quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

EQUANDO APROVARÃO O “TRIBUNAL DE GARANTIAS”?

Sem dúvida todos os argumentos estapafúrdios que defenderam a criação do “Juiz de Garantias”,aprovado através da Lei Nº 13.964/19,por meio de “enxertos” ao anteprojeto original da chamada “Lei Anticrime”, que a esquerda, muito familiarizada com crime, festejou, e que por isso acabaram transformando-a em “Lei Prócrime”, se válidos fossem, não poderiam ficar limitados aos juízos singulares ,individuais, onde na primeira instância os processos criminais , a partir dessa lei , seriam conduzidos por 2 (dois) juízes de direito, ao invés de um, como é, sendo um deles o tal “Juiz de Garantias”, jamais poderiam dispensar a adoção de idênticas medidas também nos tribunais, nos juízos colegiados.

É pura questão de lógica.

O que se evidencia dessa estúpida medida é que o juiz ao qual foi distribuído o processo criminal sempre ficará na incômoda posição de “suspeito” em relação à sua capacidade e imparcialidade de conduzir o processo do início até a sentença. O “Juiz das Garantias” será o seu “fiscal”, sempre “grudado na sua cola”, e acabará tendo a palavra final. Será um juiz “superior” ao outro. Essa é a tal “garantia”. Portanto se trata da mais completa desmoralização de função judicante ,que será “fiscalizada” (garantida?),na primeira instância.

Os parlamentares aprovaram essa “besteira” como se não houvesse uma infinidade de recursos judiciais disponíveis para as instâncias superiores. Para que os tribunais servem,afinal? Para nada? Para “bonito”? Para “decorar” a Justiça?

Certamente os mesmos motivos que levaram à aprovação do “Juiz de Garantias”, na primeira instância, teriam que ser repassados também aos tribunais, que do mesmo modo que os juízes de primeira instância ,poderiam estar conduzindo os processos “direcionados” , com parcialidade, e falta de isenção. Isso ocorre com bastante frequência , inclusive no STF.

E quando o tribunal “x” ou “y” for a instância originária? Quem seria o “Juiz de Garantias”? São dois pesos e duas medidas, dentro da própria Justiça? Uns são suspeitos ? Outros não?

Haveria ,porventura, uma só razão que pudesse apontar que os tribunais teriam menos “vícios”? Ou seriam menos “perigosos”, que os juízes de primeira instância? Como justificar a instalação de “Juíz de Garantias”, no primeiro grau de jurisdição, e não nos tribunais?

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

A TRUCULÊNCIA DA BRIGADA MILITAR DO RS “VENCE” A REPRESSÃO DE 64

A abertura de vagas na Brigada Militar do Rio Grande do Sul para assimilar gente sem o mínimo preparo psicológico, covarde, mal-educada, truculenta e completamente despreparada para a função policial-militar, tem provocado absurdos tão grandes que nem na época mais “dura” da repressão militar se viu algo parecido.

Mas a grande diferença entre a repressão dos “anos de chumbo”,no Regime Militar (1964 a 1985),e a “democracia” ,que teórica e supostamente (será?) teria sido (re)implantada a partir de 1985,reside em que nos “anos de chumbo” a repressão era dirigida única e exclusivamente contra grupos que não se conformavam com a “virada” de 31 de março de 1964,usando todos os meios e recursos violentos , inclusive armas de fogo e explosivos, para afastarem os novos governantes e retomar o poder perdido, dentre os quais se destacavam os delinquentes políticos ou ideológicos chamados “subversivos” e “terroristas” que, incrivelmente, mais tarde, passaram a receber indenizações milionárias, em função da tal “lei de anistia”, que continua ainda hoje a render “milhões” para esse tipo de gente , numa espécie de “teta-sem-fim”. E após transcorridos 50 anos dos acontecimentos !!!

Mas enquanto os terroristas, como a ex-Presidente Dilma Rousseff, e subversivos , efetivamente eram combatidos e caçados pelo aparelho repressivo do Regime Militar,, nenhuma violência militar ,ou policial , foi usada contra as pessoas comuns, contra a sociedade civil organizada, que conseguiu viver em paz durante todo esse período..

Durante o Regime Militar, ou “Ditadura”, como preferirem, não só as pessoas “comuns” eram respeitadas pelos militares e policiais ,como também a sociedade vivia no mais absoluto regime de segurança pública, sem temor de assaltos, furtos, roubos e agressões variadas, a qualquer hora ,do dia ou da noite, e em todo lugar. As pessoas podiam passear, ir ao cinema,ao futebol, ao teatro,fazer piquenique,pescar,enfim, ir a e ficar em qualquer lugar ,com plena segurança.

