quarta-feira, 1 de abril de 2020

Itália estuda plano para sair do confinamento

Momento adequado poderia ser quando o número de novas infecções for zero, ou próximo disso, em todo o território

Autoridades italianas insistem que retorno do país a suas atividades tem que ser gradual
Autoridades italianas insistem que retorno do país a suas atividades tem que ser gradual 

A Itália estuda um plano para sair do confinamento e retomar as atividades, após o anúncio do ministro da Saúde de prorrogação do isolamento até 12 de abril, devido à pandemia do novo coronavírus.
Autoridades italianas, entre elas o premier, Giuseppe Conte, insistem em que o retorno do país a suas atividades tem que ser gradual.

Momento adequado

O momento adequado par retomar as atividades poderia ser quando o número de novas infecções for zero, ou próximo de zero, em todo o território. Para especialistas, este momento poderia acontecer entre 5 e 16 de maio, segundo a região.
Em Trentino-Alto Adige, extremo norte, esse limite poderia ser em 6 de abril; no Valle de Aosta (norte), em 8 de abril; em Puglia, no dia seguinte; e em Lazio, em 16 de abril, segundo estimativas do Instituto Einaudi de Economia e Finanças (Eief) publicadas hoje pelo jornal "Il Corriere della Sera".
Nas regiões do Norte, as mais afetadas pela doença, esse nível deve ser alcançado em 14 de abril, no Vêneto; em 22 de abril, na Lombardia; e em 28 de abril, na Emiglia-Romana. A Toscana concluiria o ciclo em 5 de maio. A incerteza persiste em algumas regiões, como a Campânia.

Os testes, um elemento-chave

O presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli, opina que, para reativar o país, é necessário realizar testes serológicos e comprovar a presença de anticorpos no sangue, de forma a identificar como o coronavírus se propagou, e contar com informações relevantes sobre a "imunidade de grupo", elemento-chave para proteger toda a população.
"A prioridade é a saúde, mas deve ser compatível com os aspectos econômicos, para evitar uma crise ainda mais difícil", assinalou hoje o jornal romano "Il Messaggero".
A proposta do presidente da região do Vêneto, Luca Zaia, é estudada com atenção. O líder político quer introduzir uma "autorização de circulação" que certifique, com um teste serológico rápido, que um indivíduo não pode transmitir a doença.
"A experiênia científica nos diz que é um enfoque correto", explica Maurizio Sanguinetti, especialista em doenças infecciosas da Fundação Hospital Gemelli, de Roma. O cientista considera que é possível usar uma máquina, que o hospital deverá receber na próxima semana, "que realiza cerca de 1,4 mil testes por dia", afirmou.
Para o estudioso, é necessário combinar testes serológicos, que detectam anticorpos específicos, e testes moleculares, que buscam a presença do vírus no corpo.

AFP e Correio do Povo

Dólar fecha no maior nível nominal da história, a R$ 5,19

Ibovespa encerrou o dia em baixa de 2,17%, aos 73.019,76 pontos

Moeda norte-americana à vista encerra a terça-feira em alta de 0,31%
Moeda norte-americana à vista encerra a terça-feira em alta de 0,31% 

