domingo, 5 de abril de 2020

Sol aparece na maioria das regiões do Rio Grande do Sul neste domingo

Amanhecer será frio e irá anteceder tarde quente

Sol irá predominar no Rio Grande do Sul


O domingo terá o predomínio do sol no Rio Grande do Sul, mas nuvens vão aparecer no decorrer do dia em diversas regiões com maior aumento de nebulosidade no Oeste e no Sul, onde não se descarta chuva em alguns pontos no final do dia. A madrugada de tempo aberto traz maior resfriamento e o amanhecer é frio. A tarde deste domingo, por sua vez, deve ser um pouco quente. Amanhã, áreas de instabilidade atuam em diversas regiões do Estado com chuva, mas que será muito irregular.
Segundo a MetSul Meteorologia, a temperatura mínima em Porto Alegre será de 13ºC, mas a máxima poderá chegar na casa dos 30ºC. 

Correio do Povo

Ministério da Saúde alerta para aceleração descontrolada do vírus e chegada do inverno no Sul

Mudança para a próxima estação pode provocar aumento de casos no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina

João Gabbardo dos Reis respondeu as perguntas da entrevista coletiva deste sábado

Sem a presença do ministro Luiz Henrique Mandetta, o Ministério da Saúde divulgou, neste sábado, o último balanço sobre o número de mortes e casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, que soma 432 óbitos e mais de 10 mil infectados.
Conforme o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas passarão pela fase de aceleração descontrolada do Covid-19 nos próximos dias. O motivo é pela alta demanda de viagens internacionais que estes estados recebem - de pessoas que viajam para o exterior e de quem chega.
Gabbardo dos Reis  também alertou que os estados do Sul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - podem ser os próximos a passarem pela aceleração descontrolada quando o inverno chegar. "Vão começar apresentar número maior de casos e nos preocupará. Poderemos transferir médicos para áreas que haja maior necessidade", comentou. O Ministério divide a pandemia em quatro fases epidêmicas: epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. 
Segundo Reis, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas estão se preparando com novos leitos, remanejamento de leitos, reduzindo cirurgias, criando critérios de entrada e saídas de leitos, e adquirindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para poder atender esta próxima fase. 

Contato com o vírus é uma questão de tempo 

João Gabbardo dos Reis destacou que mesmo com todas as formas de prevenção, todos terão contato com o novo coronavírus. "O dia em que sairmos da nossa bolha, todos vamos ter contato com o Covid-19. É uma questão de tempo. O que a gente espera é que a transmissão ocorra numa velocidade baixa para que o nosso sistema de saúde possa dar conta do número de pessoas doentes", reforçou.  
Ele falou que a redução de casos de Covid-19 só vai acontecer se todos nós tivermos sido vacinados ou com a imunidade natural, que a pessoa adquire com o tempo. "Os idosos vão ficar imunes a vida toda? Não. Quando eles forem para a rua, eles vão ficar doentes. O que queremos evitar é que todos fiquem doentes ao mesmo tempo. Mais adiante, se ganharmos tempo, vamos ter um tratamento ou uma vacina. Isso seria o mundo ideal", completou. 
Ele também salientou que o Brasil teve "sorte", em comparação a outros países como ItáliaEspanha e Estados Unidos, pois teve tempo para se preparar para se proteger contra a pandemia. "Ninguém se preparou como o Brasil. Tivemos tempo para isso", argumentou.  

"Passaporte de imunidade"

Segundo Gabbardo, o Ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de “passaporte da imunidade”, uma identificação para  pessoas que contraíram o novo coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas pessoas, segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e já adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis, como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.
O secretário falou sobre a doação de testes que a pasta recebeu para diagnóstico da Covid-19. "O mundo está correndo atrás de testes. O Ministério da Saúde recebeu uma doação grande, mas precisam ser aprovadas pelo nosso instituto. Estamos trabalhando para ampliação e aplicação tanto de testes rápidos quanto para o RT-PCR, que é o mais adequado para identificação de quem é que está com a doença", explicou.  
Reis também achou positiva a isenção de impostos que o presidente Jair Bolsonaro prometeu dar para zinco e vitamina "D" para combater Covid-19. "Mesmo que não tenhamos uma comprovação científica, é uma coisa boa para o futuro. Os hospitais utilizam isso em casos graves e o fato é bom para o sistema de saúde, para os hospitais privados, para todos nós."

Cidades sem casos

O secretário afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não contabilizam nenhum caso do novo coronavírus pode ser “uma medida excessiva”. “Não significa que vai ficar assim para sempre. Podemos fechar, abrir, se julgar necessário. Acho que isso merece uma discussão. Pode ser que tenha sido antes da hora, e merece uma análise melhor”, afirmou.
Gabbardo citou, entretanto, que o relaxamento da quarentena e do isolamento social deve acontecer apenas após a aquisição de material suficiente para lidar com uma larga escala da população. "Já estamos fortes, mas queremos ficar mais fortes ainda", concluiu.