Mas após os militares devolverem o poder aos políticos civis, a “coisa” mudou radicalmente . O índice de criminalidade progressivamente foi subindo às alturas . Ninguém mais passou a ter tranquilidade e paz para viver, não só nas ruas, como também dentro das suas próprias casas.

As pessoas passaram a viver reclusas, “enjauladas”,dentro de uma espécie de prisão invertida, dentro das suas casas ou apartamentos, colocando toda espécie de obstáculos,travas,chaves, ,grades,alarmes,vidros quebrados,não para impedir que alguém saísse para fora das suas moradias, como é nas cadeias, porém para que os criminosos não conseguissem “entrar”.

Desse modo, se olharmos hoje o Brasil “lá de cima”, como o bom programada exibido pela Globo News, sairá nessa “fotografia” um país que será confundido com uma gigantesca penitenciária invertida. Essa foi a prisão onde a sociedade civil teve que passar a viver, após 1985. As pessoas do bem ficaram “presas”. Os bandidos “soltos”.

Não bastasse, porém, a insegurança pública quase absoluta hoje vivida pela sociedade civil, agora também se verificam muitos “excessos” policiais-militares, que antes não se verificavam, por parte de integrantes da própria Policia Militar da Brigada do Rio Grande do Sul, por exemplo, certamente dentre outras.

Durante os festejos de fim de ano tivemos que assistir episódios absolutamente lamentáveis e inadmissíveis de Policiais Militares da Brigada Militar do RS que ,provalecidamente, chegavam a “despejar” famílias inteiras dos seus carros, não importando as idades e o estado de saúde dos seus ocupantes, se crianças ou velhos, deixando-as ao relento em plena rodovia, sempre com um “guincho” de prontidão, ”à espera”, evidenciando por trás um baita “esquemão” ,envolvendo a Brigada Militar, o DETRAN ,e os seus “depósitos” (caríssimos) , inclusive motivadas por pequenas irregularidades documentais , fáceis de acontecer na verdadeira “parafernália” que se tornou a cobrança dos impostos e taxas obrigatórias dos veículos automotores, e que teriam mil e uma outras maneiras de serem contornadas ,sem o “sequestro” dos carros e a violência contra os seus ocupantes.

Passei por essa maldita experiência em duas ocasiões ,a primeira no final do ano de 2018,junto com a minha mulher, logo após eu ter alta de longa hospitalização, por causa do atraso da “porcaria do seguro”, que jamais me enviaram para pagar, e que eu nem sabia que estava atrasado, quando me expulsaram do carro ,com minha mulher, e o guincharam ,deixando-nos em plena rodovia, distantes da “civilização”, sem terem esse “idiotas” a mínima noção do perigo que isso nos representaria

Na segunda ocasião, lá pela metade de 2019 ,também uma blitz de estrada me parou ,no mesmo lugar (na cidade de Osório), e mesmo que não tivesse havido nenhuma irregularidade, seja de infração às regras de circulação, seja com a minha ou a documentação do carro, o “cara”- nem digo “animal”, porque isso seria ofender injustificadamente os animais- me encheu de desaforos, por nada, na frente da minha mulher, invocando a sua “autoridade”. E perto desse” cara” tinha um colega seu com fuzil em punhos me olhando e mostrando a sua força. Cheguei até a confundi-lo na ocasião com um dos personagens capangas do ditador da Coreia do Norte, “Kim Jong-um”, que figuram no programa “A Praça é Nossa”, do SBT.

Denunciei esses episódios nos jornais,e mesmo na OAB/RS, mesmo sabendo que não daria em nada, como efetivamente não deu em nada, como mostram a repetição desses acontecimentos ,com outras pessoas, nesse final de ano de 2019.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

JUIZ DE GARANTIAS: OS MAGISTRADOS SERÃO JULGADOS PELOS “ADVOGADOS” DO PT

“Fechando o círculo” da corrupção dos valores hoje vivenciada na política brasileira, finalmente chegou o “esperado” momento dos urubus que navegam em nível de vôo mais baixo “acertarem” com as suas fezes os outros urubus que voam mais alto, num verdadeiro “milagre” de inversão da lei da gravidade.

Parece não ser difícil perceber que estou querendo me referir exatamente à AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE-ADI, promovida pela Associação dos Juizes Federais do Brasil-AJUFE,e pela Associação dos Magistrados Brasileiros-AMB, junto ao Supremo Tribunal Federal, tendo por objeto a declaração de inconstitucionalidade de parte da Lei Nº 13.964,de 24.12.2019, que determina, entre outras questões, a criação do “Juiz de Garantias”, praticamente “revolucionando”, ou “anarquizando” (?), os Juízos Criminais de primeira instância.

