terça-feira, 1 de outubro de 2019

Capacitação de primeiros socorros para professores em Novo Hamburgo (RS)

Publicado em 30 de set de 2019

A ação ocorreu visando adequar os educandários a uma lei municipal sancionada neste ano.
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Empresa apresenta protótipo de relógios de rua para Porto Alegre

Previsão é de que o equipamento seja instalado em novembro no Paço Municipal

Por Laura Gross/ Rádio Guaíba

Se aprovado, equipamento será instalado em outros pontos da cidade até o final do ano

Se aprovado, equipamento será instalado em outros pontos da cidade até o final do ano | Foto: SMPE / PMPA / Divulgação / CP

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O protótipo dos 168 relógios de rua que serão instalados na Capital foi apresentado nesta segunda-feira pela empresa Brasil Outdoor, aprovada em concorrência pública pela Superintendência de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal da Fazenda. A previsão é que o equipamento seja instalado em novembro no Paço Municipal e, se aprovado, em outros pontos da cidade até o final do ano. A empresa terá um prazo de 24 meses para concluir 100% a instalação.

Além de informarem hora e temperatura, os relógios serão equipados com câmeras de segurança, medidores de radiação solar e painel de mensagens ao cidadão. Também contarão com wi-fi gratuito. Serão distribuídos em diversos pontos da cidade onde já há licenciamento ambiental.

Conforme publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) desta segunda-feira o processo licitatório está em fase de recurso. A Brasil Outdoor ganhou a licitação apresentando a proposta de R$ 81,7 milhões, o maior valor de outorga, correspondente a 11 vezes o montante do lance mínimo, de R$ 7 milhões, e duas vezes o da segunda proposta.


Serão 168 relógios de rua na Capital | SMPE / PMPA / Divulgação / CP


Correio do Povo

CPI que investiga gestão de Marchezan será instalada na quinta

Nesta data também deve ocorrer a escolha do presidente e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito

Trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias a contar desta quinta-feira

Trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias a contar desta quinta-feira | Foto: Joel Vargas / PMPA / CP

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A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Mônica Leal (PP), assinou, na manhã desta segunda-feira, a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar possíveis irregularidades na administração do prefeito Nelson Marchezan Júnior. A instalação dos trabalhos deverá ocorrer nesta quinta-feira, oportunidade em que, além da escolha de presidente, vice-presidente e relator, também deverá ser definido o calendário de trabalhos.

As possíveis irregularidades a serem analisadas pela CPI incluem questões ligadas à implementação do Banco de Talentos na contratação de funcionários para a prefeitura, ao aluguel do prédio onde está situada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), e às relações do prefeito com Michel Costa, então diretor da Procempa no início do mandato de Marchezan Júnior. Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, que culminam com a apresentação do relatório. É possível a prorrogação, mediante requerimento, por até 60 dias.

Conforme o Regimento da Câmara Municipal, 12 vereadores constituem uma CPI. Por indicação das bancadas, farão parte desta Comissão: Roberto Robaina (PSOL), Adeli Sell (PT), Luciano Marcantônio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SD), Professor Wambert (PROS), Felipe Camozzato (Novo), Márcio Bins Ely (PDT), Ricardo Gomes (PP), Reginaldo Pujol (DEM), Lourdes Sprenger (MDB) e Moisés Barboza (PSDB).


Correio do Povo

Guarda Municipal de Novo Hamburgo (RS) recebe viaturas e drones para monitoramento

Publicado em 30 de set de 2019

Drones também serão utilizados em operações da Defesa Civil.
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#Segurança #Monitoramento #Drone

Audiência pública sobre Mina Guaíba tem clima tenso na AL-RS

Grande presença de ambientalistas e movimentos sociais gerou fortes vaias em apresentação da Copelmi

Por Eduardo Amaral

Auditório teve grande ocupação durante discussões

Auditório teve grande ocupação durante discussões | Foto: Fabiano do Amaral

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O clima tenso marcou a audiência pública para debater a instalação da Mina Guaíba, empreendimento da empresa Copelmi que pretende instalar uma mina de carvão a céu aberto em Eldorado do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre. O encontro, realizado no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, contou com a presença de representantes de movimentos sociais, dirigentes da empresa, e políticos da Região Carbonífera. Com a maior presença de ambientalistas e representantes de movimentos sociais contrários ao empreendimento, o som de vaias foi a principal reação ouvida no teatro às falas do gerente de sustentabilidade da Copelmi, Cristiano Weber.

