quinta-feira, 2 de abril de 2020

Compre em lojas de bairro

A solidariedade exigida para amenizar o sofrimento talvez nunca termine totalmente
Quem tiver condições financeiras, encomende alimentos, bebidas, remédios e outros itens do comércio do bairro. Muitas lojas, mercadinhos, quitandas e feirantes passaram a fazer entregas em domicílio. Assim, você estará valorizando os lojistas da rua e das imediações, que lutam para sobreviver em meio à crise de saúde mais desafiadora das últimas décadas, desde a chamada gripe espanhola.

Também rogo a aqueles que consigam manter a renda neste período que não cancelem os pagamentos de diaristas, empregadas domésticase academias de ginástica.
É evidente que muitos –microempresários, profissionais liberais e autônomos– enfrentam expressiva redução de renda. Neste caso, terão mesmo de cortar uma série de serviços ou de renegociá-los com as empresas e profissionais responsáveis. Ainda assim, seria melhor conversar antes de simplesmente cortar uma série deles, para evitar maior deterioração da economia nos próximos meses.
Uma empregada doméstica, por exemplo, como sobreviverá se não puder trabalhar e não receber nada? Nesta segunda-feira, foi concluída a votação do auxílio de R$ 600,00, por três meses, para trabalhadores informais. Ajudará, é claro, mas também devemos contribuir para reduzir a crise social que segue o vírus.
Não se trata de ser bonzinho. A solidariedade exigida para amenizar o sofrimento, durante o recolhimento pelo coronavírus, talvez nunca termine totalmente, pois antecipa, de certa forma, ações que teremos de adotar mais adiante, quando inteligência artificial e robôs deletarem milhões de postos de trabalho.
Será inevitável criar programas de renda mínima e mudar as relações de consumo. Se esta pandemia nos fizer raciocinar coletivamente, com menos egoísmo e mais compreensão, acerca das dificuldades enfrentadas por bilhões de pessoas em todo o mundo, teremos evoluído.
Ficou claro que problemas antes distantes, localizados, agora podem afetar as vidas de todos os habitantes do planeta. Dentre eles, a insuficiência de saneamento básico (água tratada e coleta de esgoto), problema grave no Brasil, que ainda não motivou governantes a agir, terá de ser atacada assim que o cenário ficar mais próximo do normal.
Se voltarmos, contudo, ao pensamento autocentrado de antes, continuaremos despreparados para pandemias e catástrofes ambientais, que podem se tornar mais frequentes. Teremos sofrido sem evoluir. 
Fonte: Folha Online - 31/03/2020 e SOS Consumidor

Empregador poderá adiar FGTS de trabalhador doméstico durante crise do coronavírus

 por Bernardo Caram


Caixa publicou procedimentos para que depósitos sejam adiados e posteriormente parcelados
A medida anunciada pelo governo para permitir que seja adiado o recolhimento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) durante a pandemia do novo coronavírus valerá para todas as categorias, inclusive trabalhadores domésticos.

A Caixa Econômica Federal publicou nesta terça-feira (31) uma circular com procedimentos para que os empregadores optem pelo adiamento dos valores com vencimento em abril, maio e junho.
Após o período, essas obrigações poderão ser quitadas em seis parcelas iguais, entre julho e dezembro deste ano.
No pacote de ações para combater os efeitos da pandemia, o governo publicou uma MP (Medida Provisória) na última semana que incluiu o adiamento do FGTS.
 De acordo com a Caixa, essa prerrogativa poderá ser usada por todos os empregadores, inclusive o empregador doméstico.
Eles continuarão obrigados a declarar informações até o dia 7 de cada mês por meio dos sistemas Conectividade Social e o eSocial. Para o empregador doméstico, é mantida a exigência de emitir a guia de recolhimento do documento de arrecadação do eSocial, mas fica dispensada sua impressão e quitação.Se houver rescisão de contrato, o empregador será obrigado a recolher os valores não pagos durante o período de suspensão.?
Fonte: Folha Online - 31/03/2020 e SOS Consumidor