No mês em que o nível de incertezas sobre a recessão econômica global se exacerbou, o dólar encerrou o período com alta 16,03%, a maior desde 30 de setembro de 2011 (+17,94%). No trimestre, a moeda subiu 29,53% - o que não era visto desde os 33,33% de 30 de setembro de 2002. Analistas dizem acreditar que, para além de acompanhar a tensão e o movimento de busca por proteção no mundo, a dinâmica doméstica tem grande peso para a desvalorização do real. 
Assim, o dólar à vista encerra a terça-feira em alta de 0,31%, cotado a R$ 5,1966, o maior nível nominal da história. Durante o dia, o nível de volatilidade foi alto mais uma vez, fazendo a divisa norte-americana oscilar entre R$ 5,1693, na mínima, e R$ 5,2148, na máxima.
Rodrigo Franchini, da Monte Bravo Investimentos, elenca como principal fator para os movimentos de alta, as fortes incertezas com relação aos impactos da pandemia de coronavírus na economia global. "Essa incerteza prejudica qualquer portfólio e a precaução é o dólar. Por mais que os bancos centrais estejam provendo liquidez, a demanda ainda permanece muito maior", afirma. 
Nesse contexto, outra incerteza agrava o ambiente, como os riscos que envolvem o preço do petróleo. Na visão de Franchini, o impasse entre os grandes players a respeito da produção aliado à redução da demanda por esse ativo energético, por causa ainda da crise causada pelo vírus, leva o investidor a prever que é um setor importante que não vai crescer e que, além do impacto sobre a moeda americana, também afeta o mercado acionário, dada a envergadura e peso que têm nas bolsas mundiais. 
O sócio da Monte Brasil também afirma que questões domésticas agravam o movimento de alta. Primeiro, o ponto estrutural, que é o diferencial de juros. Esse menor diferencial acaba fazendo com que gestores retirem recursos do Brasil ou mesmo prefiram ingressar em outros emergentes que ainda estão com taxa de juros mais atrativas. 
"Do ponto de vista conjuntural, a desarmonia entre os poderes também acaba pesando", complementa, ressaltando que, mesmo que a crise com o coronavírus se dissipe, o quadro segue sendo de 
dólar para cima. "O mercado está operando sem muito fundamento, basicamente na aversão ao risco com medo de que a coisa piore. Quando a bolsa reverteu, o pessoal correu para se proteger em dólar", observou Durval Corrêa, sócio da Via Brasil. 

Ibovespa

O Ibovespa fechou o primeiro trimestre de 2020 com perda de 36,86%, a pior de que se tem registro para o intervalo de três meses, com a crise do coronavírus superando mesmo os momentos mais depressivos de 2008. Até esta terça-feira, a maior perda acumulada em um trimestre, de 31,88%, havia ocorrido entre julho e setembro de 1998 - antes, em 1995, houve queda de 31,58% no primeiro trimestre ante o quarto de 1994, de acordo com AE Dados.
Nesta terça-feira, o principal índice da B3 encerrou o dia em baixa de 2,17%, aos 73.019,76 pontos, acentuando as perdas na hora final, enquanto, em Nova York, os índices de referência cederam entre 0,95% (Nasdaq) e 1,84% (Dow Jones) no fechamento da sessão.
Em meio à quarentena do coronavírus, a percepção de que a economia americana já esteja em recessão levou os investidores a optarem pela cautela, após a relativa recuperação dos preços das ações desde a semana passada.
"Existia certa expectativa de que grandes investidores pudessem ingressar hoje para puxar um pouco mais para cima no fim de trimestre, mas não se confirmou", diz Eduardo Cavalheiro, gestor da Rio Verde Investimentos.
"De qualquer forma, tem-se observado menos volatilidade desde a semana passada e, ao longo de abril, à medida que se tiver mais clareza sobre a extensão da quarentena, a tendência é que o mercado financeiro, como de hábito, antecipe o movimento da economia real", acrescenta.
Ele nota que até o dia 10 de março a economia se manteve em conformidade, mas antes disso os ativos já refletiam um padrão de maior cautela, pelo que estava por vir: a quebra da normalidade. No mês de março, o Ibovespa colheu perda de 29,90%, a pior desde agosto de 1998, quando cedeu 39,55% em meio à crise da Rússia. A queda livre de março ocorreu após retração de 8,43% em fevereiro, que já havia sido o pior mês para a B3 desde maio de 2018. O giro financeiro ficou em R$ 23,8 bilhões nesta terça-feira, com o índice tendo oscilado entre mínima de 72.385,14 e máxima de 75.511,03 pontos na sessão.
Em dólar, o Ibovespa já tinha ficado 12,4% mais barato em fevereiro ante o encerramento de janeiro. No fim do primeiro mês do ano, o Ibovespa dolarizado estava em 26.548,55, passando a 23.260,37 pontos no encerramento de fevereiro e, agora, a 14.051,44 no de março. No dia 23 de janeiro, quando o Ibovespa renovou máxima histórica de fechamento, aos 119.527,63 pontos, o índice dolarizado estava em 28.688,46 e, no encerramento de 2019, a 28.826,29 pontos.
Assim, no ano de 2020, o Ibovespa ficou 51,26% mais barato em dólar. A última sessão do mês e do trimestre ensaiava ser positiva. "Bolsas no exterior (Ásia) subiram na madrugada, com dados positivos do PMI chinês mostrando recuperação industrial e de serviços no país, importante para o Brasil, já que a economia de lá impacta muito as nossas exportações de commodities", observa Cristiane Fensterseifer, analista de ações da Spiti.
Desde o início da tarde, contudo, o índice se firmou em baixa, renovando mínima na hora final da sessão, quando as perdas se acentuaram a 3% no pior momento. A presidente da distrital de São Francisco do Federal Reserve, Mary Daly, afirmou nesta terça-feira que os Estados Unidos já podem estar em recessão devido aos impactos da pandemia de coronavírus. 