Em contrapartida, um grupo menor aplaudia a apresentação de Weber, que mostrou os dados relativos à instalação da mina. Esta é parte de um grande projeto que envolve a implantação do Polo Carboquímico, proposta que pretende aumentar o uso do carvão gaúcho. Caso a mina seja instalada, a previsão é que sejam extraídas 8,1 milhões e toneladas de carvão mineral por ano. A empresa projeta que isso resulte em R$ 218 milhões em impostos por mês e garante que, apenas na fase de instalação, sejam criados 5,6 mil empregos.

Desde que o empreendimento foi anunciado, ambientalistas e integrantes de movimentos sociais se manifestam contrários. Entre os principais apontados por estes grupos estão os impactos ambientais e sociais. A poluição do ar e da água, em conjunto com o impacto em plantações de arroz orgânico e na vida de comunidades indígenas, estão entre os pontos levantados pelos contrários a mina. O caso ganhou atenção do Ministério Público do estado (MP/RS), que entrou com uma ação contra a liberação de licenças ambientais para implementação do Polo Carboquímico, o que impactaria diretamente na implantação da Mina Guaíba.

Promotora de defesa do meio ambiente, Ana Maria Marchesan, diz que já tem em mãos uma “série de laudos” que preocupam em relação aos impactos ambientais. “O carvão libera uma série de elementos químicos quando é retirado debaixo da terra.” No inquérito do MP/RS, o órgão questiona os estudos de impacto ambiental e o que considera “déficit democrático” por parte da Copelmi, já que a empresa não realizou audiências públicas antes da elaboração do projeto.

A Copelmi se defende das acusações de falta de estudos técnicos e, através de seu gerente de sustentabilidade, Cristiano Weber, garante que todos os impactos ambientais e sociais foram previstos. “Tudo foi contemplado, e o que não estava previsto por qualquer motivo nós acrescentamos”, garante. Ele também afirma que o objetivo da empresa é garantir um desenvolvimento sustentável, e culpa a falta de informação pelo que considera acusações desproporcionais. “Depois da tragédia de Brumadinho muitas informações equivocadas foram espalhadas. Muita gente que não conhece o tema está falando sem entendimento. Por exemplo, dizem que a exploração pode gerar chuva ácida, mas isso só é possível com liberação de gases, o que não acontece no caso da mina.”

Plebiscito

Na audiência pública de segunda-feira a deputada estadual Luciana Genro (PSol) anunciou que vai protocolar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) na Assembleia Legislativa para que a população seja consultada através de um plebiscito sobre a instalação da Mina Guaíba. “Se a população votar a favor fará ciente dos riscos que a Mina representa”, afirmou a parlamentar. Para que o projeto chegue à votação no plenário da Casa são necessárias 19 assinaturas. Luciana projeta ter 13 contando com o apoio do PT e do PDT, e precisará buscar na base do governo Eduardo Leite (PSDB) as adesões que faltam.


Correio do Povo

Juíza manda PF entregar certidão de "conduta carcerária" de Lula

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente

Procuradores da Lava Jato pediram para que juíza conceda regime semiaberto ao ex-presidente | Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação / CP

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A juíza federal Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais do Paraná, pediu à Superintendência da Polícia Federal no Paraná nesta segunda-feira, que informe "a certidão de conduta carcerária" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A juíza também quer cálculo atualizado do cumprimento da pena do petista, em regime fechado desde 7 de abril de 2018 pela sentença do processo do triplex do Guarujá. A ordem da juíza é uma resposta ao pedido de procuradores da força-tarefa da Lava Jato, incluindo seu coordenador Deltan Dallagnol, na sexta-feira, para que ela conceda o regime semiaberto a Lula.

Lula cumpre a pena pelo triplex do Guarujá em uma sala especial na sede da PF em Curitiba. "Considerando o requerimento do Ministério Público Federal", pondera a juíza, "junte-se cálculo atualizado de pena; solicite-se à Superintendência da Polícia Federal no Paraná o encaminhamento a este Juízo de certidão de conduta carcerária do preso; e intime-se a defesa para manifestação". Os procuradores da Lava Jato avaliam que o petista "encontra-se na iminência de atender ao critério temporal", ou seja, o cumprimento de um sexto da pena na condenação no caso do triplex. No entanto, a defesa de Lula diz que, por determinação do ex-presidente, não pedirá progressão de regime para o semiaberto.