Em primeiro lugar, não resta qualquer dúvida que a criação do “juiz de garantias” ,pelo Poder Legislativo, trata-se de flagrante intromissão de um Poder, o Legislativo, sobre outro Poder, o Judiciário, ou seja de nítida “invasão de competência”. O judiciário respeita e não interfere no funcionamento do Poder legislativo, mas a recíproca não tem sido verdadeira.

Essa absurda medida do Poder Legislativo foi como dar um tiro no coração do sistema de tripartição dos poderes, com harmonia, independência e equilíbrio entre eles, desenvolvido a partir Montesquieu, em que o Estado passa a contar com três poderes constitucionais, o Executivo,o Legislativo, e o Judiciário,numa espécie de balanço de freios e contrapesos,segundo os melhores constitucionalistas norte-americanos.

Qual a capacitação que teriam os legisladores do Senado e da Câmara Federal para ditarem normas operacionais para a Justiça ,se não são, nem nunca foram,”juízes de direito”? Isso não seria “meter o bedelho em seara alheia” ?

Essa interferência do Legislativo no Judiciário é tão absurda que daria no mesmo que os deputados e senadores terem a ousadia de ditar regras de procedimento para os médicos e hospitais atenderem os pacientes.

Talvez essa “ousadia” dos legisladores federais de interferirem no funcionamento da Justiça conte com a certeza de uma certa “cumplicidade”, dentro do Supremo Tribunal Federal, eis que são enormes as “afinidades” entre eles, e que terá a “única e última” palavra nessa “quaestio juris”, e cuja composição ,de 11 Ministros , conta somente com um Juiz de Direito de Carreira, “concursado”, ou seja, o Ministro Luiz Fux, embora outros já tenham atuado em outras Justiças especializadas, como juízes concursados, ou integrado tribunais por nomeações,como advogados ou membros do Ministério Público.

Tudo isso significa dizer, que tanto os parlamentares federais que aprovaram o tal ”juiz de garantias”, quanto a quase totalidade dos Ministros do STF, que julgarão a referida demanda ,NÃO TÊM A CAPACITAÇÃO ,nem a vivência requeridas para decidir sobre questões que lhes são absolutamente alheias.

Ocorre que os componentes das duas entidades autoras da ADI são TODOS Juízes ,ou Magistrados,de Direito, enquanto o tribunal que julgará a ação, o Supremo Tribunal Federal, tem uma imensa maioria de não-juízes de direito, portanto sem a qualificação requerida para o deslinde da questão.

Em toda essa “história”, o que mais se salienta é que os únicos apoiadores incondicionais do “juiz de garantias”, são justamente os políticos e autoridades públicas “chegadinhas” na corrupção.

Será que não estariam satisfeitos em “só” mandar nos Tribunais Superiores de Brasilia, julgando necessário dominar desde a primeira instância ? Com os tais “juízes de garantia”?

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

Primeiro dia útil de 2020 deve ter queda nas temperaturas no RS

Máxima na Capital não passa dos 30°C, e há chance de chuva em parte do Estado

Tempo deve ficar nublado e há risco de chuva em partes do Estado

Tempo deve ficar nublado e há risco de chuva em partes do Estado | Foto: Alina Souza / CP Memória

PUBLICIDADE

Após uma longa sequência de dias com calor extremo e encerramento do ano com recordes históricos, o calor dá uma trégua no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. O primeiro dia útil de 2020 deve ter sol em grande parte das regiões. As máximas devem ficar na casa dos 30°C.

De acordo com a MetSul Meteorologia, há chance de chuva em algumas partes do Estado. No Sul e no Sudeste, a nebulosidade será maior, e é onde pode haver mau tempo. As máximas não chegam perto do calor extremo dos últimos dias, mantendo o dia mais ameno.

Em Porto Alegre, sol aparece, mas há chance de chuva. A mínima deve ser de 21°C, enquanto a máxima não deve ultrapassar os 28°C.

