segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Amazônia- O Grande Desafio (XXIII)

Nos artigos anteriores, comentamos a realização do Sínodo dos Bispos da Amazônia e as implicações do evento para a Soberania Nacional, sabendo-se que o Papa Francisco vem se empenhando, pessoalmente, para o êxito do Encontro. Outrossim, externamos nossa preocupação com as recentes declarações de Emmanuel Macron. A insolência do presidente francês (que insultou o nosso presidente!) e defendeu, na cúpula do G7, a concessão de um “estatuto internacional” para a Amazônia, afirmando que levaria a proposta à Assembleia-Geral da ONU, é inadmissível, eis que afronta a soberania de países amazônicos e fere os nossos brios. Ele faz coro com um seu colega antecessor, o esquerdista François Mitterrand, que ousou dizer: “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”...
Na sequência deste Estudo, analisaremos os problemas atinentes à defesa da brasileira Amazônia. Entretanto, em face da histérica atoarda internacional e dos acintes de Macron quanto à internacionalização da macrorregião, apresentaremos alguns registros históricos, a fim de que se exacerbe, nessa hora assaz constrangedora, o lídimo sentimento de patriotismo verde e amarelo! Diga-se que a Amazônia é alvo de uma pertinaz cobiça, desde o século XVII, a qual se agudizou ao depois, em vista da progressiva escassez de recursos naturais e matérias primas nos países desenvolvidos.
Recordemos de que a França colonialista publicou, em 1745, um mapa que dava aos franceses de Caiena, uma extensa área do território nacional; em 1835, por ocasião da Cabanagem, esse país ocupou o Amapá; em 1861, Napoleão III propôs aos EUA, a venda da Guiana Francesa, incluindo o Amapá!! Antes da arbitral definição do rio Oiapoque como limite entre os dois países, os franceses invadiram o Brasil, em 1895, sendo derrotados e expulsos pelo lendário governador Francisco Xavier da Veiga Cabral (o “Cabralzinho”); relembre-se (mesmo fora deste contexto) da dita “Guerra da Lagosta”, nos anos 1962/63, quando o Brasil autorizou que a França realizasse pesquisas em viveiros de lagosta no Nordeste; mas os ‘pesquisadores’ passaram, clandestinamente, a pescar os crustáceos, o que quase resultou em uma guerra entre os dois países; e, em 2005, o socialista francês Pascal Lamy, diretor da OMC (Organização Mundial do Comércio), propôs uma “gestão compartilhada” para a Amazônia (em futuros artigos, repita-se, apontaremos outras investidas de nações hegemônicas contra a soberania brasileira na região).
Contudo, o Brasil não é uma presa fácil na mão de poderosos alienígenas que cobiçam a área mais rica de nossa Pátria, alegando que sofremos de “delírios nacionalisteiros paranoicos”... Apesar de nossa ainda insuficiente capacidade de defesa, estudamos a chamada ‘estratégia da lassidão, do cansaço, da usura, do desgaste, da ‘resistência’ – enfim. Esta estratégia visa à dissuasão do inimigo e foi implantada no Comando Militar da Amazônia (CMA), em 1994, pelo general Germano Pedroso. Ela vem sendo constantemente aperfeiçoada, agora também pelo Comando Militar do Norte (CMN). Em 2004, v.g., uma equipe de oficiais estagiou no Vietnã e hauriu importantes conhecimentos para a ‘estratégia da resistência’, que se baseia em milenar ensinamento de Sun Tsu: “Se não podes vencer a guerra contra um inimigo bem mais forte, que, pelo menos, saibas não perdê-la” (ou seja: a guerra deve ser prolongada ao máximo por meios irregulares).
A Amazônia é NOSSA e nunca, jamais, deverá ser tutelada ou curatelada por outras nações!! (continua).


Coronel Manoel Soriano Neto – Historiador Militar e Advogado.