Em seu despacho, a juíza ainda autorizou o recálculo da multa de R$ 4,1 milhões imposta ao ex-presidente Lula, valor questionado judicialmente desde agosto. O pagamento da multa é um dos condicionantes para a progressão de pena. "Verifica-se equívoco da contadoria no cálculo anexado no evento 792. Isso porque consta o cômputo de juros de 0,5% no período de 12/09 a 07/17 e aplicação da Selic de 07/17 a 09/19, em desconformidade com a decisão proferida no evento 785, tendo em vista o determinado no Acórdão prolatado pelo TRF-4, não reformado no ponto pelo Superior Tribunal de Justiça. Consoante se depreende do Acórdão e restou transcrito na decisão de evento 785, deve incidir a taxa Selic durante todo o período."


Agência Estado e Correio do Povo


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Carros&Motos: Test drive do novo T-Cross da Volkswagen

Publicado em 29 de set de 2019

Renato Rossi avalia a nova linha SUV T-Cross da Volkswagen.
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"Não troco minha dignidade pela minha liberdade", diz Lula, em carta

A manifestação do ex-presidente ocorreu após procuradores da Lava Jato pedirem progressão de regime

Por Mauren Xavier

Lula afirmou que as acusações contra ele são falsas

Lula afirmou que as acusações contra ele são falsas | Foto: TVT / Divulgação / CP Memória

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Em frente à sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde Lula está preso, o advogado Cristiano Zanin leu uma carta escrita pelo ex-presidente na tarde desta segunda-feira. "Não troco minha dignidade pela minha liberdade", diz Lula na carta, em uma manifestação ao pedido dos procuradores da Operação Lava Jato para que o ex-presidente fosse para o regime semiaberto ou prisão domiciliar. A petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos foi assinada por 15 procuradores, inclusive o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol.

"Tudo que os procuradores da Lava Jato realmente deveriam fazer é pedir desculpas ao povo brasileiro, aos milhões de desempregados e à minha família, pelo mal que fizeram à democracia, à justiça e ao país", escreveu o ex-presidente.



Lula disse que não aceitará "barganhar meus direitos e minha liberdade". Afirmou que as acusações são falsas. "Diante das arbitrariedades cometidas pelos Procuradores e por Sérgio Moro, cabe agora à suprema Corte corrigir o que esta errado, para que haja Justiça independente e imparcial. Como é devida a todo cidadão". Ele encerrou a carta dizendo que não descansará enquanto a "verdade e a justiça não voltarem a prevalecer".  

Segundo o advogado Cristiano Zanin, o teor da carta é uma orientação do ex-presidente sobre a sua posição diante do requerimento de progressão de regime. "O ex-presidente Lula não reconhece a legitimidade do processo e da condenação que foi imposta a ele pelo ex-juiz Sérgio Moro e que depois foi analisada, em parte, pelas instâncias superiores, a partir de elementos coletados na condução do ex-juiz Sérgio Moro", ressaltou.

Ele destacou que ainda houve o recebimento de nenhuma intimação da Justiça para apresentar uma manifestação sobre o requerimento. Disse ainda que não está sendo cogitado nenhum tipo de descumprimento.


Correio do Povo

Sol predomina e terça-feira pode marcar 40ºC no RS

Região Sul pode ser surpreendida com temporal em regiões isoladas

Porto Alegre deve ter temperatura máxima de 38ºC

Porto Alegre deve ter temperatura máxima de 38ºC | Foto: Alina Souza / CP Memória

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O sol predomina mais uma vez para os gaúchos e terça-feira deve ser de calor intenso na maior parte do Rio Grande do Sul. O ar extremamente quente avança e leva temperaturas próximas aos 40ºC nas regiões os Vales e em parte da região Metropolitana.

Os gaúchos já vão sentir a sensação de abafamento logo no início damanhã. É o caso de Uruguaiana que terá temperatura mínima de 25ºC e máxima de 39ºC. As marcas mais altas devem ser registradas em Santa Rosa e Santa Cruz com termômetro marcando 40ºC. Já em Porto Alegre, Capital do Estado, a temperatura mínima deve ser de 18ºC e a máxima de 38ºC.

