terça-feira, 7 de abril de 2020

Material de garrafa de Guaraná Antarctica vira máscara contra coronavírus

por Joana Cunha
Ambev prepara 500 mil unidades com material PET
Após a decisão de produzir álcool em gel para ajudar no combate ao coronavírus, a Ambev se prepara para fabricar também protetores faciais para o rosto inteiro. Serão 500 mil unidades que começam a ser entregues para profissionais de saúde já na próxima semana.

O projeto, que vinha sendo discutido internamente na empresa, foi submetido ao endosso de uma comissão de especialistas, que inclui Inova HC da USP, professor Rubens Berlfort, da Academia Nacional de Medicina e o professor João Alessio, do Hospital São Paulo, além de outros profissionais da saúde.
A matéria prima para a produção é o PET, usado na fabricação do Guaraná Antarctica. A produção do protetor facial será feita em uma empresa parceira de Guarulhos.
Desde o início do surto, a companhia começou a fabricar álcool em gel e está atuando na expansão de um hospital no M'Boi Mirim, em São Paulo, em parceria com o Einstein e a Gerdau.
Fonte: Folha Online - 06/04/2020 e SOS Consumidor

Quarentena de SP deve ser prorrogada mais vezes, dizem especialistas

Novo período de isolamento anunciado por João Doria terminará no começo do pico da epidemia
A quarentena de São Paulo deve ser prorrogada depois do dia 22. A opinião é de especialistas da área de saúde que participam das discussões da crise do coronavírus com o governo de SP.
NO AUGE
O fim do atual período de isolamento social, anunciado por Doria na segunda (6), coincidirá com o começo do pico da crise, previsto para o fim de abril e o começo de maio.
O cenário será pior do que o de hoje –e o número explosivo de casos levará naturalmente a uma nova prorrogação, até o fim de abril. AINDA MAIS
Entre os cientistas e médicos ouvidos há quem acredite que, depois desse prazo, a nova prorrogação poderia ser revista –dependendo da situação, até para a adoção de medidas mais duras.
ESPELHO
O temor e a suspeita de que medidas mais drásticas podem ter que ser adotadas se baseiam na experiência de países europeus, que atualmente adotam medidas de isolamento social mais rígidas do que as brasileiras.
LADOS
O governador, no entanto, ouve também secretários de outras áreas antes de tomar a decisão final sobre o prazo da quarentena.
LEIA TODOS OS TEMAS ABORDADOS PELA COLUNA NA EDIÇÃO IMPRESSA DESTA TERÇA (7)
  1. Quarentena de SP deve ser prorrogada mais vezes, dizem especialistas
  2. Medicamento contra aids tem mais efeito que cloroquina para coronavírus, diz estudo da Fiocruz
  3. Embaixada da China tentou desprezar Weintraub mas reagiu com novos ataques
  4. Pedidos de medidas protetivas para vítimas de violência doméstica caem 43% em SP na quarentena
  5. Organização dos Estados Ibero-Americanos calcula 126 milhões de estudantes sem aulas
Fonte: Folha Online - 06/04/2020 e SOS Consumidor

EXECUÇÃO PENAL. BRIGA GENERALIZADA DENTRO DE PENITENCIÁRIA DO RS CONSIDERADA DE SEGURANÇA "MÁXIMA"

JÚLIO BOLL, MARINA PAGNO E BRUNO PANCOT. Uma briga generalizada entre 152 detentos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas, foi apartada pela Brigada Militar na noite deste sábado (4). Dois grupos se desentenderam dentro uma das galerias, por volta das 23h45min, e geraram dano ao patrimônio, provocando a soltura de pedras e madeiras no local. Segundo Major Fabiano Dorneles, diretor da PEJ, a situação durou cerca de 15 minutos:
GAUCHAZH.CLICRBS.COM.BR
Uma briga generalizada entre 152 detentos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas, foi apartada pela Brigada Militar na noite deste sábado (4). Dois grupos se desentenderam dentro uma das galerias, por volta das 23h45min, e geraram dano ao patrimônio, provocando a soltura de ped...

