quinta-feira, 9 de abril de 2020

Quem é o dr. Tedros, diretor geral da OMS e amigo da China

Por Rafael Salvi

Filiado a um partido marxista, o etíope dr. Tedros foi eleito graças ao apoio da China. Sua atuação à frente da OMS tem sido motivo de críticas.

A pandemia do novo coronavírus colocou a Organização Mundial da Saúde (OMS) no centro dos noticiários. Políticos do mundo inteiro procuraram esse braço da ONU para obter informações e aconselhamento político e técnico para a implantação de medidas de combate ao vírus. Mas quem é o líder dessa organização que está no centro dessa crise mundial?
Tedros Adhanom Ghebreyesus venceu a eleição para o cargo de diretor geral da OMS em maio de 2017, quando conseguiu 133 votos dos 185 Estados-membros habilitados a votar. Ele se tornou o primeiro africano a liderar a agência da ONU. O chefe da OMS tem doutorado em Saúde Pública pela Universidade de Nottingham, Inglaterra.
Durante a campanha política, em seu discurso na Assembleia Mundial da Saúde, o dr. Tedros afirmou que responderia às emergências futuras “de maneira rápida e eficaz” e estenderia “a cobertura universal de saúde”.
A OMS recebe dinheiro do mundo inteiro para ações coordenadas na área de saúde. A organização internacional teve um orçamento de US$ 4,4 bilhões para o biênio de 2018-2019. Esse orçamento direciona recursos para ações de combate a doenças, promoção da saúde e programas especiais, como a erradicação da pólio. O dinheiro é arrecadado a partir de contribuições voluntárias ou programadas dos Estados-membros. Apesar do crescimento da China, os EUA ainda são o maior contribuidor para o fundo.
O orçamento para 2020-2021 ainda não foi fechado.

Cólera

O dr. Tedros é dono de um passado controverso. Antes de se eleger como diretor da OMS, ele foi acusado de encobrir três epidemias de cólera em seu país de origem, a Etiópia, quando ministro da Saúde. O país era então governado por Meles Zenawi, um dos principais líderes do partido de origem marxista Frente de Libertação do Povo Tigré (partido que se baseou em experiências da Rússia dos bolcheviques, da China maoísta e de Ho Chi Minh. Vietnã), ao qual o dr. Tedros é filiado. Zenawi foi acusado de governar desrespeitando as liberdades civil e impondo uma cultura de repressão política intolerante às dissidências.
Na ocasião da eleição do dr. Tedros para o cargo de diretor-geral da OMS, Lawrence O. Gostin, diretor do Instituo O’Neill de Direito Nacional e Global de Saúde na Universidade Georgetown e conselheiro do principal adversário do dr. Tedros ao cargo de diretor da OMS, o britânico dr. David Navarro, chamou a atenção para a longa história da Etiópia de negar surtos de cólera. Alguns desses surtos ocorreram sob o olhar do dr. Tedros.
À época, Gostin afirmou que “ele [dr. Tedros] tinha o dever de dizer a verdade e identificar e relatar honestamente os surtos de cólera verificados por um período prolongado”. O dr. Tedros se defendeu dizendo que os surtos, ocorridos em 2006, 2009 e 2011, eram apenas “diarreia aguda aquosa” em áreas remotas, onde testes laboratoriais “são difíceis”.
Mas as bactérias de cólera foram encontradas em amostras de fezes testadas por especialistas externos. Além disso, os surtos de cólera atingiram também países vizinhos, dando a entender que a doença se espalhou a partir da Etiópia.

