quarta-feira, 8 de abril de 2020

Voo humanitário vai repatriar australianos em navio ancorado no Uruguai

Ainda não se sabe o que irá acontecer com os passageiros europeus e americanos

Passageiros estão no navio de cruzeiro Greg Mortimer, ancorado há dias na costa de Montevidéu

O governo do Uruguai autorizou a chegada de um voo humanitário na quinta-feira para repatriar passageiros australianos e neozelandeses do navio de cruzeiro ancorado por dias na costa de Montevidéu, informou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores uruguaio.
"O governo autorizou o desembarque e a decolagem de um voo charter em 9 de abril. Este é um avião médico contratado pela companhia de cruzeiros Aurora para repatriar passageiros australianos e neozelandeses no navio Greg Mortimer", segundo o comunicado da chancelaria.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Talvi, informou através do Twitter que a operação é possível "após intensas conversas e estreita cooperação com o governo australiano".


Antes, a companhia de navegação australiana Aurora Expeditions, dona do navio, havia relatado que os passageiros australianos "provavelmente voltarão para casa quinta ou sexta-feira", acrescentando que estava sendo solicitada a permissão do governo australiano para que os neozelandeses pudessem viajar no mesmo avião. Ainda não se sabe o que acontecerá com os passageiros europeus e americanos.
A empresa também revisou para cima o número de infectados com a Covid-19 para 128, dos 81 confirmados na segunda-feira, e disse que 89 apresentaram resultado negativo para o vírus.
No entanto, o governo uruguaio opera com base em que todas as pessoas que viajam no navio de cruzeiro estão contaminadas. "Embora existam muitos negativos nos exames iniciais, estamos trabalhando na hipótese de que todos estão infectados ou contaminados", afirmou Talvi na segunda.
O Greg Mortimer, com bandeira das Bahamas, com mais de 200 passageiros e tripulantes a bordo, está ancorado a cerca de 20 km do porto de Montevidéu há mais de uma semana. Até agora, o governo uruguaio só permitiu o desembarque de seis pacientes "com risco de vida".
Segundo a imprensa local, são três australianos, dois filipinos e um britânico que estão sendo tratados em hospitais particulares da capital uruguaia. A Aurora Expeditions informou nesta terça que os seis evacuados "se encontram estáveis". 
Diego Estol, diretor do Hospital Britânico - onde quatro desses pacientes estão hospitalizados - declarou que dois estão em terapia intensiva e os outros dois estão em salas especiais com suporte respiratório. "Até hoje, podemos dizer que eles se encontram estáveis, e alguns com algum elemento de melhora significativa", disse à rádio local.
Segundo a companhia de navegação, entre os passageiros e a tripulação que ainda estão confinados ao navio, "não há casos de febre".

Avião médico

O AirbusA340 que executará a evacuação foi recondicionado para a tarefa. "Ele está configurado com instalações médicas e será gerenciado de acordo com o atual protocolo Covid-19 para garantir a saúde e a segurança de todos a bordo", relatou a Aurora Expeditions.
O avião vai partir de Portugal a Montevidéu e voará para Melbourne com os passageiros, que, na chegada, deverão realizar uma quarentena de 14 dias em uma instalação equipada para esse fim.
No caso de passageiros europeus e americanos que deram positivo para o coronavírus, a empresa indicou que "eles devem esperar até obter um resultado negativo" para organizar sua partida por São Paulo e depois para o destino final.
Aqueles que já testaram negativo podem ser evacuados nos próximos dias serão "sujeitos a um segundo teste e permissão do governo uruguaio".

Contágio em Ushuaia?