20 REALIZAÇÕES DO GOVERNO BOLSONARO QUE A GRANDE MÍDIA ESCAMOTEIA NA TENTATIVA DE FOMENTAR UM GOLPE DE ESTADO


Em sua página do Facebook o Presidente Jair Bolsonaro ironizou a grande mídia que recentemente publicou pesquisa afirmando que as pessoas não consegue citar uma só medida positiva de seu governo. Para tanto, postou uma lista contendo 20 medidas tomadas pelo seu Governo empossado há apenas 8 meses concitando os veículos de mídia a divulgá-las, com uma ponta de ironia.
E enquanto editava esta postagem o Presidente Jair Bolsonaro comemorava no Twitter nesta quinta-feira o crescimento do PIB além do que os seus algozes projetavam. Vejam:

Claro que a grande mídia, ponta de lança do establishment continuará boicotando o Governo Bolsonaro e produzindo uma torrente de fake news. Ao mesmo tempo o aparelho midiático cria as condições para que todas as iniciativas do Governo do Presidente Jair Bolsonaro sejam barradas no Congresso Nacional onde se encontram os principais pelegos do establishment.
Aliás, as medidas mais importantes tomadas pelo Governo Bolsonaro tem sido torpedeadas pelos operadores do establishment no Congresso Nacional.
Em que pese esse boicote parlamentar criminoso, ainda assim o Presidente Bolsonaro conseguiu tornar realidade 20 medidas importantes tomadas pelo seu Governo e que integram o rol de suas promessas de campanha.
A grande mídia no entanto escamoteia esse fato e prossegue no seu afã golpista na tentativa de derrubar o Governo Bolsonaro que tem o apoio da esmagadora maioria do povo brasileiro.
Transcrevo as 20 medidas elencadas pelo Presidente Jair Bolsonaro em sua página no Facebook. Confiram:

1. No primeiro semestre do Governo Bolsonaro foram criados mais de 408 mil novos empregos, já considerando as demissões. Foi o maior saldo gerado dos últimos 5 anos. (fonte: dados oficiais do CAGED).

2. Bolsonaro criou a Lei nº 13.846 que combate fraudes previdenciárias e que vai gerar uma economia acima de R$ 100 bilhões em 10 anos.
3. O turismo de negócios teve alta de 14,7% no primeiro semestre do Governo Bolsonaro. (fonte: dados da Abracorp).

4. Governo Bolsonaro reduziu de 18% para zero a 2% os impostos para importação de medicamentos para tratamento de pacientes com câncer e hiv, além de determinados tipos de fraldas e absorventes.

5. Bolsonaro apresentou MP que torna política de estado a antecipação anual do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS, colocando fim no uso político do benefício. Antes, a antecipação dependia da vontade dos presidentes, deixando os beneficiários em aflição.

6. Nos primeiros 4 meses do governo Bolsonaro os homicídios caíram 21,2% em relação ao mesmo período de 2018. (fonte: Sinesp).

7. O roubo de veículos também despencou no primeiro quadrimestre do Governo Bolsonaro. Queda de 27,5% em relação ao mesmo período do ano passado. (fonte: Sinesp).

8. Governo Bolsonaro criou o 13º do Bolsa Família, um adicional de R$ 2,6 bilhões para os mais necessitados, oriundos do combate às fraudes no programa, que já vale para este ano de 2019.

9. No primeiro semestre do governo Jair Bolsonaro, houve um aumento de 158% na apreensão de cocaína em comparação ao mesmo período de 2017 e de 92% em relação ao mesmo período de 2018.

10. O índice de estupros caiu 13,6% nos primeiros 4 meses do governo Jair Bolsonaro em relação a 2018. (fonte: dados oficiais do Sinesp).

11. Bolsonaro reduziu de 29 para 22 o número de ministérios de seu governo e indicou todos os ministros de forma independente, sem sindicalismo partidário.

12. Em abril de 2019, Jair Bolsonaro assinou decreto que possibilita a conversão de multas ambientais simples em serviços de preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente, visando agilizar as cobranças.

13. Visando reduzir gastos, o Presidente Bolsonaro unificou o portal de informações sobre o Governo Federal e os serviços públicos. A medida gera uma economia estimada acima de R$ 116 milhões por ano.