Governo adia reajuste de medicamentos por dois meses em meio à pandemia do coronavírus

por Fábio Pupo e Natália Cancian
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Associação de laboratórios farmacêuticos pediu adiamento
O governo decidiu adiar o reajuste no teto do preço de medicamentos em meio à pandemia de coronavírus no país.
A informação foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil”, afirmou nas redes sociais.
O aumento é tradicionalmente liberado no fim de março pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), um órgão interministerial composto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelos ministérios da Saúde, da Casa Civil, da Economia e da Justiça.
Antes que um medicamento possa ser comercializado no país, é preciso obter tanto o registro sanitário na Anvisa quanto a autorização de preço máximo pela CMED. Os ajustes de preços também devem ser autorizados pelo órgão, uma vez ao ano, conforme uma fórmula pré-estabelecida.
O reajuste não representa um aumento automático nos preços, mas um limite máximo. Ou seja, cada empresa pode optar pela aplicação do índice total ou menor, a depender das estratégias comerciais.??
Em março de 2019, por exemplo, a CMED havia autorizado um reajuste de até 4,33% nos medicamentos.
Para chegar ao percentual, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos como câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
Fonte: Folha Online - 31/03/2020 e SOS Consumidor

Coronavírus ameaça provocar crise alimentar mundial, alerta ONU

Segundo organização, maior problema envolvendo os insumos poderia ser as restrições à exportação

ONU pede cooperação de países para que alimentos não fiquem em falta
ONU pede cooperação de países para que alimentos não fiquem em falta 

Em uma declaração conjunta incomum, os líderes de três organizações multilaterais de alimentação, comércio e saúde - FAO, OMC e OMS - alertaram para o risco de uma crise alimentar causada pela nova pandemia de novo coronavírus. Para essas três organizações multilaterais, é "importante" garantir o comércio, "principalmente para evitar a escassez de alimentos", especialmente nos países mais pobres.
Existe o risco de "escassez de alimentos" no mercado mundial, devido a perturbações derivadas da Covid-19 no comércio internacional e nas cadeias de suprimentos, declararam neste comunicado o chinês Qu Dongyu, que chefia a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o brasileiro Roberto Azevêdo, líder da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"As incertezas geradas sobre a disponibilidade de alimentos podem desencadear uma onda de restrições à exportação", o que, por sua vez, causaria uma "escassez no mercado mundial", afirmam. Nesses cenários, alguns países exportadores de grãos podem reter suas colheitas por medo de escassez, enquanto no outro extremo da cadeia alimentar globalizada outros países mais frágeis correm o risco de padecer graves penúrias.
A Rússia, maior exportadora de trigo, pode ser a destinatária dessa mensagem. Seus ministros da Economia e da Agricultura defenderam no início da semana um projeto para limitar as exportações russas de grãos para 7 milhões de toneladas em abril e junho. Nesta quarta-feira, à espera da aprovação dessa proposta, por parte do governo, a Rússia decidiu vender um milhão de toneladas de trigo de suas próprias reservas em seu mercado doméstico para limitar o aumento dos preços em casa.

Fome

Para especialistas da FAO, as "restrições à exportação" provocam fome em outros cantos do globo. Após a crise financeira de 2007, "alguns países produtores de arroz, como Índia e Vietnã, impuseram restrições à exportação porque estavam preocupados com os aumentos dos preços, o que contribuiu para distúrbios, devido à fome em alguns países em desenvolvimento", lembra Abby Abbassian, economista-chefe da FAO, consultado por telefone pela AFP em Roma.
Todas as três agências também temem outros fatores que ameaçam a cadeia alimentar global. A "desaceleração do movimento de trabalhadores nas indústrias agrícola e de alimentos" bloqueia muitas fazendas ocidentais.
Além disso, com o fechamento das fronteiras devido ao coronavírus, essas fazendas nos países desenvolvidos descobrem que dependem de mão de obra de outras partes do mundo: latino-americanos nos Estados Unidos, norte-africanos na Espanha, mochileiros europeus na Austrália, ou trabalhadores agrícolas do Leste Europeu na Alemanha, entre outros.
Também são fonte de preocupação os "atrasos nas fronteiras para os contêineres" de mercadorias, gerando "um desperdício de produtos perecíveis". Um exemplo disso: em meio à crise do coronavírus na China, navios cheios de contêineres de leite em pó da Europa sequer puderam ser descarregados por causa da falta de mão de obra nos portos.

