sexta-feira, 12 de julho de 2019

Na madrugada, internautas ganham desconto de R$ 1 mil para compras no Magazine Luiza

por João Ker

Captura de Tela 2019-07-12 a?s 08.31.11.png

Cupom promocional foi descoberto por clientes por volta das 4h desta quinta-feira, 11, e se aplicava a todos os produtos do aplicativo; empresa confirmou erro do site e afirmou que irá 'honrar' as compras realizadas

Os clientes do Magazine Luiza que visitaram o aplicativo da empresa na madrugada desta quinta-feira, 11, tiveram acesso a um cupom que dava R$ 1 mil de desconto para qualquer produto da loja online. Nesta manhã, o assunto era o segundo mais comentado pelo Brasil no Twitter.

De acordo com relatos encontrados na rede social, a “promoção” começou a valer a partir das 4h e, dentre os itens encontrados pela clientela, havia celulares por R$ 400, TVs por R$ 99,90 e notebooks por R$ 49,90.

Nas redes, o perfil Lu do Magalu, atendente virtual do Magazine Luiza, brincou com o episódio e postou: “E aí: foi marketing ou eu buguei?”. Questionada se há chances de a promoção voltar, ela respondeu aos usuários que "os cupons de desconto ficam disponíveis apenas durante algumas campanhas promocionais".

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da empresa confirmou o ocorrido e disse que o Magazine Luiza vai honrar todas as compras que foram feitas durante a falha no sistema. Confira abaixo o tweet oficial emitido pela conta da Magalu:

E veja aqui os tweets postados pelos usuários que afirmaram ter acessado os descontos:

Fonte: Folha Online - 11/07/2019 e SOS Consumidor

01 Curso Completo de Inglês - Barsa Linguaphone. Valor: R$ 50,00


Curso1
Curso2Curso3

Caracteristicas
  • Título do livro Curso de Inglês Americano
  • Autor Barsa Linguaphone
  • Língua Inglês - Português
  • Editorial Barsa
  • Formato Papel
  • ISBN 9788575952320
Descrição

Curso de Inglês Americano Completo da BARSA
Eu aprendi a falar Inglês com esse curso.
Esse curso é muito bom e estou vendendo bem barato.
Paguei 800 reais na época.
Conteúdo
Livros: 3 Handbooks e 3 Textbooks e 1 Video Book
CDS: 12 cds
DVD: 1 Dvd
CD-ROM: 1 Cd-rom
Produto em ótima condição


01 Curso Completo de Inglês - Barsa Linguaphone. Valor: R$ 50,00


Mais informações:
Lúcio Borges
(51) 3086 0242
(51) 9 9194 3742
ou através do e-mail:
luciomachadoborges@gmail.com

Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno

1_rodrigo_maia_665070-8740790.jpg

Proposta, que ainda precisa ser aprovada em segunda discussão, modifica regras de concessão de aposentadorias, com a criação de idade mínima de 62 anos para mulheres, com 15 anos de contribuição, e de 65 anos para homens, de vão precisar ter 20 anos de recolhimento para o INSS

Rio - Com um placar folgado de 379 votos contra 131, o governo Bolsonaro conseguiu aprovar, ontem, o texto-base da Reforma da Previdência, em primeiro turno na Câmara. A PEC 6, que precisava de 308 votos para passar, modifica regras de concessão de aposentadorias, com a criação de idade mínima de 62 anos para mulheres, com 15 anos de contribuição, e de 65 anos para homens, de vão precisar ter 20 anos de recolhimento para o INSS. A proposta, que ainda precisa ser aprovada em segunda discussão, também mudou a forma de cálculo do valor que o trabalhador receberá.

O texto que passou ontem propõe regras de transição a quem está no mercado de trabalho e afeta servidores, professores e policiais. A PEC mexe ainda na pensão por morte, aposentadorias por invalidez e o benefício de idoso carente e deficiente. Também alterou a regra do abono do PIS/Pasep, reduzindo o patamar para liberação do valor. 

O projeto aprovado pode sofrer modificações. Os deputados terão que votar vários destaques, que são indicações analisadas em separados. A retomada das discussões será feita hoje. Ontem, logo após a votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) encerrou a sessão. Maia disse que o segundo turno acontecerá ainda nesta semana no plenário da Casa. Também é preciso que, pelo menos, 308 deputados votem a favor. Em seguida, o texto precisa ser apreciado pelo Senado, onde serão necessários 49 votos de um total de 81 senadores, também em dois turnos.

MUDANÇAS

Entre as mudanças negociadas estão ajuste do cálculo da aposentadoria das mulheres para permitir que recebam 60% do valor do benefício depois de 15 anos de contribuição. Após, poderão ganhar mais 2% a cada ano a mais. No caso dos docentes também poderá haver modificações. Pelo texto aprovado professores se aposentarão com 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres), com 25 anos de contribuição. 

Já os policiais federais, rodoviários federais e legislativos não ficaram satisfeitos com o acordo fechador com líderes partidários para abrandar regras das carreiras. Os parlamentares decidiram apresentar destaque para diminuir a idade mínima exigida para agentes. As categorias pedem uma regra de transição mais suave. O acordo determina que, para quem já está na carreira, a idade mínima de aposentadoria será 53 anos (homens) e 52 anos (mulheres). E na regra de transição fica mantido um pedágio de 100%. 

