segunda-feira, 15 de julho de 2019

Por que a Ansiedade é a Maior Vilã da sua Vida?

LARIZZA GAGLIONONE

Você já parou para pensar porque é tão difícil estar satisfeito com a vida que você tem?

Muitas vezes vivemos em função de uma vida ideal, baseada não apenas em planejamentos e sonhos, mas principalmente em modelos prontos que os outros dizem sobre o que é ser realizado e feliz.

E você deve estar se perguntando: O que a ansiedade tem a ver com isso? Tem a ver com a forma com que você leva a sua vida. Se você vive ou sobrevive a ela. E ai?!

E qual o mal da ansiedade, afinal? Eu te digo que são os seus pensamentos. Sim, esses que passam na sua mente e que as vezes te levam para longe, para lugares distantes e até mesmo inexistentes.

Esse é o grande poder da mente humana: a criatividade.

Quando falo em pensamentos, eu falo dos pensamentos carregados de narrativas, diversas vezes irreais, de expectativas sobre algo idealizado que pode vir a acontecer, ou sobre um insucesso que você imagina que vai bater, em algum momento, à porta da sua vida (obs: mas que ainda não bateu e pode vir a não bater).

A ansiedade não é um sentimento solitário. Ela vem acompanhada de insegurança e medo. Apesar de ser importante para o nosso sistema de luta e fuga, ou seja, para a nossa sobrevivência, as pessoas, atualmente vivem níveis de ansiedade que ultrapassam qualquer nível saudável, emocional e fisicamente.

E você sabia que emoções geram pensamentos e pensamentos geram emoções? Isso te faz entrar em um ciclo mental e emocional constante. E se nada é feito para parar esse ciclo, vai chegar o momento daquela sensação de estafa, de exaustão, de “eu não vou dar conta”!

Seres humanos tem uma capacidade a mais, a de interpretar, pensar e refletir e isso é ótimo quando usamos a nosso favor.

Porém, há momentos nessa vida corrida e frenética a qual se tenta sobreviver todos os dias, em que observar os pensamentos parece impossível e, por muitas vezes, você pode se perceber em angústias supostamente infundadas. Angústias que você não sabe de onde surgiram e nem como se libertar, já que entrou profundamente nessa retroalimentação emocional.

A ansiedade é a vilã da sua vida, sim! Ela vem carregada de expectativas de sucesso e de insucesso, em que você pode vir a se frustrar ou então sofrer antecipadamente por algo que pode nem vir a acontecer.

E o pior, se esse suposto fracasso vier a acontecer, você vai sofrer duplamente. Afinal de contas, sofrer antes da hora pode te preparar para uma dor futura, mas nunca irá evitá-la. Carregue isso como uma lição de vida, viu?

Portanto, eu venho para te lembrar que a sua vida acontece no momento presente e que, focar constantemente no futuro não vai te levar necessariamente onde você quer chegar, nem evitar que as coisas aconteçam. A vida é AGORA.

Enquanto você está desconectado do momento em que você pode viver, você passa a sobreviver às rasteiras que a sua mente (sabotadora) te dá, todos os dias e, até mesmo, diversas vezes ao dia.

Você não só pode como deve ter planos e sonhos, mas não se esqueça que para atingir um objetivo você tem um caminho a percorrer. Você deve traçar qual é o resultado que você almeja, mas o foco precisa ser no processo, até porque sem hoje não há amanhã.

Que tal começar a focar no AQUI e AGORA e a observar seus pensamentos? Que tal colher seu frutos futuros plantando suas sementes hoje? Com certeza você colherá bons e saborosos frutos quando o seu futuro se tornar o seu presente, lá na frente.

Aproveite para compreender mais sobre suas emoções clicando aqui. E quem sabe, se você busca uma transformação mais profunda, para ter mais qualidade de vida, menos ansiedade e estresse, e consequentemente maior produtividade, te convido a participar do meu Programa de Mindfulness de 8 semanas – Online. Te garanto que não será em vão. Depois você me conta.

Um beijo no seu coração.

Be mindful.