Relação com a China

O dr. Tedros trabalhou estreitamente com a China durante seu tempo como ministro da Saúde da Etiópia. O país asiático foi o principal apoiador de sua candidatura para dirigir a OMS em 2017. Segundo a colunista do Sunday TimesRebecca Myers: “Diplomatas chineses fizeram uma campanha árdua pelo etíope, usando a influência financeira de Pequim e o orçamento de ajuda meio obscuro para criar apoio para ele entre os países em desenvolvimento”. Também Frida Ghitis do Washington Post apontou para o trabalho incansável nos bastidores de Pequim para ajudar o dr. Tedros a vencer o candidato do Reino Unido, David Nabarro.
Logo após sua vitória, o dr. Tedros fez uma visita à China. Durante uma reunião com a ministra da Saúde e Família, Li Bin, a China assinou uma carta de intenções com a OMS, se dispondo a contribuir com US$ 20 milhões para a organização.
Alguns meses depois de assumir a OMS, o dr. Tedros chamou o ex-ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, notório violador dos direitos humanos, para ser embaixador da Boa Vontade da ONU. Ele só recuou após um clamor internacional. Isso apontou para uma possível recompensa política aos 50 estados africanos que ajudaram a garantir sua eleição.
Mas as simpatias do dr. Tedros pela China vêm de longe. Há pelo menos uma manifestação pública em seu Facebook, de 5 de dezembro de 2015, quando ainda era ministro das Relações Exteriores da Etiópia, que comprova isso. “Sob o programa "Go Global" da #China, esperamos um aumento no fluxo de investimentos chineses para a #Etiópia. Os 8 parques industriais identificados na Etiópia, alguns já em construção, facilitarão a migração de empresas chinesas para a Etiópia”, escreveu ele. Sem contar a sua filiação à Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope, coalizão de partidos inspiração marxista, entre os quais a própria Frente de Libertação do Povo Tigré já mencionada anteriormente.

Atuação criticada

Hoje, o dr. Tedros enfrenta um grande desafio em relação à pandemia do novo coronavírus e também está sendo acusado de ocultar informações e fazer o jogo do Partido Comunista Chinês.
O vice-primeiro-ministro do Japão, Taro Asos, criticou a OMS por sua “avaliação inadequada para combater o surto de coronavírus”. De fato, a OMS demorou a alertar o mundo sobre a periculosidade da doença.
Em 14 de janeiro deste ano, quando já havia notícias de que o surto do novo coronavírus estava se espalhando na província Wuhan, na China, a OMS, por meio de seu Twitter oficial, simplesmente repassou a informação do Partido Comunista Chinês de que “as investigações preliminares conduzidas pelas autoridade chinesas não encontraram evidência que novo coronavírus é transmitido entre humanos”.
Em 30 de janeiro, a OMS informou que “a transmissão do vírus de pessoa para pessoa fora da China era muito limitada”. O dr. Tedros e sua agência não aconselharam o fechamento de fronteiras, a limitação de contato social, nada.
Até o dia 11 de fevereiro, a maior preocupação da instituição era dar um nome para vírus antes que algum senhor de cabelos laranjas não o ligasse à Wuham ou à China, chamando-o de chinese virus ou algo do gênero. Assim, a doença recebeu o simpático nome de Covid-19 - e continuou se alastrando. Só no mês de janeiro, 7 milhões de pessoas deixaram Wuhan, espalhando o vírus por toda a China e pelo mundo.
Hoje em dia, a OMS, sob o comando do dr. Tedros, se limita a divulgar as alegações da China de que o país reduziu o número de novas infecções a zero. Mas já se sabe que as autoridades chinesas (que usaram isso como propaganda para exportar o modelo de quarentena para o mundo) mentiram sobre o tamanho real da epidemia.
As antigas relações entre o dr. Tedros e a China mostraram-se desastrosas nessa crise do coronavírus. Um  estudo constatou que “se as intervenções na [China] tivessem sido realizadas uma semana, duas ou três semanas antes, os casos poderiam ser reduzidos em 66%, 86% e 95%, respectivamente - limitando significativamente a propagação geográfica da doença”.
A gestão da OMS, por meio de seu diretor geral, tem se mostrado desacertada até o momento. Já existe na Internet um abaixo-assinado com 700 mil assinaturas pedindo pedindo a renúncia do dr. Tedros. É bem provável que, após a resolução do surto de Covid-19, a atuação do dr. Tedros e o papel da OMS como farol da resolução de crises globais de epidemias sejam revisados.

