terça-feira, 16 de julho de 2019

ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Marcio Coimbra - EMBAIXADOR EDUARDO - :

A possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador do Brasil em Washington é alvo de debate desde que a notícia ganhou a imprensa. Tornou-se mais um foco de discussão entre aqueles que apoiam e os que fazem oposição ao governo. Proponho ir além e analisar do ponto de vista prático, diante da situação posta, os eventuais desdobramentos de sua presença nos Estados Unidos.

Brasília e Washington vivem um período singular de sua relação. Desde o Barão do Rio Branco o Brasil tornou-se aliado estratégico dos americanos, sendo, por exemplo, a primeira nação que entendeu o deslocamento do eixo de poder da Europa para a América, de Londres para Washington, um movimento estratégico importante e que colocou nosso país na vanguarda das relações internacionais. Uma relação que oscilou ao longo da história, mas que retomou seu curso com a chegada deste governo, que desde o princípio se moveu pelo resgate desta relação.

Isto é resultado de um movimento convergente, que coincidentemente colocou presidentes de visões políticas semelhantes no comando de ambos países. Um alinhamento que há tempos não se enxergava na relação bilateral. Isto abre um leque de oportunidades. Este potencial já começou a ser explorado mediante a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, o apoio decisivo dos EUA para o ingresso do Brasil na OCDE e nossa designação como aliado preferencial extra-Otan. Neste cardápio ainda existem diversas iniciativas também operadas pelo ministro Ernesto Araújo, que colhe sucessivas vitórias em sua atuação estratégica.

Diante da dinâmica da política americana e seu atual governo, os ganhos de um parlamentar conduzindo os interesses do Brasil em Washington, alguém que entende a dinâmica do Congresso, é um ativo que pode fazer enorme diferença na relação bilateral. O poder nos EUA gravita de forma substancial no Parlamento. Os americanos, além disso, entendem melhor do que ninguém o potencial de uma indicação política para chefiar uma embaixada, prática comum usada pela Casa Branca. Diante da postura de Trump, a presença de Eduardo na capital americana, com ligação direta ao Planalto, é um ativo nada desprezível. Trabalhei por longos anos na política de Washington e posso assegurar que existem ganhos estratégicos nesta indicação.

Além disso, Eduardo Bolsonaro vem criando uma reputação na capital americana, algo fundamental para se movimentar por lá. Acompanhei o deputado em audiências na Casa Branca e no Congresso dos EUA no final do último ano. A impressão deixada em senadores como Ted Cruz, Marco Rubio e Rick Scott foi a melhor possível. Os deputados também ficaram com a mesma sensação, assim como ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani.

Precisamos ir além da guerra política e diante da situação posta enxergar como este caminho pode abrir portas de forma efetiva, diante de um alinhamento histórico. Uma indicação política de um parlamentar com trânsito livre no Planalto, alinhado com a política externa e com interlocução direta com a Casa Branca é um ativo incalculável para a construção de pontes seguras e duradouras em nossa relação bilateral com Washington.


Pontocritico.com

Governo quer aumentar faixa salarial isenta do IR e reduzir a alíquota máxima

A reforma tributária a ser proposta pelo Ministério da Economia prevê aumentar a faixa salarial isenta do imposto de renda.

A reforma também prevê a redução da alíquota máxima do imposto de renda para pessoas físicas de 27,5% para 25%, e empresas, de 34% para 25%, diz a Folha.

As mudanças no IR devem ser propostas em agosto.

Mais uma excelente iniciativa. Bolsonaro e Paulo Guedes estão tirando o governo do cangote do trabalhador e do empresário.

O que os “especialistas” da globo têm a dizer sobre isso?


Protagonews


O ABSURDO RECESSO BRANCO
XVIII- 189/18 -15.07.2019

________________________________________

RECESSO BRANCO

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, gerou uma enorme expectativa ao afirmar que era praticamente certa a votação, em 2º Turno, da PEC da PREVIDÊNCIA antes do início do absurdo RECESSO BRANCO (uma espécie de "férias informais" de 14 dias que os deputados e parlamentares brasileiros usufruem em meados do mês de julho).