LEITURA FOCADA

Sobre Larizza Gaglionone

Larizza Gaglionone é Psicóloga Clínica (Corporal, Positiva e Mindfulness Psychology), especialista em Mindfulness e em Ciência da Felicidade. Estudou na PUCPR e nas universidades de Harvard e Berkeley, da Califórnia. Facilitadora de grupos de desenvolvimento pessoal e profissional, e idealizadora do Flow (@flowingyou). CRP 08/16050


Fonte: https://larizzagaglionone.com.br/blog/porque-a-ansiedade-e-a-maior-vila-da-sua-vida/

MPF recomenda ao governo suspensão de ordem que descaracteriza homeschooling como evasão escolar


Bruna de Pieri


O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos orientou os conselhos tutelares de todo o Brasil a não considerarem “evasão escolar” os casos de crianças e adolescentes que não estejam matriculadas em escolas, mas que são educadas em casa, no modelo de homeschooling.

O ofício que orientava os conselhos foi enviado no fim de maio, um mês depois de o governo ter encaminhado Projeto de Lei sobre o tema para o Congresso Nacional, para que o ensino domiciliar pudesse ser regulamentado.

Ontem (11) o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o ofício fosse imediatamente suspenso, por entender que a ordem pode não ser compatível com a constituição, uma vez que atribui efeitos jurídicos a um Projeto de Lei que ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional e cuja aprovação é algo futuro e incerto, que depende de amplo debate.

“O órgão do Ministério Público Federal esclarece que a medida contraria decisão já proferida pelo Supremo Tribunal Federal acerca do tema, além de violar frontalmente o que estabelece a legislação nacional e internacional, visto que estão em plena vigência as normas do ordenamento jurídico que definem a obrigação dos responsáveis legais de zelar pelo bem-estar do educando”, diz a determinação.

Na recomendação encaminhada à ministra Damares Alves, titular do Ministério, a Procuradoria aponta que família, sociedade, organizações culturais e outras são todas cooperadoras no desenvolvimento de uma educação visando à plena cidadania, mas que a escola é agência indispensável, na conjugação dos deveres da família e do Estado.

Ainda de acordo com o documento, ao determinar que o ensino fundamental é presencial, na escola, e que nele se exige um mínimo de 75% de frequência, a legislação brasileira enfatizou a importância da troca de experiências, do exercício da tolerância recíproca, não sob o controle dos pais, mas no convívio das salas de aula, dos corredores escolares, dos espaços de recreio, nas excursões em grupo fora da escola, na organização de atividades esportivas, literárias ou de sociabilidade, que demandam mais que os irmãos apenas – de modo a reproduzir a sociedade, onde a cidadania será exercida.

“É sob essa perspectiva que, em 2018, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) publicou enunciado e também nota técnica nos quais orienta o não reconhecimento do ensino domiciliar, ministrado pela família, como meio adequado para o cumprimento do dever de educação assegurado na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A compreensão também está presente em decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário 888.815, na qual afirmou que: “a Constituição Federal não veda de forma absoluta o ensino domiciliar, mas proíbe qualquer de suas espécies que não respeite o dever de solidariedade entre a família e o Estado como núcleo principal à formação educacional das crianças, jovens e adolescentes. São inconstitucionais, portanto, as espécies de unschooling radical (desescolarização radical), unschooling moderado (desescolarização moderada) e homeschooling puro, em qualquer de suas variações”, conclui a recomendação.


Terça Livre


Câmara encerra votação de destaques com mudanças na nova Previdência https://twitter.com/claudioedantas/status/1149854235070218251

Estudantes nível UNE hoje queimaram pneus em frente ao Congresso Nacional. Tudo muito civilizado e em nome da educação, é claro! https://twitter.com/Biakicis/status/1149799038809755648

Novas vagas de emprego em Porto Alegre–15.07.2019

Se interessou?
Envie seu currículo diretamente para o empregador!
Clique em "Eu quero essa vaga" para confirmar o envio do seu currículo.

Vendedor Interno
Salário: R$ 1500.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Administrar Rh Consultoria E Treinamentos
Descrição: Vendedor interno b2b:
Venda de produtos de tecnologia (cftv, eletrônicos, softwares e outros), por b); Elaborar projetos e orçamentos para demandas trazidas pelos revendedores; Realizar follow-up de propostas, atender e acompanhar os clientes de sua carteira.
Requisitos: Graduação em administração ou afins em andamento; Boa comunicação verbal, português em nível avançado; Habilidade de falar ao telefone; Pacote office.
Conhecimentos em segurança eletrônica é um diferencial.

EU QUERO ESSA VAGA

Vendedor
Salário: R$ 3500.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: Five Recrutamento
Descrição: Atendimento ao cliente, vendas de produtos e habilidade com clientes.
Horário comercial.