Gazeta do Povo

Gastos de ex-presidentes somam R$ 60 milhões: Dilma e Lula gastam mais


GAZETADOPOVO.COM.BR
As despesas com as mordomias de ex-presidentes da República já somam R$ 60 milhões. Dilma e Lula são os mais gastadores. Leia no blog do Lúcio Vaz

Após encontro com Mandetta, Bolsonaro recebe Osmar Terra

Presidente também defendeu uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19

Após reunião que durou duas horas, ministro da Saúde deixou Planalto sem falar com a imprensa

Pouco antes de se reunir com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nas redes sociais, o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. O uso do medicamento é um dos motivos de embate entre ministro e presidente, que se reúnem na manhã desta quarta-feira, no Palácio do Planalto. O tema do encontro não foi divulgado. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Bolsonaro e Mandetta discordam sobre a melhor estratégia para enfrentar a crise. O embate deu protagonismo ao ministro, que ganhou mais autoridade para falar sobre a pandemia do que o próprio chefe.
Além da cloroquina, o desentendimento também envolve a questão do isolamento social. Enquanto o presidente defende flexibilizar medidas como fechamento de escolas e do comércio, Mandetta tem mantido a orientação da pasta para as pessoas ficarem em casa, seguindo o que dizem especialistas e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O encontro entre Bolsonaro e Mandetta durou pouco mais de duas horas, duração muito além da previsão de meia hora que constava na agenda oficial do presidente. O ministro da Saúde saiu pela garagem do Planalto, evitando a imprensa.
Antes das rusgas com o presidente, o costume de Mandetta era chegar e sair a pé do Planalto. No trajeto até o Ministério, ele costumava responder perguntas de jornalistas que o acompanhavam. Hoje ao chegar no Ministério, também não fez declarações.
Cerca de 40min após a saída do ministro, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) chegou ao Palácio do Planalto. O nome de Osmar Terra não consta na agenda pública de Bolsonaro desta quarta-feira.
Cotado como sucessor do ministério da Saúde em caso de demissão de Mandetta, Terra negou ter sido convidado pelo presidente para substituir o atual ministro no cargo durante uma entrevista ao Estado nesta terça-feira.
Em relação à cloroquina, Bolsonaro é um entusiasta do medicamento indicado para tratar a malária e doenças autoimunes, mas que tem apresentado resultados promissores contra o coronavírus.
O ministro, por sua vez, tem pedido cautela na prescrição do remédio, uma vez que ainda não há pesquisas conclusivas que comprovem sua eficácia contra o vírus. “Há 40 dias venho falando do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1° lugar, mas também se preocupando em preservar empregos”, disse.
Bolsonaro disse ter feito contato com “dezenas de médicos” e alguns chefes de Estados de outros países para falar sobre os medicamentos. “Cada vez mais o uso da cloroquina se apresenta como algo eficaz”, disse.
Na publicação, o presidente também citou que dois médicos brasileiros "se negam" a divulgar se utilizaram os dois remédios em seus tratamentos contra o novo coronavírus. Bolsonaro faz referência ao coordenador do Centro de Contenção para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, David Uip. Nas redes sociais, o presidente tem pressionado Uip, que testou positivo para a Covid-19, a revelar se utilizou ou não cloroquina e a hidroxicloroquina.
“Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da Covid-19. Seriam questões políticas, já que um pertence a equipe do governador de SP?”, questionou. “Acredito que eles falem brevemente, pois esse segredo não combina com o Juramento de Hipócrates que fizeram. Que Deus ilumine esses dois profissionais, de modo que revelem para o mundo que existe um promissor remédio no Brasil.”
Na terça-feira, David Uip já havia falado sobre o assunto. “Eu não me prescrevi, eu não me receitei, eu fui cuidado por médicos da minha confiança”, disse o infectologista. “É algo absolutamente pessoal e, como eu respeito os meus pacientes, eu gostaria de ser respeitado em algo que é muito pessoal e muito particular. Não faço isso para esconder nada, mas não quero transformar o meu caso em modelo para coisa alguma."
Nesta terça-feira, em coletiva de imprensa, Mandetta afirmou que o Ministério da Saúde acompanha estudos clínicos sobre a eficácia de medicamentos contra o novo coronavírus, entre eles, a cloroquina e a hidroxicloroquina. Os primeiros resultados devem ser conhecidos a partir do dia 20.
No Brasil, a droga já está disponível nos hospitais para pacientes com quadros moderados e graves. Fora desse grupo, o ministério não recomenda a utilização. "Já liberamos cloroquina e hidroxicloroquina tanto para os pacientes críticos, aqueles que ficam em CTIs, quanto para qualquer paciente em hospital, o moderado. O medicamento já é entregue, já tem protocolo”, disse o ministro.
Na segunda-feira, Mandetta afirmou ter sido pressionado por dois médicos a editar um protocolo para administração dos medicamentos, após reunião com Bolsonaro. Ele se recusou alegando ausência de embasamento científico.