DIA 6 DE AGOSTO

Como se viu, o que era praticamente certo acabou, sem surpresas, como algo totalmente frustrante, pois na última 6ª feira, 13/7, o mesmo Rodrigo Maia jogou a toalha ao anunciar que o 2º turno da PEC DA PREVIDÊNCIA só será apreciada em plenário no dia 6 de agosto, ou seja, daqui a 21 dias. Isto, vejam bem, se tudo der certo.

14 DIAS DE FÉRIAS EM JULHO

O curioso é que para perfazer os tais 14 DIAS DO -RECESSO BRANCO- no mês de julho, as -férias informais- deveriam iniciar nesta 5ª feira, 18/7. Como até lá temos 3 dias úteis pela frente, tempo pra lá de suficiente para votar a PEC PREVIDENCIÁRIA em 2º turno, não haveria razão para a transferir esta importante sessão para o dia 6 de agosto.


FÉRIAS OBRIGATÓRIAS

Segundo a nossa péssima Constituição Federal, os deputados e senadores -PODEM- usufruir de até 44 dias de férias por ano (14 dias em julho e mais 30 dias em dezembro e janeiro). Entretanto, a considerar que o Poder Legislativo- iniciou as atividades no dia 1º de fevereiro, e desde então já PAROU durante 10 dias de Carnaval; 7 dias durante a Páscoa; 10 dias durante as festas juninas; e só trabalha três dias por semana, não há como entender este enorme CANSAÇO, que torna as -férias informais- em obrigatórias.

NEM A TRAGÉDIA ECONÔMICA MUDA AS CABEÇAS DOS PARLAMENTARES

Se levarmos em conta que o Brasil passa por sérios e incontáveis problemas que afetam a economia de forma brutal e de difícil recuperação (vide que chegamos à vigésima semana de queda consecutiva do PIB para o ano de 2019, de 0,82% na semana anterior para 0,81% nesta semana), nem mesmo esta tragédia se mostra suficiente para mudar as cabeças dos nossos parlamentares, que não abrem mão do DESCANSO.

PRIVILÉGIOS GARANTIDOS

Mais: a maioria dos deputados despendeu esforços, de forma hercúlea e magnífica, para MUTILAR a PEC da PREVIDÊNCIA. Além dos cortes na economia prevista para os próximos 10 anos, também fez o que pode, com muito sucesso, para garantir PRIVILÉGIOS de servidores, que dá a continuidade da existência da absurda PRIMEIRA CLASSE de poucos brasileiros considerados mais iguais do que os outros. Pode?


MARKET PLACE

IBC-Br - O Indice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central interrompeu uma sequência de quatro quedas e subiu 0,54% em maio na comparação com o mês anterior, para 137,01 pontos, de acordo com
dados com ajuste sazonal divulgados pelo Banco Central.
Na comparação com maio de 2018, o IBC-Br subiu 4,40%, em dados sem ajuste sazonal, para 138,28 pontos. A alta nesta base de comparação também superou a previsão do mercado, que previa aumento de 4,20%.

Até maio, o IBC-Br acumula alta de 0,94% no ano e de 1,31% nos últimos 12 meses, ambos na leitura sem ajuste sazonal.

OPINIÃO - Eis o importante texto do  jornalista Felipe Vieira  - OPINIÃO: DAS INDEPENDÊNCIAS DA MAGISTRATURA E DA IMPRENSA -:
Desde sexta-feira(12.07), quando comentei no SBT Rio Grande – 2ª Edição, o fato de uma juíza ter determinado a soltura de traficantes flagrados com 4,6 toneladas de maconha pela Brigada Militar, tenho sido confrontado por internautas.

Alguns deles escrevem sobre o meu desconhecimento da lei e garantem que bandidos – mesmo que sejam assassinos ou traficantes -, devem ganhar a liberdade se houver excessos das forças policiais na hora da prisão.

Respondi a alguns e para poupar meu tempo em “futuros embates”, resolvi escrever sobre o assunto.

Afinal, o que deixa milhares de cidadãos, pagadores de impostos, indignados como eu é pensar que homens e mulheres da nossa Brigada Militar, com salários atrasados arriscam a vida para prender bandidos que disseminam mortes e degradam a sociedade, para que uma juíza, com seu salário em dia solte-os.

Repito, na minha opinião os custos desta nova busca deveriam ser ressarcidos pela magistrada Lourdes Helena Pacheco da Silva.

Infelizmente, não há legislação para isso.

