segunda-feira, 15 de julho de 2019

Tensão entre policiais e manifestantes após desfile da Queda da Bastilha

Foi a primeira vez que os "coletes amarelos" protestaram na Champs-Elysées desde 16 de março

Confrontos entre policiais e manifestantes na avenida Champs-Elysées, em Paris, mancharam o tradicional desfile militar de 14 de julho

Confrontos entre policiais e manifestantes na avenida Champs-Elysées, em Paris, mancharam o tradicional desfile militar de 14 de julho | Foto: Kenzo Tribouillard / AFP / CP

Confrontos entre policiais e manifestantes na avenida Champs-Elysées, em Paris, mancharam o tradicional desfile militar de 14 de julho, que marca o feriado nacional francês da Queda da Batilha. Após o desfile militar marcado este ano pela cooperação militar europeia defendida por Emmanuel Macron, que presidiu as festividades na presença de vários líderes europeus, incluindo Angela Merkel, dezenas de manifestantes do movimento dos "coletes amarelos" tentaram criar obstáculos e queimaram lixo na famosa avenida.

A polícia de choque dispersou com gás lacrimogêneo os manifestantes. Um total de 152 pessoas foram presas à margem do desfile militar, antes dos incidentes violentos, segundo informou a polícia parisiense. Esta foi a primeira vez que os "coletes amarelos" protestaram na Champs-Elysées desde 16 de março.

Cooperação militar

Antes da confusão, face ao Brexit e a uma reconfiguração dos laços transatlânticos sob a era Trump, o presidente francês defenseu seu projeto de defesa europeia, considerando crucial para o Velho Continente melhorar a sua autonomia estratégica, em complemento da Otan. Emmanuel Macron, que participou de seu terceiro desfile desde sua eleição em maio de 2017, abriu as festividades ao percorrer a avenida Champs-Elysées a bordo de um "carro de comando", antes de passar em revista as tropas ao lado do chefe de Estado-Maior. Vaias foram ouvidas por parte de alguns "coletes amarelos" que conseguiram se misturar na multidão.

O presidente então ocupou seu assento na tribuna presidencial instalada na Place de la Concorde, onde vários líderes europeus esperavam por ele, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel. Em frente à multidão reunida no coração da capital, o campeão mundial francês de jet-ski Franky Zapata ofereceu um impressionante espetáculo futurista voando, com uma arma na mão, várias dezenas de metros acima da Champs-Elysées em seu "Flyboard Air", que ele mesmo inventou.

Esta plataforma voadora propulsada por jatos de ar é de interesse das forças especiais francesas. O "Flyboard" permitirá "testar diferentes usos, como uma plataforma de logística voadora ou uma plataforma de assalto", disse neste domingo a ministra dos Exércitos Florence Parly à France Inter. Entre a multidão, Thomas, um engenheiro de 39 anos, carrega seu filho de 5 anos nos ombros com a bandeira francesa na mão. "Estávamos em Paris e decidimos estender nossa estada, para que as crianças pudessem ver o desfile. Para ensinar a elas o respeito, que vejam aqueles que lutam por nós", disse ele à AFP.

Para esta edição de 2019, a França convidou uma dúzia de parceiros europeus de seu Exército para participar do tradicional desfile militar. "Este ano haverá muitos militares de Exércitos europeus. Este será um belo símbolo da defesa europeia que estamos construindo, que, como vocês sabem, é uma prioridade do meu mandato", disse no sábado o chefe do Estado francês. "Agir juntos não significa renunciar ou diminuir a soberania nacional, nem, é claro, renunciar à Aliança Atlântica", ressaltou.

Parcerias europeias

Além da chanceler alemã, que tem preocupado a opinião pública após três episódios de tremores, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, estão entre os 11 convidados europeus do presidente francês. Eles foram convidados para almoçar no Palácio do Eliseu após o desfile. A primeira-ministra britânica Theresa May é representada pelo vice-primeiro-ministro David Lidington.

Os nove países que participam ao lado da França na Iniciativa Europeia de Intervenção (IEI) - nascida há um ano sob a liderança de Macron, com o objetivo de desenvolver uma "cultura estratégica compartilhada" - foram representados no desfile: Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Estônia, Espanha, Portugal e Finlândia, todos representados em Paris pelos seus chefes de Estado, de Governo ou Ministro da Defesa.

