domingo, 12 de abril de 2020

AGU acena ir à justiça contra medidas restritivas

Em nota divulgada neste sábado, órgão do governo federal afirma que normas "abrem caminho para o abuso e o arbítrio"
AGU pode acionar justiça contra medidas de restrição da circulação nos estados

O governo federal pretende ir à Justiça contra governos regionais que adotarem "medidas restritivas de direitos fundamentais do cidadão" no combate à disseminação do novo coronavírus. Em nota divulgada neste sábado, o advogado-geral da União, André Mendonça, diz aguardar informações do Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) "para a propositura de medidas judiciais cabíveis com o objetivo de garantir a ordem democrática e a uniformidade das medidas de prevenção à Covid-19".

"Como advogado-geral da União, defendo que qualquer medida deve ser respaldada na Constituição e capaz de garantir a ordem e a paz social. Medidas isoladas, prisões de cidadãos e restrições não fundamentadas em normas técnicas emitidas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa abrem caminho para o abuso e o arbítrio. Por fim, medidas de restrição devem ter fins preventivos e educativos - não repressivos, autoritários ou arbitrários", escreve Mendonça, que acrescenta: "É momento de bom senso e serenidade de todos".

O aviso da AGU vem depois de o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), falar que poderia adotar medidas mais duras - como aplicação de multas e até prisão - caso a população não aderisse voluntariamente ao isolamento social.
Doria espera que o isolamento no estado atinja 60% da população neste fim de semana, rumo aos 70%, índice considerado ideal, até semana que vem. Dados do Sistema de Monitoramento Inteligente do governo paulista mostram que a adesão da população de São Paulo ao distanciamento chegou a 57% nesta sexta-feira. O número representa uma elevação em relação às últimas medições. Na quinta, o índice de isolamento social atingiu apenas 47%. Na quarta, a taxa de isolamento havia sido de 49% .

São Paulo continua sendo o estado com o maior número de contaminações, chegando a 8.419 casos confirmados e 560 óbitos neste sábado, segundo dados divulgados pelo Ministério. Depois vem Rio de Janeiro (2.607 e 155 óbitos), Ceará (1.582 e 67), Amazonas (1.050 e 53), Pernambuco (816 e 72) e Minas Gerais (750 e 17).

No Brasil, o número total de óbitos pela doença já chega a 1.124 vítimas e até agora são 20.727 casos oficialmente conhecidos. A taxa de letalidade está em 5,4%. 

Agência Estado e Correio do Povo


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Número de casos de Covid-19 passa de 20 mil no Brasil, com 1.124 mortes

Dados que mostram desaceleração foram causados devido a menor atualização em razão do feriado

Número de casos de Covid-19 no Brasil passou de 20 mil no Brasil

Passou de 20 mil o número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil, de acordo com a atualização do Ministério da Saúde deste sábado. O número de vítimas em razão da doença causada pelo novo coronavírus no país está em 1.124, de acordo com  a pasta.
Nas últimas 24 horas, o avanço da Covid-19 foi de 1089 novos diagnósticos e 68 novas vítimas, uma leve desaceleração na comparação com os números oficiais dos últimos dias. Porém, os técnicos do Ministério da Saúde explicaram que essa baixa se dá em razão do feriado de sexta-feira, o que prejudicou o envio dos dados completos.  
O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi em 26 de fevereiro, 44 dias atrás, em São Paulo. Hoje, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas concentram o maior número de casos. Apenas esses quatro estados concentram cerca de 60% dos diagnósticos de todo o país. Na outra pont está o Tocantins, que tem apenas 23 pacientes com Covid-19 e é a única unidade federativa a não reportar mortes pela doença. 
O Rio Grande do Sul, de acordo com a pasta, é o novo estado com mais casos (640) e tem 15 mortes.  
Conforme o Ministério, 75% dos casos fatais de Covid-19 são de pessoas com mais de 60 anos. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Oliveira, voltou a defender o isolamento social e, projetando quando a medida for reduzida, deverá ser feita de forma ordenada. "Fundamental que o isolamento não seja relaxado, especialmente em Manaus, São Paulo, Rio e Fortaleza", disse. 
A decisão sobre as medidas e restrição à circulação, porém, são de gestores municipais, afirmou Oliveira. "Esperamos que caso algum gestor adote alguma medida de flexibilização, que isso se dê baseado nas condicionantes: leitos, recursos humanos e equipamentos de proteção", disse. Teremos momentos bastante difíceis e preocupantes em várias capitais do país."