Mínimas e máximas no RS

Erechim 20°C / 28°C
Santa Maria 20°C / 28°C
Cruz Alta 21°C / 29°C
Pelotas 21°C / 25°C
Bagé 18°C / 26°C
Alegrete 19°C / 29°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo


Emissão das guias segue adiada por conta de indefinição no valor do seguro

Indefinição no valor do DPVAT leva Detran-RS a adiar emissão de guias

Na cidade de Segredo, o vendaval destelhou algumas residências e estabelecimentos comerciais

CIDADES

Vento forte e granizo causam estragos no interior de Santa Cruz

Governador Eduardo Leite concedeu entrevista exclusiva ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba

POLÍTICA

Resultados no RS vão ser colhidos só lá na frente, avalia Eduardo Leite

Gil Pereira saltou na água com prancha de surfe e salvou o peludo

GERAL

Cão é salvo por guarda-vidas após cair no rio Tramandaí, em Imbé

Grupos protestam contra retratação de Jesus no especial do Netflix

POLÍCIA

Procurado por ataque ao Porta dos Fundos afirma que humoristas são "intolerantes"

Presidente apareceu com camisa de time de futebol, mas não fez pronunciamento

POLÍTICA

Bolsonaro evita falar com a imprensa no primeiro dia do ano

Volante deve se apresentar na próxima semana

Lucas Silva exalta "orgulho" em assinar com o Grêmio e promete empenho

CARREIRA

'Tudo que conquistei foi com meu dinheiro', desabafa Luisa Sonza

Thayrine knoll está a frente de negócio que vende mais de 250 refeições por dia

EMPREENDEDORISMO

Ano novo: dicas para empreender no ramo da gastronomia

Dourado está fora do começo da Libertadores

INTER

Rodrigo Dourado deve voltar ao Inter até março

Atacante foi convocado pela Seleção Sub-17 e conquistou Mundial da categoria em 2019

Inter anuncia renovação de contrato de João Peglow

Novas camisas do Inter para 2020

INTER

Inter divulga novos uniformes para 2020

Grêmio estreia nesta quinta-feira, e Inter entra em campo na sexta

ESPORTES

Copa São Paulo começa nesta quinta-feira, com estreia do Grêmio na competição

JOGOS OLÍMPICOS

Tóquio faz com sucesso primeiro evento teste do Estádio Olímpico

Segundo a Prefeitura, volume é 10% menor do que o retirado na virada do ano de 2019

GERAL

Cerca de 1,8 tonelada de lixo é recolhido na Orla após festa de Réveillon 2020

Com o baixo nível da água, banhistas caminham até a metade do rio

CIDADES

Apesar da água imprópria, dezenas se refrescam no rio Uruguai

Chevrolet Onix ficou desgovernado e saiu da pista

GERAL

Acidente deixa um morto e três feridos em São Francisco de Paula

Incidente ocorreu nesta quarta-feira na Travessa 6, no bairro Nova Guaíba

GERAL

Idosa morre após descarga elétrica em cabo de rede solto em Guaíba

Deputado teve crise de apendicite e foi submetido a operação durante as férias, em Florianópolis

POLÍTICA

Aécio Neves é hospitalizado após cirurgia de emergência em SC

Primeiro-ministro israelense é acusado de corrupção

MUNDO

Netanyahu pede imunidade ao Parlamento israelense

Retratos foram colados no muro da embaixada dos EUA em Bagdá por manifestantes

MUNDO

Manifestantes pró-Irã deixam a embaixada americana no Iraque

Autor tem mais de 500 livros publicados

ARTE & AGENDA

Com obra atual sobre dilemas tecnológicos, Isaac Asimov completa centenário

Hormônio do sono só é produzido no escuro

VERÃO

Por que temos mais dificuldade para dormir no calor?

Gigante californiana Facebook dominou os downloads em nível mundial com quatro aplicativos: a plataforma principal Facebook, Facebook Messenger, WhatsApp e Instagram

JORNAL COM TECNOLOGIA

Facebook, Netflix e Subway Surfers, os aplicativos líderes da década

Série de filmes de Harry Potter foi protagonizada por Daniel Radcliffe

ARTE & AGENDA

Netflix libera quatro filmes da saga Harry Potter no catálogo

Emily Blunt tenta sobreviver em meio ao caos e aos monstros de

ARTE & AGENDA

Emily Blunt enfrenta novos perigos no primeiro trailer de "Um Lugar Silencioso: Parte II"

Justin Bieber irá contar um pouco sobre sua vida e trabalho em série no YouTube

ARTE & AGENDA

Justin Bieber estreia série documental em janeiro no YouTube

Syd Mead (à direita) morreu na segunda

ARTE & AGENDA

Designer do futurista "Blade Runner", Syd Mead morre aos 86 anos

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Primeiro dia do ano será marcado por alerta de temporais no RS

Porto Alegre terá mínima de 27ºC e máxima de 35ºC

Porto Alegre terá mínima de 27ºC e máxima de 35ºC

Porto Alegre terá mínima de 27ºC e máxima de 35ºC | Foto: Guilherme Testa

PUBLICIDADE

O ano de 2020 começa com mais um dia de abafamento no Estado. Entretanto, também nesta quarta-feira, a onda de calor passa a perder força, principalmente no período da madrugada, trazendo frente fria e temporais.