Senado vai incluir estados e municípios

Os estados e municípios deverão ser incluídos na Reforma da Previdência durante a tramitação no Senado. Ontem, o provável relator da proposta na Casa, senador Tasso Jereissati (CE), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), informou que está sendo analisada a ideia de uma "saída" para reincluir os entes na reforma. Em primeiro turno, a Câmara manteve a exclusão, o que também deverá ocorrer na segunda votação que acontecerá até o próximo fim de semana. 

Seria criada uma espécie de PEC Paralela para o Senado incluir estados e municípios novamente na reforma. Assim, haveria necessidade da proposta ser "fatiada" e devolvida à Câmara para ser apreciada novamente pelos deputados - uma vez que qualquer alteração na PEC da Previdência pelos senadores terá de ser analisada pela Câmara.

Fonte: O Dia Online - 10/07/2019 e SOS Consumidor

Queda nos preços de alimentos e combustível faz inflação de junho ser a menor do ano

por Nicola Pamplona

Captura de Tela 2019-07-11 a?s 08.13.26.png

No acumulado de 12 meses, IPCA fechou em 3,37%

Com queda nos preços dos combustíveis e dos alimentos, a inflação recuou em junho para 0,01%, 0,12 ponto percentual abaixo do registrado no mês anterior, informou nesta sexta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foi a menor taxa de inflação desde novembro de 2018, quando a inflação fechou em queda de 0,21%. Segundo o IBGE, houve deflação em 7 das 16 cidades pesquisadas, inclusive São Paulo –em maio, haviam sido apenas duas.

"É praticamente uma estabilidade", disse o economista do IBGE Fernando Gonçalves, ressaltando que foi o sexto menor índice desde 1995. Além dos impactos de gasolina e alimentos, ele diz que a situação econômica contribui para o cenário de inflação mais baixa.
"As famílias estão endividadas, a reposição do mercado de trabalho vem por conta da informalidade, o que não dá segurança. Então, as pessoas concentram seus gastos naquilo que é essencial: transporte, moradia e alimentação", afirmou.

Foi o segundo mês seguido de desaceleração, após um início de ano com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a taxa de inflação oficial) ressionado justamente por combustíveis e alimentos. Em junho, grupos alimentação e bebidas e transportes tiveram deflação de 0,25% e 0,31%.

Os alimentos caíram pelo segundo mês consecutivo –em maio, o recuo foi de 0,56%– puxados por menores preços de frutas (-6,14%) e feijão carioca (-14,80%). Gonçalves diz que a queda é fruto da maior oferta dos produtos durante a safra. No início do ano, o feijão era um dos vilões da inflação.

A deflação do grupo transportes foi provocada por queda de 2,41% no preço dos combustíveis, com destaque para a gasolina (-2,04%), que teve a maior contribuição individual para a desaceleração da inflação em junho.

Desde meados de maio, a Petrobras cortou os preços do combustível em suas refinarias quatro vezes, acompanhando a queda das cotações internacionais do petróleo.

Já o grupo saúde e cuidados pessoais teve a maior contribuição positiva, de 0,08 ponto percentual, com alta de 0,64% no mês, devido a aumento de 1,5% no item higiene pessoal –provavelmente provocada por alta do câmbio e reposição de produtos após o dia das mães, disse Gonçalves.

A inflação dos serviços subiu para 0,34%, ante queda de 0,11% no mês anterior, puxada pela alta de 18,90% no preço das passagens aéreas, com impactos de início das férias e Copa América.

A sensação de inflação alta no primeiro trimestre contribuiu para os baixos índices de aprovação do governo Jair Bolsonaro. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (8), 48% dos brasileiros esperam aumento dos preços. Este foi o maior motivo de apreensão dos entrevistados, acima desemprego.

Economistas, porém, vêm revendo para baixo suas expectativas para o fechamento do ano. O último relatório Focus do Banco Central aponta para 3,80%, 0,09 ponto percentual a menos do que um mês atrás.

Em 12 meses, o IPCA ficou em 3,37%, abaixo dos 4,66% do mês anterior e menor taxa desde maio de 2018. A meta do Banco Central para dezembro é 4,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A projeção de economistas ouvidos pela agência Bloomberg era de queda de 0,03% na relação maio e junho, e de 3,33% no acumulado de 12 meses.

No primeiro semestre, a inflação brasileira acumulou 2,23%, contra 2,60% no mesmo período do ano anterior.

Em julho, a inflação deve continuar sendo beneficiada pelos preços dos combustíveis - na segunda (8), a Petrobras anunciou novos cortes nos preços da gasolina e do diesel —mas terá pressão do reajuste de 6,61% na tarifa de energia de São Paulo.

Fonte: Folha Online - 10/07/2019 e SOS Consumidor

EUA querem coalizão internacional para proteger petroleiros no Golfo

Embarcações seriam escoltadas por navios das nações sob cuja bandeira navegam

Mark Milley afirmou, em uma audiência no Senado, que os Estados Unidos têm

Mark Milley afirmou, em uma audiência no Senado, que os Estados Unidos têm "um papel crucial" para reforçar a liberdade de navegação no Golfo | Foto: Mark Wilson / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP

Os Estados Unidos e seus aliados planejam uma operação para escoltar os navios comerciais no Golfo, em meio a um clima de extrema tensão com o Irã - declarou um general americano, nesta quinta-feira (11). Indicado para o cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto do Pentágono, o general Mark Milley afirmou, em uma audiência no Senado, que os Estados Unidos têm "um papel crucial" para reforçar a liberdade de navegação no Golfo. "Acho que estamos tentando fazer isso com a coalizão para, em conjunto, fornecer escolta militar e naval para os envios comerciais", indicou o militar, acrescentando que esta operação deve começar "nas próximas semanas".