O desfile aéreo, aberto com fumaça nas cores da bandeira francesa, teve a participação do avião de transporte alemão A400M e de um espanhol C130. Entre os helicópteros que fecharão o desfile estarão dois Chinooks britânicos. O Reino Unido, que atualmente fornece ao Wxército francês três helicópteros de carga pesada no Sahel, acaba de estender seu compromisso até junho de 2020, para a grande satisfação de Paris, que carece enormemente desse tipo de equipamento. No total, cerca de 4.300 militares, 196 veículos, 237 cavalos, 69 aviões e 39 helicópteros foram mobilizados para o evento organizado na famosa avenida no coração da capital francesa.


AFP e Correio do Povo


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Políticos conservadores da Argentina buscam aproximação com Bolsonaro

Centurión teve uma reunião por videoconferência com Steve Bannon

Juan José Gómez Centurión é um veterano da Guerra das Malvinas que já fez parte do governo do presidente Mauricio Macri

Juan José Gómez Centurión é um veterano da Guerra das Malvinas que já fez parte do governo do presidente Mauricio Macri | Foto: Reprodução / Facebook

Candidatos às eleições de outubro na Argentina têm se inspirado no sucesso do conservadorismo no Brasil e disputam o título de "Bolsonaro argentino". Na briga pela presidência, Juan José Gómez Centurión é o candidato, um veterano da Guerra das Malvinas que já fez parte do governo do presidente Mauricio Macri. No interior, o deputado Alfredo Olmedo, pré-candidato ao governo de Salta (uma das províncias mais pobres do país), é quem levanta bandeiras contra a "ideologia de gênero" e a favor das "duas vidas", ou seja, contra a legalização do aborto.

Militar reformado, Centurión tem como candidata a vice a diplomata Cynthia Hotton. Ambos tiveram, na quarta-feira, uma reunião por videoconferência com Steve Bannon, ex-estrategista de campanha de Donald Trump, agitador de uma onda nacionalista de direita em todo o mundo e com contato com a equipe de Bolsonaro. Foi a quarta reunião de Cynthia com o americano e a primeira de Centurión.

"Bannon está interessado em acompanhar o que está acontecendo na Argentina e lhe pareceu muito interessante nossa chapa", disse Cynthia. Sobre a possibilidade de o americano trabalhar na campanha, a diplomata afirmou apenas que eles seguirão em contato. "Vamos continuar conversando. O que todos veem é que nossa chapa tem muita semelhança com a de Bolsonaro. Centurión é um católico muito comprometido com os valores. Eu sou evangélica. Há várias coincidências."

Segundo Centurión, o principal ponto de convergência é que tanto ele como o presidente brasileiro expressam a "reconversão da identidade nacional" em cada país. "Temos muitas características em comum, que hoje me parecem características quase universais de um modelo de uma direita republicana moderna", afirmou. "Cada país e seu povo têm a própria expressão de valores. Mas eu poderia ser o equivalente a Bolsonaro. Não exatamente igual, porque ele é um produto tipicamente brasileiro."

Para Centurión, a falta de valores na sociedade argentina é responsável pelo fracasso do país. "Propomos assumir o governo porque a classe política, nos últimos 50 anos, nos levou a um nível alto de fracasso, de endividamento e de pobreza. Isso ocorre porque ela usou como base um modelo absolutamente afastado dos valores fundacionais da Argentina", disse ele, que também já foi vice-presidente do Banco de La Nación e diretor da Aduana argentina.

O fim do debate para legalizar o aborto e da ideologia de gênero - "um modelo ditatorial e totalitário que avança desde alguns setores do Estado em detrimento dos direitos individuais das pessoas", segundo Centurión - são as principais bandeiras da chapa.

A possível legalização do aborto - que foi aprovada pelos deputados no ano passado, mas derrubada pelos senadores - foi um propulsor para a formação da chapa, diz o militar reformado. "Estávamos em desacordo com a agenda do aborto, que havia sido impulsionada pelo governo." Apesar de vários membros do governo Macri serem contrários à legalização do aborto, o presidente não bloqueou o debate sobre o assunto no Congresso e afirmou que não vetaria a medida se fosse aprovada.

Na área econômica, a Frente NOS, coligação dos candidatos, defende intervenção mínima do Estado e redução dos gastos públicos e dos impostos. O nome NOS é uma referência à primeira palavra que aparece na Constituição argentina.

