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sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Trechos da conversa entre Manuela D’Avila e o hacker: o que ele prometeu a ela
O hacker prometeu invalidar a Operação Lava Jato e liberar Lula.
De acordo com informações apuradas pela revista VEJA, os ‘hackers de Araraquara’, responsáveis pelo vazamento de mensagens de autoridades da Lava Jato ao site The Intercept Brasil, fizeram promessas à ex-deputada Manuela D’Avila (PCDoB – RS) a fim de obter ajuda da ex-candidata a vice-presidente.
Segundo os criminosos, que já foram condenados no passado por estelionato e receptação, a incursão foi pautada exclusivamente pelo “senso de justiça” para atingir dois objetivos bem definidos e propostos a Manuela: libertar o ex-presidente Lula da prisão e anular os processos da Operação Lava Jato – maior operação brasileira de combate à corrupção de todos os tempos.
Manuela serviu como intermediária entre o hacker Walter Delgatti e o jornalista Glenn Greenwald, diretor do Intercept Brasil.
Em 12 de maio passado, às 12h14, de acordo com o que foi apurado até agora, ela recebeu uma mensagem de texto em seu Telegram: “Consegue confiar em mim?”. O remetente, contudo, era, teoricamente, o senador Cid Gomes, o que fez Manuela não titubear ao responder no mesmo instante: “Sim. 100%”.
Cid Gomes é irmão de Ciro Gomes, ex-ministro do governo Lula e antigo aliado do presidente. O interlocutor continuou: “Olha, eu não sou o Cid. Eu entrei no telegram dele e no seu. Mas eu tenho uma coisa que muda o Brasil hoje. E preciso contar com você”.
Naquele momento, segundo disse à polícia, Manuela estava num almoço de família, comemorando o Dia das Mães, e estranhou a abordagem. Suspeitou que poderia ser uma brincadeira ou um trote e permaneceu em silêncio, desconfiada, até que recebeu uma imagem de uma de suas conversas privadas com o ex-deputado Jean Wyllys. Isso provava que não era um blefe. “Cid”, então, explicou do que se tratava: “Eu entrei no telegram de todos membros da força tarefa da lava jato. Peguei todos os arquivos. Dá para soltar Lula hoje. Derrubar o MPF”, prometeu o hacker.
No dia seguinte, a então candidata recebeu uma segunda mensagem do hacker. Dessa vez, ele se identificava como “Brazil Baronil” e garantia que também tinha conversas que mostrariam a parcialidade de ministros do Supremo e diálogos que teriam potencial para invalidar todos os processos da Operação Lava-Jato.
Citou três magistrados que teriam sido alvo da interceptação: os ministros Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, que fariam parte de um grupo no Telegram. “Eu tenho uma conversa da carmem (que era para ser imparcial, segundo o princípio do juiz natural) dizendo sobre a norte (morte) do sobrinho do Lula. Fazendo até piada”, escreveu o hacker. “E ainda ela disse exatamente assim: quem faz mal para outrem, um dia o mal retorna, e pode ser até no sobrinho.” “A Rosa Weber saiu do grupo na hora!” Para ele, isso mostraria a falta de imparcialidade dos ministros, o que, segundo ele, poderia “invalidar todos atos da operação lava-jato”.
Manuela d’Ávila, então, recomendou a ele que entrasse em contato com o jornalista Glenn Greenwald. Em 9 de junho, veio à tona a primeira leva de mensagens trocadas entre procuradores da Lava-Jato e o ex-juiz Sergio Moro.
MBL News
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Após ligação de Trump para Piñera, um informante não identificado falou sobre possíveis atividades russas no país.
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A fala do deputado foi amplamente criticada por partidos, entidades e membros do judiciário.
‘Lula é um enganador profissional’, afirma Ciro Gomes
O ex-governador afirmou que dificilmente haverá um entendimento caso o petista saia da prisão
O ex-presidenciável pelo PDT declarou que não recusaria um convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conversar caso o petista saia da prisão. Mas deixou claro que dificilmente haverá um entendimento. Ciro chamou Lula de “enganador profissional”.
“Eu não me recuso a conversar com ninguém, mas não tenho nenhum apreço político pelo Lula, nenhum. Acho que ele é o grande responsável por essa tragédia econômica, social e política que o Brasil está vivendo, não tem grandeza, só pensa em si e virou um enganador profissional”, declarou em entrevista ao Congresso em Foco.
Ao comentar sobre o encontro recente que teve com Fernando Haddad (PT-SP), Ciro afirmou que a interação não passou de um abraço para foto. “Ele [Fernando Haddad] senta e quando acaba a solenidade, baixou o escurinho, levantou e foi embora, só quem assistiu ao filme fui eu. A fake news, a versão é o que importa agora. Nos cumprimentamos como sempre”.
