sexta-feira, 17 de abril de 2020

Bolsonaro direciona discurso do governo à flexibilidade após saída de Mandetta

Presidente fez pronunciamento e disse que saída do ministro da Saúde foi "consensual"

Bolsonaro demitiu Mandetta nesta quinta-feira

O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento na tarde desta quinta-feira, menos de uma hora após a confirmação da demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde – ele será substituído por Nelson Teich, apresentado na ocasião. Ele afirmou que o governo agora seguirá uma tendência pró-flexibilização da abertura. "Nós nos preocupamos para que essa volta à normalidade chegue o mais breve possível", afirmou. 
Ao longo de sua fala, Bolsonaro reiterou algumas vezes que é necessário pensar na saúde e na economia: "O remédio para curar o paciente não pode ter efeito colateral mais danoso que a doença", disse. "Junto com o vírus veio uma verdadeira máquina de moer empregos. As pessoas mais humildes começaram a sentir primeiro o problema."
"Sempre busquei levar uma mensagem de tranquilidade. O clima quase de terror se instalou no meio da sociedade. Isso não é bom", disse. "Uma pessoa que vive num clima de histeria está propensa a ficar doente", ressaltou Bolsonaro.
O presidente deu ênfase à questão econômica, mas alertou que o governo não poderá arcar com o auxílio emergencial por muito tempo. "O governo não tem como manter esse auxílio emergencial, ou outras ações, por muito tempo. Já se gastou aproximadamente R$ 600 bilhões e podemos chegar a R$ 1 trilhão. Sei, e repito, que a vida não tem preço. Mas a economia e o emprego têm que voltar", salientou. "Não o mais rápido possível, mas precisa ser flexibilizado." 
Bolsonaro ainda criticou veladamente a governadores e prefeitos, que não o consultaram sobre isolamento. Pediu para que todos arquem com suas decisões: "Tenho certeza que sabiam o que estavam fazendo. Tinham que fazer alguma coisa, mas se por ventura exageraram, não bote mais essa conta nas costas do nosso sofrido povo brasileiro".

Saída de Mandetta foi consensual, diz Bolsonaro

A saída de Mandetta, disse Bolsonaro, foi "consensual", O presidente agradeceu o trabalho do agora ex-ministro à frente da pasta. Porém, deixou clara a divergência – o presidente é contrário ao isolamento social defendido por Mandetta. "Como presidente da República, eu coordeno 22 ministério. Na maioria das vezes, o problema não está em apenas um ministério. Quando se fala em saúde, não podemos deixar de falar em emprego", comentou.


Correio do Povo

Sexta-feira será de tempo encoberto no RS

Nebulosidade deve se manter ao longo do dia no Estado

Dia deve ser nublado em todo o Rio Grande do Sul

A sexta-feira será de tempo encoberto no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. O sol aparece, mas haverá muita nebulosidade, especialmente no Sul e no Leste. Nestas regiões, há possibilidade de chuva ou garoa passageira ao longo do dia. 
De acordo com a MetSul Meteorologia, por conta da nebulosidade, a temperatura cai menos durante a madrugada. O dia começa menos frio na maioria das localidades, mas no Norte e Noroeste há chance de geada. Temperaturas devem ser agradáveis ao longo da tarde.
Em Porto Alegre, sol aparece entre nuvens. Na Capital, a mínima deve ser de 14°C e a máxima não ultrapassa os 23°C.

Mínimas e máximas no RS

Capão da Canoa 14°C / 23°C
Erechim 6°C / 23°C
Passo Fundo 6°C / 24°C
Alegrete 9°C / 25°C
Santa Maria 12°C / 24°C
Chuí 13°C / 23°

MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Lucas Landau/Reuters
Estudo do Brasil identifica remédio com eficácia de 94% contra coronavírus
Pesquisadores brasileiros irão começar testes em pacientes de um medicamento que, nos testes in vitro, demostrou ter 93,4% de eficácia em combater a infecção causada pelo novo coronavírus. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), se trata de um medicamento de baixo custo já conhecido e comercializado. Ele tem baixo custo e é encontrado amplamente em todo o país e não causa efeitos colaterais graves, ao contrário de outros remédios em estudo contra o novo vírus, diz o ministério.
Adriano Machado, Reuters
Após semanas de conflitos, Bolsonaro demite Mandetta
A escalada de embates públicos entre o presidente e seu ministro da saúde vinha crescendo há mais de três semanas; a exoneração foi confirmada por Mandetta no Twitter, porém  ainda não foi publicada no Diário Oficial. Há diversas semanas já havia incertezas sobre sua permanência no cargo diante da tensão com o presidente.
Arte Exame
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Crédito da foto 2
É possível contrair duas vezes o novo coronavírus?
Embora alguns especialistas acreditem na possibilidade de um segundo contágio, todos acreditam que o mais provável é que exista outra explicação. Em geral, para lutar contra os vírus do tipo RNA, como o SARS-CoV-2, são necessárias três semanas para produzir uma quantidade suficiente de anticorpos, que protegem do vírus durante vários meses, diz especialista. Porém, ainda é muito cedo para determinar, já que são feitas suposições com base em outros tipos de coronavírus.
Getty Images
Entidade detecta possível novo sintoma do coronavírus nos pés
O Conselho Geral de Colégios Oficiais de Podólogos da Espanha anunciou que abriu uma investigação de um novo sintoma da covid-19, causada pelo novo coronavírus. A entidade informa que foram detectadas erupções nos pés de crianças e jovens diagnosticados com a doença. Alguns adultos também manifestaram as feridas nos pés.
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Brasil pode ter 300 mil casos de coronavírus, apontam pesquisadores
O número de casos do novo coronavírus no Brasil é 15 vezes superior às cifras oficiais, segundo pesquisadores. O Brasil é o país da América Latina mais afetado pela pandemia, que chegou aqui mais tarde do que na Ásia e na Europa. No último balanço, as autoridades brasileiras registraram quase duas mil mortes. A razão para esta enorme diferença no país de dimensões continentais é que a taxa de detecção é muito inferior à de outros países afetados pelo vírus.
Getty Images
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Isolamento deve ser baseado em informação sólida, diz Teich