Ministro sob risco de demissão

A recusa do ministro de contrariar recomendações de organizações de saúde para atender o que prega o presidente levou a um estremecimento na relação e a rumores de que ele seria demitido. Em entrevista na segunda-feira, Mandetta admitiu que seus auxiliares na pasta chegaram a limpar suas gavetas.Na ocasião, em um pronunciamento à imprensa, ele pediu "paz" para trabalhar e reclamou de críticas que, em sua visão, criam dificuldades para o seu trabalho.
Na semana passada, Bolsonaro chegou a dizer que Mandetta "extrapolou" e faltava "humildade" ao chefe da pasta da Saúde. E destacou que não o demitiria no "meio da guerra", apesar de ninguém em seu governo ser "indemissível".
A avaliação do presidente, porém, é de que seu ministro adotou uma postura arrogante diante da crise e deveria ouvi-lo mais. “Algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas", afirmou o presidente no domingo, ao receber apoiadores no Palácio da Alvorada.
Era uma indireta por Mandetta ter participado de uma “live” da dupla sertaneja Jorge e Mateus, quando voltou a defender o isolamento social, um dos pontos de divergência com o chefe do Executivo.
Durante entrevista na segunda-feira, Mandetta afirmou que não deixaria o cargo por vontade própria, destacando que um "médico não abandona o seu paciente". Disse ainda que, caso seja demitido, toda a sua equipe, que está na linha de frente do combate ao coronavírus no País, deve sair junto.
Militares do governo ajudaram a serenar os ânimos e intercederam junto a Bolsonaro para que ele não demitisse o ministro neste momento. O grupo de generais que trabalha no Palácio do Planalto insiste que essa é uma guerra que não é boa para ninguém. E alertam para falta de opção.
O ex-ministro Osmar Terra, um dos aliados que mais tiveram acesso a Bolsonaro nos últimos dias e passou a ser cotado para a vaga na Saúde, foi demitido do Ministério da Cidadania porque não dava resultado.
Desde a situação envolvendo a saída de Mandetta, Bolsonaro tem mantido o silêncio e evitado a imprensa. Ontem chegou a faltar dois compromissos previstos em sua agenda.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Dica de livro

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Através desses pilares, Dalio compartilha suas experiências e mostra como foi possível alavancar sua carreira, tornando a Bridgewater Associates, empresa fundada por ele, na quinta empresa privada mais importante dos Estados Unidos e na mais eficaz gestora de fundos hedge do mundo.

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Vale a pena a leitura!

