quinta-feira, 11 de julho de 2019

Mensagens divulgadas por site são fruto de crime cibernético, diz MPF

Pedro Ladeira | FolhaPresz

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná afirmou hoje (9) que as mensagens atribuídas a procuradores da Operação Lava Jato e divulgadas pelo site The Intercept Brasil são “oriundas de crimes cibernéticos”.

A manifestação do MPF foi motivada pela publicação de um áudio e novas mensagens atribuídas por jornalistas responsáveis pelo site ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

As supostas mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, editadas ou descontextualizadas, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos“, diz a nota.

No início da noite, o The Intercept Brasil divulgou um áudio atribuído a Deltan, no qual o procurador teria comentado com colegas, por meio do aplicativo de mensagens Telegram, a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevistas.

A suposta conversa teria ocorrido no dia 28 de setembro de 2018.

Caros, o Fux deu uma liminar suspendendo a decisão do Lewandowski que autorizava a entrevista, dizendo que vai ter que esperar a decisão do plenário. Agora, não vamos alardear isso aí, não vamos falar para ninguém. Vamos manter, ficar quieto para evitar a divulgação o quanto for possível. Porque quanto antes divulgado isso, antes vai recurso do outro lado, antes isso aí vai para o plenário. O pessoal pediu para a gente não comentar publicamente e deixar que a notícia surja por outros canais para evitar precipitar recurso de quem tem uma posição contrária à nossa. Mas, a notícia é boa para terminar bem a semana, depois de tantas coisas ruins, e começar bem o final de semana. Abraço.

Em uma mensagem privada, no mesmo aplicativo, o procurador teria interagido com uma colega, que teria dito: “Ando muito preocupada com uma possível volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve“. Segundo o site, Deltan teria respondido: “Reza, sim. Precisamos como país“.

Desde abril do ano passado, o ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Policia Federal (PF), na capital paranaense, em função da condenação no processo do triplex do Guarujá (SP).

Em julho de 2018, a força-tarefa da Lava Jato, chefiada por Deltan Dallagnol, enviou à Justiça Federal parecer contra pedido de jornalistas para entrevistar o ex-presidente.

Na ocasião, o procurador Januário Paludo disse que “Lula não está acima de lei” por trata-se de um “preso comum e não especial”.

Em seguida, a juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou os pedidos de entrevista.

Posteriormente, o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e, no dia 28 de setembro, o ministro Luiz Fux suspendeu a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que autorizava o ex-presidente a conceder entrevista à Folha de S.Paulo. Meses depois, uma decisão do ministro Dias Toffoli acabou liberando a entrevista.

Com informações, Agência Brasil


Conexão Política


Quarenta advogados se reúnem com Glenn Greenwald no Rio https://twitter.com/UOLNoticias/status/1148585981739753472

Mundo de Treva - J.R. Guzzo

O que você pode esperar de um país em que pelo menos um em cada três membros do Congresso Nacional (algumas contas, mais pessimistas, estimam que o total possa passar dos 40%) responde a algum tipo de processo criminal perante a Justiça — um caso sem similar no resto do planeta? Isso é só uma parte do problema. Roubava-se tanto na Odebrecht, nos governos dos ex-­presidentes Lula e Dilma Rous­seff, que a empresa achou necessário criar um departamento inteiro destinado unicamente a cuidar da corrupção de políticos e peixes graúdos da administração pública — com diretores, gerentes, secretárias, sistemas de TI e tudo o mais que se precisa para tocar um negócio de prioridade máxima. Não é apenas o Congresso. Há, nesse mundo de treva, o resto dos políticos — no nível federal, nos estados e municípios. Há também outras empreiteiras de obras, empresários escroques, bancos com problemas junto a delatores e mais um montão de gente. Só se pode esperar disso tudo, na verdade, uma coisa: os mais extraordinários esforços, por parte dos criminosos, para manter as coisas o mais próximo possível da situação em que sempre estiveram.

