quarta-feira, 1 de abril de 2020

Registro de novos casos de coronavírus desacelerou, diz OMS

Relatório da entidade apresentado nesta terça-feira (31) teve 6 mill casos a menos do que na véspera; total global subiu para 754.948 infectados

OMS vê desaceleração lenta da pandemia
OMS vê desaceleração lenta da pandemia 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 61 mil novos casos de infecção pelo novo coronavírus nesta terça-feira (31), 6 mil a menos que no relatório apresentado na segunda, elevando o total global para 754.948, enquanto a soma das mortes é de 36.571, 3.465 delas de ontem para hoje.
No ritmo atual, a marca de 1 milhão de pessoas contaminadas será atingida ainda nesta semana. Os casos notificados aumentaram dez vezes em cerca de um mês, indo de 10 mil em 1º de fevereiro a 100 mil em 7 de março.
A nota positiva é que o número de pacientes recuperados vem aumentando e está próximo de 25% do total, segundo dados dos vários ministérios da saúde dos países afetados.

EUA e Itália têm mais casos

Os Estados Unidos se destacam como o país com o maior número de casos, com 176 mil, seguido pela Itália, com 105 mil, embora o país europeu tenha mais mortes, depois de ter passado das 12 mil nesta terça. Em território americano, foram 3,4 mil vítimas do SARS-CoV-2 até agora.
Em terceiro lugar em termos de número de diagnosticados está a Espanha, com mais de 94 mil, dos quais 6,4 mil morreram. Na sequência, em quarto, vem a China, onde a pandemia começou, com 81 mil casos e 3,3 mil mortes.

R7 e Correio do Povo


exame in

 Petrobras, BB, CSN: os ativos estão mesmo baratos na B3?

 Há uma dúvida crescente sobre se o valor contábil das empresas está adequado à nova realidade após o coronavírus ou se terá de sofrer algum ajuste negativo

Por Graziella Valenti

Enquanto a lista de companhias negociadas na B3 com valor de mercado abaixo do seu patrimônio líquido cresce, atingidas pela crise da pandemia global com o coronavírus, pouco a pouco, aumenta também o questionamento sobre se essa fotografia é real. Na maioria das vezes, uma relação entre cotação e patrimônio abaixo de 1 indica promoção à vista. Mas, agora, essa certeza começa a diminuir.

As inseguranças sobre os preços de tela já são praticamente unânimes – está fácil admitir que saber o valor correto é difícil. Ninguém mais tem vergonha em exprimir essa ignorância. A novidade que discretamente surge nas conversas com especialistas é a dúvida se o valor contábil – o tão sagrado registro nos livros – está adequado à nova realidade econômica ou se terá de sofrer algum ajuste negativo.

No fim de fevereiro, a soma das 100 companhias maiores e mais negociadas na B3 equivalia a uma capitalização de 3,8 trilhões de reais. Esse número passou a 2,8 trilhões. A relação entre o preço de mercado e o valor patrimonial saiu de 2,1 vezes para 1,5 vez, nessa comparação.

Levantamento feito pela EXAME IN aponta que 14 das 70 empresas que compõem o Índice Bovespa e 21 das 100 companhias do IBX 100 têm capitalização abaixo do seu valor de livro.

O patrimônio líquido, de forma muito simplificada, é o que deveria sobrar depois de a empresa realizar tudo que possui e pagar todos os compromissos que tem, conforme os valores registrados em suas demonstrações de resultado. Significa, então, dizer que essas companhias valem menos do que restaria se tivessem de acabar amanhã – ou seja, estariam baratas.

Entre as empresas vitimadas pela crise e que estão com o preço de bolsa abaixo do patrimônio estão nomes como Petrobras, a principal blue chip do mercado de ações do país, a companhia de shopping centers BR Malls, as elétricas Cemig, Light, Copel e Eletrobras, a empresa de educação Cogna e as siderúrgicas Gerdau e CSN, entre outras.

Nem mesmo Banco do Brasil escapou. Avaliado em 81 bilhões de reais, tinha patrimônio líquido de 99 bilhões de reais ao fim de dezembro. Aqui valem parênteses para dizer que os demais bancos (ões) ainda estão acima de seus valores de livros, mas cada dia mais perto. Sem certeza sobre a força do impacto, o comentário geral é: a crise da economia real pode vir a ser uma crise financeira, de maior ou menor intensidade.

A dúvida sobre se o patrimônio líquido reflete o novo cenário mina a fé de que a relação com o preço de mercado serve mesmo – pelo menos neste momento – como indicador de promoção, ou seja, de ativo em liquidação.

Gradualmente, aumenta a expectativa, em especial entre especialistas de companhias em crise, de que os próximos balanços podem trazer baixas, fruto dos testes de imparidade – o palavrão em português para o tal do “impairment”. As baixas por imparidade acontecem quando as empresas acreditam que não conseguirão mais ter retorno previsto com seus ativos, seja pela obtenção de lucros futuros seja pela venda. Esses ajustes são abatidos do patrimônio das companhias. Não há mais paridade entre o que os livros contábeis da companhia dizem e a vida real. Daí o nome.