Vera Farmiga, atriz, cineasta e produtora americana

Vera Farmiga bangs | Atrizes, Mulheres, AtrizVera Farmiga - WikiwandVera Farmiga será a mãe de Norman Bates em 'Bates Motel' | VEJAFilmografia de Vera Farmiga – Wikipédia, a enciclopédia livreVera Farmiga diz que foi assombrada durante filmagem de "Invocação ...Vera Farmiga e Kyle Chandler escolhem sua versão favorita dos ...Vera Farmiga Brazil (@VeraFarmigaBra) | TwitterVera Farmiga – Wikipédia, a enciclopédia livreVera Farmiga - AdoroCinemavera-farmiga - Microsoft StoreConheça Atores: Vera Farmiga – The World is The Geek

Vera Ann Farmiga (Clifton6 de agosto de 1973) é uma atrizcineasta e produtora estadunidense.[1][2][3][4]
Seus créditos no cinema incluem The Manchurian CandidateRunning ScaredThe DepartedThe Boy in the Striped PajamasOrphanUp in the AirSource CodeSafe HouseThe Conjuring e The Conjuring 2. Entre 2013 e 2017 protagonizou a série de televisão Bates Motel, interpretando Norma Louise Bates.[5][6]

Vera Ann Farmiga nasceu em CliftonNova Jérsia, mas cresceu em Irvington. Ela é filha de imigrantes ucranianos e a segunda mais velha de sete irmãos. Seu pai é Michael Farmiga, um analista de sistemas, e sua mãe é Lubomyra Farmiga (nascida Spas), uma professora. Sua irmã caçula é Taissa Farmiga, atriz que ficou conhecida por atuar na série de televisão American Horror Story.[7][8] Vera foi criada em uma comunidade ucraniana-americana, ela só aprendeu inglês aos seis anos de idade. Frequentou uma escola católica ucraniana em Newark. Em 1991, graduou-se na Hunterdon Central Regional High School.[9][10]

Clique aqui para ler a matéria completa no site Wikipédia.

Novos contêineres para triagem de pacientes são instalados em São Leopoldo (RS)

Após primeira avaliação no espaço separado, o usuário será redirecionado para isolamento domiciliar ou internação

Segundo o secretário da Saúde, Ricardo Charão, a ação reforça a importância da separação de ambientes

Mais três contêineres para triagem de pacientes com sintomas gripais foram instalados em São Leopoldo nesta quarta-feira. Duas peças foram instaladas na UPA Zona Norte, no bairro Scharlau, e uma no Hospital Centenário, onde se somará com as tendas do Exército e com o contêiner da Dufrio Refrigeração instalado na semana passada. 
Após essa primeira avaliação nesse espaço separado, o usuário será redirecionado para isolamento domiciliar ou internação. As novas estruturas foram cedidas pela Empresa Haas Containers, com sede em São Leopoldo. “Disponibilizamos estruturas para hospitais como Mãe de Deus, Centenário e para o Corpo de Bombeiros. Esperamos que isso ajude no combate a essa pandemia”, destacou a gerente comercial Janaína Haas.
Segundo o secretário da Saúde, Ricardo Charão, a ação reforça a importância da separação de ambientes. “Com isto  poderemos melhorar a segurança no atendimento tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde, diminuindo assim a possibilidade de circulação do vírus dentro do hospital e da UPA”, disse.
Os dois contêineres ficarão no estacionamento da Unidade com entrada pela rua Leopoldo Albino Scherer. As ambulâncias passam a entrar pela rua Emílio Buhler, evitando o contato dos pacientes clínicos com os de suspeita gripal.Os contêineres entram em operação nesta quinta-feira.