Não há dúvidas que os magistrados têm a absoluta e total independência para decidirem as questões jurídicas que lhes são apresentadas. Como também eu – integrante da imprensa brasileira -, tenho o direito constitucional de divulgar os fatos e, se assim entender, fazer críticas. E ninguém, nem eu, nem os integrantes do judiciário estamos imunes a elas.

No caso concreto, se houve – atenção, para esse se – constatação de abusos policiais na prisão em flagrante, não poderia o ato de “prisão administrativa” ser homologado. Entretanto, a jurisprudência é igualmente segura no sentido de que, mesmo sendo ilegal o flagrante, em casos como esses que atentam contra a ordem pública – traficantes foram presos com 4,6 toneladas de maconha – é dever do juiz decretar – inclusive de ofício – a prisão preventiva, com fundamento no art. 312 do CPP.

Por tudo o que li, não há outra possibilidade, não é dado a nenhum magistrado o poder de simplesmente conceder a liberdade aos traficantes e permitir que eles ” sumam dali”. A gravidade concreta do crime é justificativa para a prisão preventiva, situação absolutamente identificável com a enorme e histórica quantidade de drogas apreendidas.

Mesmo sem concluir, o curso de Direito, verifico um erro técnico grosseiro, ao não ter havido a decretação da prisão preventiva, mesmo que se entenda ilegal o flagrante. Aos leigos e talvez há alguns juízes que interpretam a lei conforme suas ideias, não tenho dúvida ao afirmar que o flagrante – se ilegal -, não deveria ser homologado, mesmo assim a prisão preventiva deveria ser decretada de ofício. Estas seriam as providências técnicas corretas a serem tomadas.

Por isso, a minha crítica a decisão da juíza plantonista Lourdes Helena Pacheco da Silva.

Decisão essa que ainda bem – mesmo que infelizmente tarde demais para manter os traficantes presos -, foi reformada pela juíza Vanessa Gastal de Magalhães, que entendeu que um consórcio de traficantes que movimenta 4,6 toneladas de maconha, não pode ter seus integrantes livres para seguirem colocando em risco a nós cidadãos.

A minha crítica não é e nunca será contra a independência do juízo de decidir, mas contra erros técnicos que fazem com que nesse momento nossas Forças Policiais tenham que estar de novo nas ruas, arriscando a vida dos seus homens, para prender bandidos que já estiveram sob tutela do Estado e incompetentemente, por uma interpretação indevida da lei, foram libertados.


ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Marcio Coimbra - EMBAIXADOR EDUARDO - :

A possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador do Brasil em Washington é alvo de debate desde que a notícia ganhou a imprensa. Tornou-se mais um foco de discussão entre aqueles que apoiam e os que fazem oposição ao governo. Proponho ir além e analisar do ponto de vista prático, diante da situação posta, os eventuais desdobramentos de sua presença nos Estados Unidos.

Brasília e Washington vivem um período singular de sua relação. Desde o Barão do Rio Branco o Brasil tornou-se aliado estratégico dos americanos, sendo, por exemplo, a primeira nação que entendeu o deslocamento do eixo de poder da Europa para a América, de Londres para Washington, um movimento estratégico importante e que colocou nosso país na vanguarda das relações internacionais. Uma relação que oscilou ao longo da história, mas que retomou seu curso com a chegada deste governo, que desde o princípio se moveu pelo resgate desta relação.

Isto é resultado de um movimento convergente, que coincidentemente colocou presidentes de visões políticas semelhantes no comando de ambos países. Um alinhamento que há tempos não se enxergava na relação bilateral. Isto abre um leque de oportunidades. Este potencial já começou a ser explorado mediante a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, o apoio decisivo dos EUA para o ingresso do Brasil na OCDE e nossa designação como aliado preferencial extra-Otan. Neste cardápio ainda existem diversas iniciativas também operadas pelo ministro Ernesto Araújo, que colhe sucessivas vitórias em sua atuação estratégica.

Diante da dinâmica da política americana e seu atual governo, os ganhos de um parlamentar conduzindo os interesses do Brasil em Washington, alguém que entende a dinâmica do Congresso, é um ativo que pode fazer enorme diferença na relação bilateral. O poder nos EUA gravita de forma substancial no Parlamento. Os americanos, além disso, entendem melhor do que ninguém o potencial de uma indicação política para chefiar uma embaixada, prática comum usada pela Casa Branca. Diante da postura de Trump, a presença de Eduardo na capital americana, com ligação direta ao Planalto, é um ativo nada desprezível. Trabalhei por longos anos na política de Washington e posso assegurar que existem ganhos estratégicos nesta indicação.