14. O índice de roubo a bancos também despencou no Governo Bolsonaro, queda de 38,5% nos primeiros 4 meses em relação a 2018, assim como como roubo de carga, que caiu 27,3% para o mesmo período. (fonte: Sinesp).

15. No início deste mês de agosto, Jair Bolsonaro decretou que as alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) referentes a consoles e máquinas de vídeo games, partes e acessórios, que variavam de 20% a 50%, fossem reduzidas para 16% a 40%.

16. Em março deste ano, o Presidente Bolsonaro acabou com 21 mil cargos e funções do próprio governo, uma estimativa de R$ 195 milhões por ano de dinheiro público economizados. (decreto 9.725)

17. A MP da Liberdade Econômica, que entre muitos avanços dispensa alvará de funcionamento para atividades de baixo risco como salão de beleza, escola de línguas, borracharias, barbearia, foi apresentada pelo Governo Bolsonaro, aprovada e agora virará lei.

18. O Governo do Presidente Bolsonaro criou o programa Inovação Educação Conectada, para fornecer internet para 3 milhões de estudantes até o fim de 2019.

19. Foi feito pelo Governo Bolsonaro um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), que elevará o PIB do Brasil em US$5,2 bilhões em 15 anos.
20. O Governo Bolsonaro também conseguiu alcançar o histórico acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia, após 20 anos de negociações, o que representará um grande aumento da nossa produtividade e elevará o PIB brasileiro em US$ 87,5 a 125 bilhões de dólares em 15 anos."


Blog do Aluízio Amorim

Empresas escolhem anunciar na Fox News para mandar mensagens a Trump

Presidente acompanha programas do canal

Um destino comum para os anúncios direcionados é o matinal 'Fox & Friends', que costuma ser elogiado pelo presidente norte-americanoFlickr/White House - 31.ago.2018

PODER360

Empresas estão optando por anunciar na emissora de TV Fox News para enviar mensagens ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que costuma acompanhar alguns programas do canal. Muitas dessas propagandas, aliás, são veiculadas apenas em Washington D.C., sede do Executivo norte-americano.

As companhias avaliam que o canal é uma maneira mais eficaz de se comunicar com Trump. Em vez de tentar marcar uma reunião em particular, optam por transmitir seus desejos e descontentamentos em intervalos comerciais de programas que são notoriamente assistidos pelo presidente.

s relatórios de gastos com anúncios políticos da Fox, arquivados na Comissão Federal de Comunicações, mostram grandes investimentos em programas que têm a atenção de Trump.

Um destino comum para os anúncios direcionados é o matinal Fox & Friends. Seus anfitriões receberam ligações de Trump e fizeram entrevistas com o presidente, que costuma elogiar a atração para seus 64 milhões de seguidores no Twitter. O programa recebeu ao menos US$ 238.250 em anúncios políticos comprados no mercado de Washington, D.C., este ano, de acordo com a Advertising Analytics.

“Quando se trata de chegar a Trump ou enviar uma mensagem a ele, pode ser mais eficaz comprar anúncios na Fox News do que ter uma conversa real com ele ”, disse Nick Everhart, presidente da empresa de publicidade republicana Content Creative Media, à revista AdAge.

Everhart ainda afirmou que, o curioso, é ter certeza que o presidente estará assistindo programas como Fox&Friends. “O problema subjacente não é que essas pessoas decidiram comprar anúncios direcionados ao presidente. A questão é que o presidente obtém informações nesses programas”, completou.

OS ANÚNCIOS

Em 1 anúncio veiculado na emissora, feito por defensores da indústria petrolífera, trabalhadores de uma refinaria aparecem trabalhando enquanto uma voz ao fundo diz: “Presidente Trump, apenas você pode consertar isso”, em referência à possível isenção de requisitos para a compra de combustíveis feitos de milho e soja.

Já em outro, veiculado antes de visita do líder do Qatar a Trump, as companhias aéreas dos EUA, que acusam o país árabe de oferecer subsídios injustos, pediram ao presidente que o reprimisse. No vídeo, Trump aparece em discurso antigo dizendo: “Vamos enfrentar as trapaças”.