Médico oncologista foi escolhido por Bolsonaro para substituir Mandetta no Ministério da Saúde

Teich fez o primeiro pronunciamento como ministro da Saúde nesta quinta-feira

O oncologista Nelson Luiz Sperle Teich fez o primeiro pronunciamento após ser escolhido por Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, como o novo ministro da Saúde. O médico vai substituir Luiz Henrique Mandetta, demitido do cargo por conta de divergências com o presidente. Em declaração no Palácio do Planalto, ele disse haver um "alinhamento completo" com o presidente Jair Bolsonaro, que instantes antes o anunciara como novo ministro. 
O novo chefe da pasta afirmou que neste momento não haverá nenhuma definição "brusca" ou "radical" em relação à adoção de medidas de isolamento social no combate à Covid-19 — doença causada pelo novo coronavírus. Ele defendeu, no entanto, que qualquer ação deve estar baseada em informações sólidas.
"O que é fundamental hoje? É que a gente tenha informação cada vez maior sobre o que é que acontece com as pessoas em cada ação que é tomada. Como a gente tem pouca informação, como é tudo muito confuso, a gente começa a tratar a ideia como se fosse fato e a tratar toda decisão como se fosse um tudo ou nada", disse. 

Polarização 

Nelson Teich condenou, ainda, a polarização das áreas de saúde e economia durante a pandemia. "Quando você polariza uma coisa dessa, você começa a tratar como se fosse 'pessoas versus dinheiro', o 'bem versus o mal', 'emprego versus pessoas doentes', e não é nada disso".
O novo ministro também exaltou o papel da estabilidade econômica para a manutenção e construção de uma saúde sólida para as pessoas. "Quanto mais desenvolvido economicamente é um país, mais você investe em educação, mais você investe em saúde, mais você tem recursos para ajudar a sociedade", completou. 

Papel da ciência

O médico também ressaltou o papel fundamental da ciência nas próximas ações do Ministério da Saúde, principalmente nas relacionadas aos protocolos de atendimento e, ainda, recomendações de medicamentos no tratamento contra a Covid-19.
Segundo Teich, quanto mais se entender a doença, mais rapidamente serão tomadas decisões como a de flexibilizar políticas de isolamento social. "As pessoas vão ter muita dificuldade de se isolar."
Em um pronunciamento à imprensa, no qual repórteres não puderam fazer perguntas, Teich defendeu um amplo programa de testagem no país, bem como pesquisa com medicamentos e vacinas. "Tudo será de forma técnica e científica."

Boa impressão

Teich se reuniu com o presidente pela manhã, quando, segundo interlocutores do presidente, causou boa impressão. O médico foi consultor da área de saúde na campanha de Jair Bolsonaro, em 2018, e é fundador do Instituto COI, que realiza pesquisas sobre câncer.
Em seu currículo em redes sociais, o oncologista também registra ter atuado como consultor do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, entre setembro do ano passado e março deste ano. Teich e Vianna foram sócios no Midi Instituto de Educação e Pesquisa, empresa fechada em fevereiro de 2019.
Teich teve o apoio da classe médica e contou a seu favor a boa relação com empresários do setor da saúde. O argumento pró-Teich no Ministério da Saúde é o de que ele trará dados para destravar debates "politizados" sobre a Covid-19. 
O oncologista já havia sido cotado para comandar a Saúde no início do governo, mas perdeu a vaga para Mandetta, que havia sido colega de Bolsonaro na Câmara de Deputados.
Em artigo publicado no dia 2 de abril em sua página no LinkedIn, o escolhido para a Saúde critica a discussão polarizada entre a saúde e a economia. "Esse tipo de problema é desastroso porque trata estratégias complementares e sinérgicas como se fossem antagônicas. A situação foi conduzida de uma forma inadequada, como se tivéssemos que fazer escolhas entre pessoas e dinheiro, entre pacientes e empresas, entre o bem e o mal", afirma ele no texto.



R7 e Correio do Povo

Sexta-feira será de tempo encoberto no RS


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Foto via @UOLEsporte