Além disso, Eduardo Bolsonaro vem criando uma reputação na capital americana, algo fundamental para se movimentar por lá. Acompanhei o deputado em audiências na Casa Branca e no Congresso dos EUA no final do último ano. A impressão deixada em senadores como Ted Cruz, Marco Rubio e Rick Scott foi a melhor possível. Os deputados também ficaram com a mesma sensação, assim como ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani.

Precisamos ir além da guerra política e diante da situação posta enxergar como este caminho pode abrir portas de forma efetiva, diante de um alinhamento histórico. Uma indicação política de um parlamentar com trânsito livre no Planalto, alinhado com a política externa e com interlocução direta com a Casa Branca é um ativo incalculável para a construção de pontes seguras e duradouras em nossa relação bilateral com Washington.

FRASE DO DIA

Não existe opinião certa. Existem certas opiniões. Seja livre e escolha a sua.

Arthur Hisoka

E a cocaína?

Com quantos juízes se fez um processo até o Supremo? A crença do juiz natural é apenas uma ilusão jurídica liberal

Joaquim Falcão

Importante gaúcho e respeitado ministro aposentado do Supremo contou-me esta história. Talvez possa trazer alguma luz ao debate sobre a Lava-Jato.

O Supremo julgava um traficante de drogas. Preso com 30 ou mais quilos de cocaína. Não lembro bem. Uma enormidade. Na apreensão, ou durante o processo, uma autoridade teria cometido ato duvidoso diante da lei.

A defesa argumentou ofensa ao princípio de devido processo legal. Donde, in dubio pro reo . O debate no Supremo caminhava rotineiramente para a soltura e absolvição do traficante preso.

Quando, surpresa, um ministro perguntou a seus colegas: “E a cocaína? O que fazemos com os mais de 30 quilos apreendidos?”

Se não houve crime, há que se devolvê-la a seu legítimo proprietário: o traficante. O Estado não poderia confiscá-la com base em eventual equívoco processual da autoridade coatora. Pelo menos naquele processo e por aquele motivo.

A analogia é inevitável. O que fazer com a corrupção? Devolvê-la aos corruptos?

O que se faz com as provas provadas? Com os dólares do apartamento do ex-ministro Geddel Vieira? Com a mala de dinheiro de Rocha Loures? Com as contas não declaradas da Suíça? Com ilícitos recursos já devolvidos? Com as confissões confessadas? Perícias confirmadas? A quem devolver? À sociedade?

Dificilmente vai se combater a corrupção com processos individualizados.

O decisivo são as estratégias sistêmicas. A legislação processual e o formalismo interpretativo alimentam a irresponsabilização judicial.

O excesso do devido processo legal é uma doença. Inchaço. Patologia. É o processualismo.

Este processualismo tem efeito reverso. É como o muito receitar de antibióticos. O corpo cria defesas. De tantos incidentes processuais, a corrupção cria também defesas.

Longe viver sem o devido processo legal e o pleno direito de defesa. Ao contrário. Mas seu inchaço não nos leva à saúde da democracia.

Quem transforma o saudável direito processual em patológico processualismo?

A estatística, pura e simplesmente.

O mero cálculo das probabilidades.

São tantas, dezenas, milhares de condições exigidas pela nossa legislação processual que, estatisticamente, se torna altamente provável que, no correr dos anos do processo, se consiga adiar ou anular qualquer um.

Os culpados não são apenas os infinitos recursos, agravos, embargos, despachos, petições.

São as dezenas de juízes que interferem em um só processo. O juiz de primeira instância, os juízes substitutos, os desembargadores, os plenários, as turmas, juízes de plantão, juiz que foi removido, outro que foi transferido, o que foi promovido, o outro que está de licença, outros tantos entraram em férias. E por aí vamos.

Com quantos juízes se fez um processo até o Supremo? A crença do juiz natural é apenas uma ilusão jurídica liberal.

Basta um bom advogado, pagar os custos da demora e pronto. O labirinto dos recursos se cruza com as dezenas de juízes em um mesmo caso.

Probabilisticamente, a irresponsabilização da corrupção é tiro certo.