As baixas – que não são de efeito caixa imediato, mas são muito reais – poderão atingir especialmente empresas que vieram de uma campanha intensa de aquisições nos últimos anos. Como as empresas são autorizadas pela contabilidade a registrar como ágio a maior diferença entre o preço que pagaram e o patrimônio dos ativos comprados, não seria de se estranhar a necessidade de revisão desses números. Se a expectativa de retorno com esses investimentos muda drasticamente para baixo, é preciso “diminuir” esse registro.

Os testes são obrigatórios, ao menos uma vez ao ano. Na maior parte do tempo eles ocorrem e não há necessidade de mudanças. Assim, ninguém lembra deles. Mas costumam entrar na moda quando crises profundas atingem as economias. Foi assim em 2008, mesmo aqui no Brasil, que teve fama de sofrer não com um “tsunami”, mas com uma “marolinha”.

Antes dos testes propriamente é preciso entender qual o tamanho do impacto econômico. Para essa pergunta, são necessárias outras respostas, em especial, a duração do confinamento da população para conter a velocidade de disseminação do novo coronavírus.

De qualquer forma, as previsões começam a se dividir entre aqueles que apostam numa duração curta da crise e com efeitos mitigados pelos programas de governo e aqueles que acreditam em uma crise curta, porém com efeitos significativos e determinantes para muitos negócios.

De certo, só há que a lista de dúvidas sobre os reflexos econômicos cresce mais rapidamente que a de promoções na B3.


RS terá sol entre nuvens e chance de chuva nesta quarta-feira

Alguns pontos podem ter temporais, enquanto frente fria avança para o Estado


O sol aparecerá com nuvens na maior parte do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, entretanto são esperados períodos de maior nebulosidade em diferentes pontos do Estado. Há previsão de chuva e garoa isolada no território gaúcho.
No fim do dia, frente fria começa a ingressar pelo Oeste e o Sul com chuva e risco de temporais. O dia vai ser abafado com calor durante a tarde. O vento se intensifica ao longo desta quarta-feira e pode soprar moderado com ocasionais rajadas, especialmente da tarde para a noite, em consequência da queda da pressão atmosférica.
As mínimas rondam os 15°C em São José dos Ausentes e os 19°C em Passo Fundo. As máximas, por sua vez, podem chegar a 33°C em Uruguaiana e 34°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 21°C e 32°C.
Não apenas o Rio Grande do Sul enfrenta estiagem. Uruguai, províncias do Nordeste da Argentina, e os estados de Santa Catarina e do Paraná também sofrem com a escassez de precipitações mais volumosas. A seca é considerada histórica em Iguaçu. A vazão nas cataratas, de acordo com a administração do parque no setor argentino, é de 1300 a 1500 metros cúbicos por segunda e no último domingo era de 289 metros cúbicos por segundo.
Na Grande Porto Alegre, o nível do Rio do Sinos em Novo Hamburgo é o menor desde 1998 e os órgãos municipais falam em situação “crítica”. A chuva que vai afetar o Rio Grande do Sul entre hoje e sexta por conta da formacao de um ciclone e a passagem de frente fria deve trazer alívio em algumas áreas, mas não generalizado.

MetSul e Correio do Povo


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Governo do RS fecha comércio em todo o Estado até 15 de abril

Eduardo Leite salientou aumento nos casos e necessidade de controlar Covid-19 até estrutura de saúde ficar pronta



O governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou para esta quarta-feira decreto que restringe ainda mais as atividades no Rio Grande do Sul. Em vídeo ao vivo, ele relatou que a nova publicação do Diário Oficial determinará, à exceção de serviços essenciais, o fechamento do comércio em todo o Estado, sem que municípios possam tomar decisões sobre a questão.
"Alguns municípios ensaiaram relaxamentos de restrições. Não vou discutir se as restrições começaram mais cedo que o necessário. O que importa é que justamente agora, pela análise e ciência, revela-se mais importante a restrição", enfatizou o governador.
Conforme Leite, a análise de dados indica um aumento dos casos de Covid-19 em todo o RS. Além disso, o governador salientou que a estrutura de saúde só estará devidamente reforçada a partir de 15 de abril. Por conta disso, as restrições perdurarão ao menos até lá. "É agora a hora de sermos mais rigorosos, não de afrouxar restrições. Por isso, anúncio que determinei a proibição do comércio em todo o território estadual, em todos os municípios do Rio Grande do Sul", frisou. "Isso ocorrerá até o dia 15 de abril, pois até lá teremos melhores informações e mais dados, a dinâmica das internações de todos os hospitais do Estado", ponderou.
"Ainda teremos algumas semanas para ter a estrutura completa de fortalecimento da rede de atenção hospitalar, com novos leitos", acrescentou o governador. "Podemos chegar a um incremento de 50% de UTIs disponibilizadas no SUS, uma ação coordenada de Estado, Ministério da Saúde e municípios", relatou.
Leite garantiu que serviços e atividades essenciais, assim como indústria e construção civil, continuarão funcionando. "O funcionamento de toda uma cadeia produtiva para garantir alimento, saneamento, energia e cuidados médicos seguirá. Assim como a logística para caminhoneiros trafegarem sendo atendidos, em postos de gasolina e redes de conveniência nas estradas. Vamos garantir que o Estado siga funcionando em condições mínimas."




Correio do Povo


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