Os anúncios em busca de Trump não se limitam a tópicos de negócios. Depois que 1 atirador que defendia visões anti-imigrantes matou 22 pessoas em El Paso, Texas, o candidato presidencial democrata Julian Castro comprou 1 anúncio na Fox & Friends em Bedminster, Nova Jersey, onde Trump estava hospedado em um clube de golfe.

O comercial dizia que era “uma mensagem para @RealDonaldTrump em suas férias”. “Palavras têm consequências e nós já tivemos o bastante”, disse Castro.



Everhart, o executivo da empresa de publicidade, disse que a veiculação de um anúncio na Fox News “é superada apenas pelos comentários dos anfitriões e convidados da Fox News que conduzem a agenda do presidente e chamam sua atenção”.


Poder 360

Indústria envia carta a Paulo Guedes contra cumulatividade de impostos

Regime que compensa a cumulatividade de impostos pagos no processo produtivo teve a alíquota reduzida de 3% para 0,1%

Por Robson Bonin

Guedes: pedido de ajuda da indústria (Pedro Ladeira/Folhapress)

Em carta a Paulo Guedes, a CNI alerta para os efeitos negativos da redução da alíquota do Reintegra. O regime compensa a cumulatividade de impostos pagos no processo produtivo e teve a alíquota reduzida de 3% para 0,1% em maio de 2018.

Sem o Reintegra, as empresas brasileiras exportam tributos na contramão do que fazem as principais economias do mundo. Isso ocorre pois, ao longo da cadeia produtiva, as empresas brasileiras pagam impostos em cascata, o que gera cumulatividade e cria distorções.

Pesquisa da CNI com exportadores constatou que 83% das empresas brasileiras consideram o Reintegra relevante ou muito relevante.


Veja

Equipe do Ibama é alvo de tiros no Pará

Uma equipe do Ibama que estava acompanhada por agentes da Polícia Federal e da Força Nacional foi alvo de tiros nesta sexta-feira durante uma fiscalização do órgão no sudoeste do Pará.

Segundo a PF, o objetivo da ação criminosa era intimidar as operações na região. Durante a fiscalização, foi identificado um garimpo ilegal perto de uma área indígena.

Ninguém ficou ferido na troca de tiros entre a polícia e os garimpeiros, que se esconderam na mata. Não houve prisões.


O Antagonista

Smartphone Samsung Galaxy J4 Core 16GB Cobre 4G - Quad Core 1GB RAM Tela 6” Câm. 8MP + Selfie 5MP Dourado

Smartphone Samsung Galaxy J4 Core 16GB Cobre 4G - Quad Core 1GB RAM Tela 6” Câm. 8MP + Selfie 5MP

O Galaxy J4 Core da Samsung será o seu novo smartphone! Com seu estilo ostensivo e resistente, ele oferece design elegante e aderente com tela infinta de 6" e 7,9mm de espessura. Na cor preta, o aparelho tem câmera traseira com 8MP, frontal de 5MP com flash LED. E ainda possui a função “Front Beauty” para personalizar suas fotos com efeitos criativos, você pode compartilhar uma outra versão sua com seus amigos e familiares. O sistema operacional Android Go 8.1 garante mais desempenho para usar seu smartphone com eficiência e sem interrupções. Ele é otimizado para suportar aplicativos Go e de terceiros para que você esteja sempre à frente e no controle.Conta ainda com 16GB de armazenamento interno, 1GB de RAM, processador Quad-Core, tecnologia 3G/4G e é Dual Chip. O smartphone vem com Gerenciador Inteligente, que permite que você gerencie seus arquivos e limpe sua memória facilmente. Além disso, o otimizador de desempenho acelera seu smartphone suspendendo aplicativos inutilizados. E pra terminar, o Galaxy J4 Core possui uma bateria duradoura com capacidade de 3.300mAh que é suficiente para ser usada durante um dia inteiro. E pra te ajudar, o aparelho conta com recursos de economia de bateria que diminuem automaticamente os níveis de brilho enquanto gerencia o desempenho de aplicativos e do processador.



