segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Governo e pesquisadores descartam problemas com vacina contra HPV

Mais de 80 jovens apresentaram diversos sintomas após a vacinação no Acre

Jovens apresentaram diversos sintomas após tomar a vacina no Acre

Jovens apresentaram diversos sintomas após tomar a vacina no Acre | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

PUBLICIDADE

O Ministério da Saúde defendeu o resultado da avaliação de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) sobre o caso de reações adversas a vacinas contra HPV em jovens no Acre. Segundo os profissionais, os pacientes tiveram uma crise "psicogênica", e não um problema em decorrência da substância aplicada na imunização.

A apresentação ocorreu nessa semana, em Rio Branco, e contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde, do Ministério Público e da Assembleia Legislativa do estado. Mais de 80 jovens apresentaram diversos sintomas após tomar a vacina, dando origem a suspeitas disseminadas em redes sociais. A equipe de médicos da USP selecionou 12 jovens e observou-os para avaliar a condição médica.

O diagnóstico não indicou qualquer reação à substância, mas o que definiram como "crise não-epilética psicogênica". Os sintomas teriam emergido em razão de um conjunto de fatores, desde o receio em relação à própria vacina até condições socioeconômicas. A crise se espraiou entre as pessoas da região. 

"Esta doença ocorre em razão de um conjunto de problemas psicossociais. O fator estressante emocional é a vacinação. Não apenas o ato da vacinação, mas a crença compartilhada por aquele grupo de que a vacina pode ser perigosa. Essa apreensão provoca nas pessoas que já são vulneráveis o surgimento dos sintomas, que são agravados por estímulos que vão reforçando a ocorrência das crises", disse o médico da USP Renato Luiz Marchetti.

Segundo ele, essa reação já foi verificado em relação a outros tipos de vacina, como as para o vírus H1N1, malária e tétano. Nesses casos, houve também um espraiamento "a partir da crença compartilhado de que tem algo acontecendo".

Marchetti disse ainda que se a vacina não foi a causadora, tampouco os pacientes fingiu a doença. Ele citou como elementos potencializadores da difusão das crises tanto o tratamento equivocado na rede de saúde como a difusão de conteúdos nas redes sociais.

"Alguns pacientes não tiveram problemas acolhidos adequadamente, receberam tratamentos incorretos. E houve o papel da rede social. Essas crises são suscetível à sugestionabilidade. As mães postaram as crises e divulgaram na Internet, expondo a outras crianças. E isso provoca o agravamento", avaliou.

A consultora da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) Maria Teresa da Costa ressaltou que mais de US$ 300 milhões foram gastos em todo o mundo para examinar a eficácia da vacina contra o HPV, que atestaram o caráter seguro dela.

Os eventos que ela pode produzir, acrescentou, são locais e de resolução espontânea, como dores, febre e mal estar localizados. Costa destacou a importância da vacinação para prevenir a ocorrência do câncer de colo de útero. "Este câncer está matando mulheres e essa vacina protege em 100% para os tipos existentes. De concreto temos que o câncer mata e esta vacina previne e é importante ser imunizado jovem pois melhora a resposta", defendeu a consultora.

Esclarecimento

O representante do Ministério da Saúde no evento, Júlio Groda, reforçou a análise da equipe médica e criticou a suspeição sobre o diagnóstico. Ele lembrou que o órgão possui um canal para fornecer esclarecimentos sobre notícias falsas acerca de temas sobre saúde. O canal pode ser acessado tanto pelo site da pasta quanto pelo Whatsapp, no número (61)99289-4640.


