terça-feira, 7 de abril de 2020

Novas vagas de emprego em Porto Alegre - 07.04.2020

Incêndio atinge subestação da CEEE e deixa 25 mil clientes sem luz

Bombeiros e equipes da CEEE foram acionados e controlaram o fogo no local

O desabastecimento atinge moradores dos bairros Centro, Menino Deus, Azenha e Praia de Belas.

Um incêndio na subestação 4 da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), na avenida Praia de Belas, deixou 25 mil clientes sem luz na noite desta segunda-feira. Bombeiros e equipes da CEEE foram acionados e controlaram o fogo no local. Em função do incêndio, a assessoria da companhia informou que foi necessário desligar o fornecimento de luz, depois que o total de usuários afetados já havia caído de 8 mil para 900, perto das 20h. 
O desabastecimento atinge moradores dos bairros Centro, Menino Deus, Azenha e Praia de Belas. Às 21h20min, o número de clientes sem o serviço era de 22.084. Dez minutos depois, caiu para 9.760 e, às 21h35min, chegou a 7.259. A CEEE trabalha na verificação da extensão dos danos e em ajustes para liberar os transformadores, mas não há previsão para que a distribuição se normalize. Ainda não ficou claro se o fogo começou já com os reparos em andamento ou se deu início ao problema na subestação.

Correio do Povo

CBF destinará R$ 19 milhões a clubes e Federações para auxiliar nos impactos da Covid-19

Entidade repassará recursos a clubes da série C, D e das séries A1 e A2 do futebol feminino

Além do auxílio aos clubes, a CBF decidiu doar para cada uma das Federações Estaduais o valor de R$ 120 mil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai destinar R$ 19 milhões, a fundo perdido, para a base da pirâmide do futebol coordenado pela entidade em competições com nível nacional, em função das dificuldades causas pela pandemia de Covid-19. Os clubes da série C e D receberão um auxílio financeiro direto no valor equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas de cada uma dessas divisões. 
A mesma medida será aplicada ao futebol feminino e destinada aos clubes que disputam as Séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro. A ação beneficiará 140 clubes, com apoio das Federações Estaduais. Segundo a entidade, "o objetivo é colaborar para que esses clubes possam cumprir seus compromissos com os jogadores e jogadoras durante o período de paralisação do futebol". 
Além do auxílio aos clubes, a CBF decidiu doar para cada uma das Federações Estaduais o valor de R$ 120 mil. "Vivemos um momento inédito, de crise mundial, cuja extensão e consequências ainda não podem ser calculadas. É necessário, portanto, agir com critério e responsabilidade. O nosso objetivo, com essas novas medidas, é fornecer um auxílio direto imediato. Mas, além disso, temos que seguir trabalhando para assegurar a retomada do futebol brasileiro no menor prazo possível, quando as atividades puderem ser normalizadas", afirma o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Correio do Povo

STF decide que acordos de redução de salários devem passar por sindicatos

No entendimento de Lewandowski, os sindicatos não podem ser excluídos

Na decisão, Lewandowski acrescentou que, após ser comunicado sobre o acordo individual, o sindicato poderá propor a negociação coletiva

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda feira, que os sindicatos devem ser comunicados em até dez dias sobre os acordos individuais entre empresas e empregados no caso de redução de salários e de jornada de trabalho. Na decisão, o ministro atendeu pedido da Rede Sustentabilidade para considerar ilegal parte da Medida Provisória 936/2020, editada para preservar o vínculo empregatício durante os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. 
No entendimento de Lewandowski, os sindicatos não podem ser excluídos das negociações individuais. 
“O afastamento dos sindicatos de negociações, entre empregadores e empregados, com o potencial de causar sensíveis prejuízos a estes últimos, contraria a própria lógica subjacente ao Direito do Trabalho, que parte da premissa da desigualdade estrutural entre os dois polos da relação laboral”, decidiu. 
Na ação, a Rede contestou a legalidade do artigo da MP que definiu que os “acordos individuais de redução de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho deverão ser comunicados pelos empregadores ao respectivo sindicato laboral, no prazo de até dez dias corridos, contado da data de sua celebração”.
Na decisão, Lewandowski acrescentou que, após ser comunicado sobre o acordo individual, o sindicato poderá propor a negociação coletiva. Em caso de inércia, fica mantido o acordo individual. 
Pela MP, o empregador poderá acordar, por meio de negociações individuais ou coletivas, a suspensão do contrato de trabalho com os empregados por até 60 dias, com direito a receber seguro-desemprego.