Proteção

As três organizações também destacam a necessidade de "proteção" dos trabalhadores no campo, a fim de "minimizar a propagação do vírus no setor" e "manter as cadeias de suprimento de alimentos".
"Ao proteger a saúde e o bem-estar dos cidadãos, os países devem garantir que todas as medidas comerciais não perturbem a cadeia de suprimento de alimentos", acrescentaram os responsáveis da FAO, OMS e OMC. "Em períodos como este, a cooperação internacional é essencial", acrescentam.
"Devemos garantir que nossa resposta à pandemia da Covid-19 não crie, inadvertidamente, escassez injustificada de produtos essenciais e exacerba a fome e a desnutrição", concluem. Segundo o economista Abassin, "estamos no começo dessa crise", que não é uma crise de produção, mas, sobretudo, uma crise de transporte e logística.
AFP e Correio do Povo



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Avião enviado pela Rússia com ajuda humanitária chega aos EUA

Dmitri Peskov, Vladimir Putin, e Donald Trump falaram sobre essa ajuda durante uma conversa por telefone na segunda-feira


Carregamento consistia em máscaras e equipamentos médicos, segundo Ministério da Defesa russo
Carregamento consistia em máscaras e equipamentos médicos, segundo Ministério da Defesa russo
 

Um avião enviado pela Rússia carregado com ajuda humanitária chegou ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York nesta quarta-feira, informou a missão russa na ONU, em um momento em que a pandemia do novo coronavírus já deixou mais de 4.500 mortos nos Estados Unidos.
Imagens transmitidas ao vivo através da conta da missão no Twitter mostraram a retirada de caixas do avião de carga, um Antonov-124 da força aérea russa.


O Ministério da Defesa russo havia indicado que o carregamento consistia em "máscaras médicas e equipamentos médicos".
De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, falaram sobre essa ajuda durante uma conversa por telefone na segunda-feira.
A Rússia enviou na semana passada aviões com virologistas, equipamentos médicos e de laboratório e sistemas de desinfecção móveis para a Itália, onde a Covid-19 matou mais de 12.400 pessoas.
Os Estados Unidos, principal potência mundial, já têm mais de 205.000 casos do novo coronavírus, incluindo 4.500 mortes, segundo uma contagem da Universidade Johns Hopkins.

AFP e Correio do Povo

Produtores rurais se preparam para diminuir riscos por conta da pandemia

Mais de 15 milhões de pessoas trabalham em estabelecimentos agropecuários no Brasil, segundo o IBGE

Novo coronavírus causa insegurança entre produtores rurais brasileiros
Novo coronavírus causa insegurança entre produtores rurais brasileiros
 
O produtor rural brasileiro tem buscado informações para encarar o novo coronavírus, de forma a evitar que o prejuízo já esperado fique ainda maior. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), pequenos e médios produtores têm sido os que mais buscam informações junto à entidade. 
A guerra é contra o vírus, e em defesa do negócio, dos entes queridos e das equipes que trabalham no campo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que mais de 15 milhões de pessoas trabalham nos estabelecimentos agropecuários do país.
De acordo com CNA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como o setor agropecuário brasileiro já tem uma rotina de cuidados constantes em relação a procedimentos sanitários, poucas mudanças de rotina serão implementadas. Boa parte delas, similares aos cuidados sugeridos pelo Ministério da Saúde à população como um todo.
Mesmos assim, alguns pontos da rotina foram alterados em função das medidas preventivas de contaminação. Em especial, no sentido de manter as distâncias recomendadas entre as pessoas; de fazer higienização; e cuidados a mais com suas equipes. Entre eles o aumento do número de carros e ônibus usados para o transporte de trabalhadores. “São medidas que já foram repassadas e adotadas pelos produtores”, disse à Agência Brasil a superintendente técnica adjunta da CNA Natália Fernandes. 

Boas práticas

Diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas, da Secretaria de Inovação do Mapa, Orlando Melo de Castro diz que as “boas práticas já rotineiras” evitam a propagação deste e de qualquer vírus.
Procedimentos como a limpeza constante de equipamentos e a não entrada de pessoas estranhas nos locais são cuidados já adotados na rotina do produtor, explica Castro. “Vale ter mais cuidados com a propriedade, em especial com a limpeza sanitária dos veículos que nela entrarem. E, claro, os cuidados de higiene pessoal, que têm de ser redobrados a exemplo do que deve ser feito na cidade: lavar as mãos com frequência, evitar circulação e ambientes com aglomeração. Há também o cuidado de evitar que os animais de uma propriedade tenham contato com os de outra”, disse ele à Agência Brasil.
“Os produtores estão engajados e se consideram responsáveis pela manutenção do abastecimento de alimentos. Principalmente os pequenos e médios produtores, porque os grandes têm melhores estruturas e capacidade de adaptação dessas estruturas por, em alguns casos, envolverem menor uso de mão de obra, o que diminui o fluxo de pessoas”, acrescentou a superintendente da CNA.

