quinta-feira, 16 de abril de 2020

Eletrobras: queda do consumo de energia está se estabilizando entre 18% e 19%

Distribuidoras também observam aumento do nível de inadimplência

Queda do consumo está se estabilizando, diz Eletrobras

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que os dados mais recentes estão sinalizando que a retração do consumo de energia elétrica está se estabilizando na faixa entre 18% e 19% em relação ao período pré-coronavírus. "Estamos observando uma redução do consumo de energia, mas essa queda está se estabilizando entre 18% e 19%", afirmou o executivo, que participa neste momento de uma live promovida pela FGV Energia.
Além da redução do consumo de energia, o executivo afirmou que as distribuidoras estão observando um aumento no nível da inadimplência, como reflexo da adoção das medidas de isolamento social que restringiram a circulação de pessoas e levou a interrupção na atividade econômica. "Tivemos aumento da inadimplência", comentou.
De acordo com o executivo, em torno de 2/3 das contas de luz dos consumidores não estão em débito automático, e muitas contas são pagas pelos consumidores nas agências lotéricas. Com a restrição da circulação das pessoas e o fechamento das lotéricas, houve uma dificuldade no pagamento destas contas de luz. "A inadimplência é alta, mas, com a reabertura das lotéricas, houve uma melhora", disse.

Adimplência

O presidente da Eletrobras defendeu a necessidade de adoção de instrumentos que garantam a adimplência de toda a cadeia do setor elétrico. Hoje, as distribuidoras, que arrecadam os recursos de todo o mercado, estão com o caixa fortemente pressionado pelos impactos econômico-financeiros do coronavírus.
"Na distribuidora, temos os problemas da sobrecontratação e da inadimplência. Temos que reconhecer isso, e esses dois problemas precisam ser endereçados", afirmou o executivo, que participa neste momento de uma live promovida pela FGV Energia.
Segundo o executivo, esses temas foram endereçados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) pelas duas medidas provisórias publicadas esta semana, a MP 949 e a MP 950, que prevê o uso dos recursos do Tesouro Nacional para custear as tarifas dos clientes de baixa renda e que libera a criação da nova Conta ACR para injetar recursos no caixa das distribuidoras por meio da contratação de empréstimos bancários.
"É preciso reconhecer a dificuldade das distribuidoras e prover a liquidez para essas empresas", defendeu Ferreira Junior, que já foi presidente da CPFL Energia, um dos principais grupos do setor elétrico na área de distribuição. Ao comentar a ajuda para as distribuidoras para garantir a adimplência de toda a cadeia, o executivo defendeu a recriação da Conta ACR, medida que tem sido questionada pelos consumidores.
Para Ferreira Junior, a recriação da Conta ACR evita medidas como reajustes tarifários extraordinários, que aumentariam significativamente a conta de luz dos consumidores de uma vez. "Temos que usar um instrumento que difira o custo por um prazo maior, se aproveitando da queda da taxa de juros", comentou o executivo. "A solução não pode prejudicar o consumidor, mas deve manter a cadeia intacta", acrescentou.
Para o executivo, a solução para socorrer as distribuidoras deve ser anunciada muito em breve.

Agência Estado e Correio do Povo

Setor calçadista tem 86% das fábricas fechadas no Brasil após COVID-19

Bolsonaro marca reunião com oncologista cotado para substituir Mandetta

Nelson Teich será recebido quinta-feira, 16 no Palácio do Planalto; ele atuou como consultor da área de saúde na campanha eleitoral do presidente e tem apoio da Associação Médica Brasileira