Na terça-feira (9), o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, general Joseph Dunford, já havia se manifestado sobre o assunto. "Acredito que, provavelmente nas próximas duas, ou três semanas, determinaremos quais são os países que têm a vontade política de apoiar esta iniciativa e, depois, trabalharemos diretamente com os militares para identificar as capacidades específicas" para concretizá-la, afirmou Dunford. Washington trará "conhecimento e vigilância do domínio marítimo", alegou o general.

A VI Frota americana se encontra estacionada no Bahrein. Os petroleiros seriam escoltados por navios das nações, sob cuja bandeira navegam, como propôs o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em junho. À época, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse esperar que mais de 20 países, entre eles os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, aceitem trabalhar em conjunto na segurança marítima. Com esta colaboração, os Estados Unidos poderão deixar de ser o único país responsável pelos custos da operação, ressaltou.

A Índia já enviou dois navios de guerra para o Golfo, visando a conduzir "operações de segurança marítima", em favor de barcos de bandeira indiana. Outros países têm bases militares na região, como a França, em Abu Dhabi, e a Grã-Bretanha, no Bahrein.

O Estreito de Ormuz, pelo qual transita pelo menos um terço do petróleo mundial transportado pela via marítima, foi palco de uma série de acontecimentos - entre eles, ataques de origem desconhecida a petroleiros e a destruição, por parte do Irã, de um drone americano. Washington acusou Teerã de estar na origem das sabotagens aos petroleiros, mas o Irã negou qualquer envolvimento nesses episódios.

Desestabilizar o mercado

No ano passado, Trump se retirou do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em 2015 e acusou Teerã de pretender desestabilizar a região. Desde então, voltou a aplicar severas sanções contra o Irã, as quais afetam fundamentalmente as exportações de petróleo da República Islâmica.

Negando estarem em busca de uma guerra com Teerã, os Estados Unidos anularam, no último minuto, ataques militares a alvos iranianos em represália pela destruição do drone. As declarações do general Dunford foram dadas no momento em que o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, encontra-se em Washington. O Catar é um aliado de Washington e um território onde os Estados Unidos mantêm cerca de 10.000 militares estacionados. Desde 2017, porém, sofre um embargo de Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein e Egito, também sócios regionais dos EUA.

Para Alex Vatanka, do think tank Middle East Institute, esta iniciativa americana pode, em longo prazo, ajudar a resolver o conflito diplomático entre as monarquias petroleiras. O especialista se mostra cético, contudo, a respeito de uma "mudança geral da dinâmica" do conflito entre Teerã e Washington. "Não acredito que isso vá dissuadir" o Irã de continuar pressionando os Estados Unidos e "de criar pânico na cabeça" de Trump, desestabilizando o mercado mundial da commodity, completou.

Em recente visita ao quartel-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o secretário americano da Defesa, Mark Esper, afirmou que "alguns" aliados teriam manifestado, em privado, sua vontade de participar da coalizão. Vários líderes europeus questionam os fundamentos da política de Trump em relação ao Irã. Em maio, a Espanha retirou uma fragata que acompanhava um porta-aviões americano para evitar a todo custo "uma ação bélica".

O Estreito de Ormuz é particularmente vulnerável, por sua largura, de cerca de 50 quilômetros, e por sua profundidade, que não passa de 60 metros. O Irã ameaça bloquear a passagem, em caso de confrontação com os Estados Unidos.

Washington já participou de operações de proteção de petroleiros no Golfo durante a guerra entre Irã e Iraque, quando navios do Kuwait operaram sob bandeira americana. Em julho de 1988, o cruzador "USS Vincennes" abateu um avião da companhia aérea nacional Iran Air, matando seus 290 ocupantes. Na época, o Exército americano alegou ter confundido o aparelho com um caça iraniano.


AFP e Correio do Povo


VIVA BEM

Lipo HD avança em técnicas e na preferência dos pacientes

ARTE & AGENDA

Porto Alegre vai receber exposição sobre carreira de Sandy e Junior

ARTE & AGENDA

Curta gaúcho é finalista do 18° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

ARTE & AGENDA

Lázaro Ramos e Taís Araújo realizam bate-papo no dia 18 de julho em Porto Alegre

ARTE & AGENDA

Exposição coletiva "Meu Brasil" chega a Porto Alegre

ARTE & AGENDA

Disney libera trilha sonora de "O Rei Leão"

GENTE

Miley Cyrus toma susto em avião a caminho de festival no Reino Unido

ARTE & AGENDA

Sexta temporada de "How to Get Away With Murder" será a última

FUNDO AMAZÔNIA, OS VIKINGS E A NOVA ERA BRASILEIRA!

Caros amigos.

O chamado Fundo Amazônia, criado pelo Reino da Noruega e para o qual ele é o principal colaborador (mais de 90%), foi contemplado, até hoje, com algo em torno de 2,5 bilhões de Reais, destinados, basicamente, à preservação do bioma amazônico (80%) e outros (20%).

A Noruega é considerada, ao redor do mundo, como um modelo a ser seguido na proteção do ”seu” meio ambiente, o que é uma contradição, porque ela é, ao mesmo tempo, um dos principais exportadores de petróleo e gás do mundo. Ou seja, protege o que é seu e vive da poluição dos países a quem vende petróleo e gás.

Sendo o 15º maior produtor de petróleo do mundo, o país é, indiretamente, um grande partícipe do aquecimento global e se tornou um importante doador para sistemas de proteção de florestas no Brasil e em outros países.

