sexta-feira, 1 de novembro de 2019

MP quer analisar computador de onde saíram áudios que desmentem porteiro


Medida depende de autorização do STF para conseguir periciar o sistema

Por Leandro Resende

(Jana Sampaio/VEJA)

Em nota enviada à VEJA, o Ministério Público do Rio informou que precisa de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para periciar “o sistema” de onde saíram os áudios que desmentem o depoimento do porteiro que citou o presidente Jair Bolsonaro no caso da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que o MP não analisou a possibilidade de os arquivos terem sido apagados ou renomeados antes de serem entregues aos investigadores. O MP nega e afirma que não constam indícios de adulteração nos arquivos recebidos em CD pelo órgão no dia 15 deste mês – mas informa que o computador de onde saíram os arquivos não foi analisado.

“Esse CD é compatível com a planilha física. Nada impede que o sistema seja periciado como um todo tão logo tenha autorização do STF”, diz trecho da nota enviada a VEJA.

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O depoimento do porteiro ganhou destaque nacional ao dizer à polícia que no dia da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, um dos suspeitos, Élcio Queiroz obteve autorização de “seu Jair” para entrar no condomínio. O caso foi revelado pelo Jornal Nacional na noite da terça-feira 29.

Nesta quarta-feira, porém, o Ministério Público revelou que a autorização para entrada foi dada por Ronnie Lessa. O crime ocorreu horas depois do encontro da dupla. Segundo o MP, a gravação com a voz de Lessa autorizando a prova de Queiroz é a prova mais contundente de que os dois estavam juntos naquele dia, algo que ambos sempre negaram.


Veja

Restaurante Popular retoma atendimento no Tesourinha nesta sexta

Local serve 280 refeições por dia em Porto Alegre

Local serve 280 refeições por dia em Porto Alegre

Local serve 280 refeições por dia em Porto Alegre | Foto: Maria Emilia Portella / SMDSE / PMPA / CP

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A refeições gratuitas voltam a ser servidas, a partir das 12h desta sexta-feira, para pessoas em situação de rua no Ginásio Tesourinha. O local foi recuperado após um princípio de incêndio na noite da última sexta-feira, 25 de outubro. O local serve 280 refeições por dia.

O acidente

Houve uma briga de um casal em situação de rua que invadiu o local para pernoite. A mulher ateou fogo nos colchões. As chamas se espalharam e atingiram a área montada para o refeitório e um dos contêineres que servem para depósito de alimentos. O fogo foi rapidamente controlado pelos bombeiros.

Restaurantes Populares

Dois novos restaurantes populares Prato Alegre serão abertos no mês de novembro em Porto Alegre, um na região da Cruzeiro e outro na região central. A unidade da região central será na rua Garibaldi e a da Cruzeiro, na rua Dona Otilia. Os dois locais vão servir 300 refeições por dia, 200 na Garibaldi e 100 na Dona Otília.  Ambos os restaurantes serão geridos pela Organização Social Civil (OSC) Beith Shalom, qualificada em chamamento público e com contrato assinado no dia 18 de outubro.


Correio do Povo


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Código Ambiental: Liminar sobre tramitação gera discussão na Assembleia

Deputados dividiram a tribuna para falar sobre tema, enquanto isso, Assembleia Legislativa foi intimada oficialmente da decisão da Justiça

Por Mauren Xavier

Deputado Sérgio Turra utilizou a tribuna para criticar interferência do Judiciário

Deputado Sérgio Turra utilizou a tribuna para criticar interferência do Judiciário | Foto: Celso Bender/ AL / Divulgação

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A decisão da Justiça de suspender, por liminar, a tramitação em regime de urgência do projeto do Executivo que altera o Código Ambiental gerou desdobramentos nesta quinta-feira na Assembleia. Na tribuna, deputados da oposição e aliados se manifestaram sobre a decisão. Ao mesmo tempo, o Parlamento foi intimado pelo Tribunal de Justiça (TJRS) da decisão do desembargador Francisco Moesch. 