Link: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/p/smartphone-samsung-galaxy-j4-core-16gb-cobre-4g-quad-core-1gb-ram-tela-6-cam-8mp-selfie-5mp/2933506/

Presidente da Alemanha pede perdão à Polônia por vítimas da Segunda Guerra

Steinmeier também alertou contra retorno do "terror nacional-socialista" à Europa

Líderes prestaram homenagens às vítimas do conflito

Líderes prestaram homenagens às vítimas do conflito | Foto: Krzysztof Sitkowski / AFP / CP

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O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu neste domingo perdão às vítimas da agressão alemã de 1939, durante uma cerimônia em Wielun, enquanto seu equivalente polonês, Andrzej Duda aproveitou a comemoração para acusar a Rússia de "tendências imperialistas". "Me inclino diante das vítimas do ataque de Wielun. Me inclino diante das vítimas polonesas da tirania alemã. E peço perdão", afirmou Steinmeier, em alemão e polonês, na presença, entre outros, do presidente da Polônia, Andrzej Duda.

A Polônia foi duramente afetada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, quando perdeu seis milhões de habitantes, metade deles judeus. "Foram os alemães que cometeram um crime contra a humanidade na Polônia. Quem quiser fingir que acabou, que o reinado do terror nacional-socialista sobre a Europa é um acontecimento marginal da história alemã, julga a si mesmo", destacou Steinmeier. O chefe de Estado indicou referência à extrema-direita alemã. Um dos líderes do movimento, Alexander Gauland, afirmou recentemente que os anos do Terceiro Reich foram apenas um "excremento de ave" em um milênio alemão glorioso. "Não vamos esquecer. Queremos lembrar e vamos lembrar", acrescentou Steinmeier.

O presidente polonês Andrzej Duda afirmou que o fatídico ataque que iniciou a Segunda Guerra Mundial em Wielun no dia 1 de setembro de 1939 foi um "ato de barbárie e um crime de guerra". Duda também agradeceu a presença de Steinmeier em Wielun: "Estou convencido de que esta cerimônia entrará para a história da amizade polonesa-alemã". Os dois países atualmente são membros da União Europeia (UE) e da Otan.

O presidente polonês pronunciou, horas depois, seu principal discurso em Varsóvia, diante de cerca de 40 dirigentes estrangeiros, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Ele pediu para tirarem lições da Segunda Guerra para suas decisões atuais. "Durante os últimos tempos vemos, também na Europa, o retorno das tendências imperialistas, tentativas de modificar fronteiras à força e ataques contra os Estados", afirmou Duda, sem citar o nome da Rússia, mas referindo-se às operações militares da Rússia na Geórgia em 2008 e na Ucrânia em 2014. "Fechar os olhos não é uma boa solução para preservar a paz. Trata-se de um bom método para alentar personalidades agressivas, para lhes dar caminho livre para novos ataques", acrescentou.

Pence representou o presidente americano Donald Trump em Varsóvia. Ele decidiu ficar nos EUA diante da ameça do furacão Dorian. Durante seu discurso, o vice-presidente  reforçou a aliança entre Polônia e Estados Unidos, destacando em várias ocasiões sua forte identidade religiosa. Trump também parabenizou, no Twitter, "nossos amigos poloneses". "É um país fantástico com um povo fantástico".

"Oitenta anos depois da invasão da Polônia pelo exército nazista, devemos lembrar do incêndio da Segunda Guerra Mundial que devastou nossa Europa. Devemos nos envolver agora, mais que nunca, na luta pela paz e por nossos valores", tuitou o presidente francês Emmanuel Macron, representado em Varsóvia pelo primeiro-ministro Edouard Philippe.

A agressão alemã começou com os bombardeios navais à guarnição de Westerplatte, na costa del Báltico, e aéreos à pequena cidade de Wielun. O ataque aconteceu uma semana depois da assinatura de um pacto secreto, o chamado acordo Ribbentrop-Molotov, entre a Alemanha nazista e a União Soviética para dividir a Europa entre ambas. "Vi mortos, feridos... Fumaça, barulho, explosões. Tudo queimava", recordou uma testemunha do bombardeio, Tadeusz Sierandt, hoje com 88 anos.