No Sul do Estado, conforme a MetSul Meteorologia, especialmente na área entre Chuí, Pelotas e Jaguarão, a nebulosidade aumenta. Por conta disso, não está descartado forte risco de temporais — com a presença de granizo — em regiões isoladas.

Na segunda-feira, a temperatura disparou no Estado. A maioria das cidades registraram máximas acima de 30ºC com marcas de 35ºC e 37ºC, nas regiões dos Vales, Grande Porto Alegre, Oeste e Noroeste. Em Porto Alegre, a temperatura alcançou 35ºC em alguns bairros da cidade.

Mínimas e máximas

Capão da Canoa 19ºC / 34ºC
Passo Fundo 17ºC / 35ºC
Santa Maria 22ºC / 38ºC
Bagé 22ºC / 33ºC
Pelotas 20ºC / 31ºC


MetSul Meteorologia


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RIO GRANDE DO SUL

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Dólar termina segunda-feira estável, em R$ 4,15

Motoristas ficaram assustados com intensidade das chamas

INTERIOR

Incêndio atinge grande área de vegetação na BR 472, em Uruguaiana

MEIO-AMBIENTE

Para reduzir emissão de carbono, Madri cria linhas gratuitas de ônibus

Operação ocorreu por meio de um acordo

ECONOMIA

Petrobras devolve concessões de distribuição de gás natural no Uruguai

Manifestantes pedem a dissolução do Congresso

CRISE PERUANA

Presidente do Peru anuncia dissolução do Congresso

Cortez trabalhou com o técnico português Jorge Jesus no Benfica, em 2013

Cortez elogia Jorge Jesus, mas se rende a Renato: "Abriu as portas quando eu mais precisei"

Grêmio não conseguiu comparecer devido a um atraso no voo, mas se fez presente via Internet

GRÊMIO

Atraso no voo tira Romildo Bolzan de reunião da semifinal na Conmebol

D'Alessandro está em fase final de recuperação

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Vitória deixa o Fortaleza na 13ª posição, com 25 pontos conquistados

BRASILEIRÃO

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MODA

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PATRÍCIA SOUZA

High lights da Semana de Moda de Milão

Anúncio foi dado, nesta segunda-feira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

ENSINO

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ECONOMIA

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Documentário "Casa, de Letícia Simões" ganha prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Vitória

Manuela D’ávila conversou por nove dias com hacker Walter Delgatti

Ao inquérito da Operação Spoofing foram incluídos 38 prints (reprodução de tela de celular) de conversas entre Manuela e Delgatti

Reprodução / FacebookREPRODUÇÃO / FACEBOOK


ESTADÃO CONTEÚDOagenciaestado@agenciaestado.com.br

A Polícia Federal identificou que o contato do principal suspeito de acessar os celulares de autoridades do país, Walter Delgatti Neto, com a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) foi além de uma mera troca de contato telefônico, como ela chegou a afirmar. O inquérito sigiloso, ao qual o Estado teve acesso, revela que os dois conversaram por nove dias via aplicativo de mensagens – do dia 12 a 20 de maio deste ano.

Ao inquérito da Operação Spoofing foram incluídos 38 prints (reprodução de tela de celular) de conversas entre Manuela e Delgatti. A organização das mensagens foi feita pela própria defesa de Manuela e mostram que o diálogo entre os dois continuou mesmo depois que as mensagens roubadas de procuradores da Lava Jato e do então juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, foram repassadas ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. Manuela, que foi candidata a vice-presidente no ano passado, afirma que não conhecia a identidade do hacker.

Nos diálogos, Delgatti demonstra desejo de expor o teor das conversas interceptadas para, nas palavras dele, “fazer justiça”.

“Quero Justiça, não quero dinheiro. Desculpa eu entrar no seu Telegram, foi um mal necessário”, afirma, acrescentando o fato de ter, segundo ele, “oito Teras (bytes) de coisa errada”.

A conta do Telegram da ex-deputada foi invadida depois que Walter conseguiu interceptar a conta do senador Cid Gomes (PDT-CE) e, por meio dela, acessar o contato de Manuela. Delgatti afirmou à PF ter pedido à ex-parlamentar o contato de Glenn. Logo após receber o telefone, ele continuou a enviar mensagens.

