mágico fez com que muitos europeus viajassem até centros de ensino muçulmanos em Toledo ou Sicília.Símbolo da alquimia

A magia e a alquimia já eram mencionadas em obras latinas anteriores ao século XII, porém somente obtiveram um notável avanço após aquela época. Os pesquisadores queriam encontrar a pedra filosofal, o elixir da vida e as propriedades supostamente mágicas de animais e plantas. Mais tarde, a busca da fórmula da juventude eterna ou da transformação dos metais em ouro criou lendas como a do doutor Fausto, o que lhes deu muita fama. Isso fez com que práticas normalmente realizadas por pessoas instruídas atraíssem todo tipo de gente durante os séculos XIV e XV.

Existia uma magia de origem dita “pecaminosa”, “obra do demônio”, e outra considerada “boa”, que podia ser produzida por certas virtudes ocultas dos seres naturais. É das que vem a denominação magia natural. Essa distinção foi mantida por filósofos escolásticos como Guilherme de Auvergne e Alberto Magno.

Foger Bacon desenvolveu uma importante concepção do experimento científico e realizou a primeira exposição da finalidade prática da ciência com base no desejo de dominar a natureza e na crença de poderes ocultos em pedras e plantas. Em sua obra Opus tertium, ele afirma que a prática alquímica ajudou mais o desenvolvimento da química do que as especulações dos alquimistas: “Existe, entretanto, outra alquimia, operativa e prática, que ensina, graças à arte, como fazer os metais nobres e as cores e muitas outras coisas melhores e mais abundantes do que elas se encontram na natureza”.

Paracelso, famoso médico suíço e estudioso das ciências ocultas no início do séc. XVI, foi um grande entusiasta do uso dos elementos da natureza e dos princípios da alquimia na cura de doenças. Suas ideias provocaram muitas discussões acadêmicas na Universidade da Basiléia. Os trabalhos de pesquisa abordando recursos naturais desenvolvidos por Paracelso deram origem ao que se chama hoje de ciência experimental.

As práticas dos alquimistas foram transmitidas de geração em geração, com as traduções latinas de tratados gregos e árabes sobre tintas, pintura, fabricação de cristais, pirotecnia, medicina e metalurgia. Essa prática empírica concentrava-se nas mudanças de cor e aparência, mas ofereceu muitas informações úteis para a nova química que começava no século XVII.

No Renascimento, a alquimia e as ciências naturais, a astrologia e a astronomia interagiam, Mais tarde, o avanço da ciência moderna teve relação direta com o abandono das teorias e práticas alquimistas e mágicas, que então foram consideradas pseudociências.

Por: Osvaldo Shimenes Santos

Fonte:https://www.coladaweb.com/curiosidades/alquimia


História Licenciatura

Vida em cidades e vilas medievais - História virtual



Introdução

No início da Idade Média, a maioria das pessoas vivia no campo, seja em solares feudais ou em comunidades religiosas. Mas, no século 12, as cidades cresciam em torno de castelos e mosteiros e ao longo de rotas comerciais. Essas cidades agitadas se tornaram centros de comércio e indústria.

Quase todas as cidades medievais eram protegidas por grossas paredes de pedra. Os visitantes entraram pelos portões. No interior, residências e empresas alinhadas em ruas não pavimentadas. Como poucas pessoas sabiam ler, placas com fotos coloridas pendiam das portas de lojas e empresas. Praças abertas em frente a edifícios públicos, como igrejas, serviam como locais de encontro.

A maioria das ruas era muito estreita. Os segundos andares de casas se projetavam, bloqueando a luz do sol de atingir a rua. Praças e ruas estavam lotadas de pessoas, cavalos e carroças - bem como gatos, cachorros, gansos e galinhas. Não havia coleta de lixo, então os moradores jogavam o lixo em canais e valas próximos ou simplesmente pela janela. Como você pode imaginar, a maioria das cidades medievais estava repleta de cheiros desagradáveis.
Antecedentes e Crescimento
Bolonha Medieval / Domínio Público

No mundo antigo, a vida na cidade estava bem estabelecida, especialmente na Grécia e em Roma. Cidades antigas eram centros comerciais movimentados. Mas depois da queda do Império Romano no oeste, o comércio com o leste sofreu e a vida na cidade declinou. No início da Idade Média, a maioria das pessoas na Europa Ocidental vivia em comunidades dispersas no campo.