Também na manhã deste domingo, o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki e o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, estiveram em Westerplatte para recordar o combate desesperado de um pequeno grupo de poloneses na cidade de Gdansk, bombardeada por um navio de guerra alemão. Timmermans ressaltou a necessidade de demonstrar gratidão por aqueles que lutaram pela liberdade e insistiu que "trabalhar pela tolerância é algo bom". A Segunda Guerra Mundial deixaria entre 40 e 60 milhões de mortos, incluindo seis milhões de judeus, a maioria vítimas do Holocausto cometido pelos nazistas alemães.


AFP e Correio do Povo


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Especialistas discutem desafios para vencer fake news sobre vacinação

Tema será debatido na Jornada Nacional de Imunização que ocorre entre 4 e 7 de setembro, em Fortaleza

Tema será debatido na Jornada Nacional de Imunização que ocorre entre 4 e 7 de setembro, em Fortaleza

Tema será debatido na Jornada Nacional de Imunização que ocorre entre 4 e 7 de setembro, em Fortaleza | Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil / CP

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Nas mais de 100 notícias falsas desmentidas pelo Ministério da Saúde em um ano de combate a fake news e boatos que circulam na internet, as vacinas se destacam como um dos principais assuntos. O ataque à credibilidade da imunização fornecida pelo serviço público preocupa especialistas e será o principal tema discutido na Jornada Nacional de Imunização, entre os dias 4 e 7 de setembro, em Fortaleza, no Ceará. Em um balanço divulgado no último dia 27, o Ministério da Saúde revelou que respondeu 11,5 mil dúvidas recebidas no Whatsapp (61) 99289-4640, número criado exclusivamente para verificar se informações que circulam nas redes sociais são verdadeiras. Entre vídeos, textos e imagens, os conteúdos incluem relatos sem provas, pesquisas científicas derrubadas há décadas e argumentos sem fundamentação sobre falsos efeitos colaterais das vacinas.

Uma das mensagens que viralizou no Whatsapp chega a afirmar que a vacina para gripe causa "buraco no braço" e outra retoma a já amplamente desmentida relação entre vacinas e autismo. A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balalai, conta que a jornada receberá especialistas brasileiros, representantes de outros países e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A médica aponta a facilidade de disseminação de informações e a descrença da população nas instituições como o cenário que estimula o agravamento do problema. "É preciso que a gente esteja atento. A gente precisa entender que o trote virou uma coisa fácil. Antigamente, você pegava o telefone, fazia uma brincadeira, dava um trote na pessoa que estava atendendo, e isso acabava ali. Agora, isso se espalha com uma facilidade enorme", diz a médica. "O problema hoje não é o antivacinismo.

O antivacinismo é muito pequeno ainda na América Latina e no Brasil. A gente tem, sim, boatos e fake news, mas isso é em todas as áreas". Epidemiologista da Fundação Getúlio Vargas, Claudio Struchiner acredita que a volta da incidência de doenças como o sarampo pode estar relacionada ao impacto de informações falsas que circulam nas redes sociais sobre vacinas. "Quando se pergunta porque essas coberturas vacinais não conseguem atingir os níveis que eram atingidos no passado, começam a surgir uma série de hipóteses, e, entre elas, a difusão de notícias falsas de várias naturezas", diz ele, que lembra que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a ser, no passado, um dos que disseminou informações desmentidas de que múltiplas aplicações de vacinas poderiam estar relacionadas a casos de autismo. Depois de eleito, Trump não voltou a fazer essas afirmações, mas a informação continua a se espalhar e foi uma das que o Ministério da Saúde desmentiu ao longo do último ano.

Boato ou Fake News?

As mensagens com informações falsas sobre vacinas que circulam nas redes sociais têm vários formatos. Professor e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), Igor Sacramento explica que é importante separar os boatos das fake news propriamente ditas, que são textos que simulam as técnicas jornalísticas para apresentar informações falsas com aparência de credibilidade e enganar os leitores. Já os boatos costumam ser relatos anônimos, que circulam sem assinatura e contam supostas experiências pessoais de formas enviesadas, levantando suspeitas e conclusões sem fundamento.  Quando as pessoas recebem essas mensagens enviadas por amigos, familiares ou outros conhecidos próximos, elas ganham mais credibilidade. "Tem uma questão que é da intimidade.

