terça-feira, 14 de abril de 2020

Advogada de Bolsonaro diz que Mandetta é 'arrogante' e tem 'conhecimento raso'



Por Redação O Antagonista

Advogada de Jair Bolsonaro, Karina Kufa afirmou nesta segunda-feira (13) que apoia qualquer decisão que o presidente tomar em relação a Luiz Henrique Mandetta.
“Meus pais me ensinaram a respeito de gratidão e lealdade. Até hoje sofro quando alguém falta com uma dessas qualidades. Meu total apoio ao PR Jair Bolsonaro caso venha tomar qualquer decisão sobre o Min da Saúde, que mostrou não saber o significado dessas palavras.”
E acrescentou, dizendo que o ministro tem “conhecimento raso”:
“E não é só isso, ignora toda e qualquer orientação que esteja em conflito com a sua, mesmo tendo conhecimento raso sobre o tema. Ignora os maiores especialistas e o próprio chefe. Se acha dono da razão. Mais duas palavras para resumir: prepotência e arrogância.”



Advogada de Bolsonaro diz que Mandetta é ‘arrogante’ e tem ‘conhecimento raso’

O Antagonista

Porto Alegre tem 145 pessoas curadas de Covid-19

Número foi divulgado pela Secretaria de Saúde da Capital nesta segunda-feira

Porto Alegre já soma 145 pessoas curadas de coronavírus

Porto Alegre chegou a 145 pessoas curadas de Covid-19. O número de pessoas que já se recuperaram do novo coronavírus foi confirmado pela Secretaria de Saúde da Capital na noite desta segunda-feira, via redes sociais. 
O número aumentou com 28 pacientes diagnosticados como curados nesta segunda-feira. No entanto, o dia também foi marcado por um óbito, o oitavo por coronavírus na Capital. Um homem de 71 anos morreu na UTI do Hospital de Clínicas. 
Na Capital, conforme a Secretaria de Saúde, são 324 casos confirmados, e outros 340 suspeitos. Na UTI, são 39 pacientes confirmados, e outros 20 casos suspeitos em UTIs. O Rio Grande do Sul soma 18 mortes por coronavírus, e o número passa de 1,3 mil no Brasil.

Correio do Povo

Como é viver em quarentena na África do Sul

Com medidas extremas, o governo da África do Sul trabalha para conter a COVID-19. Veja o relato da nossa colunista, Tamy Yassue, que está no país africano



Quando deixei o Brasil, no início de fevereiro, o coronavírus começava a ganhar fama. Por isso me abasteci de máscaras, álcool 70% e uma boa dose de coragem para embarcar rumo a uma temporada estudando na África do Sul como contei neste post. Minhas aulas terminaram no meio de março e deixei a Cidade do Cabo rumo a Moçambique, onde passei 2 semanas mergulhando. Como o país é tropical e não está recebendo muitos turistas, poucos são os casos da doença. Por isso eu tentava um novo visto para garantir mais um mês no paraíso. Infelizmente, a política por lá é um pouco confusa e quando fui solicitar a extensão do visto, descobri que haviam acabado de negar o pedido ao príncipe da Dinamarca. O que significa que recebi um sonoro não no bom e velho português. Poucos dias depois, o presidente da África do Sul anunciou um lockdown, fechando as fronteiras, o que me fez retornar ao país e vivenciar a quarentena que agora divido com vocês.
O lockdown na África do Sul determinou o fechamento de todo tipo de comércio, permanecendo abertas apenas lojas de alimentos, combustíveis, farmácias e serviços médicos. Reuniões de pessoas estão proibidas, assim como movimentação entre cidades sem autorização. Os aeroportos estão fechados. Praticar esportes ou sair na rua é proibido e a fiscalização é intensa. Todos os dias a TV mostra casos de pessoas que foram presas quando tentavam ir à cidades vizinhas para visitar familiares.


Como é viver em lockdown?