Taxas

Os juros fecharam o dia em baixa em função do aumento do pessimismo sobre a atividade diante da crise do coronavírus e da perspectiva de que amanhã a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de fevereiro trará um número bastante fraco da produção industrial. Nesse contexto, em meio ainda a novas revisões de PIB e Selic para baixo, as apostas em mais um corte da Selic em 0,5 ponto porcentual no Copom de maio ganharam força e já são levemente majoritárias na precificação da curva a termo.
A taxa do contrato e Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 renovou mínima histórica no encerramento da etapa regular, em 3,235%, de 3,394% ontem no ajuste. A do DI para janeiro de 2022 caiu de 4,171% para 4,05%. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 7,48%, de 7,532%.
Neste níveis, a curva encerrou março, quando a epidemia se espalhou pelo mundo e começou a matar no Brasil, fortemente inclinada ante os níveis do fim de fevereiro, refletindo o aumento da perspectiva de maior afrouxamento monetário e, ao mesmo tempo, da aversão a ativos de risco.
Os destaques hoje foram os juros de curto e médio prazos, que concentram a percepção sobre a política monetária nos próximos meses. Este trecho, segundo fontes nas mesas de renda fixa, foi influenciado pela expectativa de um número bem ruim da produção a ser divulgado amanhã pelo IBGE e que, sendo referente a fevereiro, captaria apenas o começo dos efeitos do coronavírus na atividade.
Na pesquisa do Projeções Broadcast, com 31 instituições, a mediana é negativa em 0,40%, a partir do intervalo de -1,70% a 0,30%. Nesta recente safra de indicadores econômicos de fevereiro, portanto antes do pior da crise, os dados "bons" ou "não tão ruins", ou ainda os dentro do esperado, tendem a ser relativizados, enquanto os mais negativos acabam por acentuar o ceticismo do mercado, por já serem fracos antes mesmo dos impactos mais nocivos da epidemia.
Hoje, o IBGE informou que a taxa de desemprego subiu de 11,2% no trimestre encerrado em janeiro para 11,6% no trimestre terminado em fevereiro, em linha com a mediana das previsões. Em dados ajustados sazonalmente, contudo, economistas dizem que houve estabilidade da taxa.
"Para os próximos meses, esperamos uma deterioração mais forte da atividade, o que deve vir acompanhada de um aumento substancial na taxa de desemprego", disseram os analistas da Guide Investimentos. Bradesco e Citi foram duas instituições a anunciarem hoje revisões em baixa para o PIB este ano.
O Bradesco cortou sua expectativa de alta de 2% para queda de 1% e ainda espera Selic de 3%. Já o Citi reviu de alta de 1,6% para queda de 1,7%. Na curva, a precificação de corte da Selic para maio já é de -39 pontos-base, ou 55% de chance de queda de 0,50 ponto porcentual e 45% de possibilidade de redução de 0,25 ponto, conforme cálculos do banco Haitong.

