quarta-feira, 17 de julho de 2019

Há 50 anos, astronautas decolavam para conquistar a Lua

Missão mudaria a forma como a humanidade concebe seu lugar no Universo

Tripulação da Apollo 11: Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E.

Tripulação da Apollo 11: Neil A. Armstrong, Michael Collins e Edwin E. "Buzz" Aldrin | Foto: Nasa / Divulgação / CP

Há 50 anos, em 16 de julho de 1969, três astronautas americanos decolaram da Flórida rumo à Lua em uma missão que mudaria a forma como a humanidade concebe seu lugar no Universo. Dois dos três tripulantes, Buzz Aldrin, 89 anos, e Michael Collins, 88 anos, se encontrariam nesta terça-feira na mesma plataforma de lançamento, em uma cerimônia que marcaria o início de uma semana de comemorações da missão Apolo 11. Seu comandante, o primeiro homem a pisar na lua, Neil Armstrong, morreu em 2012.

Sua espaçonave levou quatro dias para chegar à Lua antes que o módulo lunar, conhecido como "Eagle", tocasse a superfície do satélite em 20 de julho de 1969. Armstrong deixou a cápsula e às 02h56min GMT. Em 21 de julho de 1969, à noite nos Estados Unidos, e de madrugada na Europa, ele pisou na lua. Collins permaneceu em órbita lunar no módulo de comando Columbia, o único meio de transporte que os astronautas tinham para retornar à Terra.

"Eles sabiam, eu sabia, que se não conseguissem decolar por alguma razão, eu não poderia fazer nada a respeito. A Columbia não tinha nenhum trem de pouso, eu não poderia descer e resgatá-los", contou aos jornalistas em maio passado. Aldrin tem sido relativamente mais esquivo com a imprensa, embora tenha participado de alguns eventos como uma festa de gala no último sábado na Califórnia, para a qual a entrada mais barata custava US$ 1.000. Ativo no Twitter e sempre usando meias com a bandeira americana, Aldrin sofreu problemas de saúde e familiares que culminaram em março passado com uma trégua na disputa judicial com seus filhos sobre suas finanças. Apenas quatro dos 12 homens que viajaram para a Lua durante as missões Apolo ainda estão vivos.


AFP e Correio do Povo


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Giro Veja: STF suspende investigação contra Flávio Bolsonaro

Stream ao vivo realizado há 16 horas

O Supremo Tribunal Federal decretou a suspensão da investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, no caso Queiroz. A decisão, do ministro Dias Toffoli, impede o andamento de inquéritos baseados em compartilhamentos e dados bancários sem autorização judicial. Ela vale para todo o país e se estende para qualquer pessoa investigada na mesma situação do filho do presidente. O caso também envolve o ex-assessor do parlamentar, Fabrício Queiroz, que trabalhou no gabinete de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2018. No ano de 2016, Queiroz movimentou mais de um milhão de reais na própria conta bancária, com depósitos e saques considerados atípicos pelo Coaf.
Giro Veja também destaca a posse de Gustavo Montezano como presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento. Ele afirmou que a primeira meta é explicar a "caixa-preta" do BNDES, defendida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Como "caixa-preta", o presidente se refere a contratos feitos durante os governos petistas com países como Cuba e Venezuela, por exemplo.

Instagram sofre instabilidade em celulares com iOS e Android

Rede social apresenta falhas, nesta terça (16). Quando usuário tenta utilizar a câmera dos Stories ou deslizar pelo feed, a mídia fecha sozinha

Stories apresentam problemas nesta terça-feira

Stories apresentam problemas nesta terça-feira | Foto: Loic Venance / AFP

O Instagram passa por instabilidade nesta terça-feira (16). O problema afeta os usuários dos smartphones com os sistemas Android e iOS.

A falha está relacionada à câmera quando o usuário faz registros nos Stories e ou navega pelo feed. Nesses casos, os usuários relataram que a rede social fecha sozinha.

Segundo o site Downdetector, que monitora serviços de falhas na Internet, o pico de reclamações começou por volta de meio-dia. A instabilidade afeta países como Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Reino Unido.

O R7 entrou em contato com o Instagram, que informou que ainda está investigando a causa da falha.


