domingo, 5 de abril de 2020

França autoriza teste clínico com sangue de verme marinho em pacientes com Covid-19

Hemoglobina do ser leva 40 vezes mais oxigênio do que a do humano

Cura para o novo coronavírus ainda não foi descoberta mas há estudos no mundo sobre


Um teste clínico que consiste em administrar a pacientes com Covid-19 uma solução a base de sangue de um verme marinho com capacidade de transportar oxigênio foi autorizado na França, anunciaram neste sábado os autores do projeto.
Após o aval da Agência Nacional francesa de Medicamento e Produtos de Saúde (ANSM), há uma semana, a empresa Hemarina (com sede na Bretanha), que desenvolveu o produto, anunciou à AFP que obteve nesta madrugada a autorização do Comitê de Proteção de Pessoas (CPP) para realizar o teste, segundo seu diretor, Franck Zal.
A solução é produzida com a hemoglobina da Arenicola, que mede entre dez e 15 centímetros. Sua hemoglobina - molécula presente nos glóbulos vermelhos e que tem como missão transportar o oxigênio pelo corpo - é capaz de levar 40 vezes mais oxigênio do que a hemoglobina humana. Ao contrário desta última, contida nos glóbulos vermelhos, a da Arenicola é extracelular.
Este "respirador molecular", cujo projeto recebeu o nome de Mônaco, é uma "esperança para alivar as UTIs", comentou Zal. O teste será feito em dez pacientes, em um hospital de Paris. Atualmente, não há tratamento para a Covid-19, embora haja estudos em andamento.

Como prevenir o contágio do novo coronavírus 

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais
AFP e Correio do Povo

Reino Unido registra 708 novos mortos por Covid-19 em um dia

É o quinto recorde consecutivo no número de óbitos na região

Reino Unido tem quase 42 mil casos confirmados do novo coronavírus

O Reino Unido registrou neste sábado, pela primeira vez, mais de 700 mortes por novo coronavírus em um dia, expondo o rápido aumento da mortalidade no país. Foram 708 óbitos de pessoas infectadas em 24 horas, o que eleva para 4.313 o total de mortos no território, anunciaram as autoridades sanitárias britânicas.
Este é o quinto recorde consecutivo no Reino Unido, onde a pandemia começou seu avanço mortal mais tarde do que em outros países europeus, mas ganha terreno rapidamente. Na sexta-feira, foram registradas 684 novas mortes; na quinta, 569; na quarta, 563; e 381 na terça.
O país, que não faz testes sistematicamente e reserva os poucos disponíveis para os doentes mais graves, confirmou até agora 41.903 casos positivos de Covid-19.

Como prevenir o contágio do novo coronavírus 

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais.

AFP e Correio do Povo

Após assalto a farmácia e troca de tiros, BM faz prisões em Porto Alegre

DOMICÍLIO DE BANDIDO. Soltos por conta do coronavírus, a bandidagem volta ao crime graças à licenciosidade da justiça brasileira que lava as mãos para o direito, segurança e ordem pública.
CARLOS ROLLSING e BRUNO PANCOT. O assalto a uma farmácia na noite deste sábado (4) terminou em confronto com a Brigada Militar, perseguição e troca de tiros nas imediações da esquina entre as avenidas Venâncio Aires e João Pessoa, em Porto Alegre. Dois assaltantes foram presos. (...) Um deles foi baleado e levado sob custódia para receber atendimento em hospital. O outro está preso. Com os suspeitos, foi recuperado um celular roubado de uma atendente da farmácia. Eles não levaram dinheiro do estabelecimento. A polícia também apreendeu uma arma calibre 38.
GAUCHAZH.CLICRBS.COM.BR
Perseguição e tiroteio ocorreram próximo do cruzamento das avenidas João Pessoa e Venâncio Aires, em Porto Alegre

'Não acho que a Páscoa está perdida', diz executivo à frente da dona da Lacta

Liel Miranda, presidente da Mondelez Brasil Foto: Silvia Costanti / Valor/3-3-2020 / Valor
Liel Miranda, presidente da Mondelez Brasil Foto: Silvia Costanti / Valor/3-3-2020 / Valor

Presidente de multinacional fabricante de várias marcas de chocolates, Liel Miranda aposta no comércio eletrônico para enfrentar crise do coronavírus

RIO - As incertezas geradas pela pandemia do coronavírus atingiram em cheio a Mondelez, dona de marcas de chocolate como LactaOreo, Sonho de Valsa e Bis. Em entrevista ao GLOBO, Liel Miranda, presidente da companhia no Brasil, revela que as vendas, às vésperas da Páscoa, estão um pouco abaixo do esperado no período mais importante do ano para a indústria de chocolates.
Com o comércio fechado, exceto os supermercados, a companhia montou uma estratégia para fazer chegar aos consumidores os ovos de chocolate diante das limitações.
A saída foi reforçar a venda pela internet e por aplicativos. Miranda revela que os cuidados com o Covid-19 na empresa começaram já em fevereiro, após troca de informações com as subsidiárias da multinacional na China e na Europa.