Agência Estado e Correio do Povo

Auxílio de R$ 600 deve ser pago primeiro aos beneficiários do Bolsa Família

Governo quer utilizar as bases de dados do governo para viabilizar a transferência já na próxima folha de pagamento

Governo quer utilizar as bases de dados do governo para viabilizar a transferência já na próxima folha de pagamento
Governo quer utilizar as bases de dados do governo para viabilizar a transferência já na próxima folha de pagamento 
Os beneficiários do Bolsa Família devem ser os primeiros a receber o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 (ou R$ 1.200 no caso de mulheres chefes de família) aprovado pelo Congresso Nacional, de acordo com o Ministério da Cidadania. Por receberem uma transferência de renda do governo federal, esses cidadãos já estão nas bases de dados do governo.
O objetivo da pasta é viabilizar o primeiro pagamento já na próxima folha, que começa a ser paga em 16 de abril aos beneficiários. Caso não haja tempo hábil, está no radar a possibilidade de rodar uma folha suplementar para agilizar a liberação.
Os beneficiários receberão apenas a ajuda de maior valor — caso seja o auxílio emergencial, ele substituirá o Bolsa temporariamente. O programa tem hoje mais de 14 milhões de famílias.
Os demais trabalhadores que pretendem pleitear o auxílio emergencial não devem se dirigir a nenhuma agência bancária, lotérica ou Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) neste momento, uma vez que o governo ainda não definiu como será o cadastro.
O Ministério espera definir até a próxima quinta-feira a solução tecnológica que será usada para cadastrar os trabalhadores informais que hoje são "invisíveis" à administração pública, ou seja, não estão nas bases de dados. Esse é o maior gargalo na operacionalização do pagamento do auxílio emergencial.
Trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais também devem receber mais rapidamente o pagamento do auxílio emergencial, uma vez que são facilmente rastreáveis pelo governo. Os trabalhadores autônomos contribuem à Previdência e estão cadastrados junto ao INSS. O Ministério da Economia também possui um cadastro das inscrições de quem é MEI, que deve ser compartilhado com a Cidadania.
O governo pretende usar os bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste), além da rede de lotéricas e agências dos Correios, para acelerar os pagamentos.
O presidente Jair Bolsonaro ainda precisa sancionar o projeto de lei e editar um decreto regulamentando a operação. Além disso, uma Medida Provisória, com vigência imediata, abrindo crédito extraordinário para os pagamentos também precisa ser publicada. A intenção do governo é viabilizar essas etapas nos próximos dias.

R7 e Correio do Povo

Prorrogado o prazo de validade das Certidões Negativas de Débitos e Certidões Positivas com Efeitos de Negativas de Débitos

A assessoria jurídica para fins empresariais e tributários do Sindilojas Porto Alegre, Escritório Berger, Simões, Plastina e Zouvi Advogados, alerta os empresários para a prorrogação, por 90 dias, das validades das Certidões Negativas de Débitos relativos à CréditosTributários Federais e à Divida Ativa da União (CND) e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND).

Em comunicado divulgado por esta assessoria, ficou explicado que:

"A Receita Federal do Brasil (RFB) e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da Portaria Conjunta nº 555/20, determinaram a prorrogação do prazo de validade das Certidões Negativas de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) e Certidões Positivas com Efeitos de Negativas de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND), em decorrência da pandemia relacionada ao coronavírus (COVID-19):

Art. 1º Fica prorrogada, por 90 (noventa) dias, a validade das Certidões Negativas de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) e Certidões Positivas com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CPEND) válidas na data da publicação desta Portaria Conjunta."

Em caso de dúvidas por parte de associados, a assessoria jurídica do Sindilojas Porto Alegre fica à disposição.