O drama de consciência dos noruegueses remonta ao tempo da “Era Viking”, quando, a partir do ano 790, partiram para a conquista militar de novos horizontes. Consta que chegaram até o nordeste brasileiro no início do século XI, antes, portanto, que Colombo e Cabral chegassem em terras americanas!

Para esta epopeia, tiveram que intensificar a produção da sua indústria naval e, em três séculos, destruíram imensas florestas de carvalho, matéria prima para a construção de seus navios, e que convive com a natureza mais de 100 anos até atingir a idade adulta.

Aparentemente, a Era Viking está de volta com outra feição, e os noruegueses, conhecendo a índole vendilhona dos governos petistas, para os quais era impossível governar sem roubar, combinaram com os entreguistas a criação, por decreto, ao arrepio da lei, do tal Fundo Amazônia que, se estudado com cuidado, nada mais é do que outra maracutaia oferecida à gangue petista.

Qualquer avaliação mais apurada do Fundo vai encontrar, lá no fundo, desvios de finalidade, distribuição de recursos por critérios políticos e ausência de fiscalização do TCU e da CGU, entre outros sintomas de corrupção.

A Bahia, de Jacques Wagner, por exemplo, cujo bioma protegido desconheço, recebeu mais de 37 milhões de Reais, quase a mesma coisa que o estado do Amapá!

Se juntarmos os recursos distribuídos aos estados do Mato Grosso do Sul, da Bahia e do Ceará, que nada têm a ver com a Amazônia, encontraremos a soma de 75 milhões de Reais.

A distribuição de recursos para ONGs “aliadas” da causa, de todas as origens e fundamentos, isentas da fiscalização dos órgãos de estado, permite suspeitar, inclusive, e particularmente, que estejam a alimentar e subvencionar o MST, suas invasões de propriedades e demais agressões ao meio ambiente e à ordem pública.

Considerando que, desde a criação do Fundo Amazônia, em 2008, o desmatamento vem crescendo no Brasil, é de se concluir, mesmo sem qualquer   auditoria, que os recursos têm sido desviados ou, no mínimo, mal empregados.

Por outro lado, se voltarmos nossos olhos para a “Nova Era Viking”, vamos encontrar, já ocupando parte do território nacional, a mineradora "norueguesa" Norsk Hydro, beneficiada com renúncia fiscal da ordem de 7,5 bilhões de Reais!

Se compararmos esta quantia com os 2 bilhões “doados” pela Noruega ao Fundo, estamos autorizados a crer, que esta “filantropia ambiental” nos custou mais de 5 bilhões!

Assim amigos, sem ir muito a fundo no assunto e sem surpresas, podemos concluir que essa fumaça merece ser investigada porque, sem dúvidas, por trás, ou por baixo dela há um fogo que precisa ser apagado o quanto antes.

Com a palavra - e de posse destes e outros argumentos - o nosso eficiente Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a quem cabe, não extinguir, mas fazer deste Fundo algo honesto e soberanamente útil à Amazônia, provando que na “Nova Era Brasileira” só é possível governar sem roubar!

Gen Paulo Chagas

Anatel autoriza reajuste nos planos de telefonia fixa

Altas variam de 0,7% a 6,76%, dependendo da empresa de cada região

Serviço vem mostrando declínio em relação à operação móvel

Serviço vem mostrando declínio em relação à operação móvel | Foto: Marcelo Casal Jr / ABr / Divulgação CP

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou, nesta quinta-feira, o reajuste dos planos básicos de telefonia fixa pelas concessionárias do serviço (Oi, Telefônica, Claro, Sercomtel e Algar). Os aumentos variam de 0,7% a 6,76%, a depender da empresa.

A Anatel regula apenas as tarifas das chamadas concessionárias, empresas que assumiram o direito de explorar o serviço utilizando infraestrutura da União antes controlada pelo extinto Sistema Telebrás. Nesse caso, a lei impõe uma série de obrigações, entre elas a normatização das tarifas pela agência. Outras companhias podem oferecer o serviço, mas como “autorizatárias” e sem ter seus planos sujeitos a esse tipo de regras por parte do órgão.

Pela decisão do Conselho Diretor da Anatel, o reajuste ficará em 6% para a Oi (ligações locais em todo o país, à exceção de São Paulo), 4,9% para a Telefônica (ligações locais no estado de São Paulo), 6% para a Claro (chamadas de longa distância), 6,7% para a Sercomtel (ligações locais em cidades do Paraná) e 0,7% para a Algar (ligações locais em nove estados, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste).

A direção da Anatel também definiu o reajuste de cartões de telefones públicos, mais conhecidos como “orelhões”. A modalidade mais simples, de 20 créditos, passará a custar R$ 2,66. Apesar da presença muito mais forte da telefonia móvel (com 228 milhões de acessos ativos em maio de 2019), de acordo com a Anatel havia no mesmo período cerca de 35,9 milhões de linhas ativas. A evolução recente, no entanto, mostra declínio do serviço: em maio de 2018, eram 38,8 milhões de telefones fixos em funcionamento.


Agência Brasil e Correio do Povo


POLÍCIA

"Ele amava trabalhar na rua", diz pai de PM morto na zona Leste de Porto Alegre

MUNDO

Câmara dos EUA convoca parentes de Trump para apurar suposto conluio com Rússia

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MORTE DE EUCLIDES DA CUNHA!