Que medidas a empresa tem adotado para  mitigar os riscos da pandemia?

- Como somos  uma empresa multinacional com presença na China e na Europa, de alguma forma fomos sendo alertados para o que iria acontecer com antecedência. Então, desde fevereiro, já tínhamos estabelecido um grupo de gestão de crise para acompanhar o que estava acontecendo lá fora de forma a ter certeza que estaríamos preparados aqui no Brasil quando chegasse a hora. E desde fevereiro começamos a trazer matéria-prima já antes, com medo que depois ficasse mais difícil. Aumentamos os estoques com antecedência. E até agora estamos mantendo capacidade máxima nas nossas duas fábricas, uma em Curitiba e outra em Vitória de Santo Antão, perto de Recife. 

Qual sua opinião sobre a quarentena? Isso precisa ser mantido?

- Seguimos as instruções das autoridades locais. Nosso papel como empresa é proteger os funcionários ao máximo. Começamos a adotar medidas de segurança nas nossas unidades, como verificação de temperatura. Começamos a separar os colaboradores que estavam em grupo de risco. E conforme as coisas ficaram mais sérias e arriscadas, fechamos as nossas unidades, como escritórios. E flexibilizamos os horários dos 2.500 promotores das lojas para que eles não trabalhassem no horário de pico.
Recentemente, oferecemos transporte privado e individual para todos os nossos colaboradores, sejam das fábricas, dos centros de distribuição e promotores.  Além disso, há preocupação em manter o abastecimento das lojas para que não haja falta de produtos para os consumidores, evitando uma sensação de crise. E tentar também contribuir socialmente nesse momento. Doamos 500 mil ovos de Páscoa, mesmo não sendo item de primeira necessidade.

A Páscoa está perdida?

- Não acho que a Páscoa está perdida, pois as pessoas estão continuando a comprar as marcas e os produtos que elas precisam para se manter durante a quarentena. E isso não é só para feijão, arroz e papel higiênico. Inclui também os nossos produtos que fazem parte da dieta diária da maioria das pessoas.  Acredito que nessa última semana antes da Páscoa as pessoas vão  lembrar de  comprar os ovos para dar para as pessoas que moram com elas. Normalmente, as famílias com filhos são as maiores compradoras e nesse período as crianças estão em casa.

A pandemia exigiu mudanças com as lojas fechadas?

- Exigiu uma flexibilidade muito grande porque uma parte dos produtos vão para lojas que estão fechadas como as localizadas em shopping centers. Estamos redistribuindo esses  produtos para lojas que  estão abertas e o comércio eletrônico, como sites de varejo e de aplicativos de entrega. Isso tudo foi uma reação imediata depois que ficou claro que o comércio seria fechado, já que cerca de 10% a 12% do volume vão para lojas que não são supermercados. A gente começou uma estratégia de e-commerce para tentar literalmente desovar os ovos das lojas que iam ser fechadas. Tivemos que lançar com rapidez  um esforço muito maior que tínhamos imaginado. Nossa ambição é que esses novos canais somem  10% do volume a ser vendido. Vamos ver o que vai acontecer. No ano passado, esse canais foram menos de 1%.

E como estão as vendas até o momento?

- O brasileiro sempre deixa tudo para última hora.  E 90% do volume de vendas começam agora a partir do dia primeiro de abril. Até hoje a gente teria que ter vendido 10% do total. A gente está um pouco abaixo. Já vendemos algo como 7% a 8%.  Hoje, é difícil ter uma previsão para essa Páscoa, pois a compra é concentrada nos últimos dias. As pessoas já perceberam que não vão faltar produtos. E, assim, há uma tendência de que as pessoas vão de novo abrir a cabeça para prestar atenção na Páscoa. 

Então é difícil fazer uma previsão?

