sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Governo divulga calendário de pagamento da folha de outubro do Executivo

Quitação começará em 14 de novembro, com o grupo de servidores que recebem líquido de até R$ 1,7 mil

Quitação total da folha de outubro está prevista para o dia 13 de dezembro

Quitação total da folha de outubro está prevista para o dia 13 de dezembro | Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini / Divulgação / CP

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O governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta quinta-feira o calendário de pagamento da folha de outubro do Poder Executivo. A quitação começará em 14 de novembro, com o grupo que recebe salário líquido até R$ 1,7 mil. O total de servidores representa 35% do total dos vínculos. Quem recebe acima deste valor terá seu salário quitado no sistema de parcelas.

Segundo o Tesouro do Estado, o primeiro depósito será no valor de R$ 700 no dia 20 de novembro. Um novo pagamento está previsto para o dia 10 de dezembro, no valor de R$ 1 mil. Um dia depois, 11 de dezembro, o governo deposita uma nova parcela de R$ 800, quitando a folha para quem recebe líquido até R$ 2,5 mil (54% dos vínculos).

No dia 12 de dezembro, o Tesouro deposita mais R$ 1,1 mil e quita os contracheques de outubro de 67% do funcionalismo. A quitação total da folha de outubro está prevista para o dia 13 de dezembro. “As dificuldades financeiras são grandes e persistentes, por isso, permanecemos trabalhando, incansavelmente, para implementar soluções duradouras para o equilíbrio entre as receitas e as despesas", afirmou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, durante a divulgação da agenda.


Correio do Povo

O labirinto do Brexit


Nos últimos 3 anos, o governo britânico vem se desdobrando para tentar concluir um acordo que agrade ao maior número de setores possível

Por Julia Braun

Manifestantes protestam contra o Brexit em frente ao Parlamento, em Londres: eventual vitória trabalhista na eleição de 12 de dezembro abre chance de novo referendo - 28/10/2019 (Yara Nardi/Reuters)

Quando aprovaram em referendo a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), em junho de 2016, os britânicos acabaram presos em um labirinto político que não parece mais ter fim. Dão voltas, procuram atalhos e acabam em becos ao tentarem fechar um acordo que minimize os impactos do divórcio. No mais recente capítulo, o Parlamento apoiou a realização de eleições antecipadas em 12 de dezembro, às quais o primeiro-ministro Boris Johnson tenta sobreviver para, em 31 de janeiro, liderar o Brexit. Ainda assim, o futuro do país é incerto, e não há uma saída clara para o imbróglio político.

O périplo começou com a proposta de referendo apresentada pelo então premiê David Cameron. Com 52% dos votos, os britânicos escolheram deixar o bloco europeu e, em março de 2017, o Reino Unido acionou o Artigo 50 do Tratado Europeu de Lisboa, que deu início ao Brexit.

Desde então, o país já viu dois primeiros-ministros renunciarem e passou por uma eleição geral. Os britânicos fecharam duas versões diferentes de acordos de saída com a União Europeia para minimizar os efeitos do divórcio – uma delas foi rejeitada três vezes pelo Parlamento britânico. Além disso, foram concedidas três extensões para o prazo do rompimento definitivo – de 29 de março para 22 de maio, depois para 31 de outubro de 2019 e, agora, 31 de janeiro de 2020.

Clique nos números para relembrar os principais acontecimentos desde que o Brexit foi aprovado em 2016 e entenda como os britânicos se envolveram nesse labirinto que parece sem saída.

Desde o início da campanha a favor do Brexit, antes do referendo de 2016, já se discutia como uma processo de saída da União Europeia seria complexo. Os países do bloco estão integrados em diversas áreas e compartilham, além de  um mercado único, leis e regulamentações sobre os setores financeiro, de saúde, pesca, agricultura, aviação, imigração, direitos humanos e muitos outros.

O resultado do referendo foi uma grande surpresa para muitos, inclusive para aqueles que faziam campanha a favor do Brexit. “Como ninguém imaginava que isso aconteceria de fato, não havia nenhum plano esquematizado quando a saída foi aprovada”, diz Christopher Stafford, professor da Universidade de Nottingham.