(G1, 09) Filha busca Justiça histórica para pai, que matou Euclides da Cunha.
Dirce de Assis Cavalcanti passou a vida ouvindo que era 'filha de assassino'; seu pai, Dilermando de Assis, entrou para a história como o homem que matou o escritor Euclides da Cunha, homenageado deste ano na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).
Por BBC
Em 1998, depois de lançar um livro sobre seu pai, a escritora Dirce de Assis Cavalcanti deu de cara com uma frase pichada em sua porta ao chegar em casa: "Filha de assassino".
Dirce ouviu a frase pela primeira vez quando tinha 11 anos, dita por uma colega no colégio interno, e depois muitas outras vezes ao longo da vida.
"Aquela foi a última vez que recebi essa pecha", suspira ela aos 87 anos, em conversa com a BBC News Brasil, em seu apartamento no Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro.
A pecha de assassino acompanhou toda a vida de seu pai, Dilermando de Assis - que entrou para a história como o homem que matou o escritor Euclides da Cunha.
O célebre autor de Os Sertões é o homenageado deste ano na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), de 10 a 14 de julho. A justa homenagem a um dos expoentes da literatura brasileira no evento é, para Dirce, motivo de "preocupação, aflição e agonia".
"Porque sei que vão falar muito no papai, e falar mal, certamente, porque muita gente não conhece a história como foi", acredita ela. "Toda vez que se toca no Euclides da Cunha, o assassino dele vem à tona."
Dilermando foi amante de Ana Emília Ribeiro da Cunha, a mulher de Euclides.
O caso começou em 1905, durante uma longa expedição do escritor pela Amazônia, chefiando a comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus, na fronteira entre os dois países.
Já mãe de três filhos de Euclides, Ana, de 33 anos, se apaixonou por Dilermando, um jovem cadete de 17 anos. Viveram quatro anos de romance proibido, e tiveram dois filhos fora do casamento.
Em 15 de agosto de 1909, o escritor chegou armado à casa de Dilermando para vingar sua honra. Travou-se um duelo, e Dilermando levou cinco tiros - mas era campeão de tiro, revidou, e matou Euclides da Cunha.
Dilermando foi absolvido por legítima defesa, mas foi condenado pela imprensa da época e pela opinião pública.
O caso se desdobrou em novas tragédias, com as mortes posteriores de Euclides da Cunha Filho e do irmão de Dilermando, Dinorah de Assis.
Desagravo
Nas últimas décadas, Dirce - que é a única filha do segundo casamento do pai - tem lutado para tirar do nome do pai a alcunha de "assassino".
"O que eu mais quero, todo o meu empenho, é tirar essa palavra de sua biografia, que é tão pesada, tão feia", diz Dirce.
"Ele não é o assassino. Ele matou por legítima defesa. É só isso que eu gostaria de deixar definido."
Dirce é escritora, poeta e artista plástica. A sala de seu apartamento é povoada por suas pinturas e esculturas, além de um portarretrato do pai, ainda moço.
"Ele usava barba para parecer mais velho com a Ana, para não haver muita diferença de idade entre eles. Houve um amor muito grande da parte dos dois, para enfrentar inclusive tudo que eles enfrentaram vida afora, que não foi pouca brincadeira."
"Eu vinha escrevendo esse livro a vida inteira, aos pouquinhos", afirma. "Eu sempre achei que eu tinha que defender o papai de alguma maneira."
Na narrativa autobiográfica, Dirce conta a história de Dilermando a partir de seus olhos de filha, desvelando a tragédia assim como ela a foi descobrindo, aos poucos, na infância, em uma casa cercada de segredos.
Na primeira infância, suas lembranças são de um pai extremamente carinhoso, que a ensinou a escrever em seu colo aos 4 anos, e que a levava para passear, para museus.
Aos 11 anos, a frase que ouviu na escola impôs uma ruptura ao universo que conhecia até então - revelando o segredo que seus pais haviam conseguido ocultar:
"Ela não presta. O pai dela matou um homem", disse sua colega. A frase lhe pareceu tão ousada, tão despropositada, que só podia ser verdade.
'Acontecimento terrível da vida brasileira'
Euclides da Cunha foi aclamado como escritor após a publicação de "Os Sertões", em 1902, sobre a Guerra de Canudos.
Fora enviado como jornalista pelo O Estado de S. Paulo (à época, A província de S. Paulo) para acompanhar o primeiro conflito armado da recém-proclamada República, no arraial liderado pelo beato Antônio Conselheiro, no interior da Bahia. No livro, Euclides narrou o confronto entre os soldados e os sertanejos monarquistas, que acabaram dizimados pelas tropas republicanas.
A obra lhe rendeu a consagração no círculo intelectual brasileiro, ingressando na Academia Brasileira de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
No prefácio de "O Pai", o crítico literário Antonio Candido descreve a morte do escritor como "um dos acontecimentos mais terríveis da vida brasileira" no século passado.
Sua morte completa 110 anos em agosto e já foi tema de livros, peças, uma ópera - Piedade, composta por João Guilherme Ripper - e da minissérie Desejo, da Rede Globo, que em 1990 estrelou Vera Fischer no papel de Ana, e Guilherme Fontes vivendo o jovem Dilermando.
A tragédia da Piedade
O episódio ficou conhecido como "a tragédia de Piedade", em referência ao bairro no subúrbio do Rio onde Dilermando vivia com seu irmão, Dinorah de Assis - e onde Euclides apareceu de surpresa em um domingo. Era 15 de agosto de 1909.