-  Os consumidores estão indo menos a lojas e têm uma atenção mais voltada a produtos mais básicos. E tem a insegurança do que vai acontecer nos próximos meses, com as pessoas que estão com uma situação econômica mais insegura e não vão talvez ter a mesma disponibilidade para comprar produtos para dar de presente. O segundo trimestre tende a ser muito ruim. Há o efeito de lojas fechadas. A Páscoa, que é um momento bom de venda de chocolate, talvez não seja tão boa como esperávamos. E as pessoas que dependem de trabalho informal ou pequenos empresários vão ter um impacto na renda a médio prazo.  E esperamos que a crise não se prolongue por tanto tempo para iniciar uma recuperação no segundo semestre.  

O Globo

Governo usará dados de teles para monitorar a circulação de pessoas



Ideia é identificar aglomerações durante período de isolamento social

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As operadoras de telecomunicação repassarão informações sobre a circulação de pessoas para que o governo faça avaliações e desenvolva estratégias de prevenção e combate à epidemia do novo coronavírus. A parceria vai durar o período da calamidade pública da covid-19 e envolve as empresas Vivo, Claro, Oi, Tim e Algar.
De acordo com o sindicato das empresas do setor (Sinditelebrasil), serão repassados dados agregados e anonimizados da circulação dos seus clientes. Os dados permitirão visualizar “manchas de calor” da concentração de pessoas em localidades de todo o país, auxiliando o governo a localizar onde estão ocorrendo aglomerações.
Quando uma pessoa liga um celular, o aparelho se conecta a uma antena, chamada no linguajar técnico de ERB (Estação Rádio-Base). Segundo o presidente executivo do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari, a informação repassada ao governo será de quando e onde ocorreram essas conexões entre usuário e redes das operadoras.
“O que nós estamos disponibilizando para o governo é este dado estatístico agregado. Não vamos falar em número de linha nem em nome da pessoa. Em tal dia estavam conectadas tantas linhas em tal antena. Isso é um mapa. Olha por cima do país e enxerga como se dá a concentração de pessoas, deslocamento delas por meio deste mecanismo estatístico”, disse Ferrari.
Os dados serão consolidados no fim do dia e repassados a um servidor da empresa estadunidense Microsoft, de onde poderão ser acessados pelo governo. Assim, o “mapa” mostrará a situação sempre do dia anterior. As cinco operadoras possuem uma grande base de dados, somando 214 milhões de chips (embora vários clientes tenham mais de um chip).
“A forma como o governo vai usar esse dado pode ser de diversas maneiras. A gente não vai interferir nisso, pois é uma decisão do governo. Pode ser uma universidade que pode fazer esse uso dos dados, ou empresa terceirizada que lide com inteligência artificial. Para isso governo está botando a governança dele para aplicar de maneira eficiente estes dados”, comenta o executivo do Sinditelebrasil. Ele acrescenta que os princípios de proteção previstos na Lei Geral de Proteção de Dados e do Marco Civil da Internet serão respeitados.
Transparência
Na avaliação do conselheiro do Lapin (Laboratório de Políticas Públicas e Internet da Universidade de Brasília) Thiago Moraes, é importante que o governo se certifique que os dados disponibilizados na “nuvem” da Microsoft não sejam usados para outras finalidades. Mesmo não estando em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, ele defende que seus princípios e diretrizes sejam respeitados.
“O Art. 6º atenta para que o tratamento seja limitado ao mínimo necessário, e se evite o uso excessivo dos dados. Isto significa, entre outras coisas, que uma vez superada a crise, os dados coletados devem ser eliminados. É importante também que tão logo uma política pública seja definida, sua finalidade seja transparecida à população [o princípio da transparência previsto no art. 6º]”, destaca o pesquisador.
A Lei Geral de Proteção de Dados instituiu as normas para coleta e tratamento de dados. Aprovada em 2018, ela entraria em vigor em agosto, mas o Senado adiou o início da vigência para o início do ano que vem. Contudo, o Marco Civil da Internet (Lei 12.965 de 2014) também prevê a garantia da privacidade dos dados dos internautas.
Para a coordenadora do Coletivo Intervozes Marina Pita, a falta de uma legislação cria um vácuo preocupante e seria importante ter mais informações sobre como os dados da grande maioria da população serão tratados.


O Sul

Com 809 óbitos em 24h, mortes por coronavírus caem pelo 2º dia seguido na Espanha

Mais de 11 mil pessoas morreram com Covid-19 no país

Espanha registrou 809 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas

A Espanha registrou 809 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, o que representa a segunda redução consecutiva nos balanços diários de óbitos, após os 950 falecimentos registrados na quinta-feira. Os números oficiais foram publicados neste sábado (4).
No total, 11.744 pessoas morreram por coronavírus na Espanha, o segundo país do mundo com maior número de óbitos depois da Itália. Até o momento, foram diagnosticados 124.736 casos de Covid-19.