A internet na África do Sul não é das melhores e com o confinamento, tenho que esperar por horários alternativos para fazer download de meus arquivos, pois trabalho em home office. Isso significa que streaming e lives não são uma alternativa viável. A diversão fica por conta dos podcasts e da ida ao supermercado 2 ou 3 vezes na semana, sempre muito cedo e usando máscara.
Nos primeiros dias, as prateleiras dos supermercados estavam cheias e as lojas vazias. Alguns poucos corajosos faziam compras. Com o tempo, as pessoas foram ganhando confiança e claramente os idosos saem para passear, algumas vezes vestindo suas melhores roupas. Não faltam alimentos, mas pode ser difícil encontrar frutas e vegetais frescos.
Na África do Sul é comum que supermercados e farmácias vendam outros artigos como roupas, calçados e perfumaria, porém estas sessões estão fechadas e não é possível comprar os artigos. Bebidas alcólicas também não podem ser comercializadas.


Todos os estabelecimentos fornecem máscaras para os funcionários e é obrigatório se submeter à aplicação de álcool 70% ao entrar nas lojas. Algumas também disponibilizam lenços com álcool para limpeza de carrinhos de compras antes do uso.
Aliás, álcool é o que não falta por aqui. As prateleiras estão cheias e, embora o preço tenha disparado nos primeiros dias chegando a custar quase R$30 por 500 ml, agora o valor estabilizou e é possível encher seu próprio recipiente por R$7 a cada 500 ml.

Quando voltava para casa, passei por uma reserva ambiental nas redondezas de Joanesburgo, onde um bando de zebras tranquilamente fazia sua refeição próximo a uma autoestrada vazia. Efeitos de uma quarentena que parece funcionar e revela um céu cheio de estrelas como nunca se viu. Até o momento foram identificados 1845 casos positivos para COVID-19 e apenas 18 mortes.
Se você quer ver mais sobre o lockdown na África do Sul, há um destaque no meu instagram @tamyoficial onde mostro o dia a dia e alguns momentos curiosos desta quarentena. Como é viver em quarentena na África do Sul

Correio do Povo

Total de mortes por Covid-19 no Brasil passa de 1,3 mil

Em 24 horas, foram registrados 105 novos óbitos causados pelo novo coronavírus no país

Mortos por Covid-19 no Brasil passam de 1,3 mil

Com 105 novos registros nas últimas 24 horas, o Brasil soma nesta segunda-feira 1.328 mortes pelo novo coronavírus, informa o boletim diário do Ministério da Saúde. Foram adicionados ao balanço nacional, de ontem para hoje, 1.261 novos casos confirmados de Covid-19, totalizando 23.430. 
Com mais de 8,8 mil casos, São Paulo continua a ser o estado mais afetado pela doença. A taxa de letalidade da doença no Brasil é de 5,7%.  
Nesta segunda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou o resultado de uma pesquisa que indicou que o novo coronavírus é dez vezes mais letal que o H1N1, causador da última pandemia mundial, há cerca de dez anos.
Na falta de uma vacina contra o novo coronavírus SARS-Cov-2, a OMS insta os países a lançarem campanhas de diagnóstico generalizadas entre os casos suspeitos, colocá-los em quarentena e acompanhar seus contatos. 

Preocupação com Manaus e novos respiradores

Mais uma vez, o Ministério da Saúde demonstrou preocupação com a situação de Manaus. A capital do Amazonas está perto de atingir a capacidade total do seu sistema de saúde, podendo chegar ao colapso nos próximos dias. Conforme a pasta, a cidade encontra-se próximo da linha de capacidade de atendimento e, por isso, algumas medidas foram tomas. Entre elas, a construção de um hospital de campanha, já liberado pelo Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde informou a assinatura de um contrato para aquisição de mais de 4,5 mil respiradores. O Ministério da Saúde também detalhou a distribuição de outros 340 já instalados, distribuídos pelas cidades. Com a preocupação com Manaus, alguns respiradores foram encaminhados para a capital do Amazonas.