Ausência de Mandetta 

A ausência do ministro foi justificada pelo fato de que outros ministros do governo não estariam presentes na coletiva de hoje e também para que Mandetta pudesse descansar.

Agência Brasil e Correio do Povo


Sol aparece na maioria das regiões do Rio Grande do Sul neste domingo




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sábado, 4 de abril de 2020

Seu sábado cheio de ofertas, confira!


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Maduro mobiliza "artilharia" contra "ações armadas" externas

Presidente afirma que Estados Unidos quer tirar proveito da situação do coronavírus

Venezuela também enfrenta pandemia do Coronavírus

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira que mobilizará "peças de artilharia" contra os planos de "ações armadas" patrocinados por Estados Unidos e Colômbia em meio à pandemia de coronavírus. "Ordenei com base na operação permanente 'Escudo Bolivariano' a mobilização de peças de artilharia para estarmos preparados para o combate pela paz". 
'Escudo Bolivariano' são manobras militares convocadas por Maduro em fevereiro passado contra a ameaça dos Estados Unidos, que têm ampliado a pressão sobre o regime "chavista", que acusa de "narcoterrorismo". 
Ao falar sobre a epidemia de Covid-19 na Venezuela, que tem 153 infectados e sete mortes, Maduro afirmou que grupos "financiados por Estados Unidos e Colômbia querem aproveitar a situação e a quarentena para ações terroristas, golpistas". Maduro, que disputa o poder com o líder parlamentar opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, pediu a todas "as forças políticas" que cheguem a uma "trégua" que permita um "acordo humanitário" para se enfrentar a pandemia

AFP e Correio do Povo

TRT4 recomenda os acordos coletivos mesmo que MP permita os individuais

Medida Provisória 936 traz novas regras sobre redução de jornada e salário e suspensão de contrato de trabalho para o período de calamidade pública

Justiça do Trabalho do RS, no entanto, recomenda os acordos coletivos, mesmo com a autorização prevista na MP


Criada pelo governo federal em 1º de abril com o nome de Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, a Medida Provisória 936 traz novas regras sobre redução de jornada e salário e suspensão de contrato de trabalho para o período de calamidade pública por que passa o país. É permitido que as empresas façam acordos individuais com os funcionários para reduzir os ganhos e carga horária por tempo indeterminado. A Justiça do Trabalho do RS, no entanto, recomenda os acordos coletivos, mesmo com a autorização prevista na MP.
O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), Francisco Rossal de Araújo, considera que, mesmo com a dificuldade de se fazer assembleias com as categorias em época de quarentena, os acordos individuais podem trazer problemas futuros. “Esse é o ‘calcanhar de Aquiles’ da MP 936, que é um avanço em relação à anterior, quando nem havia negociação. Mas, acordos coletivos, mesmo que demandem mais tempo, são os mais indicados”, recomenda. Procuradores e juízes do trabalho pelo Brasil consideraram a MP inconstitucional, pois fragilizariam os trabalhadores. “É preciso ter bom senso e cautela. A hora é de pacificar para depois não termos uma bomba-relógio”, advertiu o magistrado.
A redução de salário só pode acontecer se for condizente com a diminuição proporcional da jornada, sem alteração no valor da hora trabalhada. Por exemplo, se o empregado passar de oito para quatro, os ganhos ficam pela metade. Além disso, ninguém poderá receber menos do que o salário mínimo, que é de R$ 1.045. No caso de suspensão do contrato de trabalho, empresas devem continuar pagando benefícios, como plano de saúde, e governo paga seguro-desemprego. Rossal entende a medida provisória como um projeto completo em que todas as pontas devem ceder. “Há uma cota de sacrifício do trabalhador, mas também uma colaboração do empregador e do governo, com o benefício como contrapartida”, lembra.
Com 30 anos de magistratura, Rossal disse que a pandemia da Covid-19 é uma situação sem precedentes e que cada categoria deve ser atendida de acordo com sua demanda. Mesmo distante, no município de Alegrete, sua terra, segue fazendo mediações. “Os funcionários dos Correios não podem fazer teletrabalho, então se discute priorizar entregas somente de documentos essenciais. Outro exemplo, a produção de arroz é daqueles setores que não podem parar, senão as pessoas ficarão sem o alimento nos seus pratos. Há sindicatos mais acostumados com negociações coletivas, outras menos”, ressalta.
O Ministério da Economia deverá publicar normas complementares sobre como será feito o pagamento do benefício emergencial do governo. Para desembargador, agora é momento para empatia. “Hora de um se colocar no lugar do outro. A empresa não avança sem funcionários. Do mesmo modo, se a empresa não cruzar estre momento difícil, não terá emprego lá adiante. É preciso espírito público e generosidade”, completa Rossal.



Correio do Povo