Ana não aparecia em casa desde sexta-feira. Euclides sabia do romance, e o casamento já passara por crises ferozes.
Segundo os autos do processo, reunidos no livro Crônica de uma tragédia inesquecível, organizado por Walnice Nogueira Galvão, Dinorah abriu a porta da casa, e Euclides entrou com uma mão no bolso.
Na sala, sacou o revólver que pegara emprestado de um parente, dizendo que precisava matar "um cachorro louco" que rondava sua casa.
Ana se escondera na edícula da casa com seu filho caçula Luiz, o Lulu - o segundo filho que teve com Dilermando, louro como o pai. Euclides se referia à criança como "uma espiga de milho em meio a um cafezal", no meio da família morena.
Do quarto, segundo relatou nos autos, Ana ouviu Euclides entrar na casa gritando "corja de bandidos" e "vim para matar ou morrer!". Em seguida, ouviu os tiros.
No livro "Matar para não morrer: A morte de Euclides da Cunha e a noite sem fim de Dilermando de Assis" (Objetiva, 2009), a historiadora Mary Del Priore resume os eventos que se sucederam:
Euclides foi atrás de Dilermando no quarto, onde havia se fechado para vestir o dólmã militar e receber o escritor composto. Entrou atirando, e atingiu Dilermando na virilha e no peito.
Seu irmão, Dinorah, tentou conter Euclides, mas levou dois tiros do escritor. Quando Dinorah se virou para ir atrás de uma arma, Euclides o atingiu na espinha.
Euclides voltou-se novamente para Dilermando, que nesse meio tempo alcançara sua Smith and Wesson. No duelo que se seguiu, Euclides deu mais três tiros em Dilermando, mas o jovem aspirante revidou com três tiros no escritor: no ombro, no braço e a bala fatal - do lado direito do peito.
"Uma hemorragia no pulmão fez o resto. Euclides caiu na porta da frente, entre as escadas e o modesto jardim", descreve Del Priore.
Nos autos do processo, Ana relatou "que depois disso ficou tudo em silêncio e Dinorah veio abrir-lhe a porta que foi trancada por fora, dizendo: 'sinh'Aninha, estamos todos mortos, seu marido morreu, assim como Dilermando e eu também vou morrer."
Dinorah e Dilermando sobreviveram. Já Euclides teve o corpo velado na Academia Brasileira de Letras.
'Doloroso drama de sangue'
"Hontem à tarde, na cidade molhada de aguaceiros contínuos estalou como um raio, na redação dos jornaes, uma notícia atrós: Euclydes da Cunha foi assassinado!", noticiou o jornal Gazeta de Notícias no dia seguinte, conforme a grafia da época. E continuou:
"Era possível prever tudo, menos que Euclydes da Cunha, homem de costumes austeros, de vida regularíssima, sem lutas e sem inimigos, cercado de admiração ao seu formidável saber e ao seu excepcional talento, fosse assim assassinado."
O tom de choque e perda irreparável reverberou pelos jornais da época, trazendo manchetes como "O assassinato do ilustre escriptor" e "Um doloroso drama de sangue".
De acordo com a historiadora Mary Del Priore, para além da revolta com a morte de um dos grandes literatos do Brasil naquela época, somou-se o julgamento - e a condenação pública - do polêmico romance extraconjugal, e com 16 anos de diferença de idade, entre Ana e Dilermando.
"Quando a imprensa, que estava se multiplicando e tinha um papel importantíssimo, se abate sobre esse casal, é para arrasar com essa mulher mais velha que se apaixonou por um jovem mais moço, enquanto ele, com sua juventude e ingenuidade, é retratado como um aproveitador", aponta a historiadora.
"O que a gente vê em cena, e não está dito, é toda essa problemática da honra masculina, que num país machista não atinge só as mulheres, mas atinge os homens também, porque é exigido deles um papel ideal", diz Del Priore. "Marido corneado imediatamente tem que reagir e tem que matar. Então a gente vê aí encenado já uma primeira tragédia shakespeariana, em que você já tem três vítimas."
'Segundo ato' da tragédia
Depois da morte de Euclides, Ana, viúva, se casou oficialmente com Dilermando, e o casal teve mais cinco filhos.
Sete anos depois, a tragédia da Piedade fez mais uma vítima.
Em 4 de julho de 1916, Euclides da Cunha Filho, conhecido como Quidinho, decidiu vingar o pai. Aos 21 anos, o aspirante da Marinha foi atrás de Dilermando em um cartório, onde o encontrou debruçado sobre um processo.
Atirou em Dilermando pelas costas, dando início "a um emocionante e verdadeiro duelo" ao fim do qual "os dois contendores tombam ensanguentados no chão", conforme descreveu o jornal "A noite".
Euclides Filho acertou quatro tiros em Dilermando, que andava armado, conseguiu alcançar sua arma e revidou, matando Euclides Filho - seu enteado, um dos três filhos de Ana com Euclides.
Apesar de gravemente ferido, Dilermando novamente sobreviveu. E novamente foi condenado pela imprensa.
O jornal "O Paiz" noticiou: "Assassino do pai, matou também o filho", no "2º acto de uma tragédia emocionante", cometido por ninguém menos que Dilermando - "o nome de criminoso jamais esquecido pelo povo".
O escrutínio público sobre Ana não foi mais generoso, atribuindo-lhe a pecha de mãe adúltera, mãe culpada, cúmplice do padrasto assassino.
A vítima de quem 'ninguém lembra'
Irmão mais moço de Dilermando, Dinorah de Assis era aspirante da Marinha e trilhava uma promissora carreira no futebol - ou "foot-ball", como o esporte recém-importado da Inglaterra era tratado no noticiário.
Mas a bala que ficou cravada na espinha após os tiros de Euclides foram lhe tirando os movimentos pouco a pouco.
