sexta-feira, 3 de abril de 2020
Glória envia proposta à FGF para a sequência da Segundona Gaúcha
Clube de Vacaria propôs retorno em agosto, com a sequência de onde a competição foi paralisada e com dois clubes subindo
Correio do Povo
Glória enviou proposta para a FGF para retomar a Segundona Gaúcha em agosto | Foto: Max Peixoto / FGF / Divulgação / CP
Na Segundona Gaúcha, o Glória de Vacaria enviou uma proposta ao presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, para achar uma solução para a continuidade do campeonato, que já havia realizado três rodadas até a paralisação provocada pelo novo coronavírus. Os pontos principais do projeto preveem o adiamento da competição com ela voltando em agosto, a sequência da pontuação exatamente de onde ela parou e a ascensão dos dois melhores colocados (os primeiros de cada chave).
Para completar, não haveria rebaixamento. Assim, o Gauchão de 2021 teria 14 times e, para 2022 seriam rebaixados quatro, retornando aos 12 que são atualmente. Até a parada da disputa da Segundona, em 11 de março, o Glória liderava o Grupo A, com 7 pontos. O Grupo B tinha como primeiro colocado o São Paulo, de Rio Grande, com os mesmos 7 pontos.
Correio do Povo
Morre o ex-goleiro do Grêmio João Marcos
Paulista participou da campanha que terminou com o vice-campeonato do Tricolor na Copa Libertadores de 1984
Correio do Povo
O ex-goleiro do Grêmio e do Palmeiras nos anos 1980, João Marcos, morreu ontem, aos 66 anos de idade. Ele estava internado no Hospital da Unesp de Botucatu-SP, sua cidade natal, onde acabou sofrendo complicações no esôfago. O velório e o enterro serão restritos aos familiares e com tempo reduzido por conta da pandemia do coronavírus.
João Marcos começou a carreira no Guarani de Campinas, e passou também por São Bento de Sorocaba-SP e no Noroeste de Bauru-SP, antes de se transferir para o Palmeiras em 1980, onde ficou até o começo de 1984, quando veio para o Grêmio. No Tricolor gaúcho disputou a Libertadores da América, quando foi vice-campeão (o Grêmio perdeu a decisão para o Independiente).
O ano de 1984, aliás, foi o melhor de sua carreira, pois acabou na Seleção Brasileira. Ele disputou apenas um jogo, no dia 21 de junho, quando o Brasil venceu o Uruguai por 1 a 0.
Ele parou de jogar em 1986 e depois do final da carreira teve problemas com o alcoolismo. João Marcos chegou a ser internado em 2010 no Recanto Fonte Luz, em Mogi das Cruzes-SP, para iniciar tratamento contra o vício. Pouco depois, recebeu alta e passou a ajudar com palestras pessoas que buscavam superar o mesmo problema. O ex-goleiro era casado com Ivete e tinha três filhos.
Correio do Povo
Justiça proibe corte de água, gás canalizado e serviços de comunicação durante crise
Clientes que tiveram cortes também deverão ter abastecimento restabelecido, diz liminar
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
A Justiça Federal em São Paulo concedeu liminar que impede corte no fornecimento de serviços de telecomunicações, água e gás canalizado por falta de pagamento durante o estado de calamidade pública, em vigor devido à pandemia do novo coronavírus. A decisão também obriga o restabelecimento dos serviços de clientes que foram desligados devido à inadimplência. O pedido foi apresentado por meio de ação civil pública pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon).
No despacho, a juíza Natalia Luchini, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, intimou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a cumprirem a decisão, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por consumidor afetado e por dia de descumprimento.
Em sua decisão, a juíza menciona decreto do governo de São Paulo, que impôs quarentena até 7 de abril para conter a propagação da covid-19, e projetos de lei em tramitação no Congresso que impedem o corte no fornecimento de serviços essenciais. O estado de calamidade pública tem alcance nacional e vai até 31 de dezembro.
"Constato que eventuais contribuintes se encontram com o livre trânsito comprometido, o que os impede de exercer seus trabalhos e, portanto, auferir renda para custear suas despesas essenciais. Ademais, o próprio deslocamento às agências bancárias está dificultado - não recomendado, especialmente, para a população de risco - sendo que nem toda a população dispõe de acesso à internet para fazer seus pagamentos online ou mesmo conhecimento para se utilizar do pagamento de contas pela web", diz o despacho.