Ao contrário de Bolsonaro, porém, o candidato afirma que houve, sim, uma ditadura em seu país, mas ela veio após um ataque de "organizações armadas, que eram parte da estratégia cubana para a conquista do poder do Estado na Argentina". Cynthia diz ser "totalmente contra ditaduras". Afirma, por outro lado, que a chapa defende os direitos humanos dos militares presos por crimes contra a humanidade cometidos na ditadura (1976-1983).

O assunto é sensível no país. Militares condenados e com mais de 70 anos querem cumprir suas penas em prisão domiciliar. Pela lei argentina, isso só não é permitido em casos de crimes contra a humanidade. Hoje, há 95 militares idosos presos, mas entidades de parentes de vítimas da ditadura (como as Avós da Praça de Maio, que tem forte apoio popular) se opõem à liberdade dos condenados.

Pretensões

Outra diferença entre a candidatura de Centurión em relação à de Bolsonaro é a expectativa. Enquanto o brasileiro começou apostando que chegaria ao Planalto, os argentinos têm uma ambição mais modesta. A ideia é que a campanha lhe dê visibilidade e ajude a eleger deputados conservadores, que possam, no futuro, montar uma espécie de bancada evangélica.

"Vamos fazer uma eleição muito boa e colocar uns cinco ou seis deputados na Câmara. Na Argentina, as eleições legislativas são a cada dois anos. Colocando essa quantidade agora, podemos triplicar em 2021", diz o veterano de guerra.

Cynthia acredita que a chapa poderá conseguir cerca de 10% dos votos. "Com isso, podemos mudar a agenda, independentemente de quem seja o próximo governo." Ela aposta em oferecer o apoio a algum candidato no segundo turno, desde que ele seja contra o aborto. Em troca do apoio, poderia conseguir algum ministério.
Deputado defende bolsonarismo em Salta

Alfredo Olmedo é um dos mais controvertidos deputados federais da Argentina. Ele conta com orgulho que já se encontrou com Jair Bolsonaro e diz que, na primeira manifestação de apoio ao brasileiro neste ano, no Rio de Janeiro, havia gente usando um boné que levava "Olmedo" escrito na frente. "Com Bolsonaro, conversei sobre ideologia de gênero e sobre a direita. Porque o presidente argentino, Mauricio Macri, não é de direita. Ele impulsionou o debate sobre legalização do aborto no Congresso", afirma o deputado.

Olmedo pensava em concorrer à presidência, mas acabou desistindo. Diz que não confiaria no resultado por não haver estrutura no país todo para se combater fraudes nas urnas. Agora, é pré-candidato ao governo da Província de Salta pelo partido Ahora Patria e disputará as primárias com o prefeito de Salta, Gustavo Saenz.
Evangélico há dois anos, ele se orgulha de dizer que foi o primeiro político na Argentina a apoiar Donald Trump, quando o americano não havia sido eleito, e acrescenta, brincando, que na verdade foi Bolsonaro quem copiou seu perfil conservador.

Entre as propostas de Olmedo destacam-se o serviço militar obrigatório para quem não trabalha nem estuda, controle de uso de drogas para políticos, castração química para estupradores e a pena de morte para casos de abuso sexual seguido de morte.

Sobre o tema mais delicado do país - a ditadura -, fala que foi uma guerra, apesar de usar com frequência a palavra "ditadura" para se referir ao período. "Sou o único que diz a verdade. Falam que houve 30 mil desaparecidos aqui, mas os dados oficiais contabilizam 6.876. Os direitos humanos na Argentina se transformaram em um negócio", afirma, em referência às entidades de parentes de desaparecidos, como Mães da Praça de Maio e as Avós da Praça de Maio.

Até hoje, 35 anos após o fim da ditadura, o país lembra seus desaparecidos todas as quintas-feiras, quando as Mães voltam a seu ponto de encontro e leem o nome de seus parentes. Questionado sobre a receptividade na Argentina de um discurso que defende a ditadura, Olmedo afirma que há dois mundos distintos no país: "Um que dá a volta na Praça de Maio e outro que é todo o restante da Argentina".

O deputado garante ter apoio da população e afirma que outros políticos não têm um discurso semelhante ao seu por "medo da pressão midiática". Olmedo conta ainda que a imprensa argentina "fala mal de Bolsonaro o tempo todo", mas que, para seu público, ter uma foto ao lado do brasileiro ajuda.