Transporte

Entre as recomendações do Mapa estão algumas relativas à circulação de mercadorias e cuidados pessoais na logística. “Estamos tendo um cuidado maior com a limpeza dos equipamentos. A limpeza é diária, e o compartilhamento deve ser evitado”, informa a superintendente da CNA.
De forma geral, a distribuição de alimentos está fluindo bem tanto nas rodovias como nos portos, segundo a CNA. “Relatos de produtores apontaram empecilhos, mas por meio de canais criados pela CNA com autoridades públicas temos repassado os problemas pontualmente ao Ministério da Infraestrutura, que tem atuado com as secretarias municipais de forma rápida, a desfazer esses pontos”, disse Natália referindo-se a medidas municipais que, em algumas localidades, criaram barreiras para o fluxo de pessoas e cargas.

Alimentos

Natália Fernandes explica que a primeira preocupação da CNA foi a de garantir que a produção e a distribuição dos alimentos fosse classificada como atividade essencial, o que já foi com o Decreto 10.282, de 20 de março de 2020, que inclui, além da cadeia produtiva de alimentos, a bebida como essencial.
Dessa forma, tanto CNA como Mapa dizem não haver riscos de desabastecimento no país, em função do novo coronavírus. “Mas essa é uma questão que precisa e está sendo avaliada e reavaliada constantemente pelas autoridades para evitar surpresas”, explica o diretor do Ministério da Agricultura.

Impacto financeiro

A CNA não tem, até o momento, uma avaliação precisa do impacto da covid-19 para o agronegócio. Mas já sabe que, setorialmente, alguns produtores têm sido mais afetados. É o caso dos produtores de flores e plantas ornamentais, que são comercializadas principalmente em supermercado, feiras e eventos.
“Nesse caso, a redução do faturamento chegou a 90% na comparação com o ano anterior. Este foi o primeiro setor a sentir uma queda drástica de consumo. Em um primeiro momento, pela queda nas compras e, depois, pelo cancelamento de novas compras pelos estabelecimentos que tiveram de fechar as portas. Essa tendência deve permanecer pelos próximos meses, por conta dos eventos cancelados”.
O Dia das Mães é a principal data deste setor. “Se continuar assim até maio, o setor provavelmente não venderá o que vendia antes, e a expectativa é de que as perdas superem R$ 1 bilhão”, acrescenta.
Um outro setor que já sente os efeitos da pandemia de covid-19 é o de hortaliças, que tem apresentado uma variação bastante grande tanto de demanda como de preços. “No começo da quarentena, a população fez compras iniciais bem grandes. Depois notamos um recuo nas vendas de tomates, frutas e, principalmente, hortaliças. Isso se explica também pelo fechamento de bares e restaurantes”, explica Natália.

Animais

O diretor do Ministério da Agricultura faz um alerta: os animais criados pelos produtores rurais podem passar a doença adiante mesmo não tendo o vírus circulando em seu organismo. Basta que ele o tenha em algum ponto da parte externa, após ser manuseado por alguém contaminado.
“O vírus é como uma chave que procura uma fechadura. Cada animal tem uma fechadura, que o vírus pode ou não se encaixar. Em geral, vírus que contamina o animal não contamina o homem porque são fechaduras diferentes. No entanto, apesar de não serem vetores da covid-19, eles podem passar a doença adiante através da pelagem, por exemplo se alguém contaminado tossir ou espirrar próximo”, disse Castro ao explicar que o procedimento preventivo, nesse caso, é similar ao de qualquer superfície que possa estar infectada. “Basta limpar”.
Castro tranquiliza os consumidores quanto a carnes e lácteos certificados, já que são grandes os cuidados adotados por frigoríficos. 

Ajuda do governo

O Ministério da Agricultura informa que está ouvindo produtores de diferentes cadeias para, a partir de análises de situação, ver o que está, de fato, acontecendo e, então, implementar políticas públicas de ajuda aos produtores brasileiros.
Do ponto de vista econômico, ele sugere que os produtores busquem novos canais, além de mercados e das Ceasas, que estão fechados por conta da quarentena. “Pensem alternativas de entrega, de forma a minimizar suas perdas”, sugere.

