quarta-feira, 15 de abril de 2020

Bolsonaro: ‘Eu não tenho poder nenhum’


Aprovada MP 905


Mandetta se despede de sua equipe e comunica que será demitido


Petrobras reduz novamente preços da gasolina e do diesel em refinarias


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No acumulado do ano, preço da gasolina caiu 48,2% e o do diesel 35,4% 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 14, que está "instruindo" seu governo a interromper o financiamento do país para a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Interromperemos o financiamento enquanto uma revisão é conduzida", disse o republicano em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.  

Desde a semana passada, Trump ameaça reter o dinheiro que os EUA enviam à entidade. O presidente americano acusa a OMS de ser "centrada na China". Hoje, o republicano disse que a organização falhou em obter "informações oportunas" sobre a pandemia de coronavírus.

"Teria sido tão fácil ser confiável", declarou Trump, em referência à OMS. O presidente repetiu que a entidade foi contrária à decisão dele de barrar voos da China em janeiro e que isso foi "desastroso". Trump disse, ainda, que buscará reformas na OMS.

Na coletiva, Trump confirmou o acordo alcançado pelo Tesouro com companhias aéreas americanas para um pacote de resgate. "As aéreas passarão um período muito difícil", declarou.

Mais cedo, o secretário do Tesouro americano, Steve Mnuchin, celebrou em comunicado a adesão das principais aéreas ao Programa de Apoio à Folha de Pagamentos do governo federal.  
Fonte: O Dia Online - 14/04/2020 e SOS Consumidor

Auxílio emergencial: saiba sacar e transferir o dinheiro pelo Caixa Tem

por Ana Paula Branco e Luciana Lazarini
Saque da grana nas agências e lotéricas começa no dia 27 de abril
Mais 9,4 milhões de trabalhadores recebem o auxílio emergencial de R$ 600 nesta semana. Para os inscritos no CadÚnico que não têm conta-poupança na Caixa nem são correntistas do Banco do Brasil foi aberta uma conta-poupança digital da Caixa, gratuitamente, que pode ser acessada pelo aplicativo de celular Caixa Tem.
Por ele é possível consultar saldo e extrato, fazer pagamentos e transferências de até R$ 1.000 por dia, sendo três movimentações gratuitas para outros bancos e ilimitadas para contas da Caixa.
O aplicativo também poderá ser usado por quem não tinha conta bancária. Quando o informal que não fazia parte do cadastro do governo se inscreveu foi dada a opção de receber no seu banco ou abrir uma poupança digital. 
Pelo aplicativo o trabalhador também acessa informações sobre outros benefícios e programas sociais, FGTS, abono salarial do pis e seguro-desemprego.
Para ter acesso ao serviço, o trabalhador deve baixar o aplicativo Caixa Tem, na Google Play Store ou na Apple Store
O cadastro é feito por um email válido e CPF.
  1. Clique em "Cadastre-se"
  2. Preencha todos os dados pedidos: CPF, nome completo, data de nascimento, email e crie uma senha de acesso
  3. Confirme a senha
  4. Marque em "Não sou um robô" e clique em "Cadastre-se"
  5. A Caixa vai enviar um email para a confirmação de email. Clique no link para a verificação de email
  6. Volte ao aplicativo e faça o login, com CPF e senha
A senha será usada para validar todas as transações feitas pelo aplicativo.
Todas as transações são em formato de conversas, por exemplo "Como solicito o cartão do Bolsa Família?". É possível também selecionar para ouvir as perguntas e respostas, caso o trabalhador tenha dificuldades de leitura.
O pagamento será feito de forma digital. Os saques serão liberados a partir de 27 de abril, para nascidos em janeiro e fevereiro, e seguirão um cronograma, para evitar aglomerações nas agências.
Na data prevista para início do saque, o trabalhador terá esta opção habilitada no aplicativo Caixa Tem. Bastará informar o valor a ser retirado e será gerado um código autorizador para saque nos caixas eletrônicos e casas lotéricas.
 Como usar a conta digital da Caixa
  • Para quem não tem conta em banco, a Caixa criou 30 milhões de contas poupanças digitais
  • A movimentação da conta é apenas virtual, não há emissão de cartão físico
  • Para abrir esta conta não é preciso apresentar documentos
  • Também não haverá a cobrança de tarifas de manutenção
  • Durante o cadastro no site ou no aplicativo do auxílio emergencial, depois de informar todos os dados exigidos no sistema, o trabalhador pode selecionar a opção de criação de uma nova conta
  • Todo o procedimento de abertura da conta é feito pela Caixa de forma automática
  • Para acessar a conta é preciso baixar o aplicativo CAIXA Tem. Não há cobrança
Para celulares Android
  • Acesse pelo link encurtado http://abre.ai/aX1p
  • Após baixar o app, insira seu CPF e crie uma senha de 6 dígitos
Para iPhone e iPad
Serviços da conta
  • Será possível fazer até 3 transferências eletrônicas (TED ou DOC) de até R$ 600 por transação e até R$ 1 mil por dia para outras contas bancárias, grátis, nos próximos 90 dias
  • Consultar saldo e extrato ilimitado pelo app
  • Pagar boleto e contas de luz, água, gás, entre outras
  • Consultar Bolsa Família, FGTS (fundo de garantia), Abono PIS, dados do NIS (Número de Identificação Social) e seguro desemprego
Para acessar a conta, é necessário colocar o número do celular e aguardar uma mensagem SMS com um código para confirmar a identificação
DÚVIDAS:
  • 3004-1104 (para ligações das capitais)
  • 0800-7260104 (outros locais)
CORONAVOUCHER
  • O benefício é destinado a trabalhadores informais, desempregados, mães chefes de família, MEIs (microempreendedores individuais) e autônomos que estão sem renda devido à quarentena para combater a pandemia do novo coronavírus
  • O acesso ao aplicativo e ao site é gratuito e é o único meio de se candidatar ao benefício emergencial de R$ 600
Quem tem direito ao benefício?
O cidadão maior de 18 anos que atenda a um dos seguintes requisitos:
  • Desempregado
  • Microempreendedor individual (MEI)
  • Contribuinte individual da Previdência Social
  • Trabalhador Informal
  • Pertença à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até 3 salários mínimos (R$ 3.135, neste ano)
  • Não ter recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70
Quem NÃO tem direito ao benefício?
  • Pertence a família com renda superior a três salários mínimos ou renda mensal por pessoa maior que meio salário mínimo (R$ 522,50)
  • Está recebendo seguro-desemprego
  • Está recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou benefício de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família
  • Recebeu rendimentos tributáveis acima do teto de R$ 28.559.70 em 2018, de acordo com declaração do Imposto de Renda