EU QUERO ESSA VAGA

Auxiliar Administrativo
Salário: R$ 1227.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Responsável por verificar a entrada e saída de correspondências, receber e documentos, atender chamadas telefônicas, recepcionar o público em geral, fazer o arquivamento de documentos, manter atualizados os contatos.

EU QUERO ESSA VAGA

Recepcionista
Salário: R$ 1227.00
Cidade: Porto Alegre/RS
Empresa: (Confidencial)
Descrição: Responsável por atuar com atendimento ao público em recepção e telefone, realizar agendamento, além de orientar a chegada de clientes, visitantes reservar salas de reuniões.

EU QUERO ESSA VAGA

Os megassalários da ‘nova política’ de Davi Alcolumbre no Senado

O exemplo vem de cima

Por Robson Bonin

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) durante sessão deliberativa ordinária  (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Para evitar um choque com o Senado, o TCU suspendeu um processo que puniria a Casa por pagar megassalários a terceirizados. É que Davi Alcolumbre desembolsa 10 400 reais a quem deveria receber 2 900 reais e ignorou a liminar do tribunal contra a medida.


Veja

Taxar exportações é inaceitável

INSTITUTO LIBERAL

Existe uma lógica secular no liberalismo econômico de que não se exportam tributos.

O relatório final da Reforma da Previdência previa a tributação das exportações agropecuárias, com alíquota que variaria entre 1,3% e 2,05%. Imediatamente, várias lideranças do agronegócio reunidas no Movimento Brasil Verde e Amarelo se mobilizaram contra esse novo imposto que seria criado com a Reforma, a qual é justamente o resultado de um movimento em que a sociedade civil organizada defende menos estado e menos impostos.

Com a ajuda do deputado Jerônimo Goergen, a criação desse novo imposto foi derrubada. Mas os socialistas não descansam e na sequência o deputado Alessandro Molon, líder da oposição, voltou a defender a tributação das exportações.

O que pretende a oposição é taxar as exportações do Agro a exemplo do que fez a Argentina. Qual o resultado disso? Será catastrófico!

Vejamos as consequências de tributar exportações:

1. O produtor perde competitividade no exterior;
2. O excedente que fica no mercado interno aumenta a oferta e faz com os preços pagos ao produtor despenquem;
3. O déficit na balança comercial se acentua, menos dólares entrando precipitam uma crise cambial (dólar dispara);
4. Em um segundo momento ocorre o desemprego (produtores abandonam atividades que com a taxação não se tornam rentáveis) e migram para as cidades, aumentando os bolsões de pobreza (o Governo aumenta os gastos com bolsa família e assistência);
5. Depois vem a inflação, o desabastecimento e a crise econômica;
6. No final da história o barato (aumentar imposto) custa caro a sociedade (colapso econômico e mais gastos públicos);

Leia também: As eleições (provavelmente) não terminam em outubro

O agro brasileiro responde por mais de 30% do PIB, por mais de 40% do superávit da balança comercial (que só é superavitária por conta do Agro) e gera mais de 20 milhões de empregos. Tributar as exportações destruirá a competitividade do agro brasileiro. Basta conferir estes exemplos da importância das exportações agropecuárias para a economia brasileira:

“Bahia vai exportar café da agricultura familiar para a China” – Taxar as exportações do agro prejudica a agricultura familiar. O PSB pretende acabar com a competitividade dos pequenos produtores de café da Bahia. Um crime contra seus próprios eleitores!

Leia também: O PT não precisa da nossa ajuda para ser “demonizado”

“Agronegócio responde por 70% das exportações de Santa Catarina” – Taxar as exportações do agro coloca em risco milhões de empregos diretos e indiretos. Muitas agroindústrias vão fechar as portas e as demissões em massa serão uma consequência dessa irresponsabilidade de aumentar IMPOSTO nesse momento de crise!

“Mel brasileiro se destaca nos mercados europeu e norte-americano” – Pequenos produtores de mel serão ameaçados com a taxação do agro nas explorações!

Tributar as exportações – ainda mais como pretende a oposição, escolhendo só um setor da economia – pode colocar o Brasil no mesmo caminho do colapso financeiro em que se encontra a Argentina. Veja que a questão não é simples. A receita da esquerda sempre parece mais fácil (aumentar imposto), mas os efeitos colaterais podem ser deletérios. Veja a Venezuela e a Argentina, exemplos onde a carga tributária matou o setor produtivo.