Nos últimos três anos e meio, membros do governo britânico e do Parlamento vem se desdobrando para tentar concluir um acordo de divórcio que minimize os impactos de um rompimento e ainda agrade ao maior número de setores possível. A tarefa é quase impossível. “E muitos parlamentares, tanto aqueles que apoiam o Brexit como aqueles que são contra, tornaram tudo ainda mais difícil”, comenta Stafford.

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E agora?

A aprovação da realização de eleições antecipadas em 12 de dezembro traz novas perspectivas para o cenário já conturbado do Brexit.

Boris Johnson perdeu a maioria de assentos que seu Partido Conservador mantinha na Câmara dos Comuns, em setembro, depois que alguns deputados decidiram abandonar a legenda em protesto contra suas políticas sobre a saída da União Europeia. Um novo pleito traz a grande esperança para o premiê restaurar sua vantagem e, quem sabe, concluir o processo de divórcio antes de 31 de janeiro.

Se reeleito, Johnson deve pressionar pela aprovação do pacto já negociado com a União Europeia para concretizar o Brexit o quanto antes. “Mas ele poderia também tentar deixar o bloco sem um acordo ou tentar negociar mais uma vez com os europeus, nunca se sabe”, diz Christopher Stafford.

Segundo as mais recentes pesquisas de opinião, o atual premiê lidera as intenções de voto com uma margem de 15 a 17 pontos porcentuais. Em segundo lugar está o Partido Trabalhista, de Jeremy Corbyn, que sempre fez campanha contra o divórcio.

Apesar de ter se recusado a apoiar a convocação das eleições durante os últimos meses, o líder da oposição cedeu no último momento e concordou com a medida proposta pelo governo. Em seguida, prometeu lançar “a campanha mais ambiciosa e radical para uma verdadeira mudança” em todo o país – a conquista da maioria pelos trabalhistas e sua ascensão ao posto do Johnson.

Mesmo em segundo lugar, Corbyn já faz planos e promete, se eleito, negociar um “acordo sensato” com a União Europeia e submetê-lo a um referendo popular. No pleito, haveria também a possibilidade de a população escolher, novamente, se quer ou não a saída do Reino Unido da União Europeia.

“A eleição será como um segundo referendo. Será uma grande batalha entre aqueles que querem o Brexit e aqueles que desejam ficar na União Europeia”, diz Stafford.


Veja

Comissão de Ética do partido Novo suspende a filiação do ministro Ricardo Salles

Medida pode ser adotada quando há "risco de dano grave" à imagem da legenda

Medida pode ser adotada quando há

Medida pode ser adotada quando há "risco de dano grave" à imagem da legenda | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

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A Comissão de Ética do partido Novo decidiu suspender a filiação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A decisão foi divulgada pelo partido nesta quinta-feira. Em nota, o partido cita dispositivo de seu estatuto que prevê suspensão em caráter liminar (temporário), quando há "risco de dano grave e de difícil reparação à imagem e reputação do Novo". A decisão foi tomada dentro do processo que analisa a expulsão de Salles, solicitada pelo deputado estadual Chicão Bulhões, do Rio de Janeiro.

Atualmente, o ministro não participa de atividades partidárias e não tem cargo na legenda. Ele têm sido alvo de críticas por suas declarações controversas e pela sua atuação diante da crise do desmatamento e das ações de monitoramento e retirada do óleo encontrado nas praias do Nordeste.

Salles não foi uma indicação do partido para assumir o Ministério. Depois que já estava à frente da pasta, o diretório nacional da legenda emitiu resolução determinando a suspensão de filiados que ocupem cargos públicos sem que tenham sido apontados pela legenda. A regra, porém, não tem efeito retroativo e, portanto, não se aplicou ao titular do Meio Ambiente.

Em agosto, em meio à crise das queimadas na Amazônia, alguns membros do Novo protocolaram um pedido para que Salles tivesse a filiação suspensa.