O cenário deve propiciar a ocorrência de pancadas de chuva e temporais com risco de vendavais, raios e granizo inicialmente para as regiões Metade Norte e Leste. A Capital de Porto Alegre deve registrar temperatura mínima de 27ºC e máxima 35ºC.

Na quinta-feira, o calor deve ser menos intenso com temperaturas que não ultrapassam os 30ºC na maioria das cidades. O tempo seguirá instável entre a região Centro e Norte. A partir da sexta-feira, o tempo deve melhorar no Rio Grande do Sul.


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Último dia do ano terá calor histórico no RS

Onda atinge o ápice nesta terça-feira, e máximas devem ultrapassar os 40°C em boa parte do Estado

Último dia do ano terá calor histórico no Estado

Último dia do ano terá calor histórico no Estado | Foto: Alina Souza / CP Memória

PUBLICIDADE

A onda de calor que atinge o Rio Grande do Sul deve atingir seu ápice justamente nesta terça-feira, último dia de 2019. A expectativa é de previsão de máximas históricas no Estado. O calor extremo e a queda na pressão atmosférica poderão gerar temporais intensos, especialmente na metade Sul e no Oeste.

De acordo com a MetSul Meteorologia, também há risco de chuva e temporais nas demais localidades do Estado, mas de forma isolada e passageira. Assim, a metade Norte do Estado tem mais chance de tempo seco na virada.

Em Porto Alegre, sol aparece, mas há chance de chuva. Mínima deve ser de 23°C, e máxima chegará aos 40°C.

Mínimas e máximas no RS

Torres 22°C / 31°C
Erechim 23°C / 34°C
Alegrete 23°C / 39°C
Pelotas 23°C / 33°C
Santa Rosa 24°C / 34°C
Santa Maria 23°C / 39°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Comércio e indústria estimam prejuízo bilionário com 11 feriados em 2020

Só na cidade do Rio de Janeiro, o varejo estima perdas de R$ 4,8 bilhões. Por outro lado, o turismo regional aumenta com as folgas durante o ano

Por Agência O Globo

Fábrica da Volvo, em Curitiba (PR)

Fábrica da Volvo em Curitiba: para as indústrias, os feriados têm impacto negativo (Marcelo Almeida/EXAME)

BRASÍLIA — O ano de 2020 terá mais feriados em dias de semana e também mais fins de semana prolongados do que 2019. O que é uma boa notícia para a maioria das pessoas preocupa a indústria e o comércio, de um lado, mas é comemorado pelos segmentos ligados ao turismo, de outro. O próximo ano terá 251 dias úteis, dois a menos que 2019, e o número de feriados em dias da semana será maior: serão 11 contra oito. Mais que isso, serão seis dias de folga que poderão ser emendados com sábado e domingo, contra dois em 2019.

Esse efeito calendário terá influência na atividade econômica. O brasileiro vai folgar mais e trabalhar menos no próximo ano. A retomada do crescimento mais forte da economia em 2020 é esperada pelo governo, analistas e bancos. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a economia brasileira poderá crescer 2,25% no ano que vem. O BC revisou a própria previsão de crescimento de 2020 de 1,8% para 2,2%. Com menos folgas, a expansão poderia ser maior.

Segundo o gerente de pesquisa industrial do IBGE, André Macedo, a maior ou a menor presença de dias úteis influencia a indústria.

— O maior número de feriados não atinge setores de produção contínua, como o siderúrgico e o de óleo e gás, mas afeta o de automóveis e o de eletrodomésticos.

Para ele, porém, o mais importante é se a economia estará ou não aquecida.

No varejo do Rio, o maior número de folgas representará prejuízo. O setor estima perdas de R$ 4,8 bilhões. Conforme o Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do município (CDL-Rio), cada dia parado representa perda média de R$ 405 milhões.

A entidade diz que terá mais de 20 dias de movimento prejudicado. Abril terá mais feriados: Paixão de Cristo (sexta-feira), Tiradentes (terça-feira) e São Jorge (quinta-feira), seguido de novembro com Finados (segunda-feira) e Consciência Negra (sexta-feira).

João Gomes, presidente da Fecomércio do Estado do Rio, afirma que feriados prolongados causam perda de até R$ 3 bilhões por dia no comércio de bens e serviços:

—Mais de 60% das lojas do estado estão em regiões não turísticas, e 80% se encontram em lojas de rua. Não contabilizamos estabelecimentos situados em shoppings.