Leia também: A hora de lutar contra a opressão estatal na educação chegou

Vamos dizer um sonoro NÃO aos destaques que pretendem majorar tributos e passar a conta da incompetência na gestão pública aos pagadores de impostos! Não taxar as exportações é o que garantirá a competitividade do agro brasileiro e o que manterá o equilíbrio na balança comercial.

Sobre o autor: Jeferson da Rocha é produtor rural, advogado, diretor jurídico da Andaterra e integrante do Movimento Brasil Verde e Amarelo.


Instituto Liberal

FRASE DO DIA (3) - 15.07.2019

Ninguém pode ser chamado para estabelecer o que é necessário para que alguém seja feliz.

Ludwig von Mises

Programa IL Flash 2019 - Episódio 26

Publicado em 12 de jul de 2019

Toda semana, o diretor do Instituto Liberal comentará os sete artigos mais populares publicados ao longo da semana anterior no site do IL.
Confira os artigos comentados neste episódio:
7 - Por que a mais importante privatização que se pode almejar é a das escolas estatais - Roberto Rachewsky
6 - Meu artigo sobre Gramsci e a necessidade de removermos o câncer por inteiro - Roberto Rachewsky
5 - Por que a esquerda é contra a reforma da Previdência- João César de Melo
4 - Era uma vez um país - João César de Melo
3 - Neste 4 de julho, que tal falarmos sobre o imperialismo comunista? - João César de Melo
2 - Pelo amor de Deus, parem de dar crédito a Gramsci pela hegemonia marxista na guerra cultural brasileira - Roberto Rachewsky
1 - E o “aparelhamento” da Constituição, Presidente Bolsonaro? - Sergio Alves de Oliveira


NO BRASIL TUDO ACABA EM MEIA SOLA
XVIII- 188/18 -12.07.2019

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FALSIDADE

Pode parecer incrível, mas o fato é que no nosso empobrecido Brasil basta alguém dizer que pretende mudar alguma coisa que está muito errada, mesmo que não obtenha bons e necessários resultados sai, sem mais nem menos, gritando aos quatro ventos, com muita falsidade, que conseguiu fazer uma REFORMA.

MEIA REFORMA

Aliás, este comportamento estranho se tornou corriqueiro porque a grande maioria dos brasileiros foi levada a admitir e aceitar as REFORMAS POSSÍVEIS. Ora, se o POSSÍVEL atingiu a metade do pretendido, o que temos é uma MEIA REFORMA. Como tal os efeitos que pode produzir serão baixos ou insignificantes, dependendo do que foi rejeitado.

MEIA SOLA

Ora, quem se dispõe a examinar, mesmo sem muito rigor, o que as mutilações e desidratações impostas pela maioria dos deputados à PEC da PREVIDÊNCIA, verá, com absoluta clareza, que o Brasil, mais uma vez não conseguiu REFORMAR a PREVIDÊNCIA SOCIAL. Mais: a soma dos avanços obtidos mal e porcamente propõem a realização de um MEIA REFORMA, ou MEIA SOLA.


AS CORPORAÇÕES GANHARAM DE GOLEADA

O fato é que, após seis meses de muita conversa e excesso de leniência, a maioria dos deputados se rendeu aos nojentos interesses das corporações. Já o povo, que foi às ruas para exigir o fim dos privilégios e outras desigualdades abjetas, viu seus pleitos mais uma vez ignorados e com isso seguirá chupando o dedo e pagando a conta dos abonados. Que tal?

MP DA LIBERDADE ECONÔMICA

Assim, o que restou de bom e muito salutar nesta semana foi a aprovação, por enquanto na Comissão Especial da Câmara, da Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881), que teve como relator o deputado Jerônimo Goergen, que merece aplausos pelo interesse que demonstrou quanto a esta importante matéria.

MP EM VIGOR

Esta MP, que está em vigor, se não sofrer mutilações quando chegar aos plenários da Câmara e do Senado, tem enorme potencial de gerar 3,7 milhões de empregos e aumentar o PIB em 7% em um período de 10 a 15 anos. Mais: o relatório contempla a necessária extinção do estúpido eSocial e a inclusão de pontos da MP 876, que facilita a abertura e o fechamento de empresas.