Propostas da CNA

A CNA tem apresentado sugestões de medidas para garantir a logística e a manutenção da distribuição. Entre as propostas apresentadas está a garantia de compra dos produtos contratados para as escolas públicas, que, diante da quarentena, foram fechadas. “A ideia é a de, garantida a compra pelo governo, direcionar esses alimentos às famílias dos estudantes”.
A entidade defende também a ampliação das compras que o governo faz junto a agricultores familiares, destinadas a famílias carentes; e o estabelecimento de medidas e requisitos que orientem o funcionamento de feiras livres, fechadas como estratégia de evitar aglomerações.
“São orientações, procedimentos e cuidados para que essas feiras funcionem respeitando distâncias mínimas entre barracas e pessoas, prevendo controle de entrada, e que os alimentos já estejam pesados para evitar manipulação. Geralmente essas feiras já funcionam em ambientes abertos e com circulação de ar”, detalhou a superintendente da CNA.
Em parcerias com o poder público e com empresas de e-commerce, a CNA está implementando medidas visando viabilizar comércio online e plataformas integradas, para fazer a conexões diretas entre produtores, consumidor final e comerciantes, de forma a facilitar escoamento e vendas regionais.

Como prevenir o contágio do novo coronavírus 

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais.

Agência Brasil e Correio do Povo

Olivia Hussey, atriz britânica

Olivia Hussey in Romeo and Juliet (1968) (com imagens) | Olivia husseyOlivia Hussey - WikipediaOlivia Hussey – Wikipédia, a enciclopédia livreOlivia Hussey | Olivia hussey, Rosto, AtrizesOlivia Hussey Ultimate Fan Page - Publicações | Facebook60 principais fotografias e imagens de Olivia Hussey - Getty ImagesOlivia Hussey - AdoroCinemaOlivia Hussey | Discography | Discogs60 principais fotografias e imagens de Olivia Hussey - Getty ImagesOlivia Hussey, star of Zeffirelli's Romeo and Juliet: 'I was wild ...Olivia Hussey in the 70s - Eclectic Ladies | FacebookOlivia Hussey Eisley on Instagram: “A great photograph of Olivia ...

Olivia Hussey, nascida Olivia Osuna (Buenos Aires17 de abril de 1951) é uma atriz britânica muito conhecida por interpretar a personagem Julieta, no filme Romeu e Julieta (1968).

Olivia é filha de Isvaldo Ribo (nome artístico de Andreas Osuna), cantor argentino de óperas e tangos, e Joey Hussey, britânica, que em 1958 levou os filhos para morar na Inglaterra. Lá, Olivia se matriculou na Italian Conti Academy, onde estudaria por cinco anos.
Surgiu nos palcos londrinos como Jenny, na peça The Prime of Miss Jean Brodie, contracenando com Vanessa Redgrave. Sua atuação chamou a atenção do cineasta Zeffirelli, que a escolheria entre 500 candidatas para protagonizar sua adaptação de Romeu e Julieta, de Shakespeare, em 1968. No ano seguinte, Olivia receberia o prêmio David di Donatello como melhor atriz.
Fez mais de 40 filmes.

Clique aqui para ler a matéria completa no site Wikipédia.

EUA tem novo pico de mortes com 884 vítimas de Covid-19 em 24 horas

País é o novo epicentro global da doença, com mais de 200 mil casos registrados

Nova York tem sistema de saúde sobrecarregado por coronavírus
Nova York tem sistema de saúde sobrecarregado por coronavírus 

A Covid-19 matou 884 pessoas nos Estados Unidos nas últimas 24 horas, um novo recorde no país, segundo uma contagem difundida na noite desta quarta-feira (1) pela Universidade Johns Hopkins. Este forte aumento eleva a 4.475 o total de mortos no país desde o começo da pandemia. 
Os Estados Unidos, que somou 25.000 casos em um único dia, também é o país com o maior número de casos registrados: 213.372. O recorde de mortes em 24 horas foi observado em 27 de março na Itália: 969.
Novo epicentro da doença no mundo, os norte-americanos vivem dias de tensão por conta da pandemia. Nesta quarta-feira, o presidente Donald Trump voltou a alertar os cidadãos para se prepararem para “semanas dolorosas”. 
Em Nova York, o sistema de saúde encontra-se sobrecarregado, e um navio-hospital chegou à cidade para auxiliar com mais leitos. Ainda nesta quarta-feira, um avião russo com ajuda humanitária desembarcou em Nova York com suprimentos médicos. 

AFP e Correio do Povo