Luz de esperança

Nessa sexta, a Europa começou a vislumbrar uma tímida luz de esperança, graças à sutil desaceleração na propagação do novo coronavírus, depois de semanas de um confinamento quase generalizado. "Estamos esperando ver a luz no fim do túnel", afirma o enfermeiro italiano Paolo Miranda, que relata em sua conta no Instagram a luta contra a pandemia no hospital onde trabalha em Cremona, norte da Itália.
O vírus, que matou 14.700 pessoas até hoje no país, continua, mas confirma uma desaceleração que começou há cerca de uma semana, com um aumento de apenas 4% dos casos. A esperança está na redução da taxa de contágios e hospitalizações, segundo as autoridades.
Na Alemanha, as medidas restritivas também começam a surtir efeito, segundo o governo. As cifras dão "esperança", mas mesmo assim é "cedo demais" para suavizar as medidas, explicou a chanceler Angela Merkel.
Metade da humanidade está sujeita agora a medidas de contenção, às vezes muito estritas, com catastróficas consequências econômicas e sociais.

Contenção reforçada

Depois da Rússia, que na quinta-feira prorrogou as medidas de contenção por mais um mês, a Turquia endureceu nesta sexta-feira as restrições, fechando mais de 30 cidades, inclusive Istambul e Ancara, ao tráfego de automóveis durante 15 dias, e estendeu aos jovens o estrito confinamento já imposto aos maiores de 65 anos. "Em todo o nosso país, as pessoas menores de 20 anos não serão mais permitidas sair à noite", disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Segundo o último balanço da AFP, mais de um milhão de pessoas em todo o mundo se contagiaram com a Covid-19, embora esta cifra seja parte dos casos, pois um grande número de países só fazem exames nos casos graves. Somando mais da metade das 57.000 mortes em todo o mundo, a Europa permanece o continente mais afetado.
O Reino Unido, cujo governo foi criticado pela gestão da crise, registrou nesta sexta um recorde de 684 mortes em 24 horas e agora tem mais de 3.600 mortos.

AFP e Correio do Povo

Europa soma mais de 45 mil mortos por coronavírus

Espanha e Itália começam apresentar queda na chegada de novos doentes nos hospitais

Na Itália, total de doentes de Covid-19 em UTIs nos hospitais voltou a se situar abaixo de 4 mil

A pandemia do novo coronavírus já deixou mais de 45 mil mortos na Europa, dos quais cerca de 85% em Itália, Espanha, França e Reino Unido, segundo um balanço realizado pela AFP às 15h (no horário de Brasília) deste sábado.
Com um total de 46.033 mortos e 627.203 casos oficialmente declarados, a Europa é o continente mais afetado pela pandemia de Covid-19. A Itália, com 15.362 mortos, e a Espanha (11.744) são os países mais afetados, seguidos de França (7.560) e Reino Unido (4.313). 
Alguns dados começam a trazer esperança, como na Espanha e na Itália, os dois países com os piores registros de contágio e mortalidade em toda Europa.
Em ambos, observa-se uma queda da chegada de novos doentes aos hospitais. Além disso, a Itália informou hoje que, pela primeira vez desde o início da crise, registrou uma diminuição no número de pacientes em unidades de terapia intensiva.
Com 708 óbitos nas últimas 24h, incluindo um garoto de cinco anos, o Reino Unido relatou dois dias de recordes consecutivos no número de falecimentos, que já passam de 4,3 mil.

AFP e Correio do Povo

EUA verão "um número grande de mortes" nas próximas semanas, diz Trump

Presidente norte-americano disse que desafio é organizar suprimentos médicos e distribuí-los

Trump afirmou que haverá um número grande de mortes nas próximas semanas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que nas próximas semanas os Estados Unidos verão "um número grande de mortes". Segundo Trump, o desafio agora é organizar os suprimentos médicos e distribuí-los para todas as regiões do país que precisam. "Estamos em uma guerra", afirmou Trump, que tem sido duramente criticado por autoridades em diversos Estados por não atender aos pedidos por mais suprimentos. 
Em uma resposta direta para os críticos do governo federal na condução das ações para evitar mortes por Covid-19, Trump disse que adicionará "uma quantidade enorme de militares para ajudar os estados". O presidente americano também se voltou contra empresários do país que não estariam cumprindo com sua responsabilidade de agilizar a produção de equipamentos médicos para pacientes com coivid-19. "Se não nos derem o que precisamos para combater Covid-19, seremos muito durões. Vão dizer que é uma retaliação", satirizou 