Agência Brasil e Correio do Povo


GOVERNO

‘Não posso tabelar’, diz Bolsonaro sobre preço da carne

Aumentou de 5% a 26% no ano

LAVA JATO

Corregedoria do MP vai investigar suposto pagamento de propina a procurador

Dario Messer cita Januário Paludo

JUSTIÇA

Dallagnol defende Januário, procurador acusado de receber propina

Disse que o conhece há 15 anos

GOVERNO

Leonardo DiCaprio rebate acusação de Bolsonaro sobre ONG

Ator nega financiar organização

INTERNACIONAL

Após atentado, Boris Johnson diz que irá revisar sistema de liberdade antecipada

Homem matou duas pessoas na 6ª

GOVERNO

Bolsonaro: ‘Não descansaremos enquanto países irmãos não respirarem democracia’

Referia-se a países da América do Sul

INTERNACIONAL

Presidente do Suriname é condenado por execução de inimigos políticos

Oposição pediu a renúncia

Opinião

Um benchmark para o centro, escreve Alon Feuerwerker

Ou políticos buscam cases

JUSTIÇA

Caso Marielle: Aras diz que não vê indícios de que Bolsonaro tenha obstruído a Justiça

Pede que STF rejeite queixa-crime

BRASIL

Juiz que prendeu brigadistas no Pará foi advogado de madeireira da família

ONG protestava contra corte ilegal

MÍDIA

Mercado de carne vegana cresce no Brasil e no mundo

Número de vegetarianos tem crescido

INTERNACIONAL

Luis Camacho, líder de direita, anuncia candidatura à presidência da Bolívia

Contradisse declarações anteriores

BRASIL

Amostras de peixe apresentam contaminação por óleo acima do nível da Anvisa

Ministério diz que consumo é seguro

BRASIL

Aids: 135 mil brasileiros não sabem que vivem com o vírus, diz Ministério da Saúde

37.000 casos de Aids em 2018


Carros&Motos: Test Drive do Chevrolet Onix Hatch

Renato Rossi comenta e avalia o Onix Hatch 2020. Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/ Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/


“Não posso tabelar”, diz Bolsonaro sobre preço da carne

Jair Bolsonaro disse neste sábado acreditar que o preço da carne bovina irá diminuir "daqui a um tempo... [leia mais]

Rompida com Bolsonaro, mas próxima de Moro

Rompida com Jair Bolsonaro, Joice Hasselmann está cada vez mais próxima de Sergio Moro, diz Igor Gadelha... [leia mais]

Bivar diz que Bolsonaro se beneficiou de laranjas

Luciano Bivar disse a Igor Gadelha, da  Crusoé, estranhar que Jair Bolsonaro não tenha sido indiciado no mesmo... [leia mais]

PGR diz que perfil de Bolsonaro no Twitter é "privado"

Augusto Aras defendeu em parecer ao STF que o presidente Jair Bolsonaro pode bloquear quem ele quiser no Twitter... [leia mais]

Bolsonaro "não se contém, terá de ser contido"

Jair Bolsonaro, além de suspender a compra pelo governo de exemplares da Folha, ontem disse que... [leia mais]

Maia, sobre fala de Guedes: “Foi um momento falho dele”

Rodrigo Maia disse a Sonia Racy que Paulo Guedes sabe que errou em sua fala sobre o AI-5. “Foi um momento... [leia mais]

Bolsonaro comemorou indiciamento de Bivar

Jair Bolsonaro deu risada quando soube do indiciamento de Luciano Bivar sob suspeita de participação em esquema... [leia mais]

Carta branca na Cultura

O "tal Roberto Alvim ", que ganhou "carta branca" de Jair Bolsonaro para cuidar da Cultura, tentou... [leia mais]

Aras não vê “indícios mínimos” de obstrução de Bolsonaro em caso Marielle

Em documento enviado ao STF, Augusto Aras afirmou não ver “indícios mínimos” de obstrução de Justiça por... [leia mais]

Peritos da PF encontram falhas nas urnas eletrônicas

Um grupo de peritos da Polícia Federal encontrou duas falhas no sistema da urna eletrônica.Segundo o TSE... [leia mais]

Cerca de 738 mil pequenos negócios devem regularizar débitos com Fisco

Ao todo, foram notificadas 738.605 empresas que respondem por dívidas de R$ 21,5 bilhões

Contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos

Contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos | Foto: USP Imagens / CP

PUBLICIDADE

Cerca de 738 mil micro e pequenas empresas inadimplentes com o Simples Nacional - regime tributário especial para pequenos negócios - começaram a receber notificações para regularizarem a situação. Após o conhecimento do termo, o contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos, sob pena de serem excluídas do Simples em 1º de janeiro de 2020. Ao todo, foram notificadas 738.605 empresas que respondem por dívidas de R$ 21,5 bilhões.