CALENDÁRIO DE PAGAMENTOS Primeira parcela
Para beneficiários do Bolsa Família:
  • Quinta-feira (16): último digito do NIS é igual a 1
  • Sexta-feira (17): último digito do NIS é igual a 2

Para inscritos no CadÚnico e mães chefes de família:
  • Terça-feira (14): beneficiários nascidos em janeiro
  • Quarta-feira (15): beneficiários nascidos em fevereiro, março, abril
  • Quinta-feira (16): beneficiários nascidos em maio, junho, julho, agosto
  • Sexta-feira (17): beneficiários nascidos em setembro, outubro, novembro, dezembro
Segunda parcela
Mês de nascimento do trabalhadorDia do pagamento
jan., fev. e mar.27 de abril
abr., mai. e jun.28 de abril
jul., ago. e set.29 de abril
out., nov. e dez30 de abril
Beneficiários do Bolsa FamíliaDe 18 a 29 de maio
Terceira parcela
Mês de nascimento do trabalhadorDia do pagamento
jan., fev. e mar.26 de maio
abr., mai. e jun.27 de maio
jul., ago. e set.28 de maio
out., nov. e dez29 de maio
Beneficiários do Bolsa FamíliaDe 17 a 30 de junho
CALENDÁRIO DE SAQUE
Para evitar aglomerações nas agências e unidades lotéricas, expondo empregados, parceiros e clientes ao risco de contágio do novo coronavírus, a Caixa escalonou o calendário de saque
  • 27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro
  • 28 de abril – nascidos em março e abril
  • 29 de abril – nascidos em maio e junho
  • 30 de abril – nascidos julho e agosto
  • 4 de maio – nascidos em setembro e outubro
  • 5 de maio – nascidos em novembro e dezembro
Fonte: Folha Online - 14/04/2020 e SOS Consumidor