Paralisação da atividade econômica 

Sobre o fechamento do país e a paralisação das atividades econômicas, Trump falou mais de uma vez sobre a necessidade de vencer o vírus e "reabrir o país". "É o que o povo quer", argumentou Trump.
O presidente americano disse que o país está gastando suas economias no combate ao coronavírus, e que os bancos já emprestaram milhares de dólares. Trump também pediu para empresários do país mantenham o pagamento de funcionários até que os cheques do governo cheguem. Trump também falou em deduzir impostos de empresas de entretenimento e restaurantes que estariam sendo mais afetados pelo longo período de quarentena. 
Agência Estado e Correio do Povo

Palavras do Ex-Ministro da Saúde, OSMAR TERRA, que enfrentou 3 epidemias no Brasil, na linha de frente:


"Nada vai fazer parar o ciclo do vírus, pois ele está aí. Não vai se evitar uma contaminação/uma só morte, fazendo ISOLAMENTO TOTAL, mas sim a quebra da economia. O que se deve fazer é isolar SOMENTE OS GRUPOS DE RISCO E FAZER A HIGIENE EM TODA A POPULAÇÃO. Quem é contrário a isso não é capaz de apresentar um número sequer, somente chutomêtro. Tudo é ALARMISMO DA GRANDE MÍDIA!! A OMS está se tornou uma IDEOLOGIA DE ESQUERDA e não um órgão sério!"


Fonte: https://www.facebook.com/charles.haiduk/posts/10163430585165385

Carreata pede reabertura do comércio em Porto Alegre

Aproximadamente 40 carros participaram da manifestação realizada na tarde deste sábado

Carreata pediu reabertura do comércio em Porto Alegre

Uma nova manifestação pedindo a reabertura do comércio foi realizada neste sábado em Porto Alegre. Com a participação de aproximadamente 40 carros, com uma média de três pessoas em cada, o protesto, que às 15h saiu da avenida Goethe, no bairro Moinhos de Vento, se deslocou por diversas ruas e avenidas da cidade e focou as críticas no governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e no prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior.
Para os manifestantes, o fechamento total do comércio é um equívoco, e uma medida que não segue o que o governo federal tem orientado. “Foi uma medida extremamente exagerada, que não segue o que vem orientando o governo federal. Não estamos em um estado de sítio”, criticou a advogada Paula Cassol, uma das líderes da manifestação. Questionada sobre como evitar a aglomeração de pessoas, especialmente nos ônibus, ela sugere uma abertura gradual e alterações no funcionamento. “Seria preciso fazer uma mudança nos horários, não abrir tudo às 8h.”
Durante o percurso da carreata a população que assistia se divida entre apoios e críticas. Ao passar pelo bairro IAPI, moradores gritavam contrários à manifestação. No microfone Paula respondeu por, pelo menos, duas vezes a eles. "Paneleiros de plantão, podem seguir o resto da vida batendo panela, vagabundeando em casa e vivendo de esmola estatal. Mas quem tem dignidade quer trabalhar, quer botar o pão na mesa, quer abrir o seu comércio", disse.
Mas no mesmo bairro, algumas pessoas apoiavam a manifestação, o que gerava atritos entre vizinhos. “Eu preciso trabalhar”, diziam alguns, que também foram vistos por Paula. “Filma aqui também”, dizia ela se direcionando à imprensa para mostrar os apoiadores. No caminhão o discurso era a respeito da necessidade de retorno da atividade econômica e comparativos com o setor público que segue funcionando. 
Paula avaliou que ações que envolvam o governo federal tem limites. “A gente não quer que o governo fique mandando esmolas”, afirmou ela para na sequência criticar a possível impressão de mais dinheiro e comparando com ação parecida realizada na Venezuela, onde a medida não funcionou. Em todas as falas, Paula disse que para reabertura do comércio seria necessário tomar medidas para evitar a contaminação. 
De acordo com a Empresa Pública de Transportes (EPTC), a carreata não foi autorizada, e os participantes poderiam ser multados caso infringissem alguma regra. A Brigada Militar (BM) acompanhou a manifestação para evitar agressões. Pouco antes do evento iniciar, ovos foram arremessados contra alguns carros.

Correio do Povo