O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, diz que há queda da produtividade: os trabalhadores folgam no feriado, mas recebem:

— Você produz menos, seu custo não cai e há impacto na contabilidade das empresas. O PIB (Produto Interno Bruto) pode não refletir as horas trabalhadas, mas registra o ritmo de produção e o faturamento.

Segundo o Ministério do Turismo, no ano passado, feriados prolongados resultaram em 13,9 milhões de viagens domésticas, injeção de R$ 28,84 bilhões na economia.

Os feriados de maio movimentaram R$ 9 bilhões e 4,5 milhões de viagens. Em 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida) foram 3,24 milhões de viagens, com impacto de R$ 6,7 bilhões nos destinos nacionais visitados.

— Para o turismo, qualquer feriado nacional é ótimo. Movimenta o turismo interno, que também está sendo ajudado pelo dólar alto — diz Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.

A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional) calcula alta entre 8% e 14% no movimento em anos com muitos feriados. As pessoas tendem a fazer mais viagens ao longo do ano, mesmo que sejam curtas e para destinos próximos de casa. A demanda não fica concentrada nas grandes temporadas.


Exame

Como a alta informalidade no Brasil freia a produtividade das empresas

Informalidade no Brasil é o dobro dos países desenvolvidos - e isso está travando o crescimento e a competitividade das empresas que atuam dentro da lei

Por Carol Oliveira

Hot dog Brasil: Informalidade e desemprego no mercado de trabalho brasileiro. Outubro de 2016. Diego Herculano/NurPhoto via Getty Images)

Vendedor ambulante no Brasil: cerca de 40% dos trabalhadores estão informais (Diego Herculano/NurPhoto/Getty Images)

Em evento na semana passada, o secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que, embora em 2019 o país tenha melhorado economicamente, em sua visão, e feito um ajuste nas contas públicas, um dos principais desafios brasileiros segue em pé para 2020: melhorar a produtividade.

Entra ano e sai ano, a baixa produtividade é citada por uma série de empresários e governantes como um ponto a ser atacado. O Brasil está entre os países mais improdutivos do mundo. Fica atrás mesmo de vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai e de países de renda parecida, como Rússia, África do Sul e México, segundo dados de 2019 da organização americana The Conference Board, que compila números sobre produtividade desde a década de 1950.

Neste cenário, um novo estudo da consultoria McKinsey, encomendado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), aponta que, no varejo e em outros setores da indústria, parte da culpa para esses baixos índices de produção recai sobre a alta informalidade no Brasil.

Um trabalhador ou empresa é considerado informal pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) quando trabalha sem carteira assinada ou sem outros tipos de regularização — pequenos empresários, prestadores de serviço ou empregados podem se formalizar, por exemplo, ao se registrar como MEI (Microempreendedor Individual) ou no Simples Nacional.

Mas, no Brasil, cerca de 41% dos trabalhadores ainda trabalha sem qualquer desses registros, segundo o instituto, ou mais de 38 milhões de brasileiros. Isto é, a cada dez trabalhadores, quatro trabalha informalmente. É o dobro da média de cerca de 18% nos países desenvolvidos.

O prejuízo está ficando alto para os brasileiros. Países com alta produtividade são, no geral, os com maior PIB per capita (o Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes), mostra o estudo da McKinsey. “O que a informalidade faz é limitar a produtividade e, portanto, limita o crescimento econômico”, afirma a consultora Tracy Francis, uma das responsáveis pela pesquisa.

Por que o Brasil “parou de melhorar”

Por muito tempo, o Brasil foi um paraíso da informalidade. Em 1992, o trabalho informal atingia 57% da população trabalhadora. Em 2002, continuava em 55%. O cenário começou a melhorar na sequência: em 2012, o Brasil havia dado um bom salto, chegando a “apenas” 40% de informalidade, uma melhora de quase 20 pontos percentuais. Esse percentual fez o Brasil sair de um patamar de informalidade típico de países pobres na década de 1990 e começo dos anos 2000 e saltar para um patamar de países de “renda média”, aponta a McKinsey.

O problema é que parou por aí. Em 2018 e 2019, a informalidade segue na casa dos 40%. Francis, da McKinsey, aponta que por si só já é uma boa notícia o fato de o índice não ter piorado desde 2012, em um cenário de crise econômica no Brasil nos últimos anos.