O processo de regularização deve ser feito por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC) , requerendo certificado digital ou código de acesso. O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa. Se a regularização ocorrer dentro do prazo, o contribuinte permanecerá no Simples Nacional no próximo ano.

Segundo a Receita Federal, as principais irregularidades são falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas no Simples Nacional. Periodicamente, a Receita verifica se as empresas estão de acordo com as condições de enquadramento no Simples Nacional.

Quando o estabelecimento apresenta irregularidades, o órgão envia cartas com o aviso de exclusão. O micro e pequeno empresário que recebeu o termo de aviso pode pedir orientações ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para elaborar um plano de recuperação dos negócios.


Agência Brasil e Correio do Povo


TRANSPORTE PÚBLICO

Rodoviários de Alvorada devem aderir à paralisação nesta segunda

Brasil vai à Cúpula do Clima sob pressão

Governo tenta convencer que segue na pauta de conter as mudanças climáticas

Ricardo Salles quer mais investimentos de países ricos na defesa do meio ambiente

Ricardo Salles quer mais investimentos de países ricos na defesa do meio ambiente | Foto: José Cruz / ABr

PUBLICIDADE

O governo Jair Bolsonaro estreia nesta segunda-feira em uma Conferência do Clima da ONU (COP), com o desafio de convencer os demais países de que continua a bordo dos esforços mundiais para conter as mudanças climáticas. Vai precisar fazer isso para contornar dados difíceis – como a taxa recorde de desmate da Amazônia na década –, e superar as críticas internacionais que recebeu ao longo do ano.

Em um comportamento pouco usual, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, chefe da delegação brasileira, estará em Madri, onde será realizada a COP-25, durante os 14 dias da reunião. Em geral, ministros só chegam para a segunda semana do evento, deixando a primeira parte das negociações para os diplomatas. Salles, que tem dito que vai cobrar contrapartida financeira de países ricos por – segundo seu entendimento –, estar fazendo sua parte, já estará lá a partir desta segunda-feira.

O Brasil não indicou que deve se comprometer com nada além da meta de reduzir as emissões em 37% até 2025, na comparação com 2005, apresentada no Acordo de Paris. Pelo contrário: insiste num discurso de gestões anteriores, de que é a nação que mais reduziu emissões e que, por isso, merece ser paga.

De fato, o País reduziu suas emissões, mas o ganho do passado vem se diluindo com a retomada do aumento do desmatamento da Amazônia – historicamente a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa do Brasil. Mesmo com a queda de emissões no setor de energia, por causa do aumento da fatia de fontes alternativas, a alta do desmatamento no ano passado fez as emissões totais do País pararem de cair. E neste ano devem disparar em razão do aumento de 29,5% no desmatamento da Amazônia.

"O Brasil tem muita coisa feita e levará para a COP todo acervo de temas ambientais. Por outro lado, também quer receber a sinalização, finalmente, de que a promessa de recursos vultosos de países ricos para os países em desenvolvimento, já a partir do ano que vem, se concretize", disse Salles nesta semana. O ministro cita como exemplo o fato de que este outubro teve o menor número de queimadas na Amazônia para o mês na série histórica, mas não menciona que isso ocorreu depois de um agosto com as maiores queimadas desde 2010 – e que o desmatamento continuou subindo no período.