O Greg Mortimer ficou preso no mar depois que o Ministério da Saúde Pública do Uruguai e o Ministério das Relações Exteriores lhe negaram permissão para desembarcar. No entanto, um grupo de médicos e pessoal de laboratório uruguaios embarcaram no navio no domingo para realizar testes e fornecer assistência médica.
Sebastián Yancev, um dos 21 profissionais de saúde que atuaram ao navio, disse que o alto índice de contágio dentro dele pode ter ocorrido por erros nas primeiras medidas tomadas pelo navio de cruzeiro, como isolar pessoas negativas junto com outras pessoas assintomáticas.
Quanto à primeira fonte de contágio, ele disse que é provável que tenha sido em Ushuaia, a cidade do sul da Argentina de onde o navio partiu em 15 de março, com destino às Ilhas Falkland, Geórgia do Sul e depois navegar pela costa da Península Antártica.
"Parece que a tripulação em Ushuaia teve uma folga. Eles próprios presumem que (o contágio) poderia ter sido naquela época, porque em Ushuaia há muita transferência de passageiros de várias nacionalidades para diferentes navios", disse Yancev à imprensa local.
A equipe de saúde estava em contato telefônico com os pacientes positivos e acompanhou-os remotamente. Segundo Talvi, dois médicos venezuelanos residentes no Uruguai foram deixados a bordo do navio, contratado pela empresa australiana.

AFP e Correio do Povo

Vagas de emprego em Porto Alegre - 08.04.2020

Governo usará R$ 900 milhões para conta de luz da população de baixa renda

Programa Tarifa Social concede descontos escalonados de 10% a 65%, de acordo com a faixa de consumo

Aneel proibiu, por 90 dias, cortes no fornecimento de energia por inadimplência devido à pandemia de Covid-19

Pela primeira vez em cinco anos, o governo vai aportar recursos para bancar a conta de luz da população mais pobre. Após semanas de debates intensos entre técnicos, o Ministério da Economia aceitou destinar R$ 900 milhões ao programa Tarifa Social, que atende 9,4 milhões de famílias. A proposta faz parte das ações de enfrentamento ao avanço do novo coronavírus no país.
Uma Medida Provisória (MP) sobre o tema está em fase final de elaboração e prevê que o Tesouro ajude a pagar a conta de luz das pessoas de baixa renda, por até três meses, desde que o consumo seja de, no máximo, até 220 kWh. A MP passa a vigorar assim que é editada, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias.
A isenção dos pagamentos para a população de baixa renda deve custar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão, mais do que o aporte da União. Por isso, o restante dos recursos deve vir de sobras de recursos de um fundo setorial – a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Portanto, não haverá impacto para os demais consumidores.
Entre as sobras estão cerca de R$ 200 milhões em recursos do Luz Para Todos não utilizados no ano passado, além de obras do programa previstas para 2020 que vão atrasar. A queda no preço dos combustíveis utilizados para abastecer termelétricas da Região Norte – e que também são bancadas pelo fundo setorial – também vai contribuir.
O programa Tarifa Social concede descontos escalonados de 10% a 65% na conta de luz de famílias de baixa renda, de acordo com a faixa de consumo. Neste ano, ele deve custar R$ 2,594 bilhões, que serão arrecadados por meio das tarifas. Mais da metade do universo de famílias atendidas vivem no Nordeste. Mas desde 2015, o Tesouro não aporta recursos no programa, e ele é custeado por meio das pelas contas de luz dos demais consumidores.
Até 2014, os descontos do programa eram bancados pelo governo federal, que transferia recursos do Orçamento para o fundo setorial CDE. Esse fundo, por sua vez, fazia os repasses às distribuidoras de energia. Isso deixou de ocorrer em 2015, devido às dificuldades do governo para cumprir a meta fiscal. Com a aprovação do estado de calamidade, a União ficou dispensada de atingi-la.

Como funciona o programa

O programa Tarifa Social funciona de forma escalonada, como o recolhimento de Imposto de Renda. Exemplo: uma família com consumo mensal de 250 kWh paga os primeiros 30 kWh com 65% de desconto; a faixa entre 31 kWh e 100 kWh com 40% de desconto; a parcela entre 101 kWh e 220 kWh com 10% de desconto; e a parte acima de 220 kWh sem desconto algum.
Para ter direito ao benefício, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único do Ministério da Cidadania e comprovar renda per capita que não exceda 0,5 salário mínimo. Por ano, cada família recebe, em média, R$ 200 de subsídio.