O mesmo movimento de estagnação pode ser visto na produtividade brasileira. Em 1992, cada trabalhador brasileiro gerava, por hora trabalhada, o equivalente a 13 dólares paridade de compra (uma unidade de medida criada para evitar distorções no câmbio na comparação entre diferentes países). Até 2012, o número saltou para 19 dólares por hora trabalhada, segundo a The Conference Board. Em 2019, sete anos depois, a produtividade segue em 19 dólares por hora, a mesma taxa de 2012.

Na China, no mesmo período entre 1992 e 2019, a produtividade por hora saltou de 2 dólares em 1992 para 16 dólares em 2019. Embora tenha a segunda maior economia do mundo, o país, que só recentemente vem conseguindo fazer a transição de país em desenvolvimento para superpotência mundial, sofre problemas de alta informalidade parecidos com o Brasil. A taxa de informais chineses é de cerca de 50% dos trabalhadores.

agricutura Agricultura: campeã de informalidade / Cristiano Mariz/ EXAME

Agricultura: campeã de informalidade / Cristiano Mariz/ EXAME (Cristiano Mariz/EXAME)

No Brasil, os campeões de informalidade são agricultura (77% dos trabalhadores eram informais, segundo dados de 2018 do IBGE compilados pela McKinsey), construção (57%) e comércio (35%). Todos reduziram seus níveis de informalidade nos últimos dez anos, mas os índices seguem altos e sem melhorias recentes.

“É natural que a informalidade tenha diminuído no Brasil nos primeiros anos desta década, com a economia indo bem e mais empresas contratando. O fato de não ter voltado a piorar com a crise é quase um milagre. O desafio agora é voltar a melhorar esses índices”, diz Francis.

Defensores da reforma trabalhista aprovada pelo governo do ex-presidente Michel Temer em 2017 e aperfeiçoada com a “minirreforma trabalhista” do ministro Paulo Guedes neste ano apontam que, com regras mais atualizadas para contratações, o nível de informalidade e desemprego diminuiria. Na prática, a reforma ainda não se provou capaz de gerar mais empregos formais — tanto com carteira assinada como via “pejotização”, com trabalhadores registrados como prestadores de serviços e, tendo, portanto, alguns direitos junto ao INSS.

Veja também

Novos modelos de prestação de serviço, como os alavancados recentemente pelos aplicativos de economia compartilhada, também vêm ganhando adeptos. Essa massa de trabalhadores já passa de 5,5 milhões de pessoas, segundo estudo do Instituto Locomotiva publicado por EXAME em abril.

Um entregador ou motorista de aplicativo pode ser considerada formal ou informal a depender do caso. Empresas como iFood, 99, Uber, Rappi e Loggi pagam impostos ao governo brasileiro e atuam dentro da legalidade, movimentando a economia. Mas o ideal seria que todos os parceiros dessas empresas se registrassem como MEI ou no Simples Nacional, para que gozem de benefícios como prestadores de serviço regularizados, dizem os especialistas. É um cenário que ainda deve avançar nos próximos anos. Neste ano, a função de entregador foi uma das que mais rendeu registros como MEI em São Paulo — um bom sinal para a formalização.

comércio Shopping em Brasília: o setor de vestuário está entre os que mais sofre com itens pirateados

Shopping em Brasília: o setor de vestuário está entre os que mais sofre com itens pirateados (Valter Campanato/Agência Brasil)

Rombo bilionário

O estudo da McKinsey define como informalidade todas as “atividades lícitas realizadas ilicitamente”. Assim, a informalidade afeta o crescimento econômico do Brasil não só ao gerar empregos irregulares, mas ao aumentar o terreno para uma infinidade de ações de contrabando e produtos piratas.

Só em produtos piratas, o Brasil perdeu em 2018 mais de 193 bilhões de reais, com sonegação de impostos no varejo ou comercialização de forma ilegal, segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). O setor mais afetado é o de vestuário, com mais de 50 bilhões de reais, seguido de longe pelo cigarro, com mais de 14 bilhões. Em seguida vêm medicamentos, defensivos agrícolas, óculos e softwares.

Esse tipo de prática irregular é incentivada quando acontece uma combinação de até três fatores: os custos para cumprimento da lei são altos, os riscos de detecção das irregularidades são baixos ou as eventuais sanções são brandas.

Veja também

Houve alguns avanços recentes, como a instituição do Simples Nacional, modelo que simplificou a carga tributária para pequenas empresas, a Nota Fiscal Paulista, que aumentou a exigência da sociedade com nota fiscal, segundo a McKinsey, ou a onda de digitalização de pagamentos, que facilita a fiscalização. Mas há muitos “incentivos” para ser irregular no Brasil, diz o relatório da McKinsey.