Agência Brasil e Correio do Povo

O apetite chinês por terras no Brasil


EXAME.ABRIL.COM.BR
Um projeto de lei prevê a diminuição de restrições à posse de terras por estrangeiros. Os investimentos fariam bem ao país

Aprenda a fazer máscaras caseiras contra o coronavírus

Ministério da Saúde afirma que item precisa ser dupla face, individual e que pode ser usado por até duas horas consecutivas antes da lavagem

Máscaras caseiras precisam ser individuais


O Ministério da Saúde passou a orientar os brasileiros a utilizarem máscaras caseiras para se protegerem do novo coronavírus. Segundo a pasta, para que a máscara seja eficaz, é preciso que tenha duas camadas de pano e seja individual. Precisar ser feita em algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos que tenham sido desenhados e higienizados da maneira correta. O ministério diz que podem ser usadas peças antigas para a confecção, como camisetas, calças antigas, cuecas ou cortinas. 
"O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais", afirma o Ministério. 
O ideal é que cada morador da casa tenha pelo menos duas máscaras. Após usar por duas horas, é preciso trocar. Chegando em casa, lave a usada com água sanitária ou sabão, deixando de molho por 20 minutos. 
O ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou que as máscaras são eficientes e a produção não é cara. "Porque, agora, é lutar com as armas que a gente tem. Não adianta a gente lamentar que a China não está produzindo. Vamos ter que criar as nossas armas, e elas serão aquelas que nós tivermos”, afirmou. 
Passo a passo para fazer uma máscara caseira:
1) Corte um pano em formato retangular, grande o suficiente para ser dobrado de forma que fique em duas camadas;

Foto: Ministério da Saúde / Divulgação
2) Dobre as laterais do retângulo e coloque um elástico em cada ponta;
3) Após colocar o elástico, basta encaixar a máscara no rosto, garantindo que boca e nariz estejam cobertos. 

R7 e Correio do Povo

Máscaras não são "solução milagrosa" contra coronavírus, diz OMS

Uso só é justificado quando acesso à água é limitado ou é difícil manter a distância física




A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou que as máscaras sejam "a solução milagrosa" para coibir a pandemia de Covid-19 e seu amplo uso na população só é justificado quando o acesso à água para lavar as mãos é limitado ou é difícil manter a distância física. 
"Não há resposta binária, nem solução milagrosa. Máscaras por si só não podem parar a pandemia de Covid-19", enfatizou o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma coletiva de imprensa online nesta segunda-feira.
Segundo ele, a diretriz da OMS é que a prioridade para o uso das máscaras médicas é para o pessoal da saúde, bem como para os doentes e seus cuidadores. Tedros ainda reforçou que o uso de máscaras especializadas pela população geral pode levar à falta desses insumos para profissionais da saúde.
No caso dos países que têm máscaras suficientes, porém, pode haver o uso na população em geral, comentou, acrescentando que a OMS estava divulgando diretrizes atualizadas sobre o tema, para ajudar a embasar as decisões dos governos. 
Adhanom defendeu, de qualquer modo, que os países façam testes sobre a eficiência desse uso e lembrou que a máscara não substitui a importância de outras medidas - como o distanciamento social e o reforço na higiene, sobretudo na lavagem das mãos.
A teleconferência virtual contou ainda com a participação de Lady Gaga. A artista enfatizou a importância da união no combate ao problema e comentou que tem apoiado o fundo da OMS contra a Covid-19.
AFP, Agência Estado e Correio do Povo

Educandário São João Batista supera isolamento social com atendimento online de pacientes

Instituição atende 180 crianças e jovens de 0 a 21 anos que, por conta de deficiências neurológicas, podem apresentar problemas respiratórios e integrar grupo de risco