Correio do Povo

Sanders abandona disputa à presidência dos Estados Unidos

Decisão de suspender a campanha foi anunciada à equipe durante uma ligação

Senador foi derrotado em 2016 por Hillary Clinton na indicação do partido

O senador Bernie Sanders desistiu da corrida presidencial pelo Partido Democrata, sacramentando o ex-vice-presidente Joe Biden como o nomeado pela agremiação para as eleições deste ano nos Estados Unidos. Em comunicado via vídeo em suas redes sociais, o progressista admitiu que, com cerca de 300 delegados atrás, a vitória era virtualmente impossível, o que o levou à decisão. "Parabenizo Joe Biden, um homem muito decente com quem trabalharei para levar adiante nossas ideias. Vou permanecer na votação em todos os Estados restantes e continuar a reunir delegados para ele, que será o candidato", afirmou.
Apesar da desistência, feita após muita ponderação, o representante de Vermont disse que é preciso continuar trabalhando para reunir o maior número possível de delegados na Convenção Democrata, "onde poderemos exercer uma influência significativa sobre a plataforma de governo". "Permanecendo unidos, avançaremos para derrotar Donald Trump, o presidente mais perigoso da história americana moderna, e lutaremos para eleger fortes progressistas em todos os níveis de governo, do Congresso ao Conselho Escolar", apontou.
"Como espero que todos vocês saibam, essa corrida nunca foi sobre mim. Concorri à presidência porque acredito que seja um precedente. Poderia acelerar e institucionalizar as mudanças progressistas que todos construímos juntos e, se continuarmos andando, não tenho dúvida, que é exatamente o que vai acontecer. Talvez, mais devagar agora. Mudaremos a plataforma e, com amigos de ideias semelhantes ao redor do mundo, mudaremos o mundo inteiro".
Citando Nelson Mandela, a quem chamou de um dos grandes combatentes da liberdade na história moderna do mundo, disse: "Parece impossível até que seja feito". "Isso quer dizer que o maior obstáculo à mudança social real tem tudo a ver com o poder do estabelecimento corporativo e político para limitar nossa visão sobre o que é possível e o que temos direito como seres humanos. Se não acreditarmos que temos direito à saúde como uma vida humana, nunca alcançaremos o Universal Health Care. Se não acreditarmos que temos direito a salários e condições de trabalho decentes, milhões de nós continuarão vivendo na pobreza", apontou.
Sanders disse que a esposa Jane, ele e toda a família, sempre levarão em seus corações a memória das "pessoas extraordinárias que encontramos". "Lembrarei que a maior beleza está nos rostos das pessoas que conhecemos de um canto ao outro. O amor e a decência da compaixão que vi neles me deixam tão esperançoso para o nosso futuro, que também me deixa mais determinado do que nunca a trabalhar para criar uma nação que reflita esses valores e eleve tudo sobre as pessoas. Por favor, permaneçam nessa luta comigo, vamos em frente juntos", pediu.

Perda de apoio

Essa foi a segunda tentativa fracassada do socialista de ser o nomeado pelos Democratas; em 2016, perdeu a indicação para a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, derrotada pelo atual presidente Donald Trump. Embora os moderados o tenham acusado de dividir o partido – e enfraquecer a candidata da sigla – por não desistir mais cedo em 2016, ele ganhou aplausos da ala mais à esquerda.
Nas primárias deste ano, senador de Vermont apareceu como um candidato instantâneo de primeira linha em um campo historicamente lotado de nomes. Ele novamente fez campanha com os progressistas, enfatizando propostas de políticas como o Green New Deal e a proposta de saúde do Medicare for All. Começou bem, mas perdeu força e viu Biden crescer nos últimos meses, endossado por outros candidatos que abandonaram o pleito.

Correio do Povo

Coronavírus: Podemos ter pandemônio e motins nas cadeias sem solturas, diz Gilmar Mendes

Prefere jogar a população às feras sociais e psicopatas....
NOTICIAS.UOL.COM.BR
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, defendeu hoje a recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de conceder habeas corpus a presos que pert

Diretor da OMS revela ameaças de morte e ataques de cunho racista

Na dianteira da resposta mundial à pandemia de coronavírus há três meses, Tedros Adhanom revelou que tem sido atacado

Tedros Adhanom acrescentou que a OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou nesta quarta-feira que nos últimos três meses, período durante o qual a entidade tem liderado o combate global ao novo coronavírus, recebeu ameaças de morte e ataques de diversos tipos, incluindo de conotação racista.
"Há três meses tenho sofrido ataques pessoais, alguns racistas, e, para ser honesto, estou orgulhoso de minha cor. Recebi até ameaças de morte, mas não me importo. Porque me importaria de ser atacado se as pessoas estão morrendo? Estamos perdendo vidas a cada minuto", disse o dirigente etíope.
Microbiologista e ex-ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia, o chefe da OMS afirmou que um dos primeiros ataques veio de Taiwan, e que o governo, no auge da crise do coronavírus na Ásia, não se distanciou dessas intimidações.