MBL News
Cinco perguntas para se fazer antes de contratar uma previdência privada
Com a aprovação da reforma da Previdência, produto é alternativa para quem quer ter renda maior na aposentadoria
Por Larissa Quintino
Reforma da Previdência foi aprovada na semana passada e alterou as regras para o benefício público de aposentadoria (Estadao Conteudo/Estadão Conteúdo)
Depois de meses de uma maratona legislativa, a reforma da Previdência foi aprovada e aguarda a promulgação do Congresso Nacional para entrar em vigor. Apesar de, na prática, as novas regras ainda não estarem em vigor, é preciso conviver com as mudanças na aposentadoria que tende a ficar mais distante e com benefícios menores. Nesse contexto, a previdência complementar, produto que já está na prateleira de bancos ou é oferecido por empresas, ganha espaço. Mas, antes de sair contratando uma previdência privada, é necessário saber como ela funciona.
Para Arlete Nese, doutora em administração e co-autora do livro “Fundamentos da Previdência Complementar” escrito em parceria com o economista Fábio Giambiagi, é necessário conhecer os conceitos dos produtos antes de contratar. Antes de tudo, a especialista afirma que é preciso tratar a previdência complementar como um seguro de planejamento de vida e não um investimento. “Há vários produtos na prateleira do banco, mas é um conceito diferente do investimento em si. Por isso, é preciso conhecer as regras para saber o quanto você quer ter de salário ou receber na sua aposentadoria”, afirma.
A pedido de VEJA, a especialista cita perguntas fundamentais que devem ser feitas pelo trabalhador antes de ir atrás do plano:
1) O que eu quero para o meu futuro?
Segundo Arlete, o trabalhador precisa pensar e planejar quando é que vai parar de trabalhar ou diminuir o ritmo de trabalho. Além disso, é preciso estimar qual padrão de vida desejará ter nesse período. Tendo isso com clareza fica mais fácil precificar o quanto precisará investir.
2) Qual é meu horizonte de tempo? Qual o momento de vida?
Quanto antes o trabalhador começar a se preocupar com a questão, mais tempo ele terá para construir sua reserva e menor será a necessidade de parar de consumir algo para guardar dinheiro para o futuro. Segundo a especialista, é necessário que o trabalhador pense se quer receber a renda até uma certa idade ou de forma vitalícia. “Se você acha que vai viver x anos, terá problemas se viver mais.”
3) A minha empresa oferece? Ela é patrocinadora?
Caso o cidadão trabalhe com carteira assinada, ele deve verificar se a empresa que ele trabalha oferece planos de previdência complementar. Os planos vinculados a empresas ou entidades de classe (como associação de profissionais ou de setores da indústria) são chamados de previdência fechada. Segundo a especialista, nesse tipo de produto, a previdência é administrada por uma entidade autônoma sem fins lucrativos. “Toda a rentabilidade será do plano e isso se reverte em benefício futuro”, com isso, se torna uma boa opção.
4) E se eu sou empreendedor ou trabalho por conta?
Neste caso, a opção inicial são os planos de previdência aberta comercializados por bancos, corretoras e seguradoras. Quem quiser contratar um plano aberto precisa entender os custos de administração de cada plano. É preciso avaliar qual o custo de administração (quanto a instituição cobra para manter o fundo), taxa de carregamento (quanto custa para colocar o dinheiro) e rentabilidade. “Com essas informações, a pessoa tem condição de comparar e pode ir atrás daquele que se encaixar melhor em seu orçamento e momento de vida.” No caso da previdência aberta, além desses dados, é preciso entender a diferença entre os dois principais produtos, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL. No PGBL, é possível que sejam deduzidos da declaração anual do Imposto de Renda em até 12% da renda tributável. Porém, quando resgatar, pagará IR sobre todo o valor. Já no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), não há essa dedução. Esse plano não apresenta a vantagem na dedução. Entretanto, no resgate, o imposto incidirá apenas sobre os rendimentos, não sobre o total.
5) No que preciso investir para ter a minha reserva?
Arlete chama a atenção para que o trabalhador também pense em outros canais para conseguir acumular recursos para a aposentadoria. Ela cita investimento de renda fixa, fundo de investimento e até mercado de capitais (ações) – esse para quem tem perfil um pouco mais arrojado.
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Mudanças na aposentadoria
A reforma da Previdência fixou uma idade mínima para a aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens. Para quem já está no mercado de trabalho, há cinco regras de transição para quem o trabalhador se aposente antes da idade fixada. Entretanto, as pessoas terão que trabalhar mais ou pedir o benefício quando forem um pouco mais velhas do que antes da reforma.