Este processualismo não defende a sociedade. São rituais de impunidades e desigualdades judiciais.

Como dizia Talleyrand: “Tudo em excesso torna-se insignificante”.

Joaquim Falcão é professor de Direito Constitucional


O Globo


O governo Bolsonaro segue na contramão dos anteriores que destruíram o Brasil! https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1150522203252727809

Tabata assusta PT e PSDB

A exposição que Tabata Amaral teve em meio às desavenças com o PDT por causa do voto favorável à reforma da Previdência vem assustando o PT e o PSDB, que já pensam nas eleições municipais de 2020, informa a Coluna do Estadão.

Entre os tucanos, por exemplo, a leitura é de que a deputada caminha para ocupar o centro político, almejado por Bruno Covas, prefeito de São Paulo e que tentará a reeleição.

O PT, por sua vez, acha que Tabata pode se firmar como uma alternativa dos eleitores mais à esquerda que não engolem o “Lula Livre”.

Uma eventual candidatura de Tabata à Prefeitura de São Paulo — que chegou a ser cogitada pelo PDT antes da polêmica em torno da Previdência — representaria uma ameaça a petistas e tucanos.

Por tudo isso, diz a coluna, a deputada seria a “vice dos sonhos dourados” de ambos os partidos para 2020. Na semana passada, João Doria disse que Tabata “é rosto, alma e coração do novo PSDB”.


O Antagonista

Senador sobre Ciro Gomes: “É uma caricatura intelectualizada dos velhos coronéis”

O senador Alessandro Vieira (Cidadania), que tem um gabinete compartilhado com Tabata Amaral, saiu mais uma vez em defesa da deputada — ainda — do PDT.

Ciro Gomes disse, no sábado, que “está sofrendo” com o fato de Tabata ter votado a favor da reforma da Previdência.

Viera — que também é do movimento Acredito, do qual Tabata faz parte — comentou:

“Ciro está fazendo o que sempre fez. Agride e tenta diminuir quem não se submete ao seu controle ou escapa do seu projeto personalista. É uma caricatura intelectualizada dos velhos coronéis da política brasileira. O Brasil não merece figuras assim, que investem no discurso do salvador da Pátria e na divisão do país. É peça de um museu de tragédias.”


O Antagonista

Tesouro americano alerta Facebook sobre possível mau uso de criptomoeda

Segundo secretário do Tesouro, medo é de que Libra possa ser utilizada "para lavar dinheiro"

Facebook pretende lançar Libra no início de 2020

Facebook pretende lançar Libra no início de 2020 | Foto: Lionel BONAVENTURE / AFP / CP

As autoridades reguladoras dos Estados Unidos alertaram o Facebook acerca do mal uso da Libra, criptomoeda que a rede social pretende lançar em 2020, afirmou nesta segunda-feira o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. "O Tesouro tem grandes inquietações de que a Libra possa ser mal utilizada, para lavar dinheiro", disse.

Ele acrescentou que o Facebook "tem muito trabalho a fazer para convencer" o governo de que pode lançar a criptomoeda, alcançando um "nível muito alto antes de ter acesso ao sistema financeiro." "Quer sejam bancos, ou não, estão sob o mesmo marco regulatório", acrescentou Mnuchin à imprensa na Casa Branca.

O Facebook anunciou no mês passado seu plano para lançar a Libra no início de 2020. A moeda permitiria que milhões de pessoas sem acesso aos bancos passassem a integrar o sistema financeiro por seus smartphones.

Mnuchin disse que o Tesouro saúda as "inovações responsáveis" que melhoram a eficiência do sistema financeiro, mas acrescentou que "nosso principal objetivo é manter a integridade do sistema financeiro e protegê-lo do abuso". Ele acrescentou que os reguladores se reuniram com os diretores do Facebook para discutir este ponto e como a plataforma pode impedir que a criptomoeda seja usada para atividades criminosas.