MARKET PLACE

REVISÃO PARA BAIXO - O governo -Poder Executivo-, dependente direto da vontade do leniente -Poder Legislativo-, sem poder agir como gostaria, não teve outra alternativa:  revisou sua projeção de crescimento do PIB/2019, de 1,6% para 0,81%. Segundo ministério da Economia, a revisão para baixo foi fruto de "indicadores mais fracos da atividade econômica que surpreenderam negativamente o mercado".
FÉRIAS - O curioso, para não dizer outra coisa, é que o Poder Legislativo, que só começou a trabalhar (??) em fevereiro, vai entrar em férias na próxima 5ª feira, 18/7. Isto não tem explicação em momento algum, principalmente neste, que o Brasil precisa de forte tratamento para se manter vivo.
PISCINA DE BOLINHAS - Com 540m² e mais de 500 mil bolinhas, a piscina de bolinhas no terceiro andar do Bourbon Wallig recebe agora um novo tema, que traz para o shopping a diversão do inverno. Entre os dias 04 e 23 de julho, crianças e adultos poderão se divertir no Wallig Nevado, que coloca à disposição do público, além das bolinhas, a Mega Torre, escorregadores, o Giro Radical e um labirinto temático. Além disso, o Wallig Nevado possui um espaço kids especialmente dedicado ao entretenimento de bebês.

A atividade é indicada para todas as idades e funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 14h às 20h. O valor da entrada é de R$ 25,00 para 30 minutos, e de R$ 60,00 para permanência acima de duas horas. Crianças menores de dois anos não pagam, mas devem estar acompanhadas por um adulto.
EXPOSIÇÃO DE CARROS - Os apaixonados por carros agora têm mais uma novidade para conferir no Moinhos Shopping, até o dia 14 de julho. A mostra TopCar Exposição exibe modelos das marcas Jaguar e Land Rover.

A mostra está localizada no mall do 2º andar do shopping, com funcionamento das 10h às 22h.

A exposição segue depois para o Bourbon Shopping Novo Hamburgo, onde permanece de 19 a 28 de julho, no 3º andar, próximo ao cinema.

FRASE DO DIA

Ninguém pode ser chamado para estabelecer o que é necessário para que alguém seja feliz.

Ludwig von Mises

Protecionismo: uma lição de Frédéric Bastiat aos nossos parlamentares e a seus empresários prediletos

JULIANO OLIVEIRA

Sempre que há algum anúncio alvissareiro de que medidas que destravam a economia e liberalizam o mercado serão adotadas, grupos de interesse bem organizados expõem a sua face mais mercantilista e reivindicam direitos que não lhes cabem. Frédéric Bastiat, um dos grandes expoentes da liberdade, foi bastante enfático quando explicou, em seus escritos, como o mantra mercantilista é capaz de levar à penúria toda uma nação. Num de seus muitos esforços para explicar a nefasta ideologia protecionista, o economista serviu-se de um exemplo bastante didático que transcrevo nas próximas linhas:

Um homem do campo possuía 20 acres de terra, nos quais ele trabalhava com um capital de $400. Ele dividiu sua terra em quatro partes e estabeleceu o seguinte esquema de rotação de culturas: 1º, milho; 2º, trigo; 3º, erva; 4º, centeio. Ele destinava à sua própria família apenas uma porção moderada dos grãos, da carne e do leite que sua fazenda produzia e vendia todo o excedente para comprar azeite, linho, vinho etc. Todo o seu capital era gasto anualmente em salários, contratações e pequenos pagamentos para os trabalhadores que ofertavam serviços em sua vizinhança. Mas todo este capital era recuperado com a receita das vendas de sua produção. Mais ainda: ele crescia ano após ano.

Este homem do campo, sabendo perfeitamente que o capital nada produz caso não esteja sendo devidamente utilizado, beneficiava a classe trabalhadora de sua vizinhança ao contratá-la, com seus excedentes anuais, para fazer serviços de manutenção em suas terras, bem como para aperfeiçoar seus instrumentos agrícolas e suas instalações. Ele também possuía uma poupança depositada no banco da cidade mais próxima, cuja gerente, obviamente, utilizava esta poupança para conceder empréstimos para outros empreendedores, de modo que esta poupança se transformava em investimento e renda.

Após um longo tempo, este homem do campo morreu, e seu filho, que o sucedeu, disse para si próprio: “Meu pai foi um tolo durante toda a sua vida. Ele gastava dinheiro comprando azeite sendo que nossa própria terra, com algum esforço, pode passar a produzir azeitonas. Ele gastava dinheiro comprando tecidos, vinho e laranjas sendo que podemos cultivar cânhamo, parreiras e laranjeiras com relativo sucesso. Ele gastava dinheiro com moleiros e tecelões sendo que nós mesmos podemos tecer nossos linhos e moer nosso trigo. Desta forma ele desnecessariamente gastou com estranhos todo o dinheiro que ele poderia ter gasto em nossa própria fazenda.”