Ele também justifica que o desmatamento está em alta desde 2012, mas não menciona que a taxa de crescimento deste ano em relação ao anterior, de 29,5%, foi mais que o dobro da média nesses sete anos, de 11,5%. E que o Brasil tem uma meta interna de chegar a 2020 com o desmatamento da Amazônia em 3.925 km². Entre agosto do ano passado e julho deste ano, a taxa foi de quase 10 mil km², e dados preliminares indicam para mais de 4 mil km² desde agosto.

O plano de Salles é tentar apresentar na COP um novo fundo, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Pesa contra os apelos do Brasil, no entanto, o fato de que o País desmantelou neste ano o Fundo Amazônia. "Se chegar na COP pedindo dinheiro, o Brasil vai bater na porta errada. Além do aumento do desmatamento, vai ter de explicar a revogação do zoneamento da cana e o plano de acabar com a moratória da soja. Além disso, nem se pede dinheiro assim na COP", avaliou a pesquisadora aposentada do Inpe, Thelma Krug, que por anos participou como negociadora brasileira.

Salles cita o compromisso assumido pelos países ricos de levantarem US$ 100 bilhões ao ano a partir de 2020, para ajudar os países mais pobres a descarbonizarem suas economias. O ministro quer uma parte dos recursos, e sugeriu que uns US$ 10 bilhões caberiam ao Brasil.


Agência Estado e Correio do Povo


GRÊMIO

Em sete minutos, Grêmio goleia o São Paulo e garante fase de grupos na Libertadores 2020

GASTRONOMIA

Orquestra de Panelas resgata pratos que fizeram história em jantar especial

GASTRONOMIA

Receita para o fim de ano: arroz à grega tradicional

INTER

Guerrero deixa em aberto o futuro e não fala sobre possibilidade de transferência para o Boca

BRASILEIRÃO

Com gritos de “vergonha”, Palmeiras perde para o Flamengo por 3 a 1
Atlético-MG bate o Corinthians e se livra do risco de rebaixamento
Santos derrota a Chapecoense por 2 a 0

PITLANE

Hamilton desfila para a vitória e coroa hexacampeonato em Abu Dhabi

TCU aponta baixa eficácia na aplicação de emendas

Auditoria do Tribunal apontou que recursos destinados por deputados e senadores para financiar obras em suas bases eleitorais não contribuem para melhorar a vida das pessoas

Auditoria do TCU apontou que recursos destinados por deputados e senadores para financiar obras nas suas bases não contribuem para melhorar a vida das pessoas

Auditoria do TCU apontou que recursos destinados por deputados e senadores para financiar obras nas suas bases não contribuem para melhorar a vida das pessoas | Foto: Jonas Pereira / Agência Senado / Divulgação / CP

PUBLICIDADE

Recursos destinados por deputados e senadores para financiar obras e programas nas suas bases eleitorais não contribuem para melhorar a vida das pessoas. Na hora em que se decide para onde parte das emendas parlamentares deve ser enviada, necessidades reais da população são ignoradas. Estas são algumas das conclusões de uma auditoria em emendas feitas entre 2014 e 2017 que o Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de concluir.

Todos os anos, parlamentares podem decidir onde o governo deve colocar parte dos recursos públicos. Ao todo, cada um tem o direito de apresentar até 25 emendas individuais. O valor muda ano a ano. Em 2020, serão R$ 15,9 milhões por parlamentar, o que significa que o destino de R$ 9,5 bilhões será decidido pelos 513 deputados e 81 senadores do Congresso.

A emenda destinada a custear o 7.º Réveillon Popular de Nova Xavantina (MT), em 2018, ilustra o alerta do TCU para a utilização de investimento público em eventos que não são prioridade. O então deputado Ezequiel Fonseca (PP-MT) enviou R$ 100 mil para a prefeitura realizar a festa com show sertanejo. O Ministério do Turismo autorizou o empenho (promessa de pagamento), mas voltou atrás após a equipe de fiscalização flagrar a venda de espaços para ambulantes.