R7 e Correio do Povo


MUNDO

Ex-presidente do Peru é preso nos EUA após pedido de extradição por corrupção

Aneel aprova redução de tarifa da luz de distribuidoras de nove municípios do RS

Clientes atendidos por Demei, Eletrocar e Muxenergia pagam conta mais baixa a partir de segunda-feira

Mais de 100 mil unidades são atendidas por empresas

Mais de 100 mil unidades são atendidas por empresas | Foto: Marcelo Casal Jr / ABr / Divulgação CP

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira a redução nas tarifas de energia elétrica de três distribuidoras do Rio Grande do Sul. A decisão beneficia clientes do Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), das Centrais Elétricas de Carazinho S.A (Eletrocar) e da Muxfeldt Marin & Cia Ltda (Muxenergia). Os novos percentuais vão entrar em vigor na próxima segunda-feira.

Para os consumidores atendidos pela Demei, a redução média na tarifa será de 9,18%. Para os consumidores residenciais, a redução alcançará o percentual de 9,22%. Consumidores atendidos na alta tensão, como as indústrias, terão redução de 9,18%. Já os atendidos na baixa tensão terão uma diminuição de 9,19% nas contas. A empresa atende 33,2 mil unidades consumidoras no município de Ijuí.

No caso da Eletrocar, a redução terá efeito médio de 5,33%. Para os consumidores residenciais, será aplicado o percentual de redução de 7,15%. Para os consumidores da alta tensão, a diminuição será de 3,69% e a baixa tensão, de 6,01%. A Eletrocar atende 37,7 mil unidades consumidoras nos municípios de Carazinho, Coqueiros do Sul, Chapada, Santo Antônio do Planalto, Colorado e Selbach (RS).

A Aneel aplicou ainda uma redução média de 5,46% para os consumidores de Mux Energia. Para os consumidores residenciais, o efeito médio será de 6,41%. Já para os atendidos na baixa tensão, a redução será de 6,24% e de 4,34% para os atendidos na alta tensão, como as indústrias. A empresa atende 11,7 mil unidades consumidoras nos municípios de Tapejara e Ibiaçá.

Variação

De acordo com a a Aneel, ao calcular os valores das tarifas é considerada a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo também leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. "Nos casos da Demei e da Eletrocar, os índices aprovados foram mais impactados pela redução dos custos de aquisição de energia. Já para a Mux Energia, o fator que mais contribuiu foi a redução do valor cobrado para pagamento dos encargos setoriais, destaque para a quitação do empréstimo da Conta ACR e a retirada da CDE Decreto da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)", informou a Agência.

Reajuste

Já para os consumidores atendidos pela Hidropan Distribuição de Energia S/A, a agência aprovou reajuste tarifário com aumento médio de 7,25%. A empresa atende 18,6 mil unidades consumidoras localizadas nos municípios de Panambi e Condor no Rio Grande do Sul. Para os consumidores residenciais, o efeito médio será de  5,19%. Nas tarifas de alta tensão o reajuste será de  10,47% e de 5,51% na baixa tensão.


Agência Brasil e Correio do Povo

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Cláudia Araújo é empossada vereadora de Porto Alegre

Comerciante ingressou no lugar de Nelcir Tessaro, que teve o mandato cassado

Cláudia foi empossada vereadora nesta terça-feira

Cláudia foi empossada vereadora nesta terça-feira | Foto: Tonico Alvares / CMPA / CP

A suplente Cláudia Araújo (PSD) tomou posse, nesta terça-feira, como vereadora da Câmara Municipal de Porto Alegre. A cerimônia ocorreu no gabinete da presidência da Casa, no fim da manhã, a um dia do início do recesso legislativo. Cláudia entra no lugar de Nelcir Tessaro (DEM), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral na semana passada, por infidelidade partidária.

Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou procedente um recurso do PSD, que pediu o mandato de Tessaro de volta. Ainda na legenda, ele ficou como segundo suplente ao receber 2.447 votos nas eleições de 2016. Dois anos mais tarde, trocou o PSD pelo DEM e assumiu o cargo de vereador com a renúncia de Thiago Duarte – que elegeu-se deputado estadual – e a morte do vereador Tarciso Flecha Negra.