Veja os casos e mortes por unidade da federação: 




Correio do Povo

Skaf defende flexibilização do isolamento em São Paulo na semana que vem



O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, defende que a quarentena estabelecida pelo governo paulista possa ser flexibilizada a partir de 22 de abril, ou seja, quarta-feira da próxima semana.
Ele disse ao Estadão:
“Até o dia 22 nós temos tempo para ter toda a infraestrutura de saúde preparada e começarmos a reativar a atividade econômica de forma gradual. Temos de reativar de forma prudente, gradativa e com todas as cautelas, como uso de máscara e distanciamento. Defendo que isso seria o melhor para o Brasil.”
Skaf é o articulador da Aliança pelo Brasil, futuro partido da família Bolsonaro, em São Paulo.
Skaf defende flexibilização do isolamento em São Paulo na semana que vem

O Antagonista

Plenário da Câmara aprova ajuda a estados e municípios

PL aprovado substitui o chamado Plano Mansueto

Medida foi aprovada no plenário da Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 431 votos a 70, o Projeto de Lei Complementar 149/19, substitutivo do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) ao projeto conhecido como Plano Mansueto, que prevê ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para o enfrentamento à pandemia de covid-19. O texto segue para apreciação do Senado.
O projeto prevê compensar a queda de arrecadação do Imposto de Circulação, Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Serviços (ISS) de 2020 em relação ao ano passado.
Vários líderes partidários defenderam a retirada do aumento de limite de endividamento dos estados do projeto, e o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o governo é contra o texto. Uma das críticas é ter deixado fora do projeto o congelamento de salários dos servidores. Ele também mencionou a negativa de vincular os recursos da recomposição a gastos especificamente voltados para o combate do novo coronavírus.
"O governo quer ajudar os estados e os municípios, mas não desta forma", disse Vitor Hugo. Ele afirmou ainda que o critério da divisão dos recursos deve levar em conta a contaminação por covid-19.
O líder do Cidadania, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse que a votação é importante neste período de crise. "Tudo o que está sendo votado é temporário e engloba o período da crise. Estamos fazendo tudo para tomar as medidas necessárias agora e, depois, retomar os cuidados com a questão fiscal", disse Jardim.
O deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) destacou que não é bom permitir novos empréstimos no momento atual. "É um relatório simples e competente, que lida com o fato de que os estados e municípios terão perda de receitas e aumento das despesas, e não poderão abrir mão das despesas com saúde", disse.

Contas públicas

O projeto de ajuda aos estados pode gerar impacto nas contas públicas de pelo menos R$ 105 bilhões até R$ 222 bilhões. É o que diz nota técnica divulgada no último sábado (11) pelo Ministério da Economia sobre o substitutivo do Plano Mansueto.
Dentre os R$ 105 bilhões, R$ 9 bilhões são suspensões de dívidas com a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); R$ 55 bilhões decorrem das operações de crédito autorizadas pelo substitutivo; e R$ 41 são transferências para recompor perdas de arrecadação com o ICMS e o ISS.

Agência Brasil e Correio do Povo

Ministério da Saúde: Porto Alegre entra em situação de emergência por Covid-19

Coeficiente de incidência por milhão de habitantes na Capital preocupa a pasta

Situação em Porto Alegre reacende alerta para manutenção do isolamento social

Na coletiva desta segunda-feira, na atualização sobre os casos de coronavírus no país, o Ministério da Saúde elencou estados e cidades cujo coeficiente de incidência por milhão de habitantes preocupa a pasta. Entre as capitais, Porto Alegre chegou pela primeira vez a uma situação de emergência. 
A classificação é feita conforme a incidência nacional, que no momento está em 111 por milhão de habitantes. Em alerta, cidades e estados que encontram-se abaixo. Em atenção, entre 50% e a incidência nacional. Já na emergência encontram-se aqueles com taxa superior a 50% da incidência nacional. 
É onde encontra-se, no momento, Porto Alegre. A incidência na Capital é de 210 casos e, portanto, acima dos 111 previstos na média nacional. Cidades como João Pessoa e Cuiabá encontram-se em alerta, enquanto Curitiba e Belo Horizonte estão na faixa amarela, em atenção. Outras capitais registram situação de emergência ainda pior, como Fortaleza (573), Manaus (482) e Florianópolis (345).
A situação no Estado ainda é abaixo da média nacional e, portanto, ainda está em situação de alerta, com 58. Em atenção, estão estados como Roraima e Pernambuco. Já Rio de Janeiro, São Paulo e Amazonas, além do Distrito Federal, já apresentam situação de emergência. 
A situação das capitais do Brasil A situação das capitais do Brasil. Foto: Ministério da Saúde / Facebook / Reprodução / CP