A confiança no contexto contemporâneo tem muito a ver com intimidade. Se eu recebo uma informação de Whatsapp de um amigo, de um parente, isso tem um valor maior do que a informação científica, do que o site do Ministério da Saúde ou da Fiocruz", diz o pesquisador. Ele aponta que uma estratégia eficaz para dar credibilidade à imunização já utilizada no Brasil foi mostrar autoridades se vacinando, como foi feito no contexto de combate aos boatos contra a vacina de gripe. "Depois disso, a gente percebeu um aumento muito grande nas taxas de vacinação. É a questão da experiência. Não adianta o ministro falar sobre vacina. Teve que ir lá, pegar o braço dele, e ele se vacinar em rede nacional".  

Notícias velhas como as relacionadas à pesquisa de 1998, que ligava vacinas ao autismo, são outra forma de induzir a enganos, já que quem as lê desconhece que a pesquisa escrita sobre o tema foi contestada, derrubada e removida da revista científica que as publicou. "Em alguns casos, a notícia não é totalmente fake, mas tem problemas de apuração e em como a matéria foi feita", diz o pesquisador. Ele diz que concorda que há uma crise de credibilidade de instituições como o Estado, a ciência e o jornalismo, que cria o cenário ideal para a difusão desses conteúdos falsos. Além da falta de informação e da desconfiança, Igor Sacramento afirma que há um movimento organizado antivacinas, que no Brasil assume características próprias. Enquanto em países europeus militantes antivacinas estão mais munidos de críticas à indústria farmacêutica e à mercantilização da saúde, descreve ele, no Brasil há um entrelaçamento dessas ideias com uma revolta contra o Estado e a corrupção, além de elementos religiosos. "Na minha pesquisa, em centros de saúde no Rio de Janeiro, era muito comum pessoas me dizerem que pastores diziam para não se vacinar, para acreditar em Deus e orar. Isso me preocupou muito", conta Igor, que defende que é preciso ouvir esses relatos sem preconceito, inclusive para encontrar formas de realizar campanhas de vacinação com líderes evangélicos. "Esses pastores precisam se tornar líderes de opinião para o SUS, e não contra o SUS. Líderes carismáticos conseguem mobilizar massas. É preciso criar estratégias de comunicação articuladas com esses locais também, e não dizer que eles são ignorantes. Esse é o maior erro".  Como os locais de circulação das notícias falsas são principalmente as redes sociais, o pesquisador defende que esses espaços sejam ocupados por informações qualificadas e corretas, produzidas de forma que possam viralizar como as fake news. "É fundamental ter armas pra isso, ter investimento em pessoal e tecnologia para poder criar conteúdo. É fundamental que a gente aprenda a fazer algo viralizar", alerta ele. O pesquisador pondera que é preciso considerar que apesar do acesso ao Whatsapp, muitos brasileiros ainda estão limitados por pacotes de internet e celulares com configurações restritas. "É muito comum que as pessoas compartilhem conteúdo sem poder abrir, porque não têm crédito suficiente".


Agência Brasil e Correio do Povo

Itamaraty fecha cinco embaixadas brasileiras no Caribe


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Recadastramento biométrico perto do fim em quatro cidades gaúchas, faltam 13 mil eleitores

Prazo em Igrejinha termina na quarta-feira, na próxima semana, encerra-se em Charqueadas, Casca e Getúlio Vargas

Cadastramento biométrico obrigatório ocorre em cidades gaúchas

Cadastramento biométrico obrigatório ocorre em cidades gaúchas | Foto: Guilherme Testa

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Com repórteres Agostinho Piovesan, Luiz Sérgio Dibe e Stephany Sander

Na próxima quarta-feira encerra-se o período de recadastramento pelo sistema de biometria dos eleitores de Igrejinha. Na semana que vem, o prazo terminará em Charqueadas, Casca e Getúlio Vargas. Porém, cerca de 13 mil eleitores ainda precisam fazer a biometria nessas cidades.