O TRE-RS decidiu por unanimidade pela cassação do mandato. Tessaro afirmou que irá recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cláudia Araújo é comerciante e fundadora da Associação Beneficente Amor ao Próximo, que apoia ações de proteção a idosos, crianças em situação de vulnerabilidade social, moradores de rua e pessoas com deficiência. Uma das principais bandeiras da ONG é a sustentabilidade. Ela computou 2.078 votos em 2016.


Correio do Povo

FaceApp pode abrir porta para abusos com dados dos usuários

Política de privacidade do FaceApp diz que informações colhidas podem ser compartilhadas com "anunciantes parceiros"

Aplicativo ficou popular por imagens de pessoas em versões mais velhas, virais nas redes sociais

Aplicativo ficou popular por imagens de pessoas em versões mais velhas, virais nas redes sociais | Foto: Reprodução / CP

Nos últimos dias, imagens de pessoas em versões mais velhas delas mesmas viraram a nova febre das redes sociais no país. O responsável por isso foi o aplicativo Faceapp, ferramenta para edição e aplicação de filtros a imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros. Contudo, seu funcionamento e suas normas internas podem abrir espaço para abusos no uso e compartilhamento dos dados de seus usuários.

O FaceApp está disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o sistema operacional Android) e Apple Store (para o sistema operacional iOS). Na loja Play Store no Brasil estava listado em julho como o principal aplicativo na categoria gratuitos. Com nota 4,5 de 5, no momento da publicação desta reportagem, o app chegava perto de 1 milhão de downloads.

O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de filtros. Nos modelos de edição há possibilidades de mudar cores do cabelo, aplicar maquiagem ou estilos de barba e bigode, entre outros. O sistema de inteligência artificial do app informa que pode encontrar "o melhor estilo para você".

Política de privacidade

A política de privacidade do app traz informações sobre quais dados são coletados e quais são os usos possíveis. Segundo o documento, são acessados as suas fotos e "outros materiais" quando você posta. Quais outros materiais? O documento não detalha. A empresa adota serviços de análise de dados (analytics) de terceiros para "medir as tendências de consumo do serviço". O que isso significa? Não fica claro.

"Essas ferramentas coletam informação enviada pelo seu aparelho ou por nosso serviço, incluindo as páginas que você acessa, add-ons e outras informações que nos auxiliam a melhorar o serviço", diz o documento. São utilizados também mecanismos de rastreamento como cookies, pixels e beacons (que enviam dados sobre a navegação para a empresa e parceiros dela).

As informações "de log" também são enviadas, como quando o indivíduo visita um site ou baixa algo deste. A empresa também insere mecanismos para identificar que tipo de dispositivo você está usando, se um smartphone, tablet ou computador de mesa. Podem ser veiculados anúncios por anunciantes parceiros ou instalados cookies dessas firmas. Por meio dessas tecnologias a sua navegação passa a ser totalmente rastreada. Segundo a empresa, contudo, esse volume de informação é reunido sem que a pessoa seja identificada. "Nós coletamos e usamos essa informação de análise de forma que não pode ser razoavelmente usado para identificar algum usuário particular", informa o app.

As políticas de privacidade afirmam que a informação não é vendida ou comercializada, mas listam para quem a informação reunida pode ser compartilhada para as empresas do grupo que controla o Faceapp, que também poderão utilizá-las para melhorar os seus serviços. Também terão acesso empresas atuando na oferta do serviços, que segundo o documento, o farão sob "termos de confidencialidade razoáveis". O que são termos razoáveis? O usuário não tem como saber.

O compartilhamento poderá ser feito para anunciantes parceiros. Se a empresa for vendida, ela poderá repassar as informações aos novos acionistas ou controladores. De acordo com o documento, mudanças nos termos podem ser feitas periodicamente, sem obrigação de aviso aos usuários. Assim, a empresa possui um leque amplo de alternativas de compartilhamento sem que o usuário saiba quem está usando suas informações e para quê.

Riscos

A diretora da organização Coding Rights, Joana Varon, avalia que o uso do app traz uma série de riscos e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países, inclusive o Artigo 11º do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965).

Joana considera a política de privacidade do FaceApp muito permissiva, uma vez que não é possível saber quais dados serão utilizados, como e por quais tipos de empresas.