Perguntados pelo Estado no último sábado, lideranças do partido afirmaram que Salles permaneceria na legenda se assim desejasse, argumentando que ele cumpre com as obrigações dos filiados. "O que a gente pode exigir dos filiados é que eles sejam ficha limpa e que paguem a contribuição, que são R$ 30 por mês. Mas a nossa ingerência sobre a atuação dos filiados é limitada, temos 48 mil membros”, disse ao Estado o presidente do Novo, João Amoedo, na ocasião do 5.º encontro nacional da legenda.

No mesmo evento, deputado federal gaúcho Marcel van Hattem, líder da bancada do partido na Câmara, afirmou que a pauta ambiental de Salles "tem muito a ver com os valores do Novo". Procurado pelo Estado, Salles afirmou que irá se manifestar sobre a decisão do partido ao sair de um evento.

Íntegra da nota do partido:

"O Novo informa que a Comissão Nacional de Ética Partidária, no exercício de suas atribuições, conforme determina o Estatuto do Novo nos artigos 19 e 72, inciso V, suspendeu, em caráter liminar, a filiação do Sr. Ricardo de Aquino Salles, confirme previsto no § 2º, alínea "b" do art. 21 do Estatuto, até o julgamento final da denúncia apresentada perante a Comissão."


Agência Estado e Correio do Povo

Câncer de mama é o tumor mais frequente entre mulheres no RS

| Foto: Ricardo Giusti

Médica esclareceu dúvidas em palestra promovida no Correio do Povo

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Em meio ao Outubro Rosa, o Correio do Povo recebeu, na quarta-feira, 30, a visita da ginecologista e obstetra do Laboratório Marques Pereira, Cláudia Marques Pereira. A profissional desmistificou tabus e esclareceu dúvidas sobre o câncer de mama e o câncer de colo de útero. A promoção de eventos e troca de experiências neste mês de conscientização é de extrema importância, já que, de acordo com a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, o câncer de mama é o tumor mais frequente entre mulheres no estado.

Cláudia destacou que a alimentação e os exercícios físicos são fatores para a prevenção. “O câncer de mama é um fator multifatorial. A manutenção do peso e o não uso de bebidas alcoólicas e cigarros, assim como evitar consumir de forma excessiva carne vermelha e alimentos preparados na churrasqueira ajudam a preveni-lo”, orientou.

O câncer de mama pode ser precocemente identificado pela mulher por meio do exame de toque — um exercício simples realizado em frente ao espelho e fácil de ser incluído na rotina mensal. Mas, engana-se quem pensa que apenas o autoexame garante o diagnóstico do tumor de mama.

De acordo com a ginecologista, nódulos com menos de 3 centímetros não são identificados no toque. Assim, não se deve descartar a importância do exame realizado no consultório clínico ou no posto de saúde municipal. “Assim como o aparecimento de saliências na mama, deve-se ficar atento também a mudanças de tamanho fricções na pele ou no mamilo”, alertou.

Diagnóstico precoce é de extrema importância

Quanto mais cedo se descobre o câncer de mama ou o câncer de colo de útero, menos evasivo é o tratamento. No caso do tumor no colo do útero, dependendo do estágio da doença não é necessário cirurgia. Esse processo, segundo a ginecologista e obstetra, preserva toda a funcionalidade do útero, que fica apto à gestação.

A profissional esclareceu mitos sobre os cânceres de mama e colo de útero na evento promovido no Correio do Povo. Veja abaixo:

- Homem tem câncer de mama, sim;

- Você pode ter câncer de mama mesmo que ninguém na sua família tenha dito. Apenas 25% a 30% dos casos têm componente genético;

- O preventivo deve ser feito mesmo se a pessoa não tem uma vida sexual ativa. Após a primeira relação sexual, deve-se sempre fazer o exame preventivo;

- A mamografia é para todas as idades! Mesmo na terceira idade, é extremamente importante a realização anual do exame;

- O autoexame é apenas um dos métodos preventivos ao câncer de mama. O toque pode não identificar tumores menores. Por isso é importante que a mulher faça, em conjunto, a mamografia.