Leia também: Déficit da Previdência: Uma Preocupação Também dos Estados!

Iludido por tal raciocínio, o obstinado jovem alterou todo o sistema de rotação de cultura. A terra foi agora dividida em 20 porções. Em uma ele plantou azeitonas, em outra ele plantou amoreiras, em uma terceira ele plantou linheira, em uma quarta ele plantou parreiras, em uma quinta ele plantou trigo, e assim por diante. Ao fazer isso, ele conseguiu suprir sua família com tudo aquilo de que ela necessitava, e por isso passou a se sentir muito independente. Ele não mais adquiria nada de fora da fazenda, o que significa que ele não retirava nada de circulação. Da mesma maneira, ele não mais acrescentava nada à economia.

Ele ficou mais rico por causa disso? Não. O solo não estava adaptado para o cultivo da parreira, e o clima não era adequado ao cultivo satisfatório das azeitonas. Não demorou muito para ele perceber que sua família estava agora menos provida do que na época de seu pai, que, ao comercializar o excedente de tudo o que produzia, conseguia prover fartamente a família com tudo aquilo que ela queria.

E no que diz respeito à classe trabalhadora da sua vizinhança, tais pessoas não tinham agora mais emprego do que antes. Havia de fato cinco vezes mais campos cultivados, mas cada um deles era cinco vezes menor; eles produziam azeite, mas produziam menos trigo; o fazendeiro não mais tinha de comprar linhos, mas também não mais vendia centeio. Adicionalmente, este fazendeiro podia gastar com salários apenas a quantia de seu capital, e seu capital havia diminuído consideravelmente. Uma substancial fatia dele havia sido direcionada para a construção de novas instalações e para a obtenção dos vários instrumentos necessários para os cultivos mais diversificados em que ele agora estava incorrendo. Em suma, a oferta de mão-de-obra permaneceu a mesma, mas dado que os meios de remuneração da mão-de-obra diminuíram, o resultado final foi uma forçosa redução dos salários.

Leia também: O direito à posse e ao porte de armas é uma questão de princípio

Esta narrativa ilustra perfeitamente o que ocorre com um país quando nele prevalece a mentalidade estatal e coletivista que prioriza as exportações em detrimento das importações e vê o livre comércio com outros países como um erro a ser penalizado com taxações arbitrárias.

O que aumenta os salários dos trabalhadores de qualquer nação, como já citei noutros artigos publicados neste mesmo instituto, é a sua produtividade. A produtividade, por sua vez, só é possível num cenário em que existem meios de produção (capital) que permitam fazer mais com menos. Não é possível fazer crescer o estoque de capital de um país que direciona seus já carcomidos fatores de produção a atividades nas quais seus trabalhadores não são especializados ou, ainda, como citado no conto de Bastiat, não é possível aumentar o capital de um país ao empregá-lo em atividades que exijam condições que não podem ser atendidas por motivos que fogem ao controle dos próprios empresários que os empregam. Nesta categoria estão, por exemplo, o clima e o solo.

Quando uma sociedade canaliza seus esforços, equipamentos, maquinários e instrumentos à produção de bens e serviços em que, comparativamente falando, é especializada e, paralelamente, delega a produção de bens que não fazem parte de sua especialidade a outras nações, há uma clara tendência de aumento no estoque de capital e, como consequência, no padrão de vida decorrente do aumento “real” de salários e da maior variedade de bens à disposição desta sociedade. Quando o governo, por outro lado, cria barreiras artificiais para que seus cidadãos não comprem produtos a preços mais vantajosos de nações com as quais gostariam de transacionar, este governo está, na prática, ferindo a liberdade de escolha de seus cidadãos e alijando-os da possibilidade de melhorar seu padrão de vida apenas para atender aos interesses de meia dúzia de poderosos que podem financiar suas aventuras políticas e, a um só tempo, exalar seu altruísmo ao divagar sobre o número de desempregos que uma medida liberal poderia gerar.