Entretanto, ela acrescenta que certamente a empresa responsável e seus "parceiros" trabalham os registros reunidos para alimentar sistemas de reconhecimento facial, uma vez que o app gera um poderoso banco de dados, não só de fotos dos usuários como de outras pessoas para as montagens (como de amigos ou de celebridades).

Ela diz que isso resulta em um problema grave, uma vez que as tecnologias de reconhecimento facial têm se mostrado abusivas, como nas aplicações de segurança pública. As preocupações levaram cidades a banir esse tipo de recurso, como San Francisco, nos Estados Unidos, ou São Paulo, que proibiu o uso da tecnologia no metrô.

"As pessoas ficam empolgadas mas no fim tem uma finalidade muito além do que só essa brincadeira, que nem é tão clara. É claro que imagens estão sendo utilizadas para aperfeiçoar o reconhecimento facial, tecnologia que tem se mostrado totalmente nociva. Não é só identificação de pessoas, mas do humor e outras características que não são comuns a outros tipos de dados biométricos, como digital", explica.

Venda de dados

Para Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, é possível que essas imagens acabem sendo empregadas em usos problemáticos. "Por utilizar inteligência artificial para fazer as modificações a partir do reconhecimento facial, a empresa dona do app pode vender essas fotos para empresas desse tipo, além desses dados facilmente caírem nas mãos dos cibercriminosos e serem utilizados para falsificar nossas identidades", diz.

Assolini diz que os usuários devem tomar cuidado sobre como disponibilizam suas imagens para reconhecimento facial ou até mesmo publicamente. "Temos que entender essas novas maneiras de autenticação como senhas, já que qualquer sistema de reconhecimento facial disponível a todos pode acabar sendo usado tanto para o bem quanto para o mal".

Dados expostos

Na opinião do coordenador do grupo de pesquisa Estudos Críticos em Informação, Tecnologia e Organização Social do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Arthur Bezerra, o argumento da parte de muitos usuários de que não haveria problemas no FaceApp, uma vez que os dados das pessoas já estão expostos na internet não procede.

"Embora plataformas como o Google e o Facebook tenha uma enorme gama de dados sobre nós, cada empresa busca formar seu banco de dados. E o FaceApp é desenvolvido por uma empresa russa, então quando você faz o download, você está compartilhando suas informações com uma nova companhia que você não sabe qual é. Se eu dissesse por alguém para me dar a senha do Facebook, a pessoa provavelmente não daria, pois todo mundo tem uma dimensão privada da sua vida", disse.

Polêmicas

Modas como a do FaceApp já levantaram preocupações antes. Foi o caso do desafio dos 10 anos, que virou febre no Facebook no início do ano e provocou questionamentos pela alimentação de sistemas de reconhecimento facial. No ano passado, o Ministério Público abriu um inquérito para saber se a adoção dessa tecnologia pelo Facebook violava ou não a legislação.

Iniciativas em diversos países - como Estados Unidos, China e Rússsia - vêm sendo criticadas por defensores de direitos dos usuários. Empresas do setor, como a Microsoft, chegaram a pedir publicamente a regulação dessas soluções técnicas. No Brasil, o início da aplicação desses recursos pelo Sistema de Proteção ao Crédito no ano passado também foi acompanhado de receios.


Agência Brasil e Correio do Povo

Antônio Fagundes: 'É obrigação do governo patrocinar a cultura'