Correio do Povo


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BRASILEIRÃO

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FÓRMULA 1

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DIRETO AO PONTO

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Condição atual do nível do rio Guaíba é de atenção, aponta Defesa Civil

Água registra elevação 1,68 metro até a noite desta quinta-feira

Água registra elevação 1,68 metro até a noite desta quinta-feira

Água registra elevação 1,68 metro até a noite desta quinta-feira | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

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A Defesa Civil de Porto Alegre informou, nesta quinta-feira, que está monitorando o nível do Guaíba na Capital e no ponto de medição do Cais Mauá, as águas atingiram 1,68 metro. Conforme o órgão, a cota de transbordamento do Guaíba é de 3,0 metros e a condição atual é de atenção e há possibilidade de emissão de alerta em função das águas que escoarão para o Guaíba.
“Os rios que contribuem para elevação do Guaíba (Jacuí, Caí, Sinos, Taquari e Gravataí) apresentam níveis acima do normal e, especialmente, o Jacuí apresenta grande elevação que, ao escoar, pode causar alagamentos e inundações na cidade, sobretudo no arquipélago que reúne a Ilha das Flores, do Pavão, da Pintada, Ilha Grande dos Marinheiros e Mauá", explica o diretor-geral da Defesa Civil, Evaldo Rodrigues.
Segundo a Defesa Civil, neste sábado, há previsão de retorno das chuvas, o que poderá agravar a situação se somadas a outros fatores como direção do vento Sul.

Lami

Levantamento realizado pela Defesa Civil até o final desta tarde, registra o atednimento de 195 famílias  e 7,2 mil metros quadrados de lona distribuídos no bairro Lami.


Correio do Povo


CULTURA

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Em depoimento, Adélio diz que desistiu de matar Bolsonaro

O esfaqueador do presidente disse para a Polícia Federal que agora só deseja voltar a ter "uma vida normal"

Por Thiago Bronzatto

ASSUNTO ENCERRADO - Adélio Bispo: o esfaqueador diz que não pretende mais matar Bolsonaro  (./Reprodução)

O ex-servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira desistiu de matar o presidente Jair Bolsonaro. Desde quando foi preso em flagrante, em setembro de 2018, o autor do atentado em Juiz de Fora, Minas Gerais, vinha reafirmando que um dia iria concretizar a sua missão de executar o seu adversário. Em depoimento prestado à Polícia Federal nesta quinta-feira, 31, o esfaqueador disse que mudou de planos e que agora “não pensa mais em atentar contra a vida do presidente Jair Messias Bolsonaro”. Ele também afirma que poupará o ex-presidente Michel Temer, que também estava na sua mira.

Adélio Bispo foi ouvido pelo delegado da PF Rodrigo Morais Fernandes na condição de testemunha dentro da penitenciária de segurança máxima de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O ex-servente de pedreiro foi questionado a respeito do conteúdo de uma carta enviada a Bolsonaro por um companheiro de cela. Na correspondência, o iraniano Farhad Marvizi dizia que o esfaqueador não havia desistido de matar o presidente e que outras pessoas teriam ajudado a concretizar o ataque durante as eleições do ano passado.

Para esclarecer os fatos, a PF decidir ouvir as versões de Marvizi, Adélio e outras testemunhas do presídio federal. O ex-servente de pedreiro esclareceu que esteve por 27 dias com o iraniano na ala de saúde da penitenciária. Nesse período, Marvizi tentava convencer o esfaqueador a “delatar um possível mandante do crime que praticou”. Segundo Adélio, o iraniano sugeria “a participação de políticos” como “Aécio Neves, Dilma (Rousseff) e (o ex-presidente) Lula”. Em seu depoimento, o ex-servente de pedreiro afirmou que nunca mencionou qualquer nome e “reafirmou que agiu, sozinho, sem apoio de ninguém”.

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Adélio também negou que tenha recebido meio milhão de reais para executar Bolsonaro e que mantinha qualquer relação com membros de organização criminosa antes de realizar o ataque em Juiz de Fora. Ele também afirmou que só teve contato com integrantes de facções após ter sido preso.