“Acredita que está enviando sem parar desde ontem arquivos? E não foi nem 20% ainda?”, avisa ele, no dia seguinte.

“Manoela”
Depois dos primeiros dias de conversas, o hacker tenta demonstrar certa intimidade com a ex-deputada. Em um desses diálogos, o hacker afirma que o nome de Manuela estava escrito com “O” na agenda telefônica de Cid Gomes.

“Vou te contar uma coisa. kkkkk. Cid errou seu nome”, disse.

Manuela concordou, afirmando que é comum escreverem seu nome de forma incorreta.

“Todo mundo erra. E escrevem Daniela também”, disse ela, para em seguida receber, do hacker, outra resposta:

“Eu acertei. kkkk”

Com o avanço das conversas, o hacker passa a compartilhar com Manuela sua visão de mundo. Entre as mensagens, diz que se não fosse sua iniciativa de vazar as supostas conversas de Moro e dos procuradores, o Brasil iria quebrar.

“Dei sorte de chamar você. Eles iam privatizar tudo. O país ia falir. Tem todos os acordos prontos. Um golpe gigantesco ia ser concretizado”, escreve o hacker, segundo print no inquérito.

Em uma das conversas, Manuela disse que Glenn era a “melhor pessoa” para ter repassado o conteúdo hackeado.

Delgatti, por sua vez, disse que não havia pensado no nome do jornalista antes, mas depois reconheceu ter sido esta a “melhor saída”.

“Era tudo o que eu precisava. Mas acredito que não caiu sua ficha (dele) ainda”, avaliou.

Manuela, por sua vez, discordou: “Caiu sim. Por isso pensei no jornalista mais capaz e com credibilidade mundial”.

Hacker proativo
Durante a troca de mensagens, o hacker era mais proativo nas conversas, enquanto a ex-deputada era mais econômica e cautelosa com as palavras. Diante de cada frase de Manuela, Walter respondia com várias outras mensagens.

Em certa ocasião, ao avaliar a reação de Glenn ao receber o pacote de mensagens interceptadas, o hacker vibrou:

“Ele ficou louco lá. Foi comprar computadores novos para os arquivos. Já fizeram não sei quem ir de BSB (Brasília) até eles”.

Em um dos diálogos, Manuela se mostrou preocupada com o fato de o celular do então deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) ter recebido uma ligação, do seu Telegram, sem que ela de fato tivesse efetuado tal chamada.

“Oi, você ligou para o Jean do meu Telegram?”, questionou Manuela.

Walter, imediatamente, respondeu: “Liguei no dia hahahaha. Para tentar falar com ele. Aí quando falei com você. Eu saí e não liguei mais”, diz ele, sugerindo: “Diz que foi um equívoco”.

Com o tempo, Delgatti também passa a ostentar suas façanhas com as contas hackeadas. Uma delas é a de contatos ligados ao filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Também exibe documentos interceptados de grupos de procuradores. A ex-deputada responde sem prolongar a conversa.

“(Caraca), eu estou em BH (Belo Horizonte) trabalhando, por isso não consigo olhar muito aqui.”, disse Manuela em uma das respostas.

O Hacker respondeu: “Quando tiver um tempo você vê”, completando:

“Eu sei que estou falando bastante. Não sou assim, apenas estou empolgado em poder contar para alguém essas coisas. Estava tudo preso comigo há meses”.

Tinder
Durante todo período de conversa, o hacker dizia para Manuela que estava fora do Brasil. Em uma das interações, contou que costumava usar o aplicativo de relacionamentos Tinder, mas que, quando falava que era do Brasil, não costumava se dar bem. “Tomo um ‘ban’, acredita? Preciso mentir agora e dizer que sou da Suíça.”

Depois de mais algumas mensagens, Manuela respondeu: “Tô rindo do seu Tinder”.

No dia 17 de maio, o hacker questionou Manuela como estavam os avanços. Ela disse apenas que não havia falado mais com Glenn e que imaginava que ele estivesse trabalhando bastante.

“Você está passando tudo para o Gleen? Combinei com ele que tudo iria para ele, pois ele é jornalista com credibilidade para investigar as denúncias e publicá-las”, afirmou a ex-deputada.

A defesa de Manuela foi procurada, mas ainda não se manifestou.

Metrópoles