WILSON WITZEL DIZ QUE TESTOU POSITIVO


Bancos estendem prazo de negativação de clientes inadimplentes

Processo durará 45 dias, em vez de 10, como ocorria antes; Medida será implementada por 3 meses para reduzir impactos econômicos
Os bancos e birôs de crédito estenderão o processo de negativação, em geral de 10 dias, para 45 dias, a partir da próxima sexta-feira (17).
A decisão foi tomada pela Associação Nacional dos Birôs de Crédito (ANBC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo a Febraban, a medida é válida por 90 dias, podendo ser prorrogada.
O objetivo é manter o fluxo de informações para avaliação do crédito e ao mesmo tempo conceder prazo adicional para que credores, consumidores e empresas possam renegociar seus créditos.
“Os setores continuam monitorando os impactos da Covid-19 e acreditam que, com a colaboração de todos, o país será capaz de enfrentar a pandemia e reduzir seus efeitos negativos sobre a população”, diz a Febraban em nota.
Fonte: economia.ig - 14/04/2020 e SOS Consumidor

Secretário defende congelar salário de servidor público durante crise do coronavírus

por Bernardo Caram
Adolfo Sachsida diz que medida teria aspecto moral e argumenta que impacto não seria forte porque inflação está baixa
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu nesta terça-feira (14) que o governo congele o salário de servidores públicos. Para ele, a medida teria um aspecto moral ao demonstrar que todos estão dando sua parcela de contribuição.

Após o agravamento da pandemia do novo coronavírus, o governoapresentou um pacote de enfrentamento da crise, que inclui a possibilidade de corte de jornadas e salários e suspensão de contratos de trabalhadores da iniciativa privada.
Até o momento, porém, nenhuma medida que afete servidores públicos foi adotada pelo Executivo.
“Será que está correto algumas pessoas não perderem o emprego e manterem o salário? Um país é muito mais do que aspectos econômicos. Aspectos morais são importantes. Vamos ter que olhar com muita atenção à questão do funcionalismo público. Acho que está na hora de todos darem sua contribuição”, disse em videoconferência promovida pela XP Investimentos.
O secretário ressaltou que a folha de pessoal representa o terceiro maior gasto do governo, depois das despesas com juros da dívida e Previdência. Ele também argumentou que o serviço público tem distorções, como os elevados salários de entrada nas carreiras.
“Não é tão complicado assim você passar um ou dois anos sem reajuste. E a inflação está baixa”, disse.Nas negociações em torno do pacote de socorro a estados e municípios, o Ministério da Economia tentou condicionar a concessão de ajuda financeira ao congelamento de salários de servidores. A medida, porém, sofre rejeição de parlamentares e não é unanimidade no governo, porque poderia gerar desgaste político em ano eleitoral.
Desde o ano passado, o governo elabora uma proposta de reforma administrativa para promover ajustes no serviço público, com corte no número de carreiras, fim da estabilidade, redução de salários de entrada e aprimoramento das avaliações de desempenho.
Diante de resistências do Congresso e do presidente Jair Bolsonaro, o texto ficou compasso de espera nas gavetas do ministério. A crise do coronavírus suspendeu totalmente essa negociação.
Na videoconferência desta terça, Sachsida ainda afirmou que a recuperação da economia após a crise “realmente preocupa”. Segundo ele, se um número elevado de empresas quebrarem agora, a retomada no futuro será dificultada.
O secretário disse que empresas desvalorizadas na bolsa passam a ter restrições de acesso ao crédito. Isso porque, com avaliação de patrimônio menor, as garantias para empréstimos e financiamentos também ficam menores.
Ele ressaltou, porém, que o conjunto de medidas adotado pelo governo busca mitigar esses efeitos da crise.
Fonte: Folha Online - 14/04/2020 e SOS Consumidor

Empresários planejam protocolo de práticas pós-coronavírus

por Joana Cunha
Em reunião virtual nesta segunda (13), Fiesp decidiu coordenar o trabalho
Regresso No fim da reunião virtual do conselho de empresários Diálogo pelo Brasil, na Fiesp, nesta segunda-feira (13), ficou combinado que a entidade vai centralizar a elaboração de um protocolo das medidas de segurança que as companhias adotarão após o retorno à normalidade.