Bolsonaro deve anunciar troca no ministério ao longo da semana

O presidente Jair Bolsonaro  começa a receber, nesta quinta-feira, 16, no Palácio do Planalto cotados para substituir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta . O primeiro da lista é o oncologista Nelson Teich , que atuou na campanha eleitoral do presidente e tem apoio da classe médica. A decisão sobre o novo titular da Saúde, no entanto, ainda não está tomada, afirmam interlocutores do governo.
Devem participar da conversa com o médico os ministros Walter Braga Netto , da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos , da Secretaria de Governo.Teich atuou como consultor informal da área de saúde na campanha eleitoral de Bolsonaro, em 2018. À época, a aproximação ocorreu por meio do atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Na transição do governo, Teich foi cotado para comandar a Saúde, mas perdeu a vaga para Mandetta, que havia sido colega de Bolsonaro na Câmara de Deputados e tinha o apoio do governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), agora seu ex-aliado, e de Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que foi chefe da Casa Civil e agora é ministro da Cidadania.
O oncologista tem o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB), que referendou a indicação ao presidente, e possui boa relação com empresário do setor de saúde.
O argumento pró-Teich de parte da classe médica é o de que ele trará dados para destravar debates hoje “politizados” sobre o enfrentamento da Covid-19. Integrantes do setor de saúde afirmam que a ideia não é ceder completamente a argumentos sobre uso ampliado da cloroquina ou de isolamento vertical (apenas para idosos ou pessoas em situação de risco), por exemplo. Dizem, porém, que há exageros na posição atual do ministério.
A possível demissão de Mandetta provocou uma corrida entre aliados de Bolsonaro para indicar o sucessor no comando da Saúde. Um dos nomes cotados é o da diretora Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila Hajjar. A profissional tem o apoio do médico Antonio Luiz Macedo, cirurgião geral que acompanha o presidente desde que ele foi atingido por uma faca em ato de campanha, sem setembro de 2018. Questionada pelo Estado, a cardiologista negou convite do presidente. “Não fui convidada, não fui sondada. Sigo trabalhando normalmente”, disse na noite desta quarta-feira, 15.
Na lista de indicações para substituir Mandetta aparece ainda Claudio Lottemberg, presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Israelita Albert Einstein. Lottemberg, no entanto, preside o Lide Saúde,  grupo ligado ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desafeto de Bolsonaro.
Os nomes do deputado Osmar Terra (MDB-RS) e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, perderam força no Planalto, apesar de terem a confiança de Bolsonaro. A leitura é a de que a escolha de um deles não seria bem aceita no Congresso e entre entidades médicas, por causa da mudança radical de discurso que levariam ao ministério. Defensora do uso da hidroxicloroquina, a oncologista Nise Yamaguchi também teria perdido força por ter pouco apoio da classe médica.

Agência Estado e Correio do Povo

Conmebol exibe filme do Gre-Nal da Libertadores

Entidade apresentou material inédito sobre primeiro clássico da história da competição na noite desta quarta-feira

Clássico Gre-Nal pela Libertadores aconteceu em março e acabou em 0 a 0

A Conmebol exibiu na noite desta quarta-feira, pela primeira vez, o vídeo chamado “Gre-Nal da América, O Filme”, produzido pela entidade para celebrar o primeiro clássico gaúcho da história na Copa Libertadores. O filme foi exibido nas plataformas digitais da Conmebol. 
Os produtores colheram depoimentos de jogadores, jornalistas e pessoas envolvidas na partida, além de apresentar imagens inéditas do jogo válido pela fase de grupos e que terminou empatado em 0 a 0, com uma confusão generalizada entre os jogadores nos minutos finais, que culminou em oito expulsões.

Correio do Povo

Senador deixa vice-liderança do governo em apoio a Mandetta

Lucas Barreto (PSD-AP) anunciou desembarque do posto nesta quarta-feira

Senador anunciou saída da base de apoio ao governo

Vice-líder do governo no Senado, Lucas Barreto (PSD-AP) anunciou nesta quarta-feira, 15, que vai deixar o posto num gesto de apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
“Como o Mandetta vai sair (do governo), estou deixando a vice-liderança. Neste momento, o pior que podia acontecer é a sua demissão. Vejo ele como um dos melhores ministros e esta foi a gota d’água”, disse à Coluna. Barreto já informou o ministro da articulação política, Luiz Eduardo Ramos, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o líder na Casa, Eduardo Gomes (MDB-TO).
Nos bastidores, muitos senadores e os presidentes das duas Casas se movimentaram para defender a permanência de Mandetta no cargo. Mas este é o primeiro gesto concreto de repúdio à eventual demissão dele.
“Tentei falar, eles (membros do governo) não ouvem ninguém”, disparou Barreto. Agora, será um voto a menos do Executivo na Casa que, até há pouco, era a menos hostil a Bolsonaro.
Agência Estado e Correio do Povo

OMS pede a governos que limitem acesso a bebidas alcoólicas durante pandemia de novo coronavírus

Vejam que absurdo: o paneleiro africano que dirige a organização política conhecida como OMS e que foi indicado pela China quer agora impedir as pessoas de consumirem bebidas alcoólicas. Já estão impedindo as pessoas de ir e vir e estão monitorando as pessoas pelo celular. A China quer implementar o comunismo no mundo todo na marra. Que absurdo isso!