"Não há dúvidas de que o fornecimento de luz, água, telefone e gás dispensa explanação quanto ao seu caráter essencial, inclusive, a suspensão desses serviços pode agravar a pandemia ou mesmo tornar inviável medidas como o distanciamento social, cabendo aos órgãos competentes assegurar o seu fornecimento em caráter geral, diante da situação pela qual passa o País", afirma a juíza, na decisão.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Déficit primário estimado para 2020 é de R$ 419,2 bilhões
Valor equivale a 5,5% do PIB do país
Projeção foi apresentada nesta quinta-feira, 2, pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Jr | Foto: Marcos Corrêa / PR / Divulgação / CP
O governo deve registrar neste ano déficit primário de R$ 419,2 bilhões em 2020, o equivalente a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção foi apresentada, nesta quinta-feira, pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Jr. Ele justificou que a estimativa leva em conta a adoção de novas medidas para combate às consequências econômicas do novo coronavírus, mas ressaltou que ela ainda pode ser revista.
"Trata-se de uma estimativa e vai ser revisada quando novas medidas forem anunciadas", afirmou, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Waldery disse que as medidas para atender a população mais vulnerável e para preservar os empregos terão um impacto de R$ 224,6 bilhões no resultado primário, o equivalente a 2,97% do PIB.
O impacto do auxílio financeiro a informais, de R$ 600, terá impacto de 1,3% do PIB, e o programa antidesemprego e de redução de jornada, de 0,68% do PIB. Ele destacou que essas medidas se somam à meta de déficit primário do governo central, de R$ 127 bilhões, ou 1,68% do PIB.
Com o estado de calamidade pública, não será preciso contingenciar recursos, o que representaria 0,5% do PIB, disse Waldery. Waldery mencionou ainda a revisão de parâmetros que impactam o Orçamento por parte do governo. A projeção para o PIB foi reduzida para 0,02%, ante 2,1%, e o preço do petróleo também foi revisto para algo próximo de US$ 42 por barril. "O número ao fim é de um déficit de 5,55% do PIB em 2020, ou R$ 419,2 bilhões", afirmou.
Segundo ele, isso mostra a transparência do governo, o zelo com a coisa pública, a cautela e a efetividade do governo em um momento que exige ação do governo. "Estamos com um déficit que é o maior da série histórica, justificado e limitado a 2020. Entendemos que a economia vai se recuperar e que as contas pública vão retoma a trajetória de equilíbrio fiscal", afirmou.
Agência Estado e Correio do PovoGuedes defende equilíbrio entre isolamento social e "o que a economia aguenta"
Ministro demonstrou preocupação com impacto da quarentena sobre a atividade econômica
Ministro Paulo Guedes admitiu preocupação | Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil / Divulgação / CP
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje um "equilíbrio" entre o isolamento social necessário ao combate ao novo coronavírus e "o que a economia aguenta". Ele demonstrou preocupação com os impactos da quarentena sobre a atividade econômica, embora tenha demonstrado apoio ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Mandetta tem pregado o isolamento social como medida de contenção do avanço da doença no Brasil, em apoio à postura adotada por Estados e municípios e em contraponto ao presidente Jair Bolsonaro, defensor do chamado isolamento vertical - focado em grupos de risco e pessoas infectadas. "Se deixamos abater também uma depressão econômica, o problema vai ser mais sério. Precisamos de um equilíbrio entre 1, 2, 3 meses que
Mandetta acha necessário de isolamento e o que a economia aguenta", disse Guedes em coletiva no Palácio do Planalto.
Mandetta tem pregado o isolamento social como medida de contenção do avanço da doença no Brasil, em apoio à postura adotada por Estados e municípios e em contraponto ao presidente Jair Bolsonaro, defensor do chamado isolamento vertical - focado em grupos de risco e pessoas infectadas. "Se deixamos abater também uma depressão econômica, o problema vai ser mais sério. Precisamos de um equilíbrio entre 1, 2, 3 meses que
Mandetta acha necessário de isolamento e o que a economia aguenta", disse Guedes em coletiva no Palácio do Planalto.
"Estamos sob orientação do ministro Mandetta, em isolamento, mas é absolutamente válido que o presidente faça alerta sobre onda (de impacto econômico)", reforçou o ministro. Ele defendeu, por exemplo, a manutenção de rotas de transporte abertas durante a crise. "Enquanto a economia estiver oxigenando, vamos furando a primeira onda (de impacto na saúde) e de olho na segunda (impacto econômico)", acrescentou.
Guedes disse ainda que o governo está focando medidas para as camadas mais vulneráveis, na tentativa de formar um "cinturão de proteção". "Eles têm que saber que o governo está com eles", disse. Esse cinturão, segundo o ministro, precisa ser armado principalmente nas principais capitais, onde as aglomerações urbanas (como as favelas) são mais comuns. Nesses locais, a situação é de ainda mais fragilidade.
"Você não sabe ainda a gravidade que a coisa (pandemia do novo coronavírus) tem. É preciso garantir a preservação da vida dos brasileiros", disse. O ministro disse que o governo já destinou um "valor formidável" às ações de combate à doença e seus impactos econômicos. "E estamos dizendo que podemos avançar mais", afirmou.