O TCU encontrou ainda um caso de verba pública que financiou atividades privadas. A Associação Fluminense de Reabilitação, instituição filantrópica que atua na saúde pública, adquiriu com dinheiro de emenda um baropodômetro (equipamento para estudo de pisada e postura) por R$ 20 mil. O equipamento foi usado para atendimento de quem poderia pagar por consulta particular a R$ 420.

"Este caso ilustra uma potencial falta de priorização dos recursos para questões mais prementes da área de saúde, no qual uma entidade privada recebe recursos públicos para a aquisição de equipamento que não é colocado à disposição da população", disseram os auditores.

A Corte de Contas tem entre suas responsabilidades fiscalizar o Legislativo e fazer recomendações para melhora no uso do dinheiro público. Para essa auditoria, os técnicos analisaram uma amostra de 42 emendas em 16 Estados, que englobam 25 obras do Ministério do Desenvolvimento Regional, estimadas em R$ 24 milhões, e compra de 43 equipamentos no valor de R$ 10,3 milhões pelo Ministério da Saúde.

Essas emendas foram apresentadas por deputados da legislatura anterior à atual e executadas até 2017, durante os governos Dilma Rousseff e Michel Temer. Os parlamentares que tomaram posse este ano apresentaram emendas para execução em 2020. O pente-fino alarmou os técnicos. "Há risco de ocorrência de situações indesejáveis, principalmente na grave situação fiscal pela qual passa o País, de haver destinação de recursos para objetos não prioritários ou que requeiram soluções estruturais prévias."

Parcela de culpa

O descompasso entre as propostas dos parlamentares e as necessidades reais do País também tem responsabilidade do governo federal. Pela análise da auditoria, a maior parte dos ministérios não orienta a alocação de recursos. Apenas as pastas de Saúde, Educação, Turismo, Cidadania, Infraestrutura, Ciência e Tecnologia e Mulheres recomendaram para onde os políticos deveriam destinar emendas. Eles podem aceitar ou não.

Por determinação legal, o Ministério da Saúde é o que mais recebe emendas individuais - 50% delas devem custear ações na Saúde. Ainda assim a pasta "não disponibiliza aos parlamentares informações sobre os Estados com maior carência financeira na área da saúde, sobre a dimensão epidemiológica e demográfica, sobre as necessidades ou sobre a capacidade dos serviços de saúde em cada localidade", anotou o TCU.

Os técnicos também concluíram que os governos têm sido pouco transparentes sobre os critérios utilizados para liberar o dinheiro das emendas. Embora sejam impositivas - o Executivo é obrigado a pagar -, a prioridade e o ritmo são fruto de negociação política e, segundo o TCU, sem "critérios objetivos".

Na gestão Bolsonaro, o processo é controlado pela Secretaria de Governo e costuma seguir um calendário conveniente a pautas de interesse do governo. O mês com maior liberação de recursos foi julho, em meio à aprovação da reforma da Previdência. Ontem, o Estado mostrou que o governo liberou R$ 2,2 bilhões em emendas após um grupo de deputados ameaçar paralisar as votações.

Documentação

Problemas burocráticos também se tornam um entrave à aplicação eficaz da verba pública. Quando o governo dá aval para liberar o dinheiro, muitas vezes o valor acaba retido devido à dificuldade de prefeituras e Estados para formular projetos. Nesses casos, o parlamentar pode redirecionar a emenda, mas o processo recomeça do zero.

Em Águas Claras, cidade no entorno de Brasília, uma emenda do então deputado Vitor Paulo (Republicanos) destinava R$ 869 mil para construção de uma passarela de pedestres próxima a uma futura estação do metrô, que deve atender 15,5 mil passageiros. A verba não saiu por falhas na documentação.

No Estado de São Paulo, o parque Gabriel Chucre, em Carapicuíba, na Região Metropolitana, ficou sem verbas para reforma. O contrato foi rescindido por falta de envio da documentação. Desde o ano passado, 64 convênios e contratos vinculados a emendas para obras foram anulados.