Agora, o Parlamento analisará como deverá proceder. Porém, se o governo não conseguir derrubar a liminar, o projeto não deverá ir à plenário para votação na próxima terça-feira (05), como indicava se o regime de urgência seguisse valendo. Inclusive, na prática, a proposta precisará agora ser distribuída à relatoria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Nos discursos, os deputados da oposição comemoraram a liminar. Fernando Marroni e Pepe Vargas, ambos do PT e que integravam o grupo que ingressou com o pedido de suspensão da tramitação de urgência, disseram que a decisão representa um vitória e que o assunto poderá ser discutido como tempo necessário. Sebastião Melo (MDB) disse que a judicialização  ocorreu por que faltou diálogo.

Em tom mais elevado, Sérgio Turra (PP) condenou a atitude de parlamentares de recorrer ao judiciário. “Temos que andar com harmonia, mas com independência. O presidente estadual do PSDB, partido do governador Eduardo Leite, Mateus Wesp também criticou e disse ser contrário à posição do Judiciário por desrespeitar a autonomia do Parlamento.

À tarde,  Moesch descartou haver uma guerra entre os poderes Judiciário e Legislativo e disse que sua manifestação foi pela necessidade de uma maior reflexão para o debate. A liminar colocou os dois poderes em lados diversos pela terceira vez nessa semana. Na segunda-feira, o TJ derrubou o congelamento da LDO para 2020, aprovado na Assembleia. No dia seguinte, os deputados rejeitaram o projeto do Judiciário sobre carreira.


Correio do Povo


PORTO ALEGRE

Após acordos com TRT, Imesf decide em assembleia por não aderir a greve

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Ato defende a democracia e Constituição, na Assembleia Legislativa

Cerimônia homenageou parlamentares que ajudaram a elaborar a Constituição de 1988

Por Luiz Sérgio Dibe

O ato em defesa da Constituição, nesta quinta-feira, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, foi marcado por manifestações em favor dos direitos assegurados na Carta Magna e repúdio à declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em menção ao Ato Institucional nº 5, no governo militar contra a liberdade de expressão no país.

“A Constituição cidadã ampliou liberdades, direitos sociais e garantias individuais. Repudiamos a declaração do deputado filho do presidente, justamente no dia de celebrar a valorização do trabalho, o direito à Previdência social, ao SUS e à educação pública no Brasil”, pontuou o senador Paulo Paim (PT).

A atividade reuniu representantes de sindicatos, partidos políticos, associações de estudantes e entidades da sociedade civil organizada. Na abertura, o telão exibiu vídeo com trecho do discurso do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, no ato de promulgação da Constituição: “Discordar, sim. Descumprir, jamais. O traidor da Constituição é o traidor da Pátria”.

O ato homenageou parlamentares constituintes. Estiveram presentes José Fogaça (MDB), Olívio Dutra (PT) e Victor Faccione (PDS), além do senador Paim. Os convidados assistiram às palestras de Maria Lúcia Fatorelli, que falou sobre impropriedades nos processos da dívida pública, e do economista Eduardo Moreira, que criticou a motivação fiscal das reformas que atingem a partilha da riqueza no país.


Correio do Povo

Protocolada notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro

Deputados de diversos partidos acionaram STF devido a declarações do deputado

Oposição protocolou notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro no STF

Oposição protocolou notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro no STF | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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Deputados do PSOL, PT, PSB, PDT, PCdoB, Rede e Minoria protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por suas declarações de um novo AI-5, caso a esquerda decida se radicalizar no Brasil.  A notícia-crime é um instrumento jurídico para informar uma autoridade, no caso o STF, de que um crime ocorreu e deve ser investigado e julgado.

"A declaração do Deputado Federal Eduardo Bolsonaro é extremamente grave e atenta contra a Constituição, o ordenamento vigente e diversos tratados e acordos internacionais que o país se comprometeu a observar", diz o documento, dirigido ao presidente do Tribunal, Dias Toffoli.