Ataques e intimidação

Em entrevista coletiva virtual e acompanhado por dois dirigentes que coordenam a resposta da OMS à pandemia, o diretor-geral afirmou que, embora não dê atenção aos ataques, sente grande tristeza quando estes são dirigidos contra o povo ou o continente africano.
Tedros Adhanom acrescentou que a OMS "não faz política" e que a sua missão é "cuidar dos pobres e vulneráveis" nestes tempos em que o mundo inteiro está envolvido na crise provocada pelo novo coronavírus.
"A OMS fará o seu melhor para não lamentar nada, mas pelo caminho cometeremos erros, como qualquer ser humano", disse, ressaltando que existem e existirão avaliações das medidas e erros que a organização possa ter cometido desde que foi detectado o surgimento do coronavírus.

R7 e Correio do Povo

Protesto de cegonheiros pede afrouxamento de isolamento social no RS

Mobilização visa chamar atenção para as necessidades da categoria, que reúne 2,4 mil profissionais

Dezenas de cegonheiros participaram da carreata, que saiu da ERS 118, em Gravataí

Com queda de 65% no transporte de veículos registrada em março em função da pandemia do novo coronavírus, o Sindicato dos Cegonheiros do Rio Grande do Sul (Sintravers) mobilizou a categoria na tarde desta quarta-feira para um buzinaço na zona Norte de Porto Alegre e na Região Metropolitana. 
Dezenas de cegonheiros participaram da carreata, que saiu da ERS 118, em Gravataí, e pediram afrouxamento do isolamento social no Rio Grande do Sul. Além das perdas do último mês, o grupo alerta que os trabalhadores enfrentam situação complicada em função da parada de produção da General Motors (GM) no Estado e a consequente redução na demanda por transporte de veículos.
Ao classificar as autoridades estaduais e municipais como 'irresponsáveis' por adotarem medidas de isolamento social, o presidente do Sintravers, Jefferson Casagrande, diz que a mobilização visa chamar atenção para as necessidades da categoria, que reúne 2,4 mil profissionais. "Cegonheiro é transporte exclusivo, a carreta só pode transportar veículos, não pode fazer outro tipo de cargas. A GM parou 100% e estamos à beira da falência", advertiu. 
Apesar de reconhecer a necessidade de respeitar as medidas de isolamento, Casagrande afirma que é preciso flexibilizar a abertura do comércio. "As autoridades estaduais e municipais estão agindo com irresponsabilidade, o povo vai morrer de fome", afirmou.
Durante o protesto, que passou ainda por Gravataí, Esteio, Sapucaia do Sul e Canoas, houve quem buzinasse em apoio à categoria. "A pandemia é mais importante, concordo, a saúde também, mas é preciso agir com responsabilidade. O que está acontecendo hoje é mais política do que qualquer outra coisa, as autoridades não estão preocupadas em proteger cidadão, querem se promover politicamente", criticou. 
Para Casagrande, a categoria vai levar um ano para absorver o impacto de 30 dias parada. "É preciso afrouxamento do isolamento, se não houver isso vai haver falência geral, do comércio e de prestadores de serviço", frisou.
Acostumado a fazer em média, por mês, entrega de 45 veículos para São Paulo e Argentina, Casagrande viu minguar o serviço durante a pandemia de coronavírus. Ele garante que os trabalhadores teriam pauta enorme de reivindicações ao governo gaúcho, mas não vão pedir nada.
"Não vamos fazer política, fazer 'pedidinho' para o governo, que não tem nem como pagar funcionalismo público. Temos que fazer por nós, queremos trabalho para sustentar família", explicou. "Por que não fecharam pedágios, por exemplo, que é um foco de transmissão de coronavírus porque lida com dinheiro", completou. 

Correio do Povo