O TCU também aponta que, em média, o primeiro repasse de dinheiro - o pagamento é parcelado - demora dois anos para ocorrer, o que faz com que a conclusão dos projetos atrase. Atualmente, as obras de infraestrutura urbana demoram em média oito anos.

Procurado, o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, responsável por analisar as contas públicas, senador Marcelo Castro (MDB-PI), não quis se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Agência Estado e Correio do Povo


JUSTIÇA

Gilmar derruba última liminar que protegia Flavio Bolsonaro de investigação

MP-RJ apura suposta 'rachadinha'

Advertisement

CONGRESSO

‘Me senti traída’, diz Tabata Amaral sobre Ciro Gomes

A fala foi feita no Poder em Foco

PARTIDOS POLÍTICOS

Partidos gastam R$ 33,7 milhões com pesquisas e testes de opinião em 2 anos

PSDB é quem mais desembolsou

JUSTIÇA

PF indicia Luciano Bivar e mais 3 por suspeita no caso de candidatura laranja

Suposta irregularidade no PSL-PE

ECONOMIA

Comentários de Guedes pesaram para alta do dólar, diz analista da Ourinvest

Moeda bateu seguidos recordes

GOVERNO

Bolsonaro determina revisão de regulações de todos os órgãos do governo

Economia de até R$ 200 bi

GOVERNO

Marcos Pontes quer instituto de estudo do oceano para prevenir tragédias

Projeto esperado para 2020

GOVERNO

Ministério da Educação liberará R$ 125 milhões adicionais para universidades

65% para painéis solares

JUSTIÇA

STJ revoga ordem de prisão contra ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes

Investigado por corrupção

INTERNACIONAL

FIFA bane Ricardo Teixeira do futebol por corrupção

É ex-presidente da CBF

PESQUISAS

Europeus priorizam meio ambiente e emprego –e temem novos ‘brexits’

Pesquisa mostra prioridades no bloco

Opinião

Um modelo para entender o Brasil, escreve Hamilton Carvalho

Indicadores de violência aumentaram

Opinião

Contarato: Programa Verde Amarelo é nova reforma trabalhista –e 1 problema

Cria nova classe precária de normas

Opinião

Janaína, vida minha, agradece Marcelo Tognozzi

A mulher que derrotou a morte


Nova instalação de cercamento eletrônico em Novo Hamburgo (RS)

Foi apresentada a Primeira fase do projeto de instalação, de cercamento eletrônico no Vale do Rio dos Sinos em Novo Hamburgo. Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/ Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/

PODER EM FOCO

Só Agenda Social pode conter protestos a la Chile no Brasil, diz Tabata Amaral

Proposta tem apoio de Rodrigo Maia

CONGRESSO

Congresso corre com vetos e MPs perdendo validade nesta semana

Precisam analisar também verbas extras

CONGRESSO

Senado deve votar isenção de ICMS para igrejas na 3ª feira

Estende benefício por 15 anos

GOVERNO

Governo Federal perde cerca de 24.000 servidores públicos em 2019

Menor número de contratação desde 2001

CONGRESSO

TSE pode cassar senadora Juíza Selma Arruda nessa 3ª feira por omissão de gastos

Já foi cassada pelo TRE do Estado

GOVERNO

Bolsonaro e Michelle vão a show de pastor comediante em Brasília

'Intimado' pela primeira-dama

INTERNACIONAL

Presidente do México diz que Evo Morales foi vítima de golpe de Estado

Morales está exilado no México

ECONOMIA

Nos EUA, houve mais compras online do que em lojas físicas na Black Friday

Alta de 19,6% nas vendas online

INTERNACIONAL

Trump e seus advogados decidem não participar de audiência do impeachment na 4ª feira

Informação foi confirmada em carta

NIEMAN

Inteligência artificial não vai matar nem salvar o jornalismo, mas quanto mais cedo entrar na redação, melhor