Para justificar a notícia-crime, os deputados que assinaram o documento justificam que "deve-se ainda atentar que a Lei nº 8.429/1992, Lei de Improbidade Administrativa, prevê em seu art. 11 que constitui ato de improbidade a prática de ato que atente contra os princípios da administração pública da moralidade, da legalidade e da lealdade às instituições", alegando que "o parlamentar incidiu nos tipos penal de incitação ao crime e apologia de crime ou criminoso".

Repercussão

A declaração provocou repercussão entre políticos, partidos e instituições. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a manifestação é "repugnante, do ponto de vista democrático, e tem de ser repelida". "Apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas brasileiras", disse Maia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), classificou a fala do filho do presidente Jair Bolsonaro como um "absurdo" e uma "inadmissível afronta à Constituição".

O Ato Institucional número 5, editado pelo presidente Artur da Costa e Silva em 1968, fechou o Congresso Nacional, permitiu a cassação de mandatos de políticos e o afastamento de juízes e autorizou que prisões fossem feitas sem direito a habeas corpus.


R7 e Correio do Povo

"Quem está falando sobre AI-5 está sonhando", diz Bolsonaro sobre fala do filho

Presidente diz que sugestão de Eduardo é algo do "passado", quando "existia outra Constituição"

Presidente diz que sugestão de Eduardo é algo do

Presidente diz que sugestão de Eduardo é algo do "passado", quando "existia outra Constituição" | Foto: José Dias / PR / CP

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O presidente Jair Bolsonaro fez uma tentativa de contornar a fala do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), sobre um "novo AI-5". “Quem está falando sobre AI-5 está sonhando”, disse ao ser questionado por jornalistas na saída do Alvorada nesta quinta-feira.

“Não existe. AI-5 no passado, existia outra Constituição, não existe mais. Esquece. Vai acabar a entrevista aqui. Cobrem dele (Eduardo). Quem quer que seja que fale em AI-5 tá falando... tá sonhando. Tá sonhando! Tá sonhando! Não quero nem ver notícia nesse sentido aí”, afirmou Bolsonaro. “Olha, cobre você dele. Ele é independente. Tem 35 anos se eu não me engano. Mas tudo bem. Lamento... Se ele falou isso, que eu não tô sabendo, lamento, lamento muito”, afirmou.

Uma excursão de crianças aguardava o presidente na saída do palácio. Bolsonaro pediu que os estudantes fizessem perguntas e respondeu a eles. “Dica primeiro respeitar papai e mamãe, professor na sala de aula e estudar”, disse. “Não queiram ficar dependente do Estado a vida toda”, afirmou.

O presidente voltou a dizer que ainda não se sabe a origem do óleo que atinge as praias do Nordeste. Além disso, afirmou que se reúne com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na segunda-feira, para tratar da reforma administrativa que deve ser enviada ao Congresso na terça-feira.

Mais cedo ele se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e disse que tratou sobre projetos com o senador.


Agência Estado e Correio do Povo

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Zé Ricardo admite dificuldades no primeiro tempo, mas lamenta: "Poderíamos ter saído com a vitória"

Técnico explicou as opções por Patrick e projetou o próximo compromisso do Colorado, o clássico Gre-Nal de domingo, na Arena

Zé Ricardo reconheceu dificuldades do Inter na etapa inicial, mas disse que equipe merecia a vitória

Zé Ricardo reconheceu dificuldades do Inter na etapa inicial, mas disse que equipe merecia a vitória | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação

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O técnico do Inter, Zé Ricardo, reconheceu a superioridade do Athletico-PR no primeiro tempo, no empate em 1 a 1 na noite desta quinta-feira. No entanto, viu o Inter ser superior e disse que o Colorado mereceria a vitória na partida válida pela 29ª rodada do Brasileirão.

De acordo com o treinador, o Athletico levou vantagem no primeiro tempo, especialmente pela dificuldade do Inter em encontrar o "ponto de marcação", o que levou o Inter a sofrer com bolas nas costas. "No segundo tempo, corrigimos isso e poderíamos ter saído com a vitória, o que não seria um placar injusto", analisou.