Sindilojas Porto Alegre

Coronavírus: Brasileira enfrenta o fim da quarentena na China


Após dois meses de quarentena, o país está restabelecendo a normalidade

Enquanto estamos iniciando o período de isolamento social para conter a disseminação do Covid-19 no Brasil, a China já está encerrando esse momento. O país foi o primeiro infectado pelo vírus e agora, após dois meses de quarentena, a vida está voltando ao normal no país. De acordo com decreto do governo chinês escolas e estabelecimentos comerciais podem voltar a funcionar normalmente. A brasileira Vera Sacon mora no país há aproximadamente 3 anos e nos contou como foi viver essa experiência.
Em 2020, o ano novo chinês foi comemorado a partir do dia 25  janeiro até 1 de fevereiro. Esse é um dos períodos mais agitados para o turismo chinês no ano. As pessoas vão ao país para conhecer a celebração e os habitantes costumam visitar suas famílias em diferentes regiões. Na semana anterior as comemorações, Vera estava viajando a turismo para a Tailândia. Voltando para a província de Hainan, onde reside atualmente, o susto foi grande com os procedimentos para garantir que estava bem de saúde. "No trajeto, foram duas paradas na estrada para medir a temperatura com policiais. Perguntaram o que eu estava fazendo, onde estava, porque estava com motorista. Eu já fiquei pensando: 'a coisa aqui não está fácil'", ela lembra.
Ao chegar ao apart-hotel que mora, Vera foi avisada que não poderia sair por 14 dias. O serviço de limpeza do apartamento não seria realizado nesse período e todas as suas refeições seriam levadas até sua porta. “Eu achava que como não estava vindo de um local que estava passando pela epidemia não precisaria ficar isolada, mas essa era uma medida da ilha e também da empresa. Meu primeiro sentimento foi o medo”, conta. Ela decidiu encarar esse momento como um desafio pessoal. Aos 60 anos, mora sozinha no país e nunca havia imaginado passar por algo assim.
Nos 14 dias de isolamento, Vera teve que se adaptar à nova realidade trabalhando em casa. Mesmo com uma rotina atarefada no trabalho, o medo ainda aparecia. Por isso, ela se voltou a meditações e atividades como aulas de mandarim, leitura e assistir seriados para passar o tempo. Além disso, a solidariedade e os cuidados dos amigos também foram um fator importante para enfrentar essa fase. “Eu nunca me arrependi das escolhas que fiz. Sou muito realista, não sou de chorar pitanga. Se assumi essas escolhas é porque tive um propósito e eu adoro desafios, foi isso que a China me ofereceu. Tentei ver tudo isso de bom”, reflete.
Depois desse período, as atividades estão aos poucos voltando ao normal, porém mantendo o distanciamento social e seguindo todas as medidas de prevenção. Mesmo no trabalho e em supermercados, existe um controle quanto ao estado de saúde da população por aplicativos no celular. Para circular em ambientes coletivos, todos devem ter um selo verde na plataforma, indicando que estão com uma boa. Vera associa essas medidas ao controle rigoroso dos casos no país. Também foram adotadas medidas de suporte financeiro, como remédios, procedimentos gratuitos e redução em tarifas de pedágio, contas de luz e outros.
Além das medidas de higiene e prevenção, o respeito foi uma das atitudes que Vera admirou no povo chinês. Através do uso de máscaras e da proteção pessoal, ela enxergou uma proteção do coletivo. Para os brasileiros, ela indica que o autocuidado e a valorização da vida sejam as prioridades. “A melhor medida é se cuidar e pensar no próximo. O mais importante é a conscientização, a valorização do ser humano e ter respeito. Os resto está sendo feito”, reflete.

Correio do Povo

Deputados estaduais destinam R$ 50 milhões em emendas para o combate ao Covid-19

Anúncio ocorreu na noite desta terça-feira em videoconferência entre governador e deputados

Encontro hoje à noite entre governador Eduardo Leite, presidente da Assembleia, Ernani Polo, e líder do governo, Frederico Antunes
Encontro hoje à noite entre governador Eduardo Leite, presidente da Assembleia, Ernani Polo, e líder do governo, Frederico Antunes 