Na Alta Idade Média, as cidades estavam crescendo novamente. Uma das razões para seu crescimento foram as melhorias na agricultura. Os agricultores estavam derrubando florestas e adotando métodos agrícolas melhores. Como resultado, eles tinham um excedente de safras para vender nos mercados da cidade. E por causa desses excedentes, nem todos tinham que cultivar para se alimentar. Outra razão para o crescimento das cidades foi o renascimento do comércio. Cidades portuárias, como Veneza e Gênova, na Itália, serviam como centros de comércio para mercadorias do Oriente Médio e da Ásia. Na Europa, os mercadores costumavam viajar pelo rio, e muitas cidades cresceram perto desses canais.

Muitos comerciantes que vendiam seus produtos nas cidades tornaram-se residentes permanentes. Assim como as pessoas que praticavam vários ofícios. Algumas cidades ficaram mais ricas porque a população local se especializou em fazer tipos específicos de produtos. Por exemplo, as cidades da Flandres (atualmente Bélgica e Holanda) eram conhecidas por seus tecidos de lã fina. A cidade italiana de Veneza era conhecida por fazer vidro. Outras cidades construíram sua riqueza no setor bancário, que cresceu para ajudar as pessoas a negociar com mais facilidade.

No início da Idade Média, as cidades geralmente faziam parte do domínio de um senhor feudal - fosse um monarca, um nobre ou um alto funcionário da Igreja. À medida que as cidades ficavam mais ricas, seus habitantes começaram a se ressentir dos direitos feudais do senhor e de suas exigências de impostos. Eles sentiram que não precisavam mais da proteção do senhor - ou de sua interferência.

Em alguns lugares, como no norte da França e na Itália, a violência estourou enquanto as cidades lutavam para se tornar independentes. Em outros lugares, como Inglaterra e partes da França, a mudança foi mais pacífica. Muitas cidades se tornaram independentes através da compra de uma carta real. Uma carta concedeu-lhes o direito de governar a si próprios, fazer leis e aumentar os impostos. As cidades livres eram freqüentemente governadas por um prefeito e um conselho municipal. O poder gradualmente mudou dos senhores feudais para a classe crescente de mercadores e artesãos.
Comércio e comércio

Crescimento
Um mapa que mostra as rotas comerciais do final da Idade Média por terra e mar na Europa e na Ásia Ocidental. Lampman, Wikimedia Commons

O que trouxe a maioria das pessoas às cidades foram os negócios - o que significa comércio e comércio. Com o crescimento do comércio e do comércio, também cresceram as cidades.

No início da Idade Média, a maior parte do comércio era com produtos de luxo, que apenas os ricos podiam pagar. As pessoas faziam suas necessidades diárias. Na Alta Idade Média, mais pessoas locais compravam e vendiam mais tipos de produtos. Isso incluía bens de uso diário, como comida, roupas e utensílios domésticos. Eles também incluíram produtos especializados que diferentes cidades começaram a produzir, como tecido de lã, vidro e seda.

A maioria das cidades tinha um mercado, onde eram comprados e vendidos alimentos e produtos locais. Muito maiores eram as grandes feiras mercantis, que podiam atrair mercadores de vários países. Uma cidade pode realizar uma feira comercial algumas vezes por ano. Os produtos à venda em grandes feiras vieram de toda a Europa, Oriente Médio e além.

Com o crescimento do comércio e do comércio, os mercadores ficaram cada vez mais poderosos e ricos. Eles administravam negócios consideráveis ​​e procuravam oportunidades de negócios longe de casa. As guildas de mercadores passaram a dominar a vida comercial das cidades. Em cidades que se tornaram independentes, os membros das corporações mercantis freqüentemente faziam parte dos conselhos municipais ou eram eleitos prefeitos.

Nem todos prosperaram, entretanto. Na Europa cristã, muitas vezes havia preconceito contra os judeus. As cidades medievais geralmente tinham comunidades judaicas consideráveis. A hostilidade dos cristãos, às vezes apoiada por leis, tornava difícil para os judeus ganharem a vida. Eles não foram autorizados a possuir terras. Seus senhores às vezes tomavam suas propriedades e pertences à vontade. Os judeus também podem ser alvos de violência.