Em seu depoimento, o ex-servente ainda lamentou que tenha recebido diversas cartas de desconhecidos, repudiando o atentado, e disse que “nunca respondeu a nenhuma delas”. Adélio garante que só deseja uma coisa agora: “Sair do sistema prisional e voltar a ter uma vida normal”.


Veja

Sobe para 30 o número de municípios afetados pelo temporal no RS

Defesa Civil monitora Rio Piratini que registra oito metros acima do nível

Porto Alegre está dentre as cidades afetadas pelo temporal

Porto Alegre está dentre as cidades afetadas pelo temporal | Foto: Guilherme Almeida

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Subiu de 25 para 30 o número de municípios afetados pelos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde terça-feira, divulgou a Defesa Civil no fim da tarde desta quinta-feira. Ao todo, o Estado possui 6.876 pessoas afetadas pelas chuvas.

As prefeituras de Ibarama e São Gabriel já decretaram Situação de Emergência. Já as cidades de Santana do Livramento, Dom Pedrito e Bagé devem aderir ao decreto em breve, segundo informou a Defesa Civil.

Nesta quinta-feira, o número de desalojados é de 244 pessoas no Estado. A maior concentração está na cidade de São Gabriel, com 240 pessoas que tiveram que sair de suas casas após o temporal. O município também registra um elevado índice de estragos, com 126 “danos menores”, conforme consta no relatório.

Os moradores de São Gabriel ainda enfrentam problemas no trânsito da cidade com vias obstruídas em ao menos cinco bairros e na ERS 630. Nessa quarta-feira, famílias ribeirinhas foram orientadas pela Defesa Civil a deixarem suas casas devido ao risco de alagamento.

Residências afetadas

O número de residências afetadas também permanece alto, com mais de 1,6 mil casas atingidas. Dessas, 1 mil estão localizadas em Dom Pedrito, na região Sudoeste. A cidade também tem um saldo de 4,2 mil pontos afetados e está com falta de energia elétrica, desde terça, em alguns pontos e de abastecimento de água em seis bairros da região.

O rio Piratini – que separa as cidades de Pedro Osório e Cerrito - está sob monitoramento constante. A água está 8 metros acima do nível. Segundo a Defesa Civil, acima dos 13 metros há a possibilidade da água invadir residências da região.

Confira a lista atualizada das cidades afetadas

Porto Alegre
Santana do Livramento
Dom Pedrito
Bagé
Cachoeira do Sul
Piratini
Canguçu
Santa Maria
São Gabriel
São Pedro do Sul
Arroio do Tigre
Formigueiro
Montenegro
Dilermano de Aguiar
Ibarama
Pinhal Grande
Gramado
Cristal
Camaquã
Lagoa Vermelha
Capão do Leão
Santana da Boa Vista
Jacuizinho
Gramado Xavier
Doutor Ricardo
Candelária
São João do Polêsene
Pedras Altas
Camargo
Canela


Correio do Povo

Defesa Civil de Porto Alegre atende 195 famílias no Lami em função do excesso de chuva

Mais de 80 árvores e galhos caídos tiveram de ser removidos desde terça na cidade

Órgão monitora nível do Guaíba e não descarta cheia nas Ilhas

Órgão monitora nível do Guaíba e não descarta cheia nas Ilhas | Foto: Defesa Civil / Divulgação / CP

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Levantamento da Defesa Civil Municipal revela que, até o fim da tarde desta quinta-feira, 195 famílias haviam sido atingidas pelo excesso de chuva no bairro Lami, no Extremo-Sul de Porto Alegre. Cerca de 7,2 mil metros quadrados de lona foram distribuídos até o momento. A população pode acionar as equipes pelo telefone de emergência 199.

O órgão informou que também monitora o nível do Guaíba. No ponto de medição do Cais Mauá, as águas atingiram 1,68m, nesta quinta. A cota de transbordamento é de 3m e a condição atual é de atenção, com possibilidade de emissão de alerta em função das águas que ainda vão escoar dos rios Jacuí, Caí, Sinos, Taquari e Gravataí, todos eles com níveis acima do normal.