No ano seguinte à tragédia da Piedade, ainda conseguiu competir pelo Botafogo, e se tornou campeão carioca - no título de 1910 que deu ao time a alcunha de "glorioso".
Dinorah acabou ficando paralítico e enfrentou a depressão, o alcoolismo e a mendicância. Após outras tentativas, conseguiu se suicidar em 1921.
"Ele (Euclides) praticamente matou meu tio, que não tinha nada com a história", diz Dirce. "Ele ficou um trapo humano e se suicidou, se jogou no rio Guaíba e se afogou aos 32 anos. Essa é uma historinha que ninguém conta."
Segundo casamento
Depois da morte de Quidinho, Ana e Dilermando ainda ficaram juntos cerca de dez anos. Separaram-se quando ela tinha 50 anos, e Dilermando se apaixonou por uma mulher mais jovem, Maria Antonieta de Araújo Jorge, a Marieta.
A união foi rejeitada pela família de Marieta, inicialmente mantida em segredo e cercada de vergonha. "A família toda era muito dura com ela", conta Dirce. "Ficar com o Dilermando - imagina!" Nos primeiros anos morando juntos, a mãe mal saía de casa, e nunca o fazia acompanhada de Dilermando. Não queriam que soubessem que estavam juntos.
Dirce de Assis Cavalcanti é a filha única desta segunda união. "Eles não queriam ter filhos. A minha mãe não queria. Fez uns sete ou oito abortos. Quando engravidou de novo, o médico não deixou que ela fizesse outro, e eu nasci por isso. Estou aqui por acaso", diz. A mãe vivia chorando, lembra.
Já menina, ela percebeu que sua casa "não era como a das outras pessoas". Nunca recebiam visitas. O pai se fechava no escritório para atender a telefonemas. "Sempre havia aquele segredo, aquele mistério, e ninguém me dizia nada."
Até então, Dirce tinha paixão pelo pai. Quando ele chegava para buscá-la no internato, orgulhava-se por ser mais forte e mais alto que os pais das outras meninas.
Mas tudo mudou depois da frase que ouviu aos 11 anos. "Ela não presta. O pai dela matou um homem".
Aos 13 anos, quando Dilermando esqueceu a chave de sua escrivaninha em casa, Dirce destrancou o armário e descobriu pilhas de pastas com documentos e recortes. "Os jornais diziam 'o assassino de fulano de tal', e a foto do papai". Só depois foi tempo foi entender quem era o Euclides da Cunha", conta.
À medida que foi descobrindo o seu segredo, a menina se fechou.
"A vida inteira eu fui saber de uma maneira tremendamente dolorosa", lembra Dirce.
"Fui ficando muito desligada do meu pai. Não porque ele tivesse feito aquilo, não porque tivesse se defendido, como se defendeu. Mas porque nunca tinha me contado", afirma. "Hoje sinto muita culpa."
Marieta e Dilermando só se casaram oficialmente no fim da vida, em 1951, quando ele já parecia à beira da morte. Ana, com quem era casado no papel até então, falecera meses antes.
"Foi o casamento mais triste que eu já vi", diz Dirce, lembrando que, enquanto a mãe assinou a certidão, o pai, acamado, apenas pôde registrar sua impressão digital no documento.
Dirce conta que Dilermando "foi sendo promovido a duras penas" na carreira militar, "sempre o último de sua turma". No fim da vida, conseguiu chegar a general.
Em 1951, o ano de sua morte, em 1951, Dilermando publicou "A Tragédia da Piedade - Mentiras e calúnias da 'Vida dramática de Euclides da Cunha'".
O livro é seu manifesto final de autodefesa, analisando as provas periciais das mortes de Euclides pai e Euclides Filho e trazendo a público a sua versão dos fatos - a começar por seu "erro dos 17 anos", quando se apaixonou por uma mulher casada.
"A convivência acarretando a intimidade; a falta de experiência ou malícia permitindo a aproximação mais íntima (...); tudo concorreu para o despertar de novos sentimentos", descreveu Dilermando sobre sua aproximação de Ana Emília Ribeiro da Cunha.
"E assim, nessa ebriez incontível, imperceptivelmente se consumou o meu crime. Porque é só onde vejo a transgressão à lei: no ter amado, aos 17 anos, uma mulher casada cujo marido não conhecia e se achava ausente, em paragens longínquas, sem ser lembrado sequer por inanimada fotografia."
Euclides na Flip
Apesar de o foco da Flip ser sobre a obra literária de Euclides, o medo de que Dilermando apareça nos círculos de debate como "o assassino de Euclides" tem preocupado Dirce.
"Eu gostaria de ir, mas já estou muito velha. E também, como vou saber onde estarão falando mal dele para ir defendê-lo?", pondera.
"Eu realmente me emociono toda vez que falo dessa história. Fico muito angustiada".
Ela acredita, que aos poucos, a compreensão sobre a morte de Euclides e a história de seu pai estejam mudando.
"Em determinados círculos, as pessoas já não falam no assassino, mas no homem que matou. E aí vai uma grande diferença."
Para a historiadora Mary Del Priore, a história da morte do Euclides da Cunha deve ser compreendida sob nova luz.
"A desconstrução do Euclides não significa a destruição do Euclides, mas uma compreensão nova de um ator histórico importante, mas que esteve enredado em um drama terrível, cujas história tem que ser revista. E nela o Dilermando foi vítima como foi vítima o Euclides, como foi vítima o Dinorah e como foi vítima o Euclides Filho", considera a historiadora.
"Nos dois casos, o papai foi atacado. E mesmo cheio de balas ele conseguiu reagir", diz Dirce. "Só que naquela época, a honra dos maridos era lavada com sangue. E assim foi feito por parte do Euclides da Cunha", diz Dirce.
"Ele sempre dizia que ele preferia que tivesse ele morrido", conta Dirce. "A vida toda ele teve que pagar."