O técnico também explicou a opção por não colocar Neílton, que vinha de boa atuação em Salvador, em campo. Disse que a troca estava nos planos, mas que D'Alessandro se recuperou fisicamente no momento do pênalti, quando o jogo ficou muito tempo parado. “Ele ficou bem. Depois, tivemos uma boa sequência de lances para gol e ele participou bastante”, destacou.

O treinador também explicou a opção por Patrick, retornando de suspensão. Citou que ainda não havia tido a oportunidade de colocar o jogador em campo, e fez isso com o objetivo de frear os avanços de Madson, pelo lado direito de ataque do Athletico-PR: “Ele (Patrick) poderia levar vantagem no confronto. As subidas são muito fortes, e ele também poderia chegar bem a frente”.

Zé Ricardo também projetou o próximo confronto do Inter, o clássico Gre-Nal 422, na Arena, no domingo. Reconheceu que não há muito tempo hábil para realizar muitas modificações, e que a ideia principal é descansar os jogadores até o fim de semana. “Nosso objetivo é ser ofensivo, buscar o gol o tempo todo. Vamos tentar criar oportunidades que nos aproximem da vitória”, frisou.

O Inter volta a campo no domingo, às 18h, contra o Grêmio, na Arena. A partida é válida pela 30ª rodada do Brasileirão. Até lá realizará apenas dois treinamentos.


Correio do Povo

Guerrero perde pênalti no fim e Inter só empata com o Athletico-PR no Beira-Rio

Inferior no primeiro tempo, Colorado melhora na etapa final, vê VAR anular gol e fica no 1 a 1 em reencontro com algoz da final da Copa do Brasil

Guerrero errou pênalti e teve gol anulado pelo VAR no empate em 1 a 1 no Beira-Rio

Guerrero errou pênalti e teve gol anulado pelo VAR no empate em 1 a 1 no Beira-Rio | Foto: Fabiano do Amaral

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O Inter não fez bom primeiro tempo, mas conseguiu sair na frente do Athletico-PR, que igualou o placar ainda na etapa inicial. No entanto, reagiu e melhorou a produção ofensiva. Viu Guerrero errar pênalti e o VAR anular o gol que seria o da vitória. Assim, ficou no 1 a 1 no reencontro com o algoz da final da Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira, no Beira-Rio.

Rodrigo Lindoso abriu o placar, em belo gol por cobertura, que também teve participação (demorada) do VAR para ser confirmado. O gol do Athletico-PR foi marcado por um velho conhecido da torcida colorada. Rony, que já havia feito na final da Copa do Brasil, empatou e decretou o placar. 

Com o resultado, o Inter fica na 6ª colocação, com 46 pontos, um a menos que o rival, Grêmio. Fica, ainda, três pontos distante do São Paulo, primeira equipe dentro do G4 do Brasileirão. Agora, tudo é Gre-Nal para o Colorado. No domingo, às 18h, a equipe de Zé Ricardo enfrenta o Grêmio, na Arena, no clássico 422. O jogo é válido pela 30ª rodada do Brasileirão.

Inter marca, mas cede o empate

O Inter iniciou mais uma vez com Guilherme Parede entre os titulares. Patrick, que também era dúvida no time de Zé Ricardo, começou entre os 11. Já o Athletico-PR começou com vários jogadores que estiveram em campo na final da Copa do Brasil. Caso dos atacantes Marco Rúben, Rony e do meia Nikão.

Quem abriu o placar foi o Inter. Aos 11 minutos, Paolo Guerrero enfiou boa bola para Rodrigo Lindoso. O volante saiu na cara de Santos, e teve categoria para encobrir o goleiro do Athletico-PR e fazer o 1 a 0. Após muita demora (mais de 6 minutos), momento em que o árbitro ouviu o VAR sobre uma possível posição irregular de Lindoso, o gol foi confirmado.