Correio do Povo

"Esperamos não adotar quarentena total em nenhum local", diz Saúde

Secretário de vigilância sanitária afirma que medida “amarga” é a última a ser adotada porque “causaria impactos econômicos expressivos”

Wanderson Oliveira reforçou importância do isolamento social como medida de combate ao novo coronavírus

O secretário de vigilância sanitária do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, disse neste sábado que a pasta ainda não recebeu o pedido de nenhum município para adotar a quarentena total, o chamado lockdown, que inclui bloqueio de entrada e saída das regiões, como alternativa para minimizar os efeitos do coronavírus no Brasil.
“Creio que cada localidade vai adotar essa medida para que seja a mais curta possível, porque é uma medida muito amarga, que causa impactos econômicos bastante expressivos. Esperamos não ter que adotar a medida em nenhum local do País”, afirmou ele.
Oliveira destaca ainda que não seria eficaz adotar o isolamento total de determinada população no pico da curva de infecções pelo vírus. "O crescimento da doença é exponencial, porque ela vai se multiplicando e chega em um ponto da curva em que não vai ser adequado fazer o lockdown porque a transmissão já está determinada na região", observa.
 De acordo com Oliveira, nenhum local no Brasil adotou medidas para impedir o trânsito de pessoas e veículos. "No bloqueio total, eu coloco polícia na saída de uma cidade ou de um bairro. Não tivemos ainda em nenhum espaço brasileiro”, explicou ele.
 Para o secretário de vigilância sanitária, o momento exato para adotar o lockdown “é bastante complexo” e deve levar em conta a quantidade de leitos ainda disponível para atender pacientes com a covid-19. “As medidas farmacológicas devem ser adotadas de acordo com o cenário epidemiológico da região afetada e nós apoiamos nessa reflexão”, disse.
Oliveira relata ainda que o isolamento total é a última medida a ser adotada, depois do distanciamento social ampliado com a manutenção dos serviços essenciais e do distanciamento social dos grupos de maior risco.
Na avaliação do secret[ario, o momento atual não é de se pensar em lockdown, mas no distanciamento social, na lavagem das mãos com frequência e no uso de máscaras para se proteger contra o vírus.
Na avaliação do secretário, o momento atual não é de se pensar em lockdown, mas no distanciamento social, na lavagem das mãos com frequência e no uso de máscaras para se proteger contra o vírus. “As medidas de higiene e etiqueta social são as mais eficientes neste momento”, alertou.
Com 1.124 mortes e 20.727 casos confirmados da covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde afirma que as localidades que exigem maior atenção neste momento são Manaus (AM), São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

R7 e Correio do Povo

RS terá o predomínio do sol neste domingo

Dia começará frio, mas temperatura ficará agradável na maioria das regiões

Sol irá aparecer na maioria das regiões do RS neste domingo

O domingo terá o predomínio do sol e com amplos períodos de céu claro no Rio Grande do Sul. Na faixa leste, especialmente na costa, devem aparecer nuvens esparsas. Pelo Oeste começam a ingressar algumas nuvens altas do tipo Cirrus.
Faz frio na madrugada e no começo da manhã, com chance de geada na madrugada em áreas de baixas das cidades de maior altitude, mas aquece rapidamente com o sol e a tarde terá maior aquecimento com marcas agradáveis na maioria das regiões e um pouco de calor no Noroeste.
Em Porto Alegre, a temperatura mínima será de 13ºC, enquanto a máxima chegará a 27ºC. 

Correio do Povo

Doria não tem base legal para prender quem não cumpra a quarentena



Novo coronavírus faz a 16ª vítima no RS

Idosa de 77 anos estava internada em hospital de Santa Cruz do Sul

Vítimas fatais de Covid-19 no RS já são 16

O Rio Grande do Sul reportou neste sábado a 16ª morte causada pelo novo coronavírus. A vítima foi uma idosa de 77 anos, que morreu na sexta-feira, em Santa Cruz do Sul, onde estava internada. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), ela morava em Encruzilhada do Sul. 
O levantamento mais recente da SES, divulgado neste sábado, indica que o Estado tem 653 diagnósticos positivos de Covid-19. Os pacientes estão espalhados por 79 municípios, os quais abrangem mais de 66% da população gaúcha. 
A faixa etária com maior número de pacientes diagnosticados com Covid-19 é de 30 a 39 anos, com 128 casos. A maior letalidade, porém, ocorreu em pacientes mais idosos. 
O maior epicentro da doença no RS é Porto Alegre, que concentra 311 casos de Covid-19. Outras nove cidades têm pelo menos 10 casos confirmados. 

Porto Alegre tem 107 curados

Na Capital, após cinco dias consecutivos de altas, o número de pacientes com Covid-19 utilizando leitos de UTI caiu. Até as 18h deste sábado eram 40. Outros 22 internados em UTI eram considerados casos suspeitos. Porto Alegre, conforme a Secretaria Municipal da Saúde, conta com 525 leitos operacionais. 
Por outro lado, neste sábado 12 pessoas receberam alta, elevando o número de curados para 107, apenas na Capital. 