Em Igrejinha, mesmo com audiências públicas, distribuição de material em escolas e locais de circulação dos eleitores, ainda faltam ao menos três mil cadastros biométricos. “Desde março estamos convocando a população. Tivemos a visita da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), desembargadora Marilene Bonzanini, para incentivar a população, e surtiu efeito. Tínhamos uma média de 50 atendimentos por dia, que passou para mais de 170. Mesmo assim, ainda faltam muitos eleitores”, diz a chefe do cartório Kelly Vanessa Stobbe.

Em Charqueadas, apenas neste mês de agosto, foram 5 mil atendimentos realizados no Cartório Eleitoral, segundo o chefe da unidade Luciano França de Brito. “Estamos com os agendamentos lotados e teremos plantão no final de semana, que é o último antes do prazo final da biometria”, explica, destacando que faltam cerca de 5 mil eleitores. “Já temos 63% do total de votantes com o cadastramento biométrico realizado”, finaliza Brito.

No Norte do Estado, o Cartório Eleitoral de Getúlio Vargas intensifica a mobilização dos eleitores. O município possui 13.244 eleitores e aproximadamente 9 mil realizaram o procedimento. Segundo o chefe do cartório, Luiz Fernando Brustolin, a procura cresceu nos últimos dias. Inclusive, o cartório estará aberto no próximo final de semana das 13h às 18h.

Em Casca, no Planalto Médio, a 138ª Zona Eleitoral já procedeu o cadastramento biométrico de aproximadamente 6,5 mil dos 7.598 eleitores. A chefe do cartório, Laura Vieira, disse que nos últimos dias a procura das pessoas aumentou. “Estamos sensibilizando os eleitores a se apressarem e não deixarem para a última hora realizarem o cadastramento e para isso utilizamos os meios de comunicação”, afirmou. O Cartório atende das 10h às 17h.

TRE alerta para importância da biometria

Apesar das mobilizações, atingir a totalidade dos eleitores ainda é desafio nos municípios. A preocupação é que, sem o recadastramento, um contingente significativo de cidadãos ficará com os direitos civis restringidos. “Quem não cumpre o recadastramento tem o título eleitoral cancelado. Fica impedido de votar, de prestar concurso público, de obter passaporte e de negociar financiamentos com agente financeiro público”, explica o coordenador de Gestão de Tecnologia da Informação do TRE-RS, Martinho Marchi.

Ele alerta, ainda, para o fato de que aqueles eleitores que deixarem de participar do recadastramento no período das ações promovidas pela Justiça Eleitoral em seus municípios, provavelmente, enfrentarão maiores dificuldades de fazê-lo no período em que os cartórios eleitorais estarão atuando sem a estrutura especial da biometria.

Destaca que, durante a ação intensiva, o tempo de espera é mínimo, pois há disponibilidade de pessoal e equipamento para o serviço, que costuma demorar entre 10 e 15 minutos. “São registradas imagens de todas as impressões digitais, uma fotografia do rosto e a assinatura do eleitor são gravadas. Basta levar um documento de identidade com foto e um comprovante de domicílio atualizado. Quem comparecer dentro do prazo será melhor atendido”, informa o coordenador do TRE-RS.

Recadastramento no Rio Grande do Sul

O recadastramento teve início em outubro de 2015 no Rio Grande do Sul. Para fazê-lo, os eleitores devem procurar a Justiça Eleitoral para o alistamento, revisar dados ou mudar seu domicílio e ter seus dados biométricos coletados.

Além desse recadastramento regular, que acontece sempre que o eleitor espontaneamente procura atendimento, também está sendo utilizado, para concluir o processo de coletas dos dados biométricos em determinados municípios, o mecanismo de revisão do eleitorado.

Nesses casos, o TRE fixou uma data final até a qual o eleitor é obrigado a comparecer sob pena de ter seu título cancelado. Até as eleições de 2018 este processo havia sido concluído em 426 municípios. Para as eleições 2020 serão mais 50, conforme datas da tabela abaixo. Nos demais 21 municípios, incluindo a capital, o eleitor já pode fazer sua biometria, mas o prazo final será março/2022. Mais informações aqui.


Correio do Povo