De acordo com o diretor-geral da Defesa Civil, Evaldo Rodrigues, há risco de alagamento para a região do bairro Arquipélago, que reúne as Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores, do Pavão, da Pintada e Mauá. A previsão de retorno das chuvas, no sábado, pode agravar a situação.

Já a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) prioriza ações em locais que apresentem riscos à população, vias de grande circulação ou que apresentem bloqueio. Da meia-noite ás 17h, as Equipes de Manejo Arbóreo (EMA) atenderam pelo menos 34 casos envolvendo quedas de galhos ou árvores. Entre terça e quarta, o setor contabilizou mais 49 situações.

Equipes de zeladoria urbana do DMLU seguem fazendo a limpeza e o recolhimento do lixo espalhado pelo evento climático. Já o Dmae cuida de casos de alagamento e acúmulo de água. Demandas podem ser encaminhadas pelo telefone 156, do Sistema Fala Porto Alegre.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Sexta-feira deve ser de sol e calor na maioria das regiões do RS

Porto Alegre registra mínima de 18ºC e a máxima de 27ºC

Porto Alegre registra mínima de 18ºC e a máxima de 27ºC

Porto Alegre registra mínima de 18ºC e a máxima de 27ºC | Foto: Alina Souza / CP Memória

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Após quatro dias de chuva e temporais isolados, o Rio Grande do Sul amanhece com tempo firme nesta sexta-feira. O sol aparece logo cedo, apesar de algumas nuvens e nebulosidade em algumas regiões do Estado.

Durante a madrugada desta sexta-feira, haverá um volume maior de nuvens na Grande Porto Alegre e Serra gaúcha, com chance de garoa isolada que antecipará a chegada do sol. Apenas a região do Litoral poderá registar a passagem de garoa ou chuva.

Na ausência de chuvas, os termômetros devem subir consideravelmente nesta sexta-feira. A máxima de 30ºC deve ser registrada em diversas cidades como Santa Maria, Cruz Alta, Santiago, Alegrete e São Miguel. A cidade de Uruguaiana deve registrar a maior máxima com 33ºC. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 18ºC e a máxima de 27ºC nesta sexta-feira.

Segundo a MetSul Meteorologia, a sexta deve ser um período breve de sol com o retorno da chuva ao Estado ainda neste sábado. A chuva deve permanecer no estado na próxima semana até a quarta-feira.

Mínimas e máximas

Torres 18ºC / 22ºC
Ausentes 13ºC / 25ºC
Santa Rosa 18ºC / 32ºC
Livramento 16ºC / 28ºC
Pelotas 16ºC / 25ºC
Chuí 15ºC  / 24ºC


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

MP quer analisar computador de onde saíram áudios que desmentem porteiro


Medida depende de autorização do STF para conseguir periciar o sistema

Por Leandro Resende

(Jana Sampaio/VEJA)

Em nota enviada à VEJA, o Ministério Público do Rio informou que precisa de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para periciar “o sistema” de onde saíram os áudios que desmentem o depoimento do porteiro que citou o presidente Jair Bolsonaro no caso da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que o MP não analisou a possibilidade de os arquivos terem sido apagados ou renomeados antes de serem entregues aos investigadores. O MP nega e afirma que não constam indícios de adulteração nos arquivos recebidos em CD pelo órgão no dia 15 deste mês – mas informa que o computador de onde saíram os arquivos não foi analisado.

“Esse CD é compatível com a planilha física. Nada impede que o sistema seja periciado como um todo tão logo tenha autorização do STF”, diz trecho da nota enviada a VEJA.

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O depoimento do porteiro ganhou destaque nacional ao dizer à polícia que no dia da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, um dos suspeitos, Élcio Queiroz obteve autorização de “seu Jair” para entrar no condomínio. O caso foi revelado pelo Jornal Nacional na noite da terça-feira 29.

Nesta quarta-feira, porém, o Ministério Público revelou que a autorização para entrada foi dada por Ronnie Lessa. O crime ocorreu horas depois do encontro da dupla. Segundo o MP, a gravação com a voz de Lessa autorizando a prova de Queiroz é a prova mais contundente de que os dois estavam juntos naquele dia, algo que ambos sempre negaram.


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