Correio do Povo

RS terá o predomínio do sol neste domingo


"Esperamos não adotar quarentena total em nenhum local", diz Saúde


Covid-19 já causou mais de 107 mil vítimas no mundo


Distanciamento está dando resultados, avalia secretário sobre Porto Alegre


Apesar da liberação, salões de cabeleireiros e barbearias seguem sem movimento em Porto Alegre


Mercado Público retomará horário habitual nesta segunda



Ministério da Saúde confirma morte de mais dois indígenas por Covid-19



Caixa já soma 32,2 milhões de cadastros finalizados para auxílio de R$ 600


Rede de farmácias doa 15 toneladas de alimentos em Uruguaiana


Assange teve dois filhos com advogada durante asilo na embaixada do Equador


Manuscrito de "Hey Jude", de Paul McCartney, é leiloado por US$ 910 mil



Argentina prorroga quarentena, mas avalia flexibilizações



Morre o pai da arquitetura moderna iraquiana por coronavírus













sábado, 11 de abril de 2020

Médicos buscam entender por que homens obesos são vítimas frequentes do coronavírus

Segundo estatísticas britânicas dos pacientes com Covid-19 em terapia intensiva, 73% são homens e 73,4% com sobrepeso

De forma geral, homens são mais atingidos que mulheres

Por que a Covid-19 afeta gravemente a população masculina obesa? Nas salas de reanimação de cidades como Paris, Londres e Nova Iorque, os médicos tentam entender esse fenômeno ainda sem respostas. "Em todas os salas de reanimação na França, é observada uma proporção significativa de pacientes com sobrepeso ou obesidade", destacou o Dr. Matthieu Schmidt, do hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris. "Três quartos dos nossos pacientes são homens", acrescentou o intensivista à televisão pública francesa.
Essa constatação é compartilhada por um cirurgião dos Estados Unidos, Dr. Hani Sbitany, do centro do Monte Sinai. "Estou no departamento de emergência e é incrível: eu diria que 80% dos pacientes são homens", explicou ao The New York Times. Derek Hill, da University College London, também destaca que "mais homens que mulheres" estão sujeitos a formas graves da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e que "pacientes com excesso de peso ou com problemas de saúde têm mais riscos".
Segundo as estatísticas britânicas dos pacientes com Covid-19 em terapia intensiva, 73% são homens e 73,4% com sobrepeso ou obesos. Esses dados estabelecidos em 3 de abril pelo órgão independente ICNARC sugerem que pacientes com excesso de peso têm menor probabilidade de sobreviver nestas unidades: apenas 42,4% dos obesos, ou seja, com índice de massa corporal acima de 30, sobrevivem, comparado a 56,4% daqueles que têm peso médio ou baixo (IMC menor que 25).  O sexo também parece influenciar: 55,4% das mulheres sobrevivem, contra 47,8% dos homens, segundo estudos em 2.200 pacientes em terapia intensiva na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte. 

Patologias múltiplas entre os homens

Por que tantos homens estão entre os casos graves? "É uma constatação. Ainda não temos uma explicação clara", admitiu o Dr. Jean-François Delfraissy, presidente do comitê científico que assessora o governo francês na epidemia, em entrevista à rádio France Info. Delfraissy considera a possibilidade de que a Covid-19 seja mais cruel com os homens porque eles são vítimas mais frequentes de múltiplas patologias.
Outra hipótese está relacionada ao fato de que as mulheres têm mais defesas naturais contra o vírus, "principalmente antes da menopausa", explicou o Dr. Pierre Delobel, chefe do serviço de doenças infecciosas do centro hospitalar de Toulouse (sul da França).

Um efeito da nicotina?

Quanto à quantidade de doentes com sobrepeso, a explicação mais plausível no momento é a de que eles sofrem mais de diabetes e hipertensão, agravantes da Covid-19, como foi claramente concluído na China e na Itália. Um problema que pode fazer o número de vítimas disparar nos Estados Unidos, onde um em cada três adultos é obeso, e em poucas semanas, o vírus deixou mais de 15 mil mortos.
Diante da nova doença, a medicina se choca com descobertas surpreendentes. "Algo muito especial acontece com o tabaco. Percebemos que a maioria dos casos graves não é de pacientes fumantes, como se ... o tabaco tivesse os protegido contra o vírus através da nicotina", de acordo com o Dr. Delfraissy.
Thibaud Soumagne, médico intensivista no centro hospitalar de Besançon, no leste da França, observou "poucos ou mesmo nenhum tabagista" no serviço de reanimação, fenômeno refletido na literatura médica recente sobre a pandemia. Mas os especialistas também alertam que, em fumantes com sintomas graves de Covid-19, a cura tende a ser mais difícil devido a sua condição pulmonar e cardiovascular, menos saudáveis.

AFP e Correio do Povo