Atendimentos de fisioterapia estão sendo feitos online

Em seus dias normais de funcionamento, o Educandário São João Batista atende 180 pacientes de 0 a 21 anos, com algum tipo de deficiência física ou cognitiva. No entanto, o cenário foi modificado pela pandemia de coronavírus. Desde o dia 18 de março, o Educandário suspendeu as atividades por tempo indeterminado. No entanto, os pacientes continuam necessitando dos serviços, que funcionam em duas modalidades: a escola especial de Ensino Fundamental, e o Centro de Reabilitação. No último, encontram-se os profissionais divididos entre fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e serviço social, todos envolvidos no atendimento no dia a dia, de segunda a sexta-feira, tanto na manhã quanto na tarde. 
Para tentar contornar o problema, o setor de fisioterapia, seguindo o Conselho Nacional da categoria, que orientou por meio de nota a continuidade das atividades por meio de vídeo, viabilizou os atendimentos por videoconferência para os pacientes. Uma das responsáveis pela implementação foi a coordenadora do setor de fisioterapia da instituição, Paula Cristina Vidal. “Lancei a ideia, e as famílias aprovaram. Estamos tentando alcançar o maior número possível de atendimentos, com boa aceitabilidade. A Escola toda está muito engajada”, comemorou.
Ela explica que foi criado um grupo no Facebook, com todas as orientações e vídeos. A especialista dividiu as famílias conforme a possibilidade de acesso de cada um às tecnologias, levando em conta que, muitas vezes, tratam-se de famílias mais humildes.
Assim, as alternativas para a comunicação vão desde videochamadas de 30 a 40 minutos, com orientações específicas; a gravação de vídeos gerais, com exercícios e alongamentos variados que podem ser aplicados, além de específicos para determinados pacientes; e, por fim, o recurso de áudio do WhatsApp. 
Ela explica que, por serem pacientes que normalmente realizam o atendimento semanal regular juntamente com a família, o contato e a convivência ajudam na hora de passar os exercícios para os pais e responsáveis em casa. “Eles já têm o costume de dar continuidade ao tratamento em casa. Isso facilita”, comenta.
Ela reconhece que a fisioterapia à distância não é ideal, pela ausência de formação dos pais. No entanto, frisa que, neste momento, o mais importante é não deixar as famílais desassistidas, já que é fundamental que o paciente com doença neurológica e comorbidade respiratória mantenha o isolamento social. “Nessas horas, é como se a família fosse as nossas mãos”, ressaltou.

A importância para as famílias

As famílias comemoram a manutenção das atividades do Educandário mesmo que de forma virtual. Exemplos são Carine Mallet, de Eldorado do Sul, e o filho Lucas, de 14 anos, paciente da instituição há oito, e que sofre de paralisia cerebral. Na visão de Carine, a continuidade dos exercícios propostos pelos terapeutas está sendo muito importante, por conta da manutenção e cuidado com a vida dos filhos, amigos e familiares. Ela destacou, ainda, que espera que todos consigam vencer “com força e fé” esta etapa. “Será um dia de festa quando nos reunirmos novamente”, projetou.
O sucesso da medida, inclusive, motivou outros setores. Na última semana, além da fisioterapia, que já estava ocorrendo com atendimento online, os setores de fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional também iniciaram teleatendimentos. 

Doações 

O Educandário São João Batista sobrevive em grande parte por doações. “As portas estão fechadas, mas o trabalho continua. Cada um na sua casa, mas oferecendo os melhores recuros para as famílias realizarem suas terapias em casa”, detalhou a coordenadora.
Para contribuir com o Educandário, algumas alternativas são possíveis. Entre elas, uma “vaquinha online”, que pode ser acessada por este link, após preenchimento dos dados, via boleto ou cartão de crédito. Ou, ainda, por meio de doações, através das contas bancárias abaixo:

Educandário São João Batista

Correio do Povo

Marcas de moda do RS vão fabricar 22 mil máscaras para doação



Oito empresas mobilizaram suas costureiras para a produção das peças que serão repassadas a hospitais, Polícia Civil e asilos