Distribuidoras

Além de apoio às famílias de baixa renda, a medida vai ajudar as distribuidoras de energia, que tem cobrado o governo auxílio ao setor.
Isso porque, ao bancar as despesas em nome das famílias, o Tesouro vai impedir que as concessionárias sofram os efeitos da inadimplência nos pagamentos, caso essas pessoas tenham dificuldades financeiras nos próximos meses. Assim, o dinheiro entra direto no caixa das empresas.
A ajuda às famílias de baixa renda era vista como necessária, já que a Aneel proibiu, por 90 dias, cortes no fornecimento de energia por inadimplência devido à pandemia de Covid-19.
A suspensão de cortes foi tomada devido às dificuldades de deslocamento da população, já que mais da metade das pessoas paga as contas em agências bancárias, lotéricas e redes de atendimento das próprias distribuidoras, todas com atendimento reduzido em razão da pandemia.
Apesar disso, a proibição de cortes pode ter, como efeito colateral, um aumento da inadimplência, já que consumidores com dificuldades financeiras podem optar por pagar outras contas, em detrimento das tarifas de energia.

Congresso

Nas últimas semanas, diversos parlamentares começaram a se movimentar para apresentar propostas que aumentem a cobertura do programa Tarifa Social. Presidente da Comissão de Infraestrutura, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) propôs que os gastos fossem bancados com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que representam 0,5% da receita operacional líquida das distribuidoras.
A ideia não foi totalmente descartada, Segundo apurou a reportagem, o governo ainda avalia de que forma pode direcionar esses recursos de P&D para ajudar a pagar despesas do fundo setorial CDE, que banca vários outros subsídios e descontos para grupos específicos.

Agência Estado e Correio do Povo

Confinamento impulsiona rede social TikTok

Com a quarentena, muitos adultos estão descobrindo a plataforma que entretém os jovens há meses

Plataforma também criou uma página com informações sobre a Covid-19

Adultos confinados e anunciantes começam a descobrir o TikTok, impulsionando a rede social, que, até pouco tempo atrás, era um parque de diversões para jovens. As artistas Jennifer Lopez, Mariah Carey e até Jane Fonda, 82, voltaram-se em massa para a plataforma da empresa chinesa ByteDance para publicar vídeos de até 60 segundos. Muitos adultos estão descobrindo este fenômeno, que entretém os mais jovens há meses. 
Após receber um vídeo enviado por amigos, a executiva Cecile, que cumpre quarentena na região de Paris, baixou o aplicativo e começou a usá-lo com os dois filhos, de 6 e 3 anos: "Eles gostam muito, faz eles rirem."
O uso das redes sociais cresceu durante o confinamento, mas o TikTok, que, antes da pandemia, já estava em pleno crescimento, está se saindo melhor do que outras plataformas. Com 65 milhões de downloads no mundo em março, segundo o site especializado SensorTower, o aplicativo, que contava com 800 milhões de usuários em janeiro, segundo o DataReportal, aproxima-se de 1 bilhão, embora o site não divulgue cifras.
O TikTok tem a vantagem de não requerer um entorno bonito e locais idílicos, como acontece com o Instagram, que, hoje em dia, são inacessíveis para a maioria, explica Thibault Le Ouay, fundador da empresa Pentos, que acompanha as marcas em suas estratégias de marketing na plataforma.
"Charli D'Amelio", 15, estrela absoluta da rede, com 46 milhões de seguidores, "está em casa, vestindo uma legging. Não é um vídeo em uma praia paradisíaca. Continua sendo algo que você pode fazer em casa", assinala.
Outro ponto forte é que o TikTok, originado da plataforma Musical.ly, tem a música e dança em seu DNA, com um formato padrão de vídeo de uma dança que interpreta a letra de alguma música.
"Os vídeos costumam ser bastante leves e divertidos, e com toda a informação negativa que se ouve em outros lugares, as pessoas precisam disso agora", comenta a analista da eMarketer Debra Aho Williamson.