Ex-Blog do Cesar Maia



Queda nos preços de alimentos e combustível faz inflação de junho ser a menor do ano

No acumulado de 12 meses, IPCA fechou em 3,37% Com queda nos preços dos combustíveis e dos alimentos, a ...
Leia mais

Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno
Proposta, que ainda precisa ser aprovada em segunda discussão, modifica regras de concessão de aposentadorias, com a criação de idade mínima ...
Leia mais

Abono do PIS/Pasep começa a ser pago no dia 22 deste mês
Primeiro recebe cliente da Caixa e do BB. Depois, não correntista Rio - O abono do PIS-Pasep 2019-2020, ano-base 2018, começa a ser pago este mês. Para trabalhadores ...
Leia mais

Como fica minha aposentadoria com a reforma aprovada?
O texto fixa as idades mínimas de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) para se aposentar no Brasil com tempo mínimo de contribuição de 20 anos ...
Leia mais

Empresa de conserto de celulares deve restituir cliente por má prestação de serviço
O Juizado Especial Cível do Guará condenou uma empresa especializada em conserto de celulares a restituir cliente por má prestação de serviço. ...
Leia mais

Quais cuidados são necessários para usar aplicativos bancários no celular?
Pacotão orienta uso de software de banco no smartphone e responde dúvida sobre roubo de dados em chip.Se você tem alguma dúvida ...
Leia mais

Greenwald avisa que vazamentos seguem e diz não temer apuração

Jornalista foi convidado pela CCJ, a pedido do senador Randolfe Rodrigues

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública interativa com a participação do jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública interativa com a participação do jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil | Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado / CP

Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, classificou como atentado à liberdade de imprensa as notícias de que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, estaria, por meio da Polícia Federal, investigando a sua vida e de outros profissionais do site. Greenwald disse que não tem medo e que continuará publicando novos vazamentos.

"Há notícias de que ele está investigando e ele nunca negou. Isso mostra a mentalidade do ministro. Ele quer que fiquemos com medo e apreensão. Não temos medo nenhum. Continuamos publicando depois disso. Vamos continuar publicando", ressaltou.

Greenwald foi convidado pela CCJ, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para falar sobre os vazamentos de conversas entre o ex-juiz e atual ministro Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, e outros procuradores, pelo aplicativo Telegram.

O jornalista contou que recebeu as informações de uma fonte que não quer ser revelada e ressaltou que a Constituição Federal e o Código de Ética dos Jornalistas garantem o sigilo. "Eu li a Constituição brasileira que protege e garante exatamente o que estamos fazendo e confio muito nas instituições brasileiras para aplicar e proteger esses direitos. O clima que o ministro está tentando criar é de uma ameaça à imprensa livre", disse.

Glenn, que é também advogado formado nos Estados Unidos, disse ter ficado chocado ao ler o material pela primeira vez. "Eu tinha nas minhas mãos a evidência mostrando que o tempo todo Sergio Moro estava não só colaborando com os procuradores, mas mandando na força-tarefa da Lava Jato", relatou.

Em sua exposição inicial, o jornalista também lamentou a baixa presença de senadores, em especial do partido do governo, que, segundo ele, o atacam virtualmente mas não compareceram para debater.

"Eu gostaria muito de discutir frente a frente essas acusações falsas que eles estão espalhando quando não estou presente e esta é uma oportunidade para discutir essas acusações na minha cara, para examinar se elas são falsas ou verdadeiras, mas infelizmente eles não estão aqui para fazer isso", apontou.

O jornalista americano reforçou ainda que não está à serviço de nenhum partido ou político. "Eu sou jornalista, não sou político. Não tenho fidelidade com qualquer partido. Publicamos artigos criticando partido de direita e de esquerda, inclusive o do meu marido [David Miranda, do PSOL-RJ]. Somos independentes. Estamos defendendo os princípios cruciais e fundamentais para uma democracia: a imprensa livre", reforçou.

Vazamentos

Desde o dia 9 de junho, o The Intercept Brasil, em parceria com outros veículos, vem revelando uma série de conversas privadas que, segundo Greenwald, mostram Moro e procuradores, principalmente Deltan Dallagnol, combinando estratégias de investigação e de comunicação com a imprensa no âmbito da Operação Lava Jato.

Vencedor do prêmio Pulitzer por ter revelado, em 2013, um sistema de espionagem em massa dos EUA com base em dados vazados por Edward Snowden, Glenn Greenwald, destacou que à época sua credibilidade não foi posta em xeque.

"Pelo contrário, vim ao Senado e todo mundo nos parabenizou porque todo mundo aqui no Brasil conseguiu perceber porque essa reportagem era tão importante. Ninguém ameaçou a gente naquela época, e que deveríamos ser investigados ou presos. Pelo contrário, fomos premiados", destacou.


Agência Senado e Correio do Povo