Correio do Povo

AGU contesta veto do STF a governo derrubar quarentenas de estados e municípios

Ação envolve vontade do presidente Bolsonaro para impôr um decreto que obrigue governadores e prefeitos a por fim ao isolamento

AGU contestou proibição do STF

A Advogacia Geral da União protocolou nesta segunda-feira (13) um recurso contra a decisão do Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que proíbia o Governo Federal de derrubar decisões de estados e munícipios que adotaram o isolamento social ou impôr regras à eles nas medidas de combate ao novo coronavírus.
No processo, o advogado-geral da União André Luiz de Almeida Mendonça pede esclarecimentos contra o que avalia ser "pontos obscuros e contraditórios na decisão embargada quanto à competência da União e dos demais entes públicos na proposição e condução de políticas públicas sanitárias".
"A competência concorrente para legislar sobre proteção  à  saúde  não  exime  os  Estados,  o  Distrito  Federal  e  os  Municípios  da observância  de  normas  gerais  editadas  pela  União,  em  especial  aquelas  que veiculam  padrões  de  devido  processo  e  definem  as  atividades  essenciais  cujo funcionamento   não   pode   ser   obstado   pelas   medidas   estabelecidas   pelas autoridades locais”, escreveu o AGU em seu recurso protocoloado no STF.
A medida é uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro para tentar suspender e definer regras, por meio de decreto, para o isolamento social determinado por governadores e prefeitos em diversas cidades do país como medida de comabte ao novo coranavírus.

R7 e Correio do Povo

Osmar Terra diz que quarentena 'é de ficção'



O deputado federal Osmar Terra (MDB), que tem interesse na vaga de Luiz Henrique Mandetta, voltou a repetir hoje seu entendimento de que “essa quarentena é de ficção”.
Ele disse ao UOL:
“Só vale para a classe média, que tem geladeira cheia e dinheiro no banco. Os pobres estão muito mais preocupados com a fome do que com o vírus.”

O Antagonista

Dólar interrompe sequência de quedas e fecha acima de R$ 5,18

Na contramão do mercado externo, bolsa subiu 1,49%

Moeda norte-americana teve alta de 1,86%

Depois de quatro sessões consecutivas de queda, o dólar comercial voltou a subir nesta segunda-feira. A moeda, que tinha fechado a semana passada em R$ 5,08, subiu R$ 0,095 e fechou o dia vendida a R$ 5,186, com alta de 1,86%.
A cotação operou em alta durante todo o dia, em meio a dúvidas sobre o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção em todo o mundo e elevar os preços do produto. Na máxima do dia, por volta das 11h30, o dólar chegou a R$ 5,20.
A divisa acumula alta de 29,22% em 2020. O Banco Central (BC) interveio no mercado. A autoridade monetária rolou (renovou) US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. A autoridade monetária também vendeu US$ 199 milhões em operações compromissadas com títulos denominados em dólar.

Bolsa de valores

As tensões no mercado de câmbio não se refletiram na bolsa de valores. Depois de cair na última quinta-feira, o índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 78.836 pontos, com recuo de 1,49%. O indicador descolou-se das bolsas internacionais. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou esta segunda com queda de 1,39%.
Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.

Petróleo

Em reunião emergencial neste domingo, os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fecharam um acordo para reduzir a produção global em 10 milhões de barris por dia em maio e junho. No entanto, a preocupação com a queda mundial da demanda provocada pela pandemia continua a pressionar os mercados.
A guerra de preços de petróleo começou há um mês, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços em queda. Há duas semanas, a cotação do barril do tipo Brent chegou a operar próxima de US$ 20, no menor nível em 18 anos. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal só é viável para cotações a partir de US$ 45.
Por volta das 18h30, o Brent era vendido a US$ 31,80, com alta de 1,02%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, subiram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) valorizaram-se 2,61% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) tiveram alta de 0,65%.

Agência Brasil e Correio do Povo