A alta carga tributária para empresas no país faz com que pequenos ou médios empresários tenham medo de deixar o Simples, o que vai exigir um grande investimento em advogados que entendam as complexas leis tributárias para empresas maiores, por exemplo. “Dessa forma, quem contrata de forma informal ou tem uma empresa com produtos irregulares torna-se mais competitiva e consegue sobreviver, porque acaba tendo menos gastos”, diz Francis.

Loja da H&M na Alemanha: União Europeia perde 5 bilhões de euros com informalidade no comércio eletrônico

Loja da H&M na Alemanha: União Europeia perde 5 bilhões de euros com informalidade no comércio eletrônico (Annegret Hilse/Reuters)

O desafio da internet

Se o Brasil sempre foi um país informal no mundo real, a tendência é que esse comportamento seja replicado na internet. Com 200 milhões de telefones celulares no Brasil e o crescimento do mercado de comércio eletrônico (que deve responder por mais de 10% do varejo em 2023), novos problemas deverão se impor à regulação da informalidade.

Um dos desafios, para as varejistas e para o governo, é fiscalizar a venda de produtos de terceiros nos sites de grandes varejistas, o chamado marketplace. Como a venda é de responsabilidade do lojista terceiro, alguns desses produtos podem ser vendidos sem nota fiscal ou sem pagamento adequado de impostos sem que a varejista que hospedou a venda perceba.

Veja também

As vendas via marketplace já contabilizam mais de 70 bilhões de reais no Brasil, uma alta de mais de 20% desde 2015. A tendência é que sigam crescendo — em algumas varejistas, as vendas de terceiros em seus sites já responde por mais de um terço ou metade dos produtos.

Não existe, por enquanto, nenhum tipo de regulação para marketplace no Brasil. Países da União Europeia, os Estados Unidos e até mesmo a China — considerada um paraíso dos produtos piratas — vêm começando a implementar leis para melhor regular as vendas online. No geral, a responsabilidade ante essas novas regras recai sobre as varejistas, que devem garantir que os vendedores que comercializam em suas plataformas, ainda que terceiros, paguem corretamente os impostos e que os produtos vendidos são regulares.

Na União Europeia, mais de 5 bilhões de euros são perdidos em informalidade online. No Brasil, não há ainda um estudo que quantifique esses valores. “Não dá para precisar quanto dinheiro é perdido, mas o que se sabe é que esse ambiente dificulta qualquer tipo de fiscalização”, diz Francis, da McKinsey. “Então, o mundo está começando a olhar para essa questão e tentando regular.”


Exame

O que diziam há pouco tempo os mesmos “atores” que hoje tentam sabotar o governo (veja o vídeo)

Recordar para não cair no jogo sujo do establishment. Veja o que diziam do então candidato Jair Messias Bolsonaro e morra de rir. Essa gente subestima o povo brasileiro. Usam as mesmas velhas táticas. E estavam desmoralizados desde então, mas fingem até hoje que formam opinião. [ads...

Leia mais


ECONOMIA

Como a alta informalidade no Brasil freia a produtividade das empresas

A informalidade no Brasil é o dobro da registrada nos países desenvolvidos — e isso está travando o crescimento e a competitividade das empresas que atuam dentro da lei

ECONOMIA

Comércio e indústria estimam prejuízo bilionário com 11 feriados em 2020

Só na cidade do Rio de Janeiro, o varejo estima perdas de R$ 4,8 bilhões. Por outro lado, o turismo regional aumenta com as folgas durante o ano

ECONOMIA

Proposta de taxar seguro-desemprego não deve avançar no Congresso

Programa Verde Amarelo desonera folha para quem contratar jovens, mas é financiado por taxa de 7,5% sobre quem recebe seguro-desemprego

SEU DINHEIRO

Títulos do Tesouro Direto encerram o ano com valorização de até 56%

As altas dizem respeito à variação no preço de mercado dos papéis e valem apenas para quem se desfizer deles agora, antes da data de vencimento

REVISTA EXAME

As frotas (quase) salvam a GM

O desempenho nas vendas corporativas consolidou a liderança da GM num mercado ainda em dificuldade. Mas os bons tempos do início da década seguem distantes

39% reprovam o STF

Segundo o Datafolha, quatro em cada dez brasileiros avaliam a atuação do STF como pior do que a do governo Jair Bolsonaro.

A pesquisa mostra que 39% dos brasileiros reprovam o trabalho do tribunal — a reprovação do presidente da República é de 36%.

O desempenho do Supremo é avaliado como ótimo ou bom por 19%. Para 38%, o tribunal é regular, e 4% não opinaram.


O Antagonista