Filho de um dos maiores produtores de soja do país - seu pai tem cerca de 100 mil hectares de plantação - e sendo o maior produtor de azeitonas da Argentina, com 2.200 hectares, Olmedo já foi criticado por exploração de trabalhadores. Para a mídia argentina, seus funcionários afirmaram não ter recebido salários e serem obrigados a trabalhar sob chuva. Ao Estado, porém, o deputado afirmou oferecer instalações em suas fazendas "iguais às de um hotel"

Crescimento é visto com ceticismo

A possibilidade de políticos conservadores avançarem muito nas eleições de outubro é questionada por especialistas. Sergio Berensztein, que estuda a influência evangélica na América Latina, afirma que ainda não há uma coordenação efetiva entre a classe na Argentina, como ocorre no Brasil. "Tenho dúvida se, na eleição, eles terão força. O apoio aos militares não é popular aqui. Eles são muito desprestigiados."

Daniel Kerner, da Eurasia, lembra que a ditadura é um assunto mais delicado na Argentina do que no Brasil. Ele acredita, porém, que o conservadorismo pode crescer entre os antikirchneristas, críticos a grupos de direitos humanos, como as Mães da Praça de Maio. "Seria mais uma posição do eleitorado contra esses grupos do que a favor da ditadura. Parte do eleitorado antikirchnerista vê com ojeriza esses grupos", afirma.

As Mães da Praça de Maio receberam apoio dos governos de Néstor e Cristina Kirchner e há denúncias de corrupção contra Hebe de Bonafini, uma das fundadoras do grupo. Sobre a candidatura de Alfredo Olmedo, Kerner diz que ela pode crescer em razão da debilidade do peronismo - corrente rival de Olmedo - na Província de Salta. Nas eleições em que Olmedo foi eleito, em 2015, sua coligaçãoteve a maior votação da província, com 23%. Na Argentina, não se vota em um candidato específico para a Câmara, mas em uma lista de deputados.


Agência Estado e Correio do Povo


TEMPESTADE

Barry perde força, mas ainda há risco de tornados e fortes chuvas nos EUA

Homicídios caem 22% nos primeiros cinco meses do ano

O G1 noticia que foram registradas 17.907 mortes violentas no país nos cinco primeiros meses deste ano — 5,1 mil a menos que o registrado no mesmo período em 2018.

Trata-se de uma queda de 22% no número de assassinatos.


O Antagonista

Ciro Gomes diz que Tabata ‘deveria ter a dignidade de sair’ do PDT

Em evento do PDT em Belo Horizonte, Ciro Gomes voltou a defender que a deputada Tabata Amaral deixe o partido.

“Ela tem 25 anos, tem direito de aprender, de errar, mas ela não está no partido correto. Ela, pessoalmente, deveria ter a dignidade de sair”, afirmou.


O Antagonista

Moro é aplaudido em voo

Sergio Moro, sua mulher Rosângela e a filha do casal embarcaram ontem à noite para os Estados Unidos.

A família Moro, relata Lauro Jardim, viajou de classe econômica e foi aplaudida no voo.

O apoio ao ministro da Justiça ocorre em meio aos ataques à Lava Jato e aos vazamentos de mensagens roubadas dos procuradores da força-tarefa.


O Antagonista

Tabata Amaral diz que boa política não pode ser dogmática e que sofre perseguição

Deputada criticou a inflexibilidade do que chamou de extrema esquerda

Tabata Amaral foi criticada por segmentos da esquerda e por membros do PDT por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência na última semana

Tabata Amaral foi criticada por segmentos da esquerda e por membros do PDT por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência na última semana | Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados / CP

Criticada por segmentos da esquerda e por membros do seu próprio partido por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência na última semana, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) usou seu espaço quinzenal no jornal Folha de S. Paulo para reforçar sua convicção de ter ido contra a orientação do PDT e dizer que está sofrendo perseguição política. Além de Tabata, outros sete deputados da sigla disseram "sim" à reforma, além de 11 membros do PSB, também contrariando a ordem dos líderes. "A boa política não pode ser dogmática", escreveu.

"Não estamos falando de dois ou três parlamentares, mas de praticamente um terço das bancadas de duas relevantes siglas que ocupam posição mais ao centro no espectro da esquerda. A expressividade dessa dissidência acendeu ao menos a luz amarela nas estruturas?", questionou a deputada.