Civismo e mensagens 

Para estar em sintonia com o contexto atual, o TikTok tenta transmitir uma mensagem cívica no confinamento, principalmente com a hashtag #happyathome, que registrou mais de 7,9 milhões de visualizações, segundo um porta-voz da plataforma.
O TikTok também criou uma página com informações sobre a Covid-19 alimentada com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, entre outras coisas, busca desmentir "vários mitos" relacionados ao vírus.
A civilidade e as boas ações são o ponto de entrada usado atualmente pelas marcas para se comunicarem no TikTok, onde a publicidade era escassa até pouco tempo atrás. A gigante americana dos produtos de higiene e limpeza Procter & Gamble uniu-se a Charli D'Amelio para uma campanha de distanciamento social.
O campo de comunicação para as marcas é limitado pelo coronavírus, motivo pelo qual as possibilidades de monetizar com a popularidade atual do TikTok são poucas, assinalam especialistas. Além disso, "as marcas estão interessadas no TikTok, mas é um momento de corte nos orçamentos de marketing, e o que é experimental costuma ser a primeira coisa a ser cortada", assinala Debra Williamson.
A analista acrescenta que o fato de a plataforma ser controlada por um grupo chinês representa, às vezes, "uma preocupação nos Estados Unidos, principalmente para as marcas", que podem estar preocupadas com o uso de seus dados. O crescimento do aplicativo se manterá quando os adultos voltarem ao trabalho e à rotina? "É muito cedo para saber", diz Debra.

AFP e Correio do Povo

Vacina contra Covid-19 financiada por Bill Gates começa testes em humanos

Os primeiros resultados dos testes serão divulgados em setembro

Hospitais testarão cloroquina em pacientes leves de Covid-19

Hospitais testarão cloroquina em pacientes leves de Covid-19

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Coronavírus
há 21 minutos
Hospitais testarão cloroquina em pacientes leves de Covid-19
Unidades de saúde começarão a dar o medicamento a pacientes com sintomas leves da doença. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a cloroquina pode ser receitada a pessoas infectadas pelo novo coronavírus e que os médicos devem medir e informar sobre os riscos envolvidos. Segundo Mandetta, o Ministério precisa 'de um pouco mais de tempo para saber se isso pode ser considerado uma coisa boa ou se tem efeito colateral'.
Foto via @jornalextra

WhatsApp limita o encaminhamento de mensagens a uma por vez

Medida foi criada para barrar envio de fake news pela rede social

Medida foi tomada, de acordo com o aplicativo, para evitar a divulgação de fake news durante a pandemia de coronavírus

O aplicativo de mensagens WhatsApp anunciou, nesta terça-feira, que só vai permitir que os usuários encaminhem uma mensagem por vez — desde janeiro de 2019, era possível enviar a até 5 destinatários a mesma mensagem. A medida foi tomada, de acordo com o aplicativo, para evitar a divulgação de fake news durante a pandemia de coronavírus.
"Geralmente, as mensagens encaminhadas muitas vezes podem conter informações falsas e não são tão pessoais quanto as mensagens típicas enviadas pelos seus contatos no WhatsApp. Agora, atualizamos o limite de encaminhamento para que essas mensagens só possam ser encaminhadas para uma conversa por vez", diz o comunicado.
O WhatsApp informou também que passa a usar a sinalização de setas duplas para indicar que a mensagem recebida não foi criada por quem a enviou. O aplicativo, que pertence ao Facebook, ainda destacou na nota que o envio de mensagens é algo positivo, no entanto, houve um aumento de encaminhamentos neste período.
"Sabemos que muitos usuários encaminham informações úteis, vídeos divertidos, pensamentos ou orações, que têm um significado especial e pessoal para seus contatos. Nas últimas semanas, muitas pessoas em todo o mundo também têm usado o WhatsApp para organizar homenagens aos profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente no combate à pandemia, por exemplo. Entretanto, temos visto um aumento significante na quantidade de mensagens encaminhadas que, de acordo com nossos usuários, podem contribuir para a disseminação de boatos e informações falsas. Acreditamos que é importante desacelerar a disseminação de mensagens encaminhadas para que o WhatsApp continue sendo um espaço seguro para conversas pessoais", destaca o aplicativo.
O comunicado termina dizendo que o aplicativo deve continuar a funcionar "com estabilidade durante essa crise mundial sem precedentes".