Agência Estado e Correio do PovoPorto Alegre atinge 83% da meta de vacinação de idosos contra a gripe
Maioria dos locais já está sem imunização; nova campanha começa no dia 16 de abril
Correio do Povo
Vacinação teve mais de 80% da meta atingida em primeira parte da campanha | Foto: Guilherme Almeida
A Prefeitura de Porto Alegre atingiu 83% da meta de vacinação de idosos contra a gripe. No total, 159.572 pessoas com mais de 60 anos foram vacinadas em unidades de saúde, atendimento domiciliar, drive-thrus e farmácias parceiras até as 17h desta quinta-feira. Já em profissionais de saúde, foram mais de 53 mil dores, totalizando quase 213 mil pessoas na primeira fase.
Por conta da alta na procura, a maioria dos locais já está sem as doses. A reposição por aprte da Secretaria Estadual de Saúde deve ocorrer na próxima semana. Ainda nesta quinta-feira, apenas sete unidades ainda possuíam doses contra a gripe. Idosos que ainda não se vacinaram devem aguardar novo lote, evitando deslocamentos desnecessários.
Na Capital, o contingente estimado pelo Ministério da Saúde é de 213 mil para idosos e 82,4 mil para trabalhadores da saúde (295,4 mil pessoas). A meta é vacinar 90%, ou 191,7 mil idosos e 74,1 mil profissionais da saúde. É importante lembrar que a vacina não protege contra o novo coronavírus, mas evita complicações causadas pelos vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B linhagem B/Victoria, que ainda não estão circulando.
A partir desta semana, idosos com mais de 80 anos com vínculo na rede de saúde municipal estão sendo contatados por profissionais da SMS para agendar a vacinação em casa. Aqueles que não têm vínculo com o SUS, podem solicitar o agendamento preenchendo formulário da Ouvidora da Saúde.
Fases seguintes da campanha
Outras duas fases de vacinação estão previstas, com início em 16 de abril e 9 de maio, com grupos prioritários diferentes. O término ocorrerá em 22 de maio. Este ano, os grupos a serem imunizados foram ampliados, com a inclusão de adultos de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência.
A segunda fase começa em 16 de abril e é dirigida a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (comorbidades), professores e profissionais das forças de segurança e salvamento. Em 9 de maio, os demais grupos de risco começam a ser imunizados: crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, adultos entre 55 e 59 anos, pessoas com deficiência, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos cumprindo medida socioeducativa, apenados e funcionários do sistema prisional.
Correio do Povo
Sem futebol, TV pode não pagar clubes por causa da pandemia
Grêmio e Inter recebem cerca de R$ 100 milhões por transmissão do Brasileirão. Dinheiro começaria a entrar em abril
Correio do Povo
Dupla Gre-Nal pode ficar sem o dinheiro da televisão por conta da pandemia
| Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP
Paira sobre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro mais uma ameaça. A rede televisiva e suas afiliadas, que detêm a maior parte dos direitos de transmissão da competição, podem não honrar com os compromissos. A justificativa é a pandemia do novo coronavírus, que interrompeu o futebol no país e deve impedir o início do Brasileirão, que seria em maio. Para a Dupla Gre-Nal, o não pagamento das cotas de TV nos prazos acordados representaria mais um golpe fortíssimo nas já combalidas finanças dos dois principais clubes gaúchos.
O dinheiro da TV referente ao Brasileirão deveria começar a entrar nos clubes este mês, com exceção daqueles que solicitam − e foram atendidos− um adiantamento. Esse, porém, não é o caso nem do Inter, nem do Grêmio. Ou seja, em tese, neste momento, não há atraso algum referente à principal competição do futebol nacional. “Não podemos falar sobre algo que ainda não existe. Porém, creio que é uma possibilidade concreta, principalmente se o Campeonato Brasileiro não for retomado”, enfatizou o 1º vice-presidente do Inter, Alexandre Chaves Barcellos.
Barcellos é o encarregado de representar a direção colorada nas negociações com as emissoras de TV. “Neste momento, não temos certeza de nada. Não sabemos nem quando o futebol voltará a ser jogado. Então, fica difícil de prever o que vai acontecer. Sinceramente, acho que futebol no Brasil só vai voltar lá por julho, agosto... Todo esse processo ainda vai longe”, disse um dirigente gremista, que prefere não se identificar.
Conforme o acordo, os depósitos seriam mensais, drenando o fluxo de caixa dos clubes. Inter e Grêmio, cada um, recebem mais de R$ 100 milhões da TV. No caso do Inter, os direitos para TV fechada foram vendidos para o grupo Turner, que também está ameaçada, mas representa cerca de 20% desse valor. Sobre o Gauchão, a emissora promete pagar a quarta e última parcela quando, e se, a competição for retomada. Inter e Grêmio ainda têm a receber R$ 2,8 milhões pelo regional.
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