Tabata também criticou a inflexibilidade do que chamou de extrema esquerda, a qual, na sua opinião, está "enclausurada em suas amarras". "Quando algum membro decide tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país, há perseguição política. Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora", escreveu.

"Erro indesculpável", afirma Ciro Gomes sobre voto de Tabata

PDT recua e já não fala mais em expulsão de Tabata e dissidentes

Sexta colocada no quadro geral de deputados eleitos em 2018, Tabata ganhou os holofotes por conta de sua trajetória de vida e planos para a educação, inclusive contestando duramente o então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez e seu sucessor, Abraham Weintraub.

Após ter se posicionado a favor da reforma da Previdência, a pedetista foi atacada pelos partidos de esquerda e por seus próprios correligionários. Na última quinta-feira (11), o ex-ministro e candidato à Presidência Ciro Gomes disse que Tabata e os outros dissidentes deveriam tomar a iniciativa de deixar o PDT.


Agência Estado e Correio do Povo



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Padre Marcelo Rossi leva empurrão e cai de palco durante celebração

Publicado em 14 de jul de 2019

Mulher passou por seguranças e conseguiu entrar no palco do evento.
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A polêmica da "carne de Chernobyl" no Rio Grande do Sul

Faltava carne no Brasil em 1986 e as aquisições feitas na Europa deixaram os consumidores apreensivos com a possibilidade de contaminação

Por Danton Júnior

Manifestação do Movimento Verde do PDT contra a carne contaminada de Chernobyl

Manifestação do Movimento Verde do PDT contra a carne contaminada de Chernobyl | Foto: J C Rangel / Divulgação / CP

Sucesso recente de público e crítica, a série Chernobyl reconta a história do maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986 na Ucrânia, então parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na madrugada de 26 de abril daquele ano, uma explosão no reator da usina Vladimir I. Lenin despejou elementos radiativos na atmosfera, que chegaram a ser detectados em grande parte do continente europeu. O episódio provocou impactos até no Brasil. A importação de carne da Europa enfrentou contestações, mesmo que o país estivesse passando por fase de desabastecimento, porque temia-se que o produto estivesse contaminado.

Quando o reator de Chernobyl explodiu, o Brasil vivia os primeiros meses do Plano Cruzado, lançado pelo governo de José Sarney em fevereiro de 1986. A principal marca havia sido o congelamento dos preços. Tanto alimentos quanto combustíveis e produtos de limpeza, entre outros, passaram a ter os valores tabelados. A política levou ao desabastecimento de produtos, principalmente aqueles que estavam na entressafra, como era o caso da carne. O governo federal passou a acusar os pecuaristas de não querer abater os animais. A solução encontrada foi a importação de carne da Europa, que ficou conhecida como “carne de Chernobyl”. A operação originou polêmicas por vários anos.
A escassez de carne forçou uma mudança nos hábitos dos consumidores. Com falta de matéria-prima para abate, frigoríficos gaúchos passaram a demitir trabalhadores. Na edição de 17 de setembro daquele ano, o Correio do Povo noticiava que “Gaúchos podem comer churrasco à francesa”, numa referência ao país de origem do alimento.

Também informava que o produto recém-chegado havia sido “aprovado pelos técnicos depois de minucioso exame”. Temendo contaminações, entidades manifestaram-se contrárias ao consumo e organizaram protestos. Ao mesmo tempo, a lei delegada nº 4, o decreto-lei nº 2 e a Lei de Economia Popular permitiam a desapropriação de rebanhos.

Segundo o Correio do Povo do dia 15 de setembro de 1986, vozes da comunidade científica demonstraram preocupação com a possibilidade de a carne conter resíduos radiativos. O agrônomo Sebastião Pinheiro considerou absurda a importação em razão dos riscos de radioatividade e defendeu a compra de alimentos produzidos no Hemisfério Sul.

Desabastecimento

Na época, os pecuaristas culparam o governo pelo desabastecimento. Durante a abertura oficial da Expointer daquele ano, o então presidente da Farsul, Ary Marimon, aproveitou a presença do ministro da Agricultura, Iris Rezende, para criticar a política praticada naquele momento. “Não podemos nos conformar com a acusação generalizada que se faz de que o pecuarista gaúcho está retendo seu gado no campo. Nossa pecuária, em decorrência do continuado desestímulo que os governos nos têm dado, praticamente estagnou em termos quantitativos. Em resumo, senhor ministro, falta carne porque está faltando gado”, disse, conforme a edição do Correio do Povo de 8 de setembro de 1986.