Demissões já alcançam 11 mil trabalhadores da indústria calçadista

por Paula Sperb
Empregados em férias coletivas temem dispensa no retorno ao trabalho
Sem demanda de consumo com lojas e shoppings fechados para evitar a proliferação do novo coronavírus, a indústria calçadista começa a demitir. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) estima 11 mil demitidos no país.

No Rio Grande do Sul, são cerca de 3.000 demitidos. O setor emprega diretamente cerca de 270 mil pessoas no Brasil e 90 mil no estado.
Parte significativa desses empregados está em férias coletivas, afirma João Batista Xavier da Silva, presidente da Federação dos Sapateiros-RS (Federação Democrática dos Trabalhadores da Indústria do Calçado dos Trabalhadores da Indústria do Calçado).
Por isso, o temor é que haja mais demissões no retorno das férias, diz Silva. Segundo ele, há um efeito cascata na redução da demanda.
“Algumas fábricas pequenas, que forneciam para as maiores, fecharam e não vão abrir mais. A grande empresa retirou produção externa e manteve apenas a interna”, diz o sindicalista.
“Entendemos que as empresas precisam retornar ao trabalho como forma de sobrevivência, de manutenção dos empregos e de redução dos impactos econômicos. Porém, ao mesmo tempo, há a necessidade de preservação da saúde dos nossos trabalhadores. Neste cenário, estamos trabalhando para que, quando for possível, tenhamos um retorno seguro das atividades do setor calçadista nacional”, disse o presidente da Abicalçado, Haroldo Ferreira, em nota. 
Com polos nas regiões gaúchas do Vale dos Sinos e Vale do Paranhana, o ramo calçadista possui cerca de 2.000 indústrias no Rio Grande do Sul, incluindo os ateliês, representando 33% do total do país.
Ainda não é possível precisar as perdas com as exportações de calçados após as novas medidas relacionadas às fronteiras, mas o primeiro bimestre teve queda de 10,7% em receita e 8,5% em volume em relação ao ano passado, diz a Abicalçados.
Fonte: Folha Online - 06/04/2020 e SOS Consumidor

Loja em aeroporto consegue suspender alugueis durante pandemia

A determinação vale até o fim do estado de calamidade pública.
O juiz Federal Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª vara de Curitiba/PR, suspendeu o pagamento de aluguéis para a Infraero, referente à locação de espaço comercial no aeroporto internacional Afonso Pena. A determinação vale até o fim do estado de calamidade pública.
Uma empresa ajuizou ação contra a Infraero pedindo a suspensão integral da cobrança de aluguel e rateios, enquanto permanecer a restrição de fechamentos dos comércios e demais atividades, bem como a diminuição das malhas aéreas.

Ao analisar o caso, o magistrado considerou que a empresa em questão está inserida no conjunto de empresas com maior vulnerabilidade financeira diante da paralisação forçada da economia como ora ocorre. Segundo ele, as microempresas possuem relativamente pequeno capital de giro e fluxo de caixa com pequena autonomia para funcionamento sem receitas.
“Há todo um esforço social para a paralisação das pessoas, com o intuito de diminuir a curva de contaminação; todo esse processo levou a desaceleração da economia e fechamento de setores. Todo esse cenário que define a 'calamidade pública' levou à suspensão por tempo indeterminado das atividades da parte autora no espaço conquistado nas dependências do Aeroporto Afonso Pena”.
Assim, entendeu que, sob a perspectiva do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em especial considerando que a concessionária é microempresa, o contrato administrativo deve permanecer suspenso até o encerramento do estado de calamidade pública.
A advogada Cybelle Guedes Campos, do escritório Moraes Jr. Advogados, atuou no caso.
Veja a íntegra da decisão.
Fonte: migalhas.com.br - 06/04/2020 e SOS Consumidor

Trigo e hortifrútis podem ser gargalo de oferta no país com o coronavírus


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Desacerto no mercado externo poderá dificultar as exportações, mas não tanto a oferta para o mercado interno
O Brasil tem uma característica bem diferente da de outros países, quando se trata de abastecimento interno de alimentos.