R7 e Correio do Povo

Mercedes fornecerá esta semana os primeiros respiradores ao serviço de saúde do Reino Unido

Equipe da Fórmula 1 integra projeto que combate a disseminação do novo coronavírus

Respiradores estão sendo criados por escuderias da F1

A equipe de Fórmula 1 Mercedes anunciou nesta terça-feira que durante esta semana entregará os primeiros aparelhos respiradores ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, como parte da luta contra a pandemia do novo coronavírus.
O aparelho foi desenvolvido e homologado em duas semanas, com a ajuda do University College de Londres (UCL), dentro da operação "Project Pitlane", no qual também colaboram outras escuderias da Fórmula 1, como Red Bull, McLaren, Williams, Racing Point, Haas e Renault.
Os aparelhos de pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP) estão destinados principalmente aos pacientes vítimas de uma infecção pulmonar e para os quais as máscaras de oxigênio não são suficientes.
O governo britânico encomendou 10 mil respiradores. No centro técnico da Mercedes em Brixworth (centro da Inglaterra), a equipe consegue produzir mil por dia.
"Desde o anúncio do projeto, nós recebemos um número incrível de pedidos sobre o aparelho CPAP, de todo o mundo", afirmou Andy Cowell, diretor do centro.
Quase 40 máquinas, que produzem regularmente turbocompressores e outras peças para carros da Fórmula 1, agora se dedicam à produção de respiradores. A Mercedes tornará os planos para os dispositivos públicos e gratuitos.

AFP e Correio do Povo

Chefões da Fórmula 1 também terão salários reduzidos por causa de pandemia

Gestão colocou quase metade de seus funcionários em licença até o final de maio

Temporada da Fórmula 1 deveria ter começado em 15 de março, com o GP da Austrália


Os principais gestores da Fórmula 1 também terão seus salários reduzidos em período de pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, por um comunicado de um porta-voz da principal categoria do automobilismo.
Segundo a nota, publicada nas redes sociais, a "equipe de liderança sênior" diminuiu seus salários voluntariamente em 20%, enquanto Chase Carey, diretor executivo e presidente do Conselho de Administração da Fórmula 1, sofreu uma redução "maior" de seus vencimentos.
A gestão da Fórmula 1 colocou quase metade de seus 500 funcionários em licença até o final de maio, devido ao coronavírus. A maioria são pessoas que trabalham apenas nos finais de semana de corrida.
A temporada da Fórmula 1 deveria ter começado em 15 de março, com o GP da Austrália, mas a etapa foi cancelada, assim como o GP de Mônaco, que estava previsto para maio. Outras seis corridas foram adiadas. A expectativa é de que as provas possam ser disputadas a partir do verão europeu, com cronograma reduzido de 18 para 15 provas.
A Fórmula 1 ganha a maior parte de sua receita com a promoção de corridas, taxas, acordos de transmissão e publicidade e patrocínio. Três das sete equipes britânicas - McLaren, Williams, Racing Point - também cortaram parte dos salários de seus funcionários.
As fábricas das equipes estão paralisadas e anteciparam o período de férias de agosto para março e abril na tentativa de reorganizar o calendário. As equipes já concordaram em adiar para 2022 as mudanças significativas nas regras técnicas planejadas para 2021 e usar os mesmos carros no próximo ano para economizar dinheiro.
O chefe da McLaren, Zak Brown, alertou que a F-1 está em "um estado muito frágil" e corre o risco de perder algumas de suas dez equipes, a menos que sejam feitas grandes mudanças.
Agência Estado e Correio do Povo

Fuja de falsos defensores da ciência



Logo de saída, aviso ao leitor: não tenho qualquer opinião sobre o uso de hidroxicloroquina com azitromicina para tratar pacientes de Covid-19 em estágio inicial da doença. No clima polarizado que marca o debate público brasileiro, aposto que muita gente vai ignorar este aviso que faço já na primeira frase do texto.

Afinal, o objetivo desta coluna é expor a falsa defesa da ciência que anda em voga no Brasil. Como debater o argumento em suas nuances é mais difícil do que criar um espantalho, já imagino que muitos me denunciarão por receitar remédios sem ser médico (procure seu médico!). Ou dirão que afirmo a eficácia de um tratamento sem ter capacidade para tal (não afirmo, nem nego!).

Um exemplo de falsa defesa da ciência está na atuação da jornalista Mônica Bergamo, conhecida por seu alinhamento político à esquerda. Nos últimos dias, ela publicou diversas matérias sobre a cloroquina, sempre resumindo estudos médicos.

Artigo completo aqui.

Gazeta do Povo