Publicado em 16 de jul de 2019

Ator fala sobre leis de incentivo, seu espetáculo 'Baixa Terapia', que vai chegar ao número de 250.000 espectadores, e sobre próximo papel em novela.
O convidado desta semana do Páginas Amarelas é o ator Antônio Fagundes, veterano com décadas de carreira no cinema, teatro e televisão. Na entrevista ao repórter João Batista Jr., ele fala sobre seu espetáculo Baixa Terapia, que já foi apresentado mais de 300 vezes por 27 cidades brasileiras, três dos Estados Unidos e nove de Portugal. A peça, atualmente em cartaz no Tuca, o Teatro da Universidade Católica de São Paulo, vai chegar ao impressionante número de 250.000 espectadores.
Fagundes comenta sobre a dificuldade, enfrentada por muitos produtores culturais, de se estrear uma peça e sobre patrocínios e leis de incentivo à cultura. O ator afirma que não usa e não gosta de usar a Lei Rouanet, mas defende que o governo deve, sim, patrocinar a cultura. "Algumas coisas dependem mesmo da participação do governo", diz. "Uma Pinacoteca, por exemplo, não pode ser mantida só com o preço de bilheteria e eu acho que não deve nem ser cobrado ingresso para o público ver grandes exposições. Quando a gente fala de cultura, parece que a gente se limita a cinema, teatro. Mas não é só isso: tem o circo, a dança."
O ator também fala sobre o papel de dono de uma editora de livros na novela Bom Sucesso, que estreia na faixa das 7 na Globo no próximo dia 29, e sobre sua paixão por leitura. "Eu não empresto livros, eu dou. O livro, uma vez que você leu, é seu. Tenho ciúmes, então eu compro outro exemplar e dou (para as pessoas)."

Bolsonaro diz que vestibular específico para transgêneros será anulado

Unilab havia anunciado edital com 120 vagas em 15 cursos presenciais em três campis

Jair Bolsonaro informou em seu Twitter que reitoria da Unilab

Jair Bolsonaro informou em seu Twitter que reitoria da Unilab "se posicionou" após intervenção | Foto: Marcos Corrêa / PR / Palácio do Planalto / CP

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, por meio de sua conta no Twitter, que a Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal de ensino, vai suspender e cancelar o vestibular específico para transgêneros e intersexuais. O processo seletivo havia sido anunciado na semana passada, com a oferta de 120 vagas em cursos de graduação presencial nos campi da universidade nos estados do Ceará e da Bahia.

"A Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Federal) lançou vestibular para candidatos TRANSEXUAIS, TRAVESTIS, INTERSEXUAIS e pessoas NÃO BINÁRIAS. Com intervenção do MEC, a reitoria se posicionou pela suspensão imediata do edital e sua anulação a posteriori", tuitou o presidente, sem dar mais detalhes.

A seleção seria a primeira nessa modalidade em todo o país. Do total de vagas, 69 seriam para o Ceará nos seguintes cursos de graduação: administração pública (cinco), agronomia (duas), antropologia (10), ciências biológicas (duas), enfermagem (seis), história (10), humanidades (10) letras/língua inglesa (uma), letras/língua portuguesa (três), matemática (três), pedagogia (oito), química (quatro) e sociologia (cinco). Para a Bahia estavam reservadas 51 vagas nos cursos de ciências sociais (oito), história (oito), humanidades (oito), letras/língua portuguesa (nove), pedagogia (oito) e relações internacionais (10).

Segundo a Unilab, o ingresso desses novos estudantes estava previsto para o segundo semestre. O público-alvo eram candidatos transexuais, travestis, pessoas não binárias e intersexuais, que tivessem concluído o ensino médio. As categorias são definidas segundo glossário da Organização das Nações Unidas (ONU). O processo seletivo incluiria uma "autodeclaração de identidade", que seria confirmada por alguma instituição LGBT indicada pela universidade.

Lei de Cotas

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC) confirmou ter questionado a legalidade do processo seletivo da Unilab via Procuradoria-Geral da República (PGR).

O motivo seria o fato de a Lei de Cotas não prever vagas específicas para o público-alvo pretendido por esse vestibular. "O Ministério da Educação questionou a legalidade do processo seletivo na Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), via Procuradoria-Geral da República. A motivação se deu pelo fato de que a Lei de Cotas não prevê vagas específicas para o público-alvo do citado vestibular."

Além disso, segundo o MEC, faltou parecer, por parte da universidade, sustentando a legalidade da iniciativa. "A universidade não apresentou parecer com base legal para elaboração da política afirmativa de cotas, conforme edital lançado na semana passada. Por esta razão, a Unilab solicitou o cancelamento do certame."

Repercussão

Em nota, a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Keila Simpson, criticou a suspensão do vestibular. Segundo ela, citando uma pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cerca de 82% da população trans no país sofrem com problemas de evasão escolar.

"A população de travestis e transexuais é hoje um dos grupos que mais sofre discriminação na sociedade e vem sendo vulnerabilizada pela falta de políticas públicas que garantam acesso a direitos básicos. E a educação é um deles. Não há razão para o governo interferir em um processo deste porte tendo em vista que as instituições de ensino superior têm autonomia para estabelecer seus próprios mecanismos de acesso", afirmou.