Leia também: Os prós e contras de Sérgio Moro no Ministério da Justiça

Toda esta história, o que não é nada incomum, está se repetindo nos meandros do nosso cenário político. Diante do anúncio de que o Ministério da Economia, através da portaria 309, pretende zerar, até dezembro de 2020, o imposto de importação para 30 bens de informática, telecomunicações e máquinas, deputados e senadores, entre aliados e oposicionistas, apresentaram decretos legislativos objetivando derrubar a norma.

Em audiência pública da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) no Senado, empresários, apelando para o populismo dos que advogam em favor do protecionismo, disseram que a portaria pode resultar no desemprego de até 2 milhões de trabalhadores por conta do fechamento de indústrias nacionais que perderão a competitividade.

Em nome do bem estar coletivo e da manutenção de empregos improdutivos, o consumidor é chamado a pagar mais caro por um notebook ou celular. Diante de desventuras de aventureiros como José Serra, os quais adoram utilizar a palavra entreguismo para acusar de imoral qualquer medida liberalizante, é justo e moral que o consumidor tenha, ao menos, o direito de saber por que está empobrecendo e comprando cada vez menos coisas com o dinheiro que ganha. Está comprando menos porque precisa, segundo nossos nobres parlamentares, financiar uma elite empresarial bem conectada.


Juliano Oliveira

É administrador de empresas, professor e palestrante. Especialista e mestre em engenharia de produção, é estudioso das teorias sobre liberalismo econômico.


Instituto Liberal

Reforma de Maia é uma ova, a reforma é do Povo

PEDRO HENRIQUE ALVES

A reforma da previdência foi aprovada, parabéns ao Brasil. Mas agora a política arcaica tem que continuar e, com ela, a mesquinharia de sempre ― é o que parece, ao menos. Os grandes jornais panfletários da esquerda: Folha de S. Paulo e Veja, principalmente, já exaltam com louros inacabáveis o Primeiro Ministro, digo, o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Muitos já dizem que a reforma é  do Maia. Tolas meretrizes ideológicas.

Você deve então pensar que eu afirmarei que a reforma da previdência é do Governo Bolsonaro… outra tolice tipicamente de turba. A reforma é do Brasil, essencialmente dizendo, e explicarei o porquê. O trâmite do texto da Reforma seguiu seus caminhos tradicionais: uma equipe de notáveis elaborou tecnicamente os seus meandros, balizou as contas necessárias e alinhavou as ideias centrais; foi então apresentada ao presidente da Câmara dos Deputados em exercício, e os trabalhos protocolares e regimentais foram respeitados, conversas iniciais aconteceram, o responsável pelo texto foi sabatinado, datas foram marcadas e a comissão de apuração do texto original foi formada; o texto foi modificado após debates e acordos, surgiu então o texto-base; o texto foi votado em primeira instância e foi aceito por 379 parlamentares contra 131.

Ou seja, os protocolos foram feitos e tramitados como deveriam, a necessidade da reforma era indiscutível, até mesmo os mais afoitos e acovardados entendiam a sua necessidade. Se opor a ela era coisa exclusiva da oposição vermelha irresponsável e de indivíduos naturalmente inaptos para a razão (tais categorias, aliás, tendem a se confundirem). As tratativas do governo com o congresso poderiam ser melhores? A negociação poderia ter sido mais amistosa e cordial? Sim, mas o fato é que elas pouco interviram no processo final. As desidratações ocorreriam ainda que o governo tivesse sido uma tsunami de gentilezas, o bem da verdade é que os deputados não estão prontos para tirar as rodinhas do estado de suas bicicletas burocráticas, e isso não é culpa nem do Maia (esse ainda gosta muito das benesses do Estado) e nem do Bolsonaro. E ainda não acabou, é bem possível que ocorram novas amputações no texto-base.

Onde está o tensionamento vitorioso então? Com certeza na população que saiu às ruas, que se mobilizou na internet e fez o impensável: exigir cortes em seus próprios direitos em prol de uma economia nacional mais equilibrada e responsável. O protagonismo dessa reforma fica na conta da população que, com rara inteligência e manejo político, entendeu as necessidades da república. Não há notícias de manifestações colossais em prol de reformas previdenciárias na história da democracia mundial, isso deveria ser muito celebrado e até mesmo estudado. Tal atitude, aliás, é o fracasso mesmo do discurso populista do marxismo operário, quando trabalhadores livremente saem às ruas em prol do equilíbrio fiscal do Estado, deveríamos nos questionar se esse não seria o ponto mais alto da maturação democrática do Brasil em toda a sua história. Estou exagerando? Talvez sim, mas com certeza contarei aos meus filhos que vi multidões nas ruas em prol de uma reforma naturalmente impopular.