Leia o artigo do Nieman Lab

Opinião

Davi Alcolumbre, uma ótima surpresa da política em 2019, diz Mario Rosa

Conduz Senado sem dramas

Opinião

Um governo subordinado aos interesses estrangeiros do capital, escreve Stédile

Planos do Planalto servem aos EUA


Semana de Negociação vai ter mais de 450 agências bancárias abertas até as 20h durante a semana

Mutirão vai permitir que dívidas com sejam renegociadas e com desconto de até 92%

Dívidas poderão ser renegociadas ao longo desta semana

Dívidas poderão ser renegociadas ao longo desta semana | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

PUBLICIDADE

A Federação Brasileira de Bancos, em parceria com nove instituições financeiras, organiza, entre segunda e sexta-feira, a Semana de Negociação e Orientação Financeira. É a primeira ação prevista em um acordo de cooperação técnica entre a entidade e o Banco Central, assinado em fim de novembro. O mutirão vai permitir que dívidas com esses bancos sejam renegociadas e pagas com desconto de até 92%.

Ao todo, 458 agências de Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco Pan, Caixa Econômica Federal, Itaú/Unibanco e Santander terão o horário estendido até as 20h para oferecer orientação financeira e negociar dívidas em atraso. As demais agências desses bancos também podem ser procuradas, em horário regular, pelos clientes que quiserem aproveitar as mesmas condições de refinanciamento. Podem ser acessados, ainda, os canais digitais dos bancos e a plataforma online. Os bancos Votorantim e Safra também aderiram à iniciativa, mas somente por meio dos canais digitais de atendimento.

O diretor de Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva, ressalta que as instituições que aderiram à Semana de Negociação devem oferecer parcelamento, extensão de parcelamento, desconto e troca de linha de crédito, para que os clientes passem a pagar juros menores.

O acordo de parceria entre Febraban e Banco Central também prevê a realização de outras ações relacionadas à educação financeira, como a criação de uma plataforma online com conteúdo exclusivo e a promoção de um concurso nacional voltado ao desenvolvimento de iniciativas sobre o tema.

A plataforma online, além de oferecer conteúdo diversificado, deve “medir a saúde financeira dos consumidores” por meio de um indicador próprio. A ferramenta deve entrar em fase piloto em setembro de 2020 e funcionar de forma definitiva a partir de fevereiro de 2021.

Conforme um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a maior parte das dívidas (53%) em aberto no país está ligada à rede bancária. Já o comércio responde por uma fatia de 17% do total de dívidas. O setor de comunicação é responsável por 12% das pendências e as contas de água e luz, por 10%.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


ENSINO

Encerramento do vestibular da Ufrgs é marcado por tranquilidade

Ar seco e frio provoca frio incomum para dezembro

Após amanhecer mais frio, Porto Alegre terá máxima de 27°C nesta segunda-feira

Segunda-feira terá sol, mas inicia com baixa temperatura

Segunda-feira terá sol, mas inicia com baixa temperatura | Foto: Ricardo Giusti / PMPA

PUBLICIDADE

Uma massa de ar seco e frio ingressou no Rio Grande do Sul e proporciona temperatura bem baixa pra época do ano na madrugada desta segunda-feira na maioria das regiões gaúchas, conforme a MetSul Meteorologia. Pode até gear fraco e isoladamente em baixadas dos Aparados.

Porém, durante a manhã a temperatura estará amena. O início do dia, aliás, pode ter nevoeiro e neblina localizada. O sol predomina, mas da tarde pra noite pode ter chuva isolada no Oeste e no Norte. Aquece mais à tarde.

Mínimas e máximas pelo RS
Porto Alegre 13°C / 27°C
Torres 16°C / 24°C
Santa Rosa 13°C / 29°C
Caxias do Sul 8°C / 23°C
Erechim 13°C / 25°C
Uruguaiana 15°C / 26°C
Livramento 11°C / 26°C
Pelotas 10°C / 24°C


MetSul e Correio do Povo


GRÊMIO

Renato brinca sobre renovação e já projeta 2020

SÃO PAULO

Após mortes, Polícia diz que atuação foi “técnica e correta”