Uma oportunidade que se abriu aos judeus era se tornarem banqueiros e agiotas. Essa obra era geralmente proibida aos cristãos, porque a Igreja ensinava que cobrar dinheiro por empréstimos era pecado. Os banqueiros e agiotas judeus prestavam um serviço essencial à economia. Mesmo assim, muitas vezes eram desprezados e abusados ​​por praticar esse comércio “perverso”.

Guilds
Brasões de guildas em uma cidade na República Tcheca exibindo símbolos de vários ofícios e ofícios medievais europeus / Foto: VitVit, Wikimedia Commons

As cidades medievais começaram como centros de comércio, mas logo se tornaram lugares onde muitos bens eram produzidos também. Tanto o comércio quanto a produção de bens eram supervisionados por organizações chamadas guildas.

Havia dois tipos principais de guildas: guildas de mercadores e guildas de artesanato. Todos os tipos de artesãos tinham suas próprias guildas, desde os fabricantes de tecidos até os sapateiros (que fabricavam sapatos, cintos e outros artigos de couro), passando pelos pedreiros que construíram as grandes catedrais.

As guildas forneciam ajuda e proteção para as pessoas que realizavam certo tipo de trabalho e mantinham padrões elevados. As guildas controlavam as horas de trabalho e definiam os preços. Eles também trataram de reclamações do público. Se, por exemplo, um comerciante de carvão enganou um cliente, todos os comerciantes de carvão podem ficar mal. As guildas, portanto, punem os membros que trapaceiam.

Os membros da guilda pagaram taxas à sua guilda. Suas taxas pagavam a construção de guildhalls e feiras e festivais de guildas. As guildas também usaram o dinheiro para cuidar dos membros e de suas famílias que estavam doentes e sem condições de trabalhar.

Não foi fácil tornar-se membro de uma guilda. Por volta dos 12 anos, um menino, às vezes uma menina, tornou-se aprendiz. Os pais de um aprendiz assinaram um acordo com um mestre do ramo. O mestre concordou em hospedar, alimentar e treinar o aprendiz. Às vezes, mas não sempre, os pais pagavam ao patrão uma quantia em dinheiro. Os aprendizes raramente são pagos por seu trabalho.

Ao final de sete anos, os aprendizes tiveram que provar para a guilda que dominavam seu ofício. Para fazer isso, um aprendiz produziu uma peça de trabalho chamada de "obra-prima". Se a guilda aprovasse o trabalho, o aprendiz tinha o direito de se tornar um mestre e abrir seu próprio negócio. Abrir uma empresa era caro, entretanto, e poucas pessoas podiam se dar ao luxo de fazê-lo imediatamente. Freqüentemente, eles se tornavam jornaleiros. A palavra jornaleiro não se refere a uma jornada. Vem da palavra francesa journee , para "dia". Um jornaleiro era um artesão que encontrava trabalho “de dia”, em vez de se tornar um mestre que empregava outros trabalhadores.
Casas e famílias
Carswell Medieval House / Foto de Humphrey Bolton, Wikimedia Commons

As cidades medievais eram tipicamente pequenas e lotadas. A maioria das casas foi construída em madeira. Eles eram estreitos e podiam ter até quatro andares. À medida que as casas de madeira envelhecem, elas tendem a se inclinar. Às vezes, duas casas voltadas para o lado inclinavam-se tanto que se tocavam na rua!

Ricos e pobres viviam em famílias bem diferentes. Em bairros mais pobres, várias famílias podem compartilhar uma única casa. Uma família pode ter apenas um cômodo onde cozinham, comem e dormem. Em geral, as pessoas trabalhavam onde moravam. Se o pai ou a mãe fossem tecelões, por exemplo, o tear seria em sua casa.

Comerciantes ricos muitas vezes tinham casas esplêndidas. O primeiro nível pode ser atribuído a uma empresa, incluindo escritórios e depósitos. Os aposentos da família podem ser no segundo nível, completos com um solar, um espaço onde a família se reunia para comer e conversar. Um nível superior pode abrigar servos e aprendizes.

Mesmo para famílias ricas, a vida nem sempre era confortável em comparação com a vida hoje. Os quartos eram frios, enfumaçados e escuros. As lareiras eram a única fonte de calor, bem como a principal fonte de luz. A maioria das janelas eram pequenas e cobertas com pergaminho oleado em vez de vidro, então pouca luz do sol entrava.