AFP e Correio do Povo


MUNDO

Espera por refúgio incerto nos EUA lota abrigos no México

ARTE & AGENDA

17ª Jornada Nacional de Literatura é adiada em Passo Fundo

ARTE & AGENDA

Porto Alegre recebe oficina sobre relação entre espaço urbano e fotografia

ARTE & AGENDA

Lashana Lynch pode ser a nova agente 007 em "Bond 25", diz site

CORREIO FEMININO

Armário compartilhado aposta em nova forma de consumo consciente

ARTE & AGENDA

"Tributo a Mercedes Sosa" é atração do Chapéu Acústico nesta terça

ARTE & AGENDA

Marcelo Corsetti e Guilherme Zanini apresentam "Guitarras em Sintonia"

Vale vai pagar R$ 700 mil a parentes por Brumadinho

Valor que engloba reparação ao dano moral e pagamento de seguro por acidente de trabalho

Tragédia ocorrida em janeiro deixou 248 mortos e 22 desaparecidos

Tragédia ocorrida em janeiro deixou 248 mortos e 22 desaparecidos | Foto: Douglas Magno / AFP / CP

A Vale e o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Minas assinaram acordo nesta segunda-feira, 15, com os termos das indenizações a parentes de vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro. Segundo o MPT, cônjuges ou companheiros, filhos, mães e pais de pessoas que morreram em decorrência da tragédia deverão receber individualmente R$ 700 mil, valor que engloba reparação ao dano moral e pagamento de seguro por acidente de trabalho; irmãos receberão R$ 150 mil.

O último levantamento da Defesa Civil do Estado mostra que a tragédia deixou 248 mortos e 22 desaparecidos. Está previsto também o pagamento, a ser concretizado no próximo dia 6 de agosto, de R$ 400 milhões pela empresa de mineração a título de reparação ao dano moral coletivo.

O Ministério Público aponta que, para reparar o dano material, ou seja, "restaurar a renda mensal das famílias de trabalhadores falecidos", o dependente da vítima receberá pensão mensal vitalícia até a idade de 75 anos. A idade segue a expectativa de vida de um brasileiro, segundo dados do IBGE. O valor não poderá ficar abaixo dos R$ 800 mil e poderá ser pago em parcela única.

O MPT esclarece que o acordo também prevê estabilidade no emprego de três anos para os empregados da Vale e terceirizados que estavam trabalhando na Mina de Córrego do Feijão, na data do desastre. "Bem como pagamento de auxílio creche, no valor de R$ 920 mensais, para filhos com até 3 anos de idade e auxílio educação, no valor de R$ 998,00 mensais, para filhos com até 25 anos de idade."

O acordo inclui ainda plano médico vitalício para os companheiros e até os 25 anos para filhos e dependentes. Para pais e mães de falecidos, o acordo contempla atendimento médico, psicológico, psiquiátrico pós traumático até alta médica.

Diálogo

O MPT disse que o acordo foi fruto de um diálogo "direto e permanente com as famílias atingidas". "Os atingidos puderam deliberar sobre os valores a serem pedidos na ação e também foram ouvidos a cada proposta apresentada pela empresa." A Vale não comentou o acordo.


Agência Estado e Correio do Povo


GERAL

Proibição de telemarketing de telefônicas começa amanhã

POLÍCIA

Presos em viaturas: governo do RS anuncia medidas no sistema prisional

A cartinha de Lula aos estudantes

Preso em Curitiba há um ano e três meses, Lula escreveu mais uma de suas cartinhas — desta vez para a UNE, que realizou seu 57º congresso.

No texto, endereçado à “juventude querida do meu Brasil”, o presidiário condenado agradece pelo convite que recebeu — e obviamente não pôde aceitar — para participar do evento.

“É muito bom ser lembrado em momentos tão especiais, mesmo estando aqui onde estou, proibido há mais de um ano de ver de perto meus amigos e nosso povo. Que vontade de estar aí e sentir de perto a energia boa de vocês”, escreveu o petista.

O novo presidente da UNE, eleito no último domingo, é Iago Montalvão, estudante de Economia na USP. A entidade convocou uma manifestação para o dia 13 de agosto — o ato está sendo chamado de “tsunami”.


O Antagonista

Justiça Eleitoral notifica presidente da Câmara da cassação do vereador Nelcir Tessaro

Vereador teve mandato cassado pelo TRE-RS, mas pode recorrer da decisão

Nelcir Tessaro teve mandato cassado pelo TRE-RS por infidelidade partidária

Nelcir Tessaro teve mandato cassado pelo TRE-RS por infidelidade partidária | Foto: Débora Ercolani / CMPA

Com informações de Lucas Rivas

A presidente da Câmara Municipal, Mônica Leal (PP), recebeu na tarde desta segunda-feira a notificação da Justiça Eleitoral, que determinou a cassação do mandato do vereador Nelcir Tessaro (DEM). De acordo com a Rádio Guaíba, Tessaro será notificado ainda nesta segunda da perda do mandato e, na terça, Mônica dará posse a Cláudia Araújo (PSD) na Câmara. Os vereadores entram em recesso no dia seguinte.