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes (PP), confirmou ao governador Eduardo Leite, na noite de hoje, a destinação de mais de R$ 50 milhões em emendas parlamentares estaduais para o combate à pandemia do Covid-19. O encontro reuniu deputados estaduais, por videoconferência, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo (PP).
Conforme informou Antunes, dos R$ 55 milhões previstos em emendas a serem direcionadas pelos deputados às suas regiões nas mais diversas áreas, já há a confirmação do repasse de R$ 48 milhões para a saúde e pelo menos metade dos outros R$ 7 milhões também terá esse direcionamento. Com a pandemia, valores que seriam destinados à Consulta Popular ou a outras demandas serão revertidos às ações de enfrentamento ao vírus. O montante final a ser direcionado à saúde será confirmado amanhã, segundo o deputado.
“Foi uma decisão unânime de todos os deputados, de todas as bancadas. A Assembleia Legislativa é parceira do Governo do Estado nessa luta contra o coronavírus”, disse Antunes.
Na reunião, os deputados comentaram as medidas de enfrentamento no RS, sugeriram ações e esclarecendo dúvidas. Na oportunidade, Leite relatou sobre o planejamento do Estado em questões como a estruturação da saúde em termos de leitos, EPIs, centros de triagem, testes e também em relação a medidas econômicas. 
Leite aproveitou para renovar o agradecimento aos deputados pela devolução de R$ 30 milhões do orçamento do Legislativo para auxiliar o Executivo. O dinheiro virá da suspensão de diárias e do corte de verbas de gabinete, aprovadas pela Mesa Diretora. “É uma demonstração importante da compreensão dos deputados nesse momento de excepcionalidade”, cumprimentou. Também participaram da reunião o vice-governador e secretário de Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Junior, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

Correio do Povo

RS chega a 305 casos confirmados de Covid-19

Faixas etárias de 30 a 39 anos e 60 a 69 anos são as que mais concentram pacientes

Número de casos de Covid-19 no RS superou 300 nesta terça-feira
Número de casos de Covid-19 no RS superou 300 nesta terça-feira 
O número de pacientes com Covid-19 no Rio Grande do Sul chegou a 305 nesta terça-feira, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Há casos da doença em 51 dos 497 municípios gaúchos. O novo coronavírus já causou a morte de quatro pessoas. 
Cidade mais populosa do Estado, Porto Alegre é a cidade que mais concentra diagnósticos de Covid-19, com 190. Porém, Bagé, que tem a 17ª população no RS, é o segundo município em casos, com 15 ao todo. Caxias do Sul figura em terceiro nessa lista, com 13 registros. 
Pelos dados da SES, há duas faixas etárias mais afetadas pela doença: de 30 a 39 anos e de 60 a 69 anos – ambas com 59 reportes. As quatro vítimas fatais de Covid-19 no RS tinham entre 60 e 91 anos de idade. 

Correio do Povo

Governo federal anuncia medida para financiar salários de trabalhadores de pequenas e médias empresas


O governo federal anunciou nesta sexta-feira (27) a criação de uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenas e médias empresas a manterem suas folhas de pagamento durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). Ao todo, serão R$ 40 bilhões disponibilizados em dois meses, período definido para a medida.

De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a linha de crédito vai financiar, no máximo, dois salários mínimos por trabalhador. O salário mínimo está hoje fixado em R$ 1.045.

Estão aptas a solicitar o financiamento as empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano. O dinheiro deverá ser usado exclusivamente para a folha de pagamento. As empresas solicitantes terão seis meses de carência e 36 meses para quitar o empréstimo, com juros de 3,75% ao ano.

Além disso, as empresas que contratarem a linha de crédito não poderão realizar demissões por dois meses. Ao todo, 1,4 milhão de pequenas e médias empresas do país devem ser beneficiadas pela medida, o que atinge cerca de 12,2 milhões de pessoas.


*Com informações do G1.