Crescer em uma cidade medieval também não foi fácil. Cerca de metade de todas as crianças morreram antes de se tornarem adultos. Os que sobreviveram começaram a se preparar para seus papéis adultos por volta dos sete anos. Alguns meninos e algumas meninas frequentaram a escola, onde aprenderam a ler e escrever. Crianças de famílias mais ricas podem aprender a pintar e tocar música em um alaúde (um instrumento de cordas). Outras crianças logo começaram a trabalhar como aprendizes.

Em geral, as pessoas da Idade Média acreditavam em uma sociedade ordeira na qual todos conheciam seu lugar. A maioria dos meninos cresceu para fazer o mesmo trabalho que seus pais. Algumas meninas treinaram para um ofício. Mas a maioria das meninas se casava jovem, geralmente por volta dos 15 anos, e logo criava seus próprios filhos. Para muitas meninas, sua educação foi em casa, onde aprenderam a cozinhar, fazer roupas e outras habilidades necessárias para cuidar de uma casa e da família.
Doença e tratamento médico
Médico deixando sangue de um paciente. Atribuído a Aldobrandino de Siena: Li Livres dou Santé. França, final do século XIII. / Biblioteca Britânica, Creative Commons

As condições de vida pouco saudáveis ​​nas cidades medievais levaram à propagação de doenças. As cidades eram lugares muito sujos. Não havia água encanada nas casas. Em vez de banheiros, as pessoas usavam latrinas externas (abrigos usados ​​como banheiros) ou penicos que esvaziavam em riachos e canais próximos. O lixo também era jogado em riachos e canais ou nas ruas. As pessoas viviam amontoadas em pequenos espaços. Eles geralmente tomavam banho apenas uma vez por semana, se tanto. Ratos e pulgas eram comuns e frequentemente transmitiam doenças. Não é de se admirar que as pessoas adoecessem com frequência.

Muitas doenças que podem ser prevenidas ou curadas hoje não tinham cura na época medieval. Um exemplo é a lepra, uma doença da pele e dos nervos que causa feridas abertas. Como a lepra pode se espalhar de uma pessoa para outra e pode causar a morte, os leprosos foram obrigados a viver sozinhos em casas isoladas, geralmente longe das cidades. Algumas cidades até aprovaram leis para impedir a entrada de leprosos.

As doenças comuns para as quais não havia cura no momento incluíam sarampo, cólera, varíola e escarlatina. A doença mais temida era a peste bubônica, conhecida como Peste Negra.

Ninguém sabia exatamente como as doenças se propagavam. Infelizmente, isso fez com que muitas pessoas procurassem alguém para culpar. Por exemplo, após um surto de doença, os judeus - muitas vezes alvo de raiva e suspeita injustas - às vezes eram acusados ​​de envenenar poços.

Embora os hospitais tenham sido inventados durante a Idade Média, eram poucos. Quando a doença apareceu, a maioria das pessoas foi tratada em suas casas por familiares ou, às vezes, por um médico. Os médicos medievais acreditavam em uma combinação de oração e tratamento médico. Muitos tratamentos envolviam ervas. O uso de ervas como remédio tem uma longa história baseada na sabedoria popular tradicional e no conhecimento herdado da Grécia e Roma antigas. Outros tratamentos foram baseados em métodos menos científicos. Por exemplo, os médicos medievais às vezes consultavam as posições dos planetas e contavam com amuletos mágicos para curar as pessoas.

Outra técnica comum era “sangrar” os pacientes abrindo uma veia ou aplicando sanguessugas (um tipo de verme) na pele para sugar o sangue. Os médicos medievais acreditavam que esse “derramamento de sangue” ajudava a restaurar o equilíbrio do corpo e do espírito. Infelizmente, esses tratamentos freqüentemente enfraquecem ainda mais o paciente.
Crime e punição


Além de não serem saudáveis, as cidades medievais eram barulhentas, fedorentas, lotadas e muitas vezes inseguras. Os batedores de carteira e os ladrões estavam sempre à procura de viajantes com dinheiro nas bolsas. As cidades eram especialmente perigosas à noite, porque não havia postes de luz. Em algumas cidades, vigias noturnos patrulhavam as ruas com lanternas de velas para deter ou desencorajar os criminosos.

Pessoas acusadas de crimes foram mantidas em prisões sujas e lotadas. Os presos dependiam de amigos e familiares para trazer comida ou dinheiro. Caso contrário, eles podem morrer de fome ou serem maltratados. Pessoas ricas às vezes deixavam dinheiro em seus testamentos para ajudar os prisioneiros a comprar comida.