Até uma criança com 10 anos de idade percebe que ninguém, aí, quer ir para a cadeia. Todos, se pudessem, gostariam de voltar a roubar em paz. E sabem, é claro, que não vai ser fácil. Juridicamente não existe a menor possibilidade de “zerar tudo” — quer dizer, anular os processos por corrupção já decididos ou em andamento na Justiça, ou eliminar as provas materiais colhidas contra condenados, réus à espera de sentença e suspeitos de ações futuras. Que diabo se faz, por exemplo, com as confissões que foram colocadas no papel? E com as “delações premiadas” ora em andamento? Também não é possível, simplesmente, fazer com que se evaporem os resultados físicos dos procedimentos judiciais de combate à corrup&ccedi l;ão já executados até agora. Em números redondos, são cerca de 250 condenações, num total superior a 2 000 anos de prisão. Mais de 150 criminosos de primeira linha foram para a cadeia. Bilhões de reais foram devolvidos ao Tesouro Nacional. Para ficar no caso mais vistoso: o ex-presidente Lula, após apresentar mais de 100 recursos de todos os tipos, já está condenado em terceira instância — julgado, até agora, por 21 juízes (possivelmente não exista na história do direito penal brasileiro outro caso em que o direito de defesa tenha sido tão utilizado por um réu).

Leia mais de J.R. Guzzo
A sabotagem da liberdade
Grande ideia
Roubar e roubar

É um problema e tanto. Na impossibilidade de sumir com o passado, o esforço, agora, é para armar um futuro menos complicado para todos. Uma das esperanças mais caras do mundo político em geral é que prevaleça, uma vez mais, o ponto de vista dominante na elite brasileira — que, como sabemos, tem um código moral perfeito, mas gosta muito mais do código que da moral. Essa elite, ou as classes que definem a virtude nacional, está tentando construir uma espécie de trégua — a trégua que for possível, baseada em decisões que de alguma forma possam ser vinculadas à interpretação das leis. Segundo os devotos do código, talvez seja uma pena para a visão comum que se tem da ideia de justiça — mas se a majestade da lei exigir que a moral vá para o diabo que a carregue, paciência. Como tem objeções à vacina, há gente que acaba, na prática, ficando a favor da bactéria.

É positivo anotar, de qualquer forma, que o roubo do Erário, no Brasil de hoje, está mais difícil do que jamais foi ao longo de seus 500 anos de existência. Em consequência da ação da Justiça, jamais foi tão arriscado ser corrupto como no Brasil de hoje — e jamais os corruptos tiveram tanto medo de agir como têm agora. Talvez nada mostre melhor a calamidade que impuseram ao país que o pedido de recuperação judicial da própria Odebrecht, aceito na semana passada — após a destruição, em cinco anos, de quase 130 000 empregos na empresa campeã de corrupção nos governos de Lula e Dilma. No setor de obras públicas como um todo, incluindo o restante das empresas envolvidas em atividades criminosas, há estimativas de que até 600 000 em pregos tenham sido perdidos em todo o Brasil desde que o aparato da ladroagem começou a ruir. Quem é culpado: os presidentes que roubaram, ou deixaram roubar, ou o sistema judicial que puniu o roubo?

Você sabe. Mas não vai ser fácil continuar esse combate.

Fonte: “Veja”, 21/06/2019
https://www.institutomillenium.org.br/artigos/mundo-de-treva/

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Confira quem são os 19 deputados da oposição que votaram a favor da Previdência

Reforma foi aprovada em primeiro turno por 379 votos contra 131.



Plenário da Câmara Federal. Foto: Divulgação

O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado ontem, 10, no Plenário da Câmara dos Deputados por uma ampla margem de votos a favor, contando inclusive com 19 votos de deputados que pertencem a partidos considerados da oposição.

No PDT de Tabata Amaral (SP), 8 parlamentares votaram a favor da reforma da Previdência mesmo sob a ameaça de serem punidos pelo partido. No PSB 11 entre 32 deputados apoiaram a reforma no primeiro turno da votação.