Outra mudança que mexe de forma importante com o planejamento da aposentadoria é o cálculo do benefício. Agora, a previdência pública considera a média de 100% dos salários de contribuição do trabalhador para o INSS. Antes da mudança, os 20% menores salários saiam da conta. Então, a média salarial tende a ficar menor. A conta para quando o trabalhador receberá efetivamente de aposentadoria também mudou: dessa média de 100% dos salários, o trabalhador receberá 60% se contribuiu pelo tempo mínimo (15 anos para mulheres e 20 para os homens) e mais 2% por ano que exceder a carência mínima. Essa é a única fórmula de cálculo do benefício. Antes, o trabalhador podia optar por fator previdenciário, regra por idade e o 86/96. Nas duas últimas, era mais fácil atingir os 100% da aposentadoria.
Para o economista Fábio Giambiagi, a reforma aprovada foi a possível, mas não isenta o país de passar novamente por mudanças na aposentadoria. Segundo ele, em 2023 ou, no mais tardar, 2027, o governo terá de encarar a discussão novamente. Segundo o especialista, a volta ao tema não se trata nem da inclusão da capitalização, sistema que usa princípios e meios da previdência complementar para o financiamento do benefício do segurado, mas de três temas que também não foram contemplados no texto final da PEC, que será promulgada: aposentadoria dos rurais, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diferença de regras previdenciárias entre os gêneros.
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Incêndios "nunca antes registrados" destroem parte do Pantanal
Dados do Inpe indicam que mês de outubro concentrou 2.427 focos de incêndio no Pantanal
Os municípios afetados são os de Corumbá, Miranda e Aquidauana | Foto: Chico Ribeiro / Mato Grosso do Sul State Government / AFP / CP
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Incêndios de "proporções nunca antes registradas" devastam três municípios da região do Pantanal, informou nesta quinta-feira o governo do Mato Grosso do Sul, que classificou a situação de "crítica". "O incêndio na região é impressionante, afeta mais de 50 mil hectares e cria dificuldades logísticas", disse o coordenador do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos, Paulo Barbosa de Souza, sobre a área, citado por um boletim do governo estadual.
Dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que entre janeiro e outubro de 2019 havia 8.479 focos de incêndio no Pantanal, o pior balanço anual desde 2007. O mês de outubro concentrou 2.427 focos de incêndio, muito acima dos 120 registrados no mesmo período de 2018.
Este é o pior outubro desde 2002, quando foram contabilizados 2.761 incêndios no bioma, o maior índice registrado até o momento. "O fogo que ocorre na região é algo impressionante, atingindo mais de 50 mil hectares, com dificuldades de logística", disse à AFP o secretário do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck. Segundo Verruck, uma prolongada época de seca - com mais de um mês sem chuvas - tem ajudado a propagação do fogo pelo Pantanal.
O fogo continua em grandes proporções nas áreas que margeiam a rodovia BR-262 e na Estrada-Parque (MS-184), se expandindo com a força dos ventos e a vegetação seca e com potencial de combustão, revela um boletim do governo estadual. Os municípios afetados são os de Corumbá, Miranda e Aquidauana. O fogo "está se espalhando com o vento e a vegetação seca (...). Chamas intensas e fumaça espessa voltaram a interromper o tráfego nas estradas próximas", disse à AFP a assessoria de comunicação do governo do Mato Grosso do Sul, que pediu ajuda ao governo federal.
AFP e Correio do Povo
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Light flagra gato de luz em radar instalado na Zona Oeste do Rio
Pardal está inativo, segundo CET-Rio, que rescindiu contrato com a empresa responsável pelo equipamento
Radar recebeu ligação clandestina de energia DIVULGAÇÃO
POR PEDRO ZUAZO
RIO — Instalado para flagrar infrações no trânsito, um pardal de velocidade localizado na Zona Oeste do Rio foi pego em situação irregular. O equipamento está conectado diretamente à rede elétrica por meio de uma ligação clandestina. A denúncia foi feita por um motorista ao presidente da Comissão de Transportes da Alerj, deputado Dionísio Lins (PP), que encaminhou um requerimento de informações à Light e à CET-Rio.
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O parlamentar recebeu fotos que mostravam a presença de pardais ligados a gatos de luz em diversos pontos de Jacarepaguá. A Light inspecionou os locais e confirmou que o equipamento instalado na Estrada do Pau Ferro, na altura do número 919, recebeu uma ligação clandestina. Os demais equipamentos estavam com a medição de energia regularizada, de acordo com a concessionária.
O deputado pretende cobrar um posicionamento da empresa de energia e da secretaria responsável.
— Chamou nossa atenção esse flagrante enviado pelo motorista e morador do bairro. Queremos saber se isso é um caso isolado ou uma prática comum, e quem paga por essa irregularidade, já que somos cobrados por iluminação pública em nossas contas — afirmou o deputado.