O time visitante, contudo, não sentiu o gol. Manteve a posse da bola e criou boas oportunidades pelos lados do campo. E foi justamente pela ala que a equipe de Tiago Nunes construiu seu gol de empate. Aos 22 minutos, Madson levou vantagem sobre Zeca, que ficou caído no lance. Ele cruzou para área e lá estava Rony que, de novo, marcou contra o Inter. Na comemoração, o atacante inclusive repetiu o gesto após marcar o gol da vitória na final da Copa do Brasil.

Melhor no jogo, o Athletico-PR teve pelo menos duas boas chances de virar. A melhor delas em uma bela enfiada de bola de Rony para Nikão. O jogador tirou do goleiro Marcelo Lomba, mas finalizou fraco, e deu tempo da zaga do Inter afastar antes de a bola chegar perto da linha. Depois, Madson ganhou de Patrick na corrida e achou Nikão, que bateu de fora da área para Lomba espalmar e garantir o 1 a 1 no primeiro tempo.

Os números demonstraram a superioridade do Athletico-PR no primeiro tempo. O Colorado até teve mais posse de bola, com 55% a 45%. No entanto, foram cinco finalizações dos paranaenses contra apenas três do Inter. Em todas, o Athletico levou mais perigo que o Inter em suas conclusões.

VAR entra em ação em fim de jogo movimentado

No segundo tempo, o Athletico-PR manteve a disciplina tática da etapa inicial. O Inter, por sua vez, pouco conseguia fazer para furar o bloqueio. Nos primeiros 15 minutos, esbarrou na defesa bem postada, o que gerou bronca da torcida. O time de Zé Ricardo não conseguia imprimir velocidade nem ocupar o campo adversário, tocando demais a bola no próprio setor defensivo.

Aos 16 minutos, Zé Ricardo apostou em Wellington Silva para tentar mudar o cenário do jogo. O Beira-Rio ficou dividido, entre vaias e apoio ao jogador que deixou o campo, Patrick. Três minutos depois, o Inter criou boa chance com D'Alessandro. Edenilson puxou contra-ataque e achou D'Alessandro pelo meio. De fora da área, o meia bateu por cobertura, e a bola tocou caprichosamente no travessão, quase marcando outro golaço na noite de quinta-feira no Beira-Rio.

A partir daí, o Inter melhorou no jogo. Criou boas chances de ampliar, primeiro com Guilherme Parede e depois com Rodrigo Lindoso, em belo chute de primeira após rebote que sobrou da entrada da área, afastado pela defesa do Athletico-PR. No lance, o Inter reclamou de um pênalti fora da jogada, não marcado pelo árbitro.

Aos 36 minutos, um dos lance-chave em um fim de jogo eletrizante. Após finalização dentro da área, a bola bateu no braço de Márcio Azevedo. Depois de consultar o VAR, com muita demora de novo, o árbitro confirmou o pênalti. O atacante Paolo Guerrero bateu, mas Santos defendeu e mandou para escanteio.

Na sequência do lance, após a cobrança, Guerrero marcou. No entanto, novamente o árbitro de vídeo entrou em ação. E flagrou a posição irregular de Nico López. Na origem da jogada, a bola sobra para o atacante, que finalizou em impedimento, bem adiantado. O árbitro anulou o lance, e o Inter pouco reclamou, já que o próprio uruguaio reconheceu a posição irregular. Mesmo com nove minutos de acréscimo após as paralisações, não houve tempo para tirar o 1 a 1 do placar.  

Campeonato Brasileiro - 29ª rodada

Inter 1
Marcelo Lomba; Heitor, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Zeca; Rodrigo Lindoso, Edenílson, D'Alessandro, Patrick (Wellington Silva) e Guilherme Parede; Guerrero. Técnico: Zé Ricardo

Athletico-PR 1
Santos; Khellven, Thiago Heleno, Léo Pereira e Adriano; Wellington, Bruno Guimaraães, Bruno Nazário, Nikão e Rony; Marco Rúben. Técnico: Tiago Nunes

Gols: Rodrigo Lindoso (11/1T); Rony (22/1T)
Cartões amarelos: D'Alessandro, Heitor e Cuesta (Inter); Nazário e Márcio Azevedo (Athletico-PR)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)


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