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Confira quem foram os deputados que se opuseram ao fechamento de questão de seus partidos contra a Nova Previdência:

PSB
Átila Lira (PI)
Emidinho Madeira (MG)
Felipe Carreras (PE)
Felipe Rigoni (ES)
Jeferson Campos (SP)
Liziane Bayer (RS)
Luiz Flávio Gomes (SP)
Rodrigo Agostinho (SP)
Rodrigo Coelho (SC)
Rosana Valle (SP)
Ted Conti (ES)


PDT
Alex Santana (BA)
Flávio Nogueira (PI)
Gil Cutrim (MA)
Jesus Sérgio (AC)
Marlon Santos (RS)
Silvia Cristina (RO)
Subtenente Gonzaga (MG)
Tabata Amaral (SP)

Informações do UOL.


MBL News

O lulismo encolheu

A reforma previdenciária encolheu ainda mais a esquerda.

Agora o lulismo só pode contar com as artimanhas do Verdevaldo, que também estão encolhendo rapidamente.


O Antagonista

“Militante político-partidário camuflado de jornalista”

O lulismo quer garantir a Glenn Greenwald uma imunidade que ninguém tem.

Diz Ailton Benedito, procurador-chefe do MPF em Goiás:

“Se o COAF realiza controle de movimentações financeiras de qualquer pessoa, inclusive militante político-partidário camuflado de jornalista, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal ou do Ministério Público Federal, não cabe interferência ao MPC nem TCU; só ao Judiciário.”


O Antagonista

Macron tem "questionamentos" sobre vários pontos do acordo UE-Mercosul

Tratado foi negociado por 20 anos e envolve cerca de 770 milhões de consumidores

Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira (10) a seus ministros que tem

Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira (10) a seus ministros que tem "questionamentos" sobre as condições "ambientais", "sanitárias" e sobre "ramos sensíveis" do acordo entre a UE e os países do Mercosul | Foto: Ludovic Marin / AFP / CP

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira (10) a seus ministros que tem "questionamentos" sobre as condições "ambientais", "sanitárias" e sobre "ramos sensíveis" do acordo entre a UE e os países do Mercosul, enquanto pecuaristas irlandeses protestaram contra o tratado em Dublin. A União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) fecharam em 28 de junho um grande acordo de livre-comércio, negociado por 20 anos, que envolve cerca de 770 milhões de consumidores.

"Recebemos os documentos que nos permitem detalhar o conteúdo deste acordo", disse Sibeth Ndiaye na quarta-feira. "O Presidente da República indicou que temos questionamentos sobre três pontos", para os quais a França quer "respostas extremamente claras", acrescentou. A primeira questão é a "força das condicionalidades ambientais", disse a porta-voz. "As condições atuais no texto que foi comunicado a nós não são suficientemente robustas, e nós queremos dar mais robustez" para "fazer cumprir este Acordo em Paris no âmbito do Mercosul", declarou.

Além disso, "esperamos que, através deste acordo, sejamos não apenas capazes de garantir a conformidade com as normas sanitárias europeias sobre os produtos em si, mas também em seu processo de fabricação", disse Ndiaye. "A terceira questão para a qual temos perguntas e em que queremos trabalhar são os ramos sensíveis, como o boi, açúcar e as aves, que no âmbito do Mercosul poderiam ser alterados ou impactados", disse. Segundo ela, o presidente quer ter "detalhes sobre a maneira como as cláusulas de salvaguarda que integram este acordo comercial poderiam ser ativadas".

Os "acordos comerciais podem ser extremamente positivos para a economia francesa, e nós tivemos a prova recentemente com o Ceta", o acordo entre UE e Canadá, avaliou Ndiaye. O texto do acordo "tem de ser concluído no próximo outono pelos negociadores, e esse período deve servir para que possamos levantar uma série de dúvidas e perguntas", explicou.