Lupa A ideia é levantar práticas já adotadas na experiência internacional, entre países que foram atingidos pela pandemia antes do Brasil.  
Quem dá mais Nos últimos dias, empresários que doaram para o combate ao coronavírus vinham fazendo comparações entre os calibres das iniciativas anunciadas por seus pares, considerando que algumas delas estão incompatíveis com as fortunas dos doadores. Mas após o Itaú anunciar que destinará R$ 1 bilhão para a causa, o assuntou acabou.
Fonte: Folha Online - 14/04/2020 e SOS Consumidor

Setor automotivo manda 370 mil para casa; previsão é de R$ 42 bi em perdas

por Eduardo Sodré
Paralisação atinge quase todas as 65 fábricas do país; algumas só retornarão em junho
As paradas de produção geradas pela pandemia do novo coronavírus deixam cerca de 370 mil funcionários de linhas de produção em casa. São trabalhadores de montadoras e das fornecedoras de autopeças, empresas que estão paradas desde a última semana de março.
De acordo com a Bright Consulting, consultoria focada no setor automotivo, o prejuízo gerado na indústria automotiva brasileira pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus deve chegar a R$ 42 bilhões em 2020.

As previsões de retorno à produção têm sido revistas. A Toyota anunciou nesta segunda (13) que as quatro fábricas localizadas no estado de São Paulo só devem retomar as atividades fabris no fim de junho, entre os dias 22 e 24. Funcionários de áreas administrativas seguem trabalhando em home office.
Por meio de comunicado, a montadora de origem japonesa diz que, para preservar os empregos, negociou mudanças temporárias em contratos de trabalho, com pequenas reduções de salários em alguns casos. A estratégia é semelhante à adotada pela General Motors, que também se vale de banco de horas, férias coletivas e planos de redução de custos para contornar a crise.
Todas as fábricas da GM no Brasil estão com produção paralisada e devem permanecer assim pelos próximos dois meses, a depender da evolução da pandemia no país. O programa de layoff (suspensão temporária e parcial do contrato de trabalho) da montadora prevê reduções salariais de 5% a 25%, a depender do cargo e da renda do trabalhador.
A Renault, que emprega 7.500 funcionários no complexo de São José dos Pinhais (PR), prorrogou o período de paralisação para 3 de maio. Na unidade da Ford em Camaçari, a volta está prevista para 30 de abril. Todas as datas estão sujeitas a alterações.O volume de trabalhadores em casa impressiona. Em agosto de 2016, ano em que a produção de veículos caiu 11,2% em relação a 2015, fábricas localizadas em São Paulo e em Minas Gerais deram férias coletivas ou licença remunerada para 22 mil funcionários ao mesmo tempo, o que então era considerado um assombro. O país se aproximava dos 12 milhões de desempregados naquela época.
Em 1979, no auge dos períodos de greve de metalúrgicos registrados entre 1978 e 1980, cerca de 180 mil trabalhadores ficaram parados por duas semanas na região do ABC (Grande São Paulo).
Hoje, as empresas evitam falar em demissões. A Caoa Chery, que havia previsto o corte de 50 funcionários em Jacareí (interior de São Paulo), voltou atrás e, após negociar com o sindicato de sua região, optou pelo layoff.
As empresas correm atrás de liquidez para manter a saúde financeira. “Acho que essa não é a pior crise só da indústria, é uma das piores crises do mundo”, diz Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América do Sul.
Segundo o executivo, o cenário é de sobrevivência e não permite fazer projeções para o segundo semestre. Ele calcula que o prejuízo causado pela pandemia do novo coronavírus no Brasil deverá equivaler ao valor empregado em três anos de investimento.
O ciclo atual de aportes da montadora, que começou em 2016 e deveria terminar neste ano, prevê R$ 7 bilhões para o Brasil.
“Precisamos olhar o curtíssimo prazo, o problema da liquidez do sistema. Os bancos vão precisar emprestar dinheiro”, diz o presidente da Volks.
Pablo afirma que há bom diálogo com o governo, em reuniões frequentes mediadas pela Anfavea. “Fico mais tranquilo ao ver que existe um claro entendimento de como a indústria funciona”, diz o presidente da Volkswagen.
Mesmo que as montadoras retomem a produção ainda no primeiro semestre, o ritmo levará algum tempo para ser retomado.
“A venda não ocorre de forma imediata no mercado e, neste contexto, os altos estoques impactarão na retomada da produção”, diz Milad Kalume, gerente de desenvolvimento da consultoria Jato. “O desemprego e confiança do consumidor impactarão diretamente a retomada das vendas, o cenário não é dos melhores”.
Milad lembra também que a produção brasileira destinada à exportação depende de mercados sulamericanos, que estão sendo igualmente impactos pela crise.
Fonte: Folha Online - 14/04/2020 e SOS Consumidor