Agência Brasil e Correio do Povo

Moradores de rua recebem atendimento e agasalhos em Porto Alegre

Projeto Anjos da Madrugada distribuiu cobertores e alimentos na noite desta terça-feira

Mais de 100 voluntários atuaram na distribuição de cobertores e refeições

Mais de 100 voluntários atuaram na distribuição de cobertores e refeições | Foto: Fabiano do Amaral

As pessoas em situação de rua de Porto Alegre tiveram uma noite de atenção especial nesta terça-feira, quando uma ação realizada pelo projeto Anjos da Madrugada entregou alimentos e prestou uma série de atendimentos na Praça Montevideo em frente ao prédio da prefeitura. A medida, que faz parte da Campanha do Agasalho organizada pelos voluntários, começou às 21h e distribuiu 200 cobertores, assim como 150 marmitas. Afora isso, também foram disponibilizados serviços como cortes de cabelo, assistência jurídica e médica. Um ônibus estacionado no local atendia a população oferecendo curativos, testes de HIV e Sífilis. Em outra das 12 tendas, os atendidos podiam cortar o cabelo de graça.

Também foi realizada uma palestra de orientação profissional, com objetivo de apresentar formas de sair da rua. Ações como esta se repetiram em diversas cidades do estado e do país, e fazem parte do projeto social da Igreja Universal, organizado pelo EVG, grupo de evangelização da instituição. O projeto Anjos da Madrugada é um dos realizados pelo grupo, e há mais de 10 anos atua distribuindo alimentos e roupas à pessoas em situação de rua em todo país. Em Porto Alegre, a distribuição ocorre às terças-feiras, sempre na Praça Montevideo. A cada semana, cerca de 200 pessoas são atendidas pela ação. Em razão da chegada do frio, a atividade desta semana foi ampliada para abrir a Campanha do Agasalho do grupo. As doações foram, e seguem sendo recolhidas nas sedes da Igreja Universal.

Coordenador estadual do EVG, o pastor Neto Belem, ressalta que o principal objetivo das atividades semanais é que as pessoas saiam das ruas. ““O Anjos da Madrugada é um projeto social da Igreja Universal, uma forma de trazermos essas pessoas para perto e apresentar a elas a única pessoa que pode ajudá-las, que é Deus. Ele nasceu não somente para entregar uma roupa, um alimento, mas para tirar eles da rua. A nossa intenção é, orientando e conversando, trazer essas pessoas para a sociedade novamente.”

Belem atua há cinco anos no Rio Grande do Sul e se mostra preocupado com o crescimento da população de rua neste período. “Num período de cinco anos houve um crescimento da população de rua. Por incrível que pareça, temos aproximadamente cinco mil moradores de rua só em Porto Alegre, e que muitas vezes são desprezados.”
O pastor considera o trabalho espiritual fundamental para que as atividades tenham efetividade e para que as pessoas saíam das ruas. “Através de um atendimento social e espiritual temos conseguido encontrar resultados positivos. Há muitos ex-moradores de rua que são voluntários ajudando no projeto, então é gratificante fazer isso.”

Mais de 100 voluntários participaram da Campanha do Agasalho dos Anjos da Madrugada, entre elas o Bispo Guaracy Santos, que fez uma oração inicial com os participantes.
Também foram realizadas oficinas de capacitação em confeitaria, empreendedorismo e de alfabetização. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) fez a doação de 50 cobertores para colaborar para o projeto, que segue recebendo doações ao longo do inverno.


Correio do Povo


CIDADES

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POLÍCIA

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INTER

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GRÊMIO

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GRE-NAL

Ingressos para a torcida do Grêmio começam a ser vendidos na quarta

Entradas serão adquiridas por site

BRASILEIRÃO

Anderson Daronco será o árbitro do Gre-Nal de sábado

NATAÇÃO

Brasileira Ana Marcela Cunha é tetracampeã mundial de maratonas aquáticas

FUTSAL

De luto, Liga Gaúcha cancela rodada do fim de semana

RS

Faccioli defende a abertura de novos centros de triagem