Nos anos seguintes, a importação da “carne de Chernobyl” provocou reações na comunidade local. O então prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares, publicou um decreto proibindo a venda do produto, medida que recebeu apoio de comerciantes. As amostras encontravam-se estocadas nos armazéns da Cibrazem, em Canoas, onde permaneceram durante anos. O imbróglio chegou à Justiça, que liberou a comercialização de 7,2 mil toneladas.

Embora alguns consumidores afirmem terem sentido um gosto estranho na carne consumida na época, o atual presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, atribui isso à lenda que se criou. “Foram feitos testes em laboratório sem a detecção da existência de radiatividade”, observa. De acordo com Kerber, algumas plantas, na época, importaram carne suína procedente da Bélgica, onde níveis de radiação chegaram a ser registrados após o acidente.

A Conab, que absorveu a Cibrazem, não soube informar a quantidade de carne importada consumida no período. O superintendente do órgão no Rio Grande do Sul, José Ramão Kuhn Bicca, lembra que o produto ficou em armazéns da Cibrazem e também em outros, privados. Recorda, ainda, que parte da carne liberada para consumo após decisão judicial foi direcionada à produção de embutidos.

Brasil passou a abastecer o mercado internacional

Da época do Plano Cruzado e do desastre de Chernobyl para a atual, o Brasil passou de importador para maior exportador mundial de carne bovina. Na segunda metade dos anos 1980, o país contava com 130 milhões de cabeças de gado. O abate anual fiscalizado representava 2,2 milhões de toneladas. Em 2017, o Censo Agropecuário apontava um rebanho de 171 milhões de cabeças. Em 2018, o segundo o IBGE, o abate correspondeu a quase 8 milhões de toneladas. O volume embarcado para fora do país em 2018 foi de 1,64 milhão de toneladas, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

O professor José Fernando Piva Lobato, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), afirma que Chernobyl demonstrou quanto o Brasil precisava ser autossuficiente na produção de alimentos. “O país está respondendo a isso com as exportações”, observa. Um exemplo recente é a epidemia de peste suína africana ocorrida na China. A demanda do gigante asiático pela carne suína está sendo suprida, em grande parte, pela produção brasileira. Porém, segundo o especialista, não foi a “carne de Chernobyl” a responsável pelo aumento da produção, mas sim a evolução da pesquisa no setor e a sua implantação na prática.



Correio do Povo

Massa de ar frio mantém temperaturas baixas no RS

Municípios das regiões Oeste, Sul e Centro do Estado podem ter geada

Mínima na Capital será de 8°C nesta segunda-feira

Mínima na Capital será de 8°C nesta segunda-feira | Foto: Alina Souza

Uma massa de ar frio mantém as temperaturas baixas no Rio Grande do Sul. Há chances de geada em municípios das regiões Oeste Sul e Centro do Estado. Mesmo com o frio, sol aparece entre nuvens na maioria das regiões nesta segunda-feira. Metade Norte e Leste gaúcho terão períodos nublados no decorrer do dia.

De acordo com a MetSul Meteorologia, áreas mais ao norte, próximas a Santa Catarina, podem ter chuvas em diversos pontos ao longo do dia. A partir do meio para o final da tarde, espera-se uma diminuição da nebulosidade no Estado.

Em Porto Alegre, sol aparece entre nuvens ao longo do dia. Mínima será de 8°C, e máxima não passa dos 16°C.

Mínimas e máximas no RS

Caxias do Sul 8°C / 14°C
Erechim 9°C / 16°C
Santiago 5°C / 16°C
Bagé 2°C / 15°C
Santa Maria 6° / 16°C
Vacaria 9°C / 15°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo


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Luto no futsal: Passo Fundo chora a morte do craque do time

Publicado em 14 de jul de 2019

A quadra onde o craque Pablo Yago Radaeli, de 22 anos, deu tantas alegrias ao Passo Fundo Futsal se tornou símbolo de comoção para familiares, companheiros e torcedores. Jogador morreu vítima do acidente com o ônibus da delegação que transportava o time.
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