No início da Idade Média, o julgamento por provação ou combate era freqüentemente usado para estabelecer a culpa ou a inocência de uma pessoa acusada. Em um julgamento por provação, o acusado teve que passar por um teste perigoso, como ser jogado em um poço profundo. Infelizmente, uma pessoa que flutuou em vez de se afogar foi declarada culpada, porque foi “rejeitada” pela água.

Em um julgamento por combate, a pessoa acusada teve que lutar para provar sua inocência. As pessoas acreditavam que Deus garantiria que o partido certo vencesse. O clero, mulheres, crianças e pessoas com deficiência podem nomear um campeão para lutar por eles.

As punições por crimes eram muito duras. Por crimes menores, as pessoas eram multadas ou colocadas no estoque. Os estoques eram uma moldura de madeira com orifícios para os braços e às vezes para as pernas da pessoa. Ser abandonado em público por horas ou dias era doloroso e humilhante.

Pessoas consideradas culpadas de crimes, como roubo em estradas, roubo de gado, traição ou assassinato, podem ser enforcadas ou queimadas na fogueira. As execuções eram realizadas em público, muitas vezes na frente de grandes multidões.

Na maior parte da Europa, nobres importantes compartilhavam com os monarcas o poder de processar crimes graves. Na Inglaterra, reis no início de 1100 começaram a estabelecer um sistema nacional de cortes reais. As decisões dos juízes reais contribuíram para um crescente corpo de common law. Junto com um judiciário independente, ou sistema de tribunais, o direito consuetudinário inglês se tornaria uma importante salvaguarda dos direitos individuais. Por toda a Europa, os julgamentos judiciais baseados em evidências escritas e orais acabaram substituindo os julgamentos por provações ou combates.
Lazer e entretenimento
“Blind-Man's Buff”, em homenagem a David Wilkie, Paul Jarrard & Sons, Londres, 1820s / Wikimedia Commons

Embora muitos aspectos da vida na cidade fossem difíceis e as pessoas trabalhassem muito, elas também participavam de muitas atividades de lazer. Eles também desfrutaram de alguns dias de folga do trabalho. Na época medieval, as pessoas praticavam muitas das mesmas atividades que desfrutamos hoje. As crianças brincavam com bonecos e brinquedos, como espadas de madeira, bolas e cavalinhos. Eles jogavam basquete e jogavam badminton, boliche e blefe de cego. Os adultos também gostavam de jogos, como xadrez, damas e gamão. Eles podem se reunir para jogar cartas, dançar ou para outras atividades sociais.

Os moradores da cidade também faltavam ao trabalho para comemorar dias especiais, como festas religiosas. Aos domingos e feriados, a isca de animais era uma diversão popular, embora cruel. Primeiro, um touro ou urso era preso a uma estaca por uma corrente em volta do pescoço ou na perna de trás e, às vezes, por uma argola no nariz. Então, cães especialmente treinados foram soltos para atormentar o animal cativo.

Os dias de feira eram especialmente festivos. Malabaristas, dançarinos e palhaços divertiam os visitantes da feira. Os menestréis cantavam canções e recitavam poesia e tocavam harpas e outros instrumentos. Os membros da guilda desfilaram pelas ruas, vestidos com trajes especiais e carregando faixas.

As guildas também encenaram peças de mistério nas quais encenavam histórias da Bíblia. Freqüentemente, eles apresentavam histórias apropriadas para sua guilda. Em algumas cidades, por exemplo, os construtores de barcos representaram a história de Noé. Nesta história, Noé teve que construir uma arca (um grande barco) para sobreviver a um dilúvio que Deus enviou para “limpar” o mundo de pessoas pecadoras. Em outras cidades, os tanoeiros (fabricantes de barris) também representaram essa história. Os tanoeiros colocaram centenas de barris cheios de água nos telhados. Em seguida, eles liberaram a água para representar os 40 dias de chuva descritos na história.

As peças de mistério deram origem a outro tipo de drama religioso, a peça de milagres. Essas peças dramatizaram a vida dos santos. Freqüentemente, eles mostravam os santos realizando milagres ou maravilhas. Por exemplo, na Inglaterra era popular retratar a história de São Jorge, que matou um dragão que estava prestes a comer a filha do rei.

Originalmente publicado pela Flores World History , de acesso livre e aberto, republicado para fins educacionais e não comerciais.



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