Com muito ou pouco tato político, com estratégia acurada ou embates afobados, a população sustentou a ideia da reforma da previdência e, das avenidas e ruas de todo país, gritaram de maneira uníssona aos parlamentares (nossos representantes, talvez) que era para aprovar sim senhor a reforma da previdência. Por isso a reforma é do Brasil, pois se as ruas não tivessem se enchido, muitos ali se acovardariam e se deixariam levar pelo palavrório choroso da oposição acéfala. Ora, era muito mais demagógico e romântico votar contra a reforma e sair batendo no peito feito um gorila esquizofrênico, do que convencer uma população ― pensava-se até então ― estatista, de que o melhor para o país é a reforma previdenciária.

Os louros caem sobre Maia, é claro, a esquerda percebe que atualmente não há lideranças à esquerda para assumir o posto de uma oposição real a Bolsonaro. Gleisi Hoffmann? Ciro Gomes? Lindeberg Farias? Me poupe.  Bolsonaro é extremamente popular apesar das pesquisas popularidades; do seu jeito abobalhado, é cativante ainda que para grupos sensíveis seja repugnante. Se aqui a impressão da mídia é que a reforma é de Maia, a impressão de Kenneth Rapoza, colunista da revista Forbes, é um tanto quanto pró-Bolsonaro: “Comparado ao resto do mundo emergente, o Brasil de Bolsonaro é um ponto brilhante”.

O assentimento mudo que poucos têm a coragem de verbalizar é que, para a esquerda e para a direita de pantufas, em 2022 “é Maia lá”. Basta ler nas entrelinhas, basta ver a postura do próprio Maia. Bolsonaro, ontem mesmo, elogiou o parlamentar jogando feno sob seus pés; reconhecendo sua importância e postura. E Maia? Apontou para a sua própria silhueta avantajada, chorou e fez seu marketing de estadista articulador. Cientistas políticos gourmet e a direita sensível estão em êxtase com seu novo chaveirinho.

Os bolsominions, por sua vez, já colocaram o seu deus no trono mor de salvador social, como se ele mesmo, numa tarde entediante, tivesse escrito com os próprios punhos todos os dispositivos da PEC aprovada. Os da direita bolchevique, apoiadores radicais de Bolsonaro, já prestam continência à reforma e querem espalhar quadros do presidente por toda a extensão do Brasil.

Poderíamos com justiça resumir o seguinte: tecnicamente, méritos à equipe de Paulo Guedes e a Bolsonaro que reuniu e municiou a referida equipe, assim como à união (ainda que apenas para inglês ver) promovida pelo presidente da república entre os chefes dos três poderes em apoio à reforma. Parabéns a Rodrigo Maia pelo célere trabalho na questão, sua disposição em negociar com o centrão e também a disposição para tratar com a oposição. Parabéns a Samuel Moreira (PSDB-SP) pela relatoria e o trabalho no texto-base. Não foi a melhor das reformas, mas foi a possível. Acima de tudo, e quando digo “de tudo” é “de tudo” mesmo, parabéns à população brasileira que com uma maturidade impressionante pediu pela reforma e exigiu isso de seus representantes no congresso. A reforma é brasileira, os demais enfeites de sala que abaixem seus egos.


Pedro Henrique Alves

Filósofo, colunista do Instituto Liberal, colaborador do Jornal Gazeta do Povo, ensaísta e editor-chefe do acervo de artigos do Burke Instituto Conservador.


Instituto Liberal

Os derrotados da reforma da Previdência

Publicado em 12 de jul de 2019

O relatório da reforma da Previdência foi aprovado por 379 votos a 131, a maior goleada no parlamento em anos. O grande vencedor foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que articulou a votação junto com os partidos do centrão.
A festa também poderia ter tido a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas ele estragou o clima com o piti que deu em junho ao dizer que os deputados haviam “abortado a reforma”. Poderia também ter a presença de Jair Bolsonaro, mas o presidente mais atrapalhou do que ajudou. A reforma foi aprovada apesar do presidente, não pelo apoio dele.
Mas os grandes derrotados foram os partidos de esquerda, que fogem da realidade ao não reconhecer que a reforma era inevitável.
O jornalista Thomas Traumann analisa o caso neste episódio do podcast Traumann Traduz.