A decisão de cassar o mandato de Tessaro ocorreu na semana passada. Ele teve o mandato cassado por infidelidade partidária. Candidato pelo PSD, Tessaro ficou como segundo suplente ao receber 2.447 votos nas eleições de 2016. Dois anos mais tarde, ele trocou o PSD pelo DEM e assumiu o cargo de vereador com a renúncia de Thiago Duarte – que elegeu-se deputado estadual – e a morte do vereador Tarciso Flecha Negra.

O TRE-RS decidiu por unanimidade pela cassação do mandato.

Vereador irá recorrer da decisão

O vereador Nelcir Tessaro, entretanto, vai recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com ele, a Executiva do PSD na ocasião, em fevereiro de 2018, deu a autorização necessária para a saída do partido, sem objeções. Ainda segundo ele, a nova Executiva, formada em janeiro deste ano, deliberou que a decisão anterior "não valia".

Tessaro disse ter recebido a decisão "com surpresa", e afirma não ter cometido nenhuma irregularidade. "A decisão autorizava. Não cometi nenhuma infidelidade. Confio na Justiça", declarou.


Rádio Guaíba e Correio do Povo



Foi, Paulo Guedes?

A deputada Professora Dayane Pimentel, do PSL da Bahia, disse que o partido apoiou as regras mais brandas para professores e policiais na reforma da Previdência... [leia mais]

Ciro: "Eduardo Bolsonaro é um imbecil"

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Verdevaldo com medo da PF

Glenn Greenwald está com medo.

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Quem garante?

Dentre as razões que levam Jair Bolsonaro a indicar Eduardo como embaixador em Washington, está o temor pela... [leia mais]

-  Governo em mobilização pró-Eduardo

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O ataque de Trump a deputadas democratas

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Bolsonaro "buscará alinhamento ideológico" com indicações no STF

Porta-voz da Presidência salientou peso de "valores de família" combate à corrupção para escolha de ministros

Presidente projetou indicar ministro

Presidente projetou indicar ministro "terrivelmente evangélico" | Foto: Marcos Corrêa / PR / Divulgação CP

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro "buscará um alinhamento ideológico" ao escolher nomes para as duas vagas que serão abertas no STF (Supremo Tribunal Federal) durante o seu mandato.

Em conversa com jornalistas, Rêgo Barros disse que o presidente "buscará aspectos legais" quando tiver que fazer as indicações, mas também quer pessoas com os mesmos "valores de família e contra a corrupção". Ele foi questionado sobre a declaração do presidente de que pretende indicar um ministro "terrivelmente evangélico" para o posto.

"Naturalmente, (Bolsonaro) também buscará um alinhamento ideológico, que seria natural de pessoas que têm como 'core' do seu dia a dia os valores de família, os valores contra a corrupção, que é disso que nosso país tanto precisa", declarou Rêgo Barros.

Em maio, o presidente disse que o ministro da Segurança, Sergio Moro, será indicado para a próxima vaga do STF. Nos últimos dias ele se comprometeu a entregar uma das vagas para um evangélico. Bolsonaro voltou a dizer, nesta segunda, que o advogado-Geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, é um ministro "terrivelmente evangélico". Na semana passada, o presidente sinalizou que Mendonça está em uma lista de favoritos para assumir o posto.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


INTER

Inter prorroga contrato de Rodrigo Moledo até dezembro de 2022

GRÊMIO

Arsenal aparece em vantagem em corrida por Everton, diz jornal inglês

GRÊMIO

Pepê se diz feliz e motivado para ser o “substituto de Everton”
Vasco vai entrar com pedido para impugnar derrota para o Grêmio

Clube carioca questiona a anulação do segundo gol

Emoção marca homenagens ao jogador Radaeli em Novo Hamburgo

BRASILEIRÃO

Fluminense e Ceará empatam num jogo muito disputado

FUTEBOL

Atlético-MG anuncia ex-volante Adílson como auxiliar técnico