Em nota, a Light informou que a empresa responsável pelo radar poderá ser cobrada pela energia consumida anteriormente e não faturada. "As ligações de energia que atendem os radares devem seguir o trâmite normal das regras da Light e possuir medidor para faturamento. Caso não sejam observadas estas condições, o cliente está sujeito à cobrança do consumo anteriormente não faturado", diz a concessionária.
A CET-Rio informou, em nota, que o equipamento não está ativo e foi instalado por uma empresa cujo contrato foi rescindido. "A ligação que havia precisou ter a titularidade trocada para a nova empresa que substituiu a primeira. O equipamento não está energizado, nem aferido e portanto não está ativo. Existem protocolos junto à Light e o equipamento ainda se encontra inoperante".
O Globo
Simulacro de bomba mobiliza BM no Centro de Porto Alegre
Objeto foi deixado em frente aos banheiros da Praça Dom Feliciano
Por Felipe Samuel
Integrante do Bope realiza retirada de simulacro de bomba em Porto Alegre | Foto: Mauro Schaefer
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O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Brigada Militar retirou nesta quinta-feira um simulacro de bomba deixado em frente aos banheiros da Praça Dom Feliciano, no Centro Histórico de Porto Alegre, próximo à Santa Casa. Eram 15h20min quando populares ligaram para o 190 e acionaram a Brigada Militar.
Com toda a área isolada, houve congestionamento na região. Curiosos se aglomeraram no entorno da praça e acompanharam o trabalho dos policiais. Após uma hora, o objeto foi retirado por um especialista.
O autor deixou um recado no material, mas a BM não revelou o teor da mensagem. De acordo com o comandante do 9ºBPM, tenente-coronel Luciano Moritz, o simulacro tinha dois canos de pvc, relógio e fios.
O oficial explica que populares informaram sobre a presença de um objeto semelhante a um explosivo. "Era um artefato falso, grosseiro", explica. Nenhum suspeito foi preso. Imagens de câmeras da região podem ajudar a Polícia a encontrar o responsável pela montagem.
Correio do Povo
CPI que investiga atos da prefeitura de Porto Alegre define depoimentos
O secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, e seu antecessor, Leandro Lemos, serão os primeiros depoentes
Por Luiz Sérgio Dibe
CPI começará a ouvir depoentes na próxima quinta | Foto: Leonardo Cardoso/CMPA /Divulgação
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI ) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre definiu, na reunião da manhã dessa quinta-feira, que o atual secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, e seu antecessor, Leandro Lemos, serão os primeiros depoentes a serem ouvidos pelo colegiado. A expectativa é de que os dois esclareçam questões relacionadas ao aluguel das instalações onde atualmente funciona o setor de governo, no 17º andar prédio localizado na avenida Júlio de Castilhos, 505.
Ainda sobre este tema, os vereadores que compõem a CPI também definiram que farão visitas às antigas e às atuais instalações para verificar a real necessidade do aluguel, já que a Prefeitura deixou de ocupar prédio próprio para abrigar sua secretaria em salas comerciais no Centro Histórico da Capital.
Nas quintas-feiras das duas semanas seguintes, a CPI deverá analisar a contratação de servidores com cargo comissionado através do setor batizado pelo governo de "banco de talentos". Os vereadores investigam se as escolhas atenderam a critérios estritamente técnicos sobre recrutamento de recursos humanos ou se as contratações foram pautadas por determinações políticas em atenção a interesses da base do Executivo. O primeiro depoente sobre o banco de talentos será o secretário de Assuntos Institucionais da Prefeitura Christian Lemos. Posteriormente, serão ouvidas as servidoras Sirlei Carvalho, Simone Lisboa e Simone Furini.
Segundo o presidente da comissão, Roberto Robaina (PSol), além destes dois temas, ocorreram avanços na investigação sobre a relação do empresário Michel Costa com a Administração. Costa seria sócio de uma empresa fornecedora de produtos de tecnologia da informação em período concomitante ao qual trabalhou como dirigente nas empresas públicas Carris e Procempa, onde parte dos produtos teriam sido implementados sob encomenda da Prefeitura. "São novos documentos, que serão apresentados formalmente nas próximas reuniões e que trazem indícios de que pode ter havido tráfico de influências para favorecer negociações entre a empresa de Costa e o município", afirmou Robaina.
Para o vereador Mauro Pinheiro (Rede), integrante da CPI e líder do governo na Câmara, os encaminhamentos, aprovados por componentes da base do Executivo, demonstram que há boa disposição em prestar esclarecimentos. "O interesse do governo é debater com a maior transparência. Acho que agora não seremos mais acusados de tentarmos obstruir qualquer investigação, embora continuemos achando que há um fundo de interesse político-eleitoral por trás desta CPI", apontou Pinheiro.
Correio do Povo