Sindilojas Porto Alegre

Brasil registra 42 novas mortes por Covid-19, maior número em 24 horas

Número total de mortos no país subiu para 201 nesta terça-feira

País tem, no total, 5.117 pessoas infectadas, segundo último balanço divulgado nesta terça
País tem, no total, 5.117 pessoas infectadas, segundo último balanço divulgado nesta terça 

Brasil registrou, nesta terça-feira, 42 novas mortes por Covid-19, o maior número em 24 horas desde o início da epidemia no país. Com isso, o número de mortos com diagnóstico confirmado subiu para 201, segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde. 
O País também teve o maior número de casos confirmados em um único dia: 1.138, totalizando 5.117 pessoas infectadas
Trata-se do maior aumento de casos e óbitos em 24 horas. No boletim dessa segunda-feira, eram 159 óbitos e 4.579 pessoas com diagnóstico da doença. 
Rio Grande do Sul
Os dados mais recentes da Secretaria Estadual de Saúde, divulgados na manhã desta terça, apontam que o Rio Grande do Sul possui 274 casos confirmados e quatro mortes provocadas pelo novo coronavírus. Do total, 161 estão em Porto Alegre e as demais espalhadas em 49 cidades gaúchas. Das mortes, duas ocorreram em Porto Alegre as outras duas em Novo Hamburgo.

Veja o número de mortos por estado: 

Amazonas: 3
Rondônia: 1
Bahia: 2
Ceará: 7
Maranhão: 1
Pernambuco: 6
Piauí: 4
Rio Grande do Norte: 1
Minas Gerais: 2
Rio de Janeiro: 23
São Paulo: 136
Distrito Federal:. 3
Goiás: 3
Mato Grosso do Sul: 1
Paraná: 3
Rio Grande do Sul: 4
Santa Catarina: 2

R7 e Correio do Povo

Moro descarta qualquer "iminência de movimento de saques" durante pandemia de Covid-19

Ministro pediu que solturas de presos "sejam ponderadas"

Ministro pediu que soltura de presos
Ministro pediu que soltura de presos "sejam ponderadas" 
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que não há qualquer evidência de um movimento de saques no país em meio pandemia de Covid-19. “Não vamos antecipar o caos que não vai acontecer”, pediu Moro à população durante coletiva de imprensa do governo federal, nesta terça-feira.
Durante a coletiva, o ministro apresentou as principais medidas que a pasta tem tomado no combate da propagação do novo coronavírus, em especial nas unidades prisionais do Brasil que hoje contam com 752 mil pessoas em penitenciárias somados a 15 mil indivíduos em delegacias. Obedecendo a orientação do ministério, 27 estados adotaram a suspensão total de visitas aos presídios e um deles mantém suspensão parcial. Em contrapartida, o governo estuda ampliar “regalias como o banho de sol” que, segundo Moro, podem trazer benefícios à saúde dos presos.
O Ministério da Defesa também anunciou a antecipação da vacina H1N1 e da gripe comum para agentes penitenciários e presos. Os dois grupos devem ser imunizados já na próxima etapa da campanha, junto aos caminhoneiros e portuários, como já havia anunciado o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, na segunda-feira.
Sergio Moro reforçou que não existe “motivo para temor infundado” em relação a população carcerária, já que não há registro nenhum de contágio dentro das prisões. O mesmo pedido de cautela se estendeu aos rumores de que a soltura de presos vai colocar em risco a segurança da população. Moro reforçou que a medida só está sendo aplicada em casos específicos de penas, mas pediu aos juízes e órgãos competentes que “solturas sejam ponderadas” durante pandemia de Covid-19.
Por fim, o ministro anunciou uma nova publicação de portaria em que autoriza a Força Nacional de Segurança Pública na atuação conjunta com a Saúde no auxílio de ações no combate ao Covid-19. Dentre as atividades elencadas por Moro estão escolta de medicamentos, a guarda de locais e ações sanitárias. Conforme o ministro, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal também estão à disposição do Ministério da Saúde.

Fronteira

Durante a entrevista coletiva, nesta terça-feira, o ministro Sergio Moro anunciou a prorrogação do fechamento da fronteira com a Venezuela devido a questões sanitárias. O novo prazo não foi divulgado por Moro. As fronteiras terrestres, aéreas e portuárias estão fechadas com a Venezuela desde 17 de março.


Correio do Povo