As últimas semanas foram de incertezas para profissionais do comércio, por conta da pandemia de coronavírus. Porém, um grupo de empresárias do setor de moda deixaram as adversidades de lado e decidiram transformar o seu talento em solidariedade. 
Elas estão à frente das marcas gaúchas Cris Winter Moda CasualDivino EfeitoJulianna FraccaroLa Gualdi UniformesMisses MemisNo LimitSolaine Piccoli e Tout Moda Íntima  e montaram uma verdadeira linha de produção com cerca de 18 costureiras para fabricar 22 mil máscaras hospitalares para doação. A iniciativa irá beneficiar os hospitais Conceição, Vila Nova, Instituto de Cardiologia, além da Polícia Civil de Canoas e asilos carentes. 
O projeto surgiu através da empresária Silvia Dalmazzo Fortes, da Tout Moda Íntima, que foi responsável por convocar as demais colegas e então formar o grupo que está à frente da ação. “Já costumo fazer trabalho social com um grupo de amigas e uma delas, médica, me alertou sobre essa necessidade no hospital onde trabalha. A partir daí, comecei a espalhar a ideia e rapidamente fui atendida pelas meninas, então vi que era possível fazer acontecer”, conta a profissional. 
Cris Winter foi uma das primeiras a integrar o grupo. “Assim que fiquei sabendo pela Silvia, me prontifiquei a participar. Nós temos conhecimento, fornecedores e mão de obra, então a ideia é ajudar. Não teria como ficar olhando a situação de braços cruzados, então resolvemos colocar a mão na massa”, declara.
Para Julianna Fraccaro, é gratificante participar da ação, sobretudo num momento em que como empresária, não vê as vendas como prioridade no momento. “Vamos entregar um produto de qualidade dentro das normas da Anvisa, garantindo responsabilidade social ao longo do processo. A máscara não é uma peça de moda, mas passa por todos os processos que temos em cada produto. É recompensador ver a nossa indústria sendo valorizada, pois estamos fazendo um item de necessidade e contribuindo de fato com quem está na linha de frente dessa batalha”, relata a empresária.
O  escritório de advocacia Dias&Siqueira, de Canoas, fez a doação do TNT utilizado na fabricação das primeiras 22 mil máscaras. Para aumentar ainda mais a produção, adquirir elásticos e embalagens para o material pronto, além de realizar o pagamento das costureiras envolvidas, as empresárias organizaram uma Vakinha Online, para angariar doações. “Vai ser muito legal poder dar um retorno para as costureiras, que são as pessoas que de fato fazem a moda acontecer e vão ter sua renda comprometida nesse momento”, aponta Juliana.  
Responsável pela formação da equipe envolvida, Silvia garante: o projeto será o pontapé inicial para outras ações. “Minha ideia é que nosso grupo seja mantido para que possamos trabalhar em muitas outras iniciativas sociais. Nestes momentos vemos que podemos fazer muito por outras pessoas”, enfatiza. 
Correio do Povo

Decisão de Lewandowski instaura o caos e inviabiliza MP trabalhista feita para salvar empregos

Ricardo Lewandowski acolheu pedido da Rede para exigir que os sindicatos sejam comunicados sobre acordos individuais entre empresa e empregado para suspensão temporária do contrato de trabalho ou redução da jornada, de acordo com o que foi previsto pela Medida Provisória editada na semana passada, elaborada para enfrentar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. As duas possibilidades, suspensão de contrato e redução de jornada, preveem uma compensação pelo governo com o valor integral ou parte do seguro-desemprego.
O ministro do STF, no entanto, deferiu uma liminar determinando que os acordos individuais só valerão com o aval dos sindicatos. Caso eles não se manifestem após serem comunicados (em 10 dias após o acordo individual), empresa e empregado poderão fechar o trato individualmente.
Lewandowski deixou a cargo do plenário do STF referendar a sua decisão, no próximo dia 24 de abril.
Na verdade, o que o ministro fez foi instaurar o caos — há mais de 7 mil acordos já registrados, segundo o site do Ministério da Economia (a MP determina que os empregadores devem informar a pasta).
Na verdade, o que o ministro fez foi municiar os sindicatos — leia-se CUT e Força Sindical — para que possam achacar. Nos acordos emergenciais, sindicatos já exigiram o pagamento das contribuições sindicais que perderam a obrigatoriedade. Algumas até referentes ao ano passado.
Na verdade, o que o ministro fez foi inviabilizar a MP que tenta salvar empregos, porque foi instaurada a mais absoluta insegurança jurídica para celebrar acordos individuais.
Essas são as três verdades.
É um espanto.
Leia AQUI a íntegra da decisão.
Decisão de Lewandowski instaura o caos e inviabiliza MP trabalhista feita para salvar empregos



O Antagonista