Protestos na Irlanda

Na Irlanda, produtores de carne bovina marcharam nesta quarta até o Parlamento, onde protestaram contra este acordo. "O grande problema que temos como pecuaristas é o discurso duplo dentro da UE", explica Hugh Doyle, produtor e copresidente do movimento Beef Plan Movement. "Eles têm restrições para os criadores, restrições ambientais em toda a Europa, e temos que trabalhar de forma ecológica", afirmou. Contudo, "de repente farão um acordo com país que é omisso nisso".

De acordo com os organizadores da manifestação, cerca de 3 mil pessoas viajaram para Dublin de toda a Irlanda para participar do protesto. Os manifestantes temem que as novas cotas permitam que a carne da América do Sul inunde o mercado europeu e reduza a produção doméstica. "Não podemos mais sobreviver assim e agora eles estão falando sobre a redução do preço da carne bovina inundando o mercado com carne barata do Mercosul", reclamou Connell Tiernan, 55 anos, um fazendeiro de Roscommon, no oeste da Irlanda. O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, concordou em fazer uma avaliação econômica do acordo e votar contra ele, se for negativo para a economia de seu país.


AFP e Correio do Povo


MÚSICA

Cachorro Grande realiza show de despedida em Porto Alegre
Morrostock anuncia Liniker e os Caramelows e outras atrações

CORREIO FEMININO

Lady Gaga anuncia marca de maquiagem, "Haus Laboratories"

"O REI LEÃO"

Beyoncé desfila com a filha de Alexander McQueen em pré-estreia

TEATRO

"Diário Secreto de Uma Secretária Bilíngue" ganha temporada em Porto Alegre

SÉRIES

Streaming da HBO será lançada nos EUA e tirará "Friends" da Netflix
"Stranger Things" bate recordes de audiência da Netflix

CINEMA

"Playmobil - O Filme" ganha novo trailer dublado

Comissão do Senado aprova proibição de fumo em estádios e ginásios

Proposta segue agora para análise e votação da Câmara dos Deputados

Após sair do Senado, proposta contra o fumo nos estádios será analisada pela Câmara dos Deputados

Após sair do Senado, proposta contra o fumo nos estádios será analisada pela Câmara dos Deputados | Foto: Alina Souza / CP memória

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira a proibição do fumo em eventos esportivos, incluindo estádios de futebol e ginásios. Relatada pelo senador Romário (Podemos-RJ), a proposta segue agora para a Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Se aprovada na Câmara, a proposta permitirá pela primeira vez a restrição do fumo em locais abertos. Inicialmente, a proposta previa a proibição nos eventos esportivos. Mas, durante a votação, a medida foi estendida para repartições públicas, salas de aula, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo.

Essa ampliação, porém, não tem efeitos práticos, uma vez que já existe lei federal proibindo fumo em ambientes fechados. Ao defender o projeto, Girão observou os gastos expressivos do SUS para o tratamento de pessoas com doenças relacionadas ao tabaco e os perigos provocados pelo fumo passivo. Paula Johns, diretora da ACT-BR, elogiou a aprovação.

"Se transformada em lei, será um avanço, pois estamos falando de ambientes onde há uma grande concentração de pessoas", declarou Paula.


Agência Estado e Correio do Povo

A imunidade de Verdavaldo

“A Câmara dos Deputados pode convocar o presidente do Coaf, Roberto Leonel de Oliveira Lima, para que ele esclareça se o órgão está investigando o jornalista Glenn Greenwald”, diz a Folha de S. Paulo.

E se o Coaf identificou movimentos suspeitos em suas contas? Ele tem imunidade?


O Antagonista

Associação LGBT vai ao STF para garantir ideologia de gênero nas escolas

Por Renan Ramalho


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e a Associação Nacional de Juristas LGBT pediram ao Supremo para derrubar uma lei de Londrina (PR) que proíbe o ensino da “ideologia de gênero” nas escolas de ensino fundamental, com alunos de 6 a 14 anos.

Foi sorteado como relator o ministro Luís Roberto Barroso, notório pela defesa dos direitos de trans e homossexuais. A decisão do STF terá efeito geral: se o conteúdo for liberado, outras cidades e estados não poderão proibi-lo.


O Antagonista