Um possível desacerto no mercado externo, como ocorre agora com o avanço do coronavírus pelo mundo, poderá dificultar as exportações, mas não tanto a oferta de produto para o mercado interno.
O país, porém, não deverá passar ileso de eventuais problemas no abastecimento de alimentos. A cada ano a safra de grãos bate novo recorde, mas os maiores avanços são sempre de produtos destinados ao mercado externo, como soja e milho.
Os dados atuais de estoques de produtos básicos são suficientes, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mas estão bastante ajustados. Alguns produtos vão depender do desempenho do mercado internacional. O dólar na faixa de R$ 5 tornou os alimentos brasileiros bastante atrativos no mercado internacional.
Um deles é o arroz. O cereal nacional é um dos mais baratos no mundo atualmente, equiparado apenas ao da Índia, de menor qualidade.
A safra 2019/20, que está se encerrando, mostrou, pelo terceiro ano seguido, um volume próximo de 10,5 milhões de toneladas, abaixo dos 12,5 milhões de anos anteriores.
O consumo é equivalente à produção nacional, mas o Brasil deverá exportar 1 milhão de toneladas. Se o volume de importação se igualar ao de exportação, o país termina o ano com estoques suficientes para apenas 18 dias.
Os preços, que estão em alta, vão depender da renda do consumidor neste período de coronavírus.
O cenário é de uma redução no poder de compra das classes de renda mais baixa, mas mais consumidores da classe média virão para os produtos básicos.
O feijão não depende do mercado externo, mas mantém produção e consumo com previsões estáveis e ajustadas. Se tudo correr bem com a próxima safra, os estoques finais serão suficientes para um mês de consumo, tomando-se como base os dados da Conab.
Um dos gargalos do país é o trigo. O Brasil produz apenas 44% do que consome, e o restante deverá ser suprido com produto que virá, principalmente, da Argentina. Com o real desvalorizado, o custo das importações será maior.
Outro gargalo da oferta virá dos hortifrútis. Os produtores menores terão dificuldades de produção e de venda e dependem de uma ação eficaz do governo.
A base de vendas desses produtos, principalmente a rede escolar, foi interrompida, e as famílias de baixa renda não têm suporte financeiro para adquirir esses itens.
A oferta de produtos básicos pode ser suficiente para o consumo, mas os preços, pelo menos em uma primeira fase, devem subir, inclusive o das proteínas básicas.
O IGP (Índice Geral de Preços) da FGV aponta alta no atacado de 19% no farelo de soja e de 5% no milho, dois itens essenciais na produção de ração, mas que estão na lista dos exportáveis do Brasil.
O efeito do coronavírus na economia vai determinar o comportamento da demanda e dos preços dos básicos.
Fungo Cientistas brasileiros concluíram o sequenciamento genético de um fungo que atua como inimigo natural de lagartas que atacam a soja, o milho e o algodão.
Biológicos O sequenciamento do fungo Metarhizium rileyi, conhecido entre os produtores de soja como doença branca da lagarta-da-soja, abre espaço para o desenvolvimento de novos produtos biológicos para as lavouras.
Máquinas As vendas de tratores subiram 10% em março, em relação a igual período de 2019. Já as de colheitadeiras recuaram 34%.
Emprego O quadro de trabalhadores no setor de máquinas caiu para 18,7 mil, 4% menos que um ano antes.
Longe da média Os preços dos produtos agropecuários no atacado acumulam alta de 15,6% em 12 meses, segundo o IGP-DI, da FGV.
Acelerados Apenas no mês passado, a alta foi de 4%, atingindo 5% nos três primeiros meses do ano.
Fonte: Folha Online - 06/04/2020 e SOS Consumidor

Esse gráfico cobre um mês. Não estamos nele. Observem a curva dos Estados Unidos.


Decisão de Lewandowski instaura o caos e inviabiliza MP trabalhista feita para salvar empregos


Mandetta diz que fica, mas discurso é de despedida e protesto


Participação de Mandetta em live de Jorge & Mateus tirou Bolsonaro do sério




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