Queijo empanado (e delicioso) para esquecer a pandemia



Sabrina Rolim traz receita fácil que, acompanhada de uma taça de vinho, ajuda a relaxar
Olá amigas de quarentena! Não sei vocês, mas eu já ando meio enjoada da minha comida. Ficar mais tempo em casa, nestes dias, tem sido um desafio para a minha criatividade na cozinha.
Queria comer algo diferente. A receita de hoje é tão fácil que corremos o risco de querer todos os dias: queijo brie empanado. Qual a possibilidade de um queijo frito ficar ruim?
A receita é um coringa. Pode usar qualquer pedaço de queijo que funciona.

Queijo Brie empanado

Ingredientes:

- 1 triangulo de queijo brie;
- 1/2 xícara de farinha de trigo;
- 1 ovo batido;
- 1/2 xícara de farinha panko;
- Óleo para fritar;

Modo de preparo:

Separe três recipientes para começar a receita: uma tigela para a farinha de trigo, uma para o ovo batido e a terceira para a farinha panko. Em seguida passe o queijo brie na farinha de trigo, depois no ovo batido e em seguida na farinha panko. Faça esse processo mais uma vez se necessário para que nenhum pedacinho de queijo fique sem ser empanado. Leve o queijo empanado ao freezer ou congelador por 10 minutos.
Aqueça o óleo em uma panela pequena que caiba o queijo inteiro para que seja frito por imersão. Depois que o óleo estiver bem quente, abaixe o fogo e coloque o queijo empanado.
Frite até que fique dourado.
Sirva seu brie empanado quente com mel, geleias, cebola caramelizada, pão, torradinhas, etc.
Beijos e se cuidem!

por Sabrina Rolim

Sabrina Rolim é empresária, mãe e louca por comida. A cada 15 dias, compartilha no Bella+ receitas de família (somente aquelas bem práticas) e dicas de lugares preferidos. @comidatriboa


Correio do Povo

Estado recebe mais de 37 mil testes rápidos para detecção de coronavírus

Materiais serão destinados à rede hospitalar gaúcha

Testes devem ser encaminhados à rede hospitalar gaúcha

O governo do Estado recebeu 37,7 mil testes rápidos para detecção de coronavírus. Os testes, que devem ser encaminhados para a rede hospitalar gaúcha, foram entregues nesta quarta-feira.
Este material pode ser usado a partir do terceiro dia da presença dos sintomas e sua utilização é em pacientes que estiverem internados em leito clínico ou de UTI na rede de saúde com sintomas.
Os testes têm como objetivo agilizar o processo de diagnóstico, e também serão usados em profissionais de saúde que atuam em hospitais. Ele é feito por meio da coleta de amostra de secreção respiratória. Se o seu resultado der negativo, precisa seguir para análise do Laboratório Central do Estado (Lacen) para fazer o exame RT-PCR.
Outro teste rápido, também utilizado é o de anticorpos que testa a presença do vírus em até 10 dias depois dos sintomas. Para a realização deste tipo de teste rápido sorológico, é necessária a coleta de apenas uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em até 20 minutos.

Correio do Povo

Autoridades da Nova Zelândia cortam 20% de seus salários para ajudar no combate ao coronavírus

Estados e municípios podem decidir sobre restrições, decide STF

Pela primeira vez na história da Corte, a sessão plenária foi realizada por videoconferência, por causa das medidas contra o avanço do coronavírus

Ministro Dias Toffoli, durante sessão por videoconferência

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira a favor de que estados e municípios possam definir normas para o isolamento social e restrição de transporte e trânsito em rodovias durante a pandemia de coronavírus. Pela primeira vez na história da Corte, a sessão plenária foi realizada por videoconferência, por causa das medidas contra o avanço da Covid-19.
Os ministros Marco Aurélio, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia defenderam que prefeitos e governadores têm competência e podem regulamentar a quarentena. O julgamento ainda não terminou.
A decisão acolhe parcialmente um pedido do PDT contra trechos da Medida Provisória do governo federal que dá ao Planalto poder sobre restrições.
Editada na sexta-feira, a MP 926 dá poder de controle ao governo federal sobre as limitações impostas ao deslocamento intermunicipal e interestadual, como o fechamento de portos, rodovias ou aeroportos, quando afetarem serviços públicos e atividade essenciais.
Deputados da oposição decidiram solicitar à cúpula do Congresso Nacional a devolução da MP por entenderam que ela se sobrepôs a restrições ao transporte feitas por governadores, como o do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o de